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5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5.1 Variáveis demográficas e funcionais e hábitos de vida e de saúde dos

5.1.3 Hábitos de vida e saúde

O GRÁF. 9 apresenta dados relativos ao hábito de fumar dos gestores pesquisados.

Gráfico 9 - Distribuição dos pesquisados por hábitos de fumar

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Constata-se no GRÁF. 9 que 73 gestores (88%), não têm o hábito de fumar, contra 10 gestores (12%), que revelaram que fumam. Resultados semelhantes foram encontrados na pesquisa realizada por Gonçalves (2015) com gestores de um hospital público universitário do estado de Minas Gerais integrado ao Sistema Único de Saúde, em que 92,3% dos gestores não têm o habito de fumar.

O GRÁF. 10 apresenta dados relativos à frequência com que os fumantes consomem o cigarro.

Gráfico 10 - Distribuição dos pesquisados por frequência com que os pesuisados têm fumado

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Dos gestores que fazem uso do cigarro, 06 gestores (60%) disseram que têm fumado mais que o de costume; 60%, 2 gestores (20%) fumam o mesmo que de costume; e 2 gestores (20%) fumam menos que de costume. O Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes. Os resultados são de uma pesquisa recém-publicada na revista científica The Lancet que revelou uma queda considerável no consumo do cigarro em 25 anos, sendo que a porcentagem de fumantes diários no País caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres ( PORTAL BRASIL, 2017). Porém, muitas pessoas ainda utilizam do cigarro como instrumento de prazer e de alívio ao estresse (PANAINO; SOARES; CAMPOS, 2014).

O GRÁF. 11 apresenta os índices de consumo de bebida alcoólica por parte dos gestores.

Gráfico 11 - Distribuição dos pesquisados por consumo de bebida alcoólica

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

O GRAF. 11 revela que 36 gestores (43,4%) consomem bebida alcoólica, contra 47 gestores (56,6%), que não consomem. As razões associadas ao risco de consumo de bebidas alcoólicas por parte dos trabalhadores pode estar atreladas às qualidades físicas e psicossociais do ambiente de trabalho (VIDAL; ABREU; PORTELA, 2017).

O GRÁF. 12 destaca os índíces de bebida alcoólica consumida em unidades por semana.

Gráfico 12 - Distribuição dos pesquisados por unidades de bebida alcoólica consumida em média por semana

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

O Graf. 12 mostra que 83,3% dos gestores que consomem bebidas alcoólicas bebem de 1 a 5 unidades por semana, contra 16,7% que bebem de 6 a 15 unidades. Para a Organização Mundial de Saúde, o consumo de bebida alcoólica é considerado leve quando equivale a 21 unidades de álcool por semana para os homens e 14 unidades de álcool para as mulheres, já o consumo de bebida alcoólico é considerado moderado, quando equivale a 22 e 50 unidades por semana para os homens e entre 15 e 35 unidades para as mulheres e grave quando está acima de 51 unidades para os homens e de 36 unidades para as mulheres (PORTAL EDUCAÇÃO, 2015). A frequência de consumo de bebida alcoólica entre os gestores pesquisados é considerada leve, com base nos índices estipulados pela Organização Mundial de Saúde.

O GRÁF.13, mostra a frequência com que os pesquisados têm consumido bebidas alcoólicas.

Gráfico 13 - Distribuição dos pesquisados por frequência com que os pesquisados têm bebido nos últimos três meses

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Para os gestores que consumiram bebidas alcoólicas, nos últimos três meses, o maior índice da frequência do consumo consta “o mesmo que de costume”, com 55,9%.Já para aqueles que marcaram “menos que de costume”, o índice foi de 35,3%. Por fim, para os gestores que marcaram “mais que de costume” o índice foi de 8,8%.

Gráfico 14 - Distribuição dos pesquisados por prática de hobbie.

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Em relação a prática de hobbie, o GRÁF. 14 mostra que 84,1% dos pesquisados praticam algum hobbie, contra 15,9% que não praticam. As atividades mais citadas como hobbie estão representadas no GRÁF.15.

Gráfico 15 - Distribuição dos pesquisados por tipos de hobbie mais praticados pelos sujeitos da pesquisa

Nota 1: O total de respostas é superior ao número de pesquisados por ter sido dada aos gestores a possibilidade de indicar mais de um hobbie.

Os hobbies mais praticados pelos sujeitos da pesquisa foram: atividade física, como caminhada, corrida, bicicleta, biodança, ginástica e dança, com 34 citações (27,2%), assistir TV ou cinema, com 23 citações (18,4%) e ler ou estudar, com 18 citações (14,4%). Outras atividades também foram descritas pelos pesquisados, como: esporte aquático, crochê, ponto de cruz, fotografia, marcenaria, pesca e pilates.

Gráfico 16 - Distribuição dos pesquisados por ocorrência de problema de saúde

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Os dados do GRÁF. 16, mostra que 51 gestores (61,4%) revelaram não ter problemas de saúde, já 32 gestores (38,6%) apresentaram problemas de saúde. Os problemas de saúde identificados constam na TAB. 5.

Tabela 5 - Distribuição dos pesquisados por tipos de problema de saúde (continua)

Problema de saúde Frequência

N %

Gastrite 10 12,8

Hipertensão 9 11,5

Depressão 8 10,3

Problemas alérgicos 8 10,3

Problemas ligados a tireoide 5 6,4

(conclusão)

Problema de saúde Frequência

N % Diabetes 4 5,1 Colesterol alto 4 5,1 Úlcera 2 2,6 Colite 2 2,6 Outro 22 28,2

Nota: As porcentagens apresentadas referem-se ao número de indivíduos que responderam essa questão e não ao número total da amostra.

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Os índices mostram que a gastrite foi a doença mais citada: 10 apontamentos (12,8%), seguindo-se a hipertensão, com 9 citações (12,8%). Houve citações também de depressão, problemas alérgicos, problemas ligados a tireoide, diabetes, colesterol alto, úlcera e colite, que, juntos, obtiveram 37 citações (47,5%). Ovário policístico, artrose, enxaqueca, rinite, triglicérites, asma moderada, cálculo renal, doença circulatória, estresse, ansiedade, cansaço, hipercorestelolemia, osteosporose, problemas ósseos, triglicérides elevado, bronquite, condopatia patelar, hérnia de disco, coluna (cervicalgia), osteotenia, endometriose e retite alcançaram em conjunto 22 citações (28,2%).

Couto (1987, 2014), Cooper et al. (1988), Karasek, (1998) e Levi (2008) apontaram que doenças como hipertensão arterial, gastrite, depressão, ansiedade, esofagite e cefaleia tensional podem estar ligadas ao estresse, que tem como desdobramento essas doenças.

Foi pesquisada, também, a ocorrência de infarto entre os gestores os resultados apontaram um caso, que, de acordo os outros citados no parágrafo anterior é uma ramificação que pode estar relacionada com o estresse.

A seguir, apresenta-se a análise do estresse ocupacional, assim como os construtos do MTEG: sintomas, fontes de tensão no trabalho, fontes de tensão do indivíduo e

do papel gerencial, indicadores de impactos no trabalho e mecanismos de regulação, na percepção dos sujeitos pesquisados.