• Nenhum resultado encontrado

Pesquisas relacionadas ao estresse ocupacional em gestores e

2.2 O estresse e seu contexto geral

2.2.7 Pesquisas relacionadas ao estresse ocupacional em gestores e

Nesta seção, apresenta-se pesquisas relacionadas ao estresse ocupacional em profissionais com atuação na área da saúde. A pesquisa recorreu às bases de dados utilizando as seguintes palavras-chave: stress, estresse em gestores, estresse profissional, estresse ocupacional, estresse no trabalho estresse e gestão, estresse em profissionais de saúde, estresse em hospitais. As bases de dados pesquisadas foram de universidades públicas, como Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de São Paulo, Universidade Federal Fluminence, Universidade de Brasília, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e universidades privadas, como Unihorizontes, Fundação Pedro Leopoldo e Pontíficia Universidade Católica, além das bases de dados do SCIELO, SPELL,

CAPES e ANPAD. O Quadro 2 mostra as pesquisas encontradas no período de 2010 a 2017, destacando apenas aquelas que apresentaram relação com o estudo ora realizado. Vale ressaltar que procurou-se evidenciar o objetivo, a metodologia e

Quadro 2 - Pesquisas sobre estresse em gestores e profissionais da sáude

(continua…)

Autor/ano Objetivo Metodologia Resultados

PAULA et al.

(2010) Identificar as condições de trabalho que levam o profissional de enfermagem da Unidade Hospitalar ao sofrimento psíquico.

Descritiva, qualitativa e quantitativa. Pesquisa realizada com enfermeiros de um hospital. Instrumento: questionário com 23 questões.

O estudo mostra que existe quadros instalados de estresse nos profissionais. Os fatores e tensões no trabalho apresentados são: desunião da equipe, descaso com a profissão, baixa remuneração e comprometimento das relações interpessoais. No entanto os profissionais utilizam mecanismos de regulação para minimizar estresse, deixando de ter iniciativas e de assumir responsabilidades, fechando-se e preocupando-se apenas com si mesmo, rompendo relacionamentos para evitar conflitos.

GUIDO et al.

(2011) Identificar estressores, nível de estresse, estado geral de saúde e formas de enfrentamento utilizadas por enfermeiros de um hospital universitário.

Descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. Sujeitos: enfermeiros. Instrumento: formulário para levantamento de atividades diárias e inventários.

Os resultados apontam que as funções gerenciais têm mais chance de apresentar altos níveis de estresse. As fontes de tensões no trabalho identificadas foram: gestão de pessoas e conflitos interpessoais. Os sintomas de estresse apresentados foram: irritabilidade e dores de cabeça. Os mecanismos de regulação adotados pelos individuos foram: planejamento do trabalho, distribuição de serviços e dimensionamento de pessoal, programas participativos e de qualidade assistencial e redução de números de reuniões.

SELEGHIM et al.

(2012) Identificar sintomas de estresse em trabalhadoras de enfermagem de uma unidade de pronto socorro

Estudo transversal, realizado em uma unidade de pronto socorro de um hospital público de médio porte. Amostra: enfermeiros. Instrumento de coleta de dados: questionário semiestruturado e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSA). Análise dos dados: manual do Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos

O estudo mostra que existe um quadro instalado de estresse nos profissionais. Os fatores e tensões no trabalho identificados foram: pouco tempo de trabalho (inexperiência), condições inadequadas de trabalho e expectativas em relação ao desempenho das atividades. Os sintomas apresentados de estresse direcionaram para problemas de memória e cansaço constante, sensação de desgaste físico constante, sensibilidade emotiva e irritabilidade excessiva. Os impactos para aqueles profissionais com estresse estão na baixa qualidade, nos âmbitos sociais, familiar/afetivo, da saúde e profissional.

Autor/ano Objetivo Metodologia Resultados

BARBOZA, (2013) Descrever os fatores estressantes na atividade do enfermeiro que trabalha nos setores fechados de instituição hospitalar.

Estudo descritivo com enfoque qualitativo, desenvolvido com sete enfermeiras que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva e no Bloco Cirúrgico.

O estudo aponta algum nível de estresse instalado nos profissionais. Os fatores de tensão no trabalho identificado foram: estrutura física inadequada, recursos materiais escassos, relacionamento interpessoal comprometido, gerenciamento inadequado, acúmulo de funções, atividades burocráticas com fator limitante de tempo para realizar outras tarefas, conflitos, sobrecarga de trabalho, tarefas administrativas e assistenciais,responsabilidade excessiva, poucas habilidades gerenciais. OLIVEIRA;

CUNHA (2014) Contribuir para o conhecimento sobre os processos que provocam estresse nos profissionais de saúde, propondo medidas de redução, descrevendo as causas e avaliando as consequências do estresse dos profissionais.

Exploratória por meio de revisão de literatura realizada em consulta eletrônica nas bases de dados da biblioteca virtual SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), revistas científicas, dissertações e teses entre 2000 a 2011.

A maioria dos estudos apontão quadro instalado de estresse nos profissionais. Os fatores de tensão no trabalho identificados foram: demandas assistenciais elevadas, pouca condições de trabalho, falta de material, longa jornada de trabalho, sobrecarga de trabalho e despreparo para mudanças. O estudo mostrou sintomas emocionais e físicos, como, acometimento de infarto, úlceras, psoríase, depressão, angina do peito e elevação da frequência cardíaca, da pressão arterial e do lipídio sérico.

GONÇALVES,

(2015) Identificar e analisar os níveis de estresse e suas decorrências, na percepção dos gestores administrativos de um hospital público universitário do estado de Minas Gerais integrado ao sistema único de saúde.

Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 52 gestores administrativos. Instrumento de coleta de dados: Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerente MTGE, desenvolvido e validado por Zille, (2005) e adaptado para a referida pesquisa.

Os resultados apresentaram que a maioria dos entrevistados tem um quadro de estresse de leve/moderado a muito intenso. As principais fontes de tensão excessivas existentes no ambiente de trabalho dos gestores com estresse foram: realização de várias atividades ao mesmo tempo com alto grau de cobrança e realização do máximo de trabalho com o mínimo de recursos de forma exagerada. As principais fontes de tensão relacionadas ao indivíduo e ao papel gerencial foram: levar a vida de forma muito corrida, realizando cada vez mais trabalho em menos tempo, mesmo quando não há exigências para tal, pensar e/ou realizar frequentemente duas ou mais coisas ao mesmo tempo, com dificuldade para concluí-las, mesmo quando não há exigências para tal, não conseguir desligar-se do trabalho e ter o dia tomado com uma série de compromissos assumidos, com pouco ou nenhum tempo livre. Os principais sintomas identificados nos gestores com estresse foram: dor nos músculos do pescoço e dos ombros e fadiga, nervosismo acentuado, ansiedade e dor de cabeça. Os indicadores de possíveis impactos do estresse no trabalho dos gestores que tiveram maior frequência foram: dificuldades de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que

Autor/ano Objetivo Metodologia Resultados

anteriormente eram lembrados com naturalidade, dificuldade de concentração no trabalho e estar sentindo grande desmotivação com o trabalho. Os mecanismos de regulação mais utilizados pelos gestores foram: possibilidade de gozar as férias regularmente, possibilidade de descansar, de forma regular, nos feriados e em finais de semana; equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, experiência pessoal na solução de dificuldades no trabalho e cooperação entre os pares – gerentes e coordenadores.

SANTOS (2015) Identificar e analisar na percepção dos sujeitos pesquisados, o estresse no trabalho de profissionais de enfermagens que atuam em um Hospital Universitário de MG.

Abordagem quantitativa e qualitativa. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi questionário baseado no Modelo Teórico de Explicação de Estresse Ocupacional (MTGE), constituído e validado por Zille (2005), além da realização de entrevistas individuais semiestruturadas com 24 profissionais de enfermagem, analisados com base na técnica de conteúdo

Os resultados evidenciaram que 71,5% dos profissionais de enfermagem apresentaram estresse, variando de leve/moderado a muito intenso. As principais fontes de tensões identificadas formam: conviver com pessoas ansiosas, desequilibradas emocionalmente e realizar o máximo de trabalho com o mínimo de recursos e decisões relacionadas ao trabalho do profissional de enfermagem sem a sua participação. As principais fontes de tensões identificadas relacionadas ao indivíduo foram: levar a vida de forma muito corrida, realizando cada vez mais trabalho em menos tempo, e ter o dia muito tomado com uma série de compromissos assumidos, com pouco ou nenhum tempo livre. Os principais sintomas de estresse identificados foram: fadiga, ansiedade, nervosismo acentuado, dor nos músculos do pescoço e ombros, dor de cabeça sob tensão e irritabilidade. Os indicadores de impacto no trabalho identificados foram: fuga das responsabilidades de trabalho antes assumidas de forma natural, excessivo desgaste nos relacionamentos interpessoais, no trabalho ou fora dele, estar sentindo uma desmotivação importante com o trabalho e o desejo frequente de trocar de emprego. Os mecanismos de regulação identificados foram: possuir experiência, possibilidade de gozar as férias regularmente e cooperação.

Autor/ano Objetivo Metodologia Resultados

FERREIRA et al.

(2016) Mapear a produção científica através da bibliometria nos periódicos da administração, preferencialmente, e, a

posteriori, nos demais

periódicos referentes à gestão do estresse nos trabalhadores da saúde; e levantar as causas, consequências e medidas de prevenção.

Revisão bibliográfica através de uma pesquisa descritiva, analisando 30 artigos em 28 periódicos.

O estudo que em todas as publicações selecionadas, existe um quadro instalado de estresse nos profissionais. As principais fontes de tensões no trabalho identificadas foram: elevada sobrecarga de trabalho, falta de recursos humanos, condição laboral inadequada, trabalho em turno. Os sintomas identificados foram Os queixas psicossomáticas, síndrome de

burnout. Os impactos identificados: , comprometimento no trabalho

podendo levar a erros médicos, intenção de mudança de trabalho e absenteísmo. Os mecanismos adotados para prevenção: políticas de valorização do trabalhador, criação de condições de trabalho salubres, redução de horas de trabalho em turno, reposição do quadro funcional, oferecimento de apoio social, promoção de integração entre os trabalhadores, justiça organizacional e penal, respeito e educação. SANTOS (2017) Descrever e analisar as

manifestações associadas ao estresse no trabalho,na percepção dos gestores de um hospital filantrópico que atende ao SUS e à rede privada na região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Como método de pesquisa, utilizou-se o estudo de caso. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 8 gestores dos níveis estratégico e intermediário do hospital.As categorias de análise definidas tiveram como referência o Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes (MTEG), Técnica de análise: Análise de conteúdo

Existe um quadro instalado de estresse. As principais fontes de tensão identificadas no ambiente de trabalho foram: situação financeira da instituição, aspectos relacionados às mudanças organizacionais, pressão e cobrança, em seus diversos contextos, sobrecarga de trabalho e administração de situações imprevisíveis e/ou complexas.Identificou- se, também, que essas fontes de tensão promovem alterações físicas e psíquicas nos indivíduos, como: insônia, fadiga, dores no estômago, ansiedade, nervosismo e irritabilidade. Também foram observadas algumas manifestações orgânicas que podem estar relacionadas ao quadro de estresse ocupacional, como: gastrite, psoríase, pressão alta e síndrome do pânico. Os indicadores de impacto no trabalho mais frequentes foram: desgaste nos relacionamentos interpessoais no trabalho e/ou fora dele, dificuldades relacionadas a concentração e/ou a memória e interface casa/trabalho. As estratégias de enfrentamento (coping) ao estresse utilizadas com frequência pelos gestores foram: equilíbrio entre trabalho e vida privada, busca do autocontrole, centralidade do trabalho e prática de atividades físicas.

Em relação aos objetivos, predominou nos estudos: analisar e identificar os níveis de estresse em profissionais atuantes na área de saúde, descrevendo as fontes de tensões, sintomas e mecanismo de regulação. No levantamento dessas informações, foi identificado que sete pesquisas foram desenvolvidas em instituições hospitalares e duas em diversos setores de saúde. Em relação às abordagens metodológicas utilizadas nos nove estudos relacionados, dois utilizaram pesquisas com abordagens quantitativas e qualitativas; três, abordagens quantitativas; dois, abordagens qualitativa; e dois abordagens bibliográficas.

Em dois estudos, o tema central foi “Estresse em gestores que atuam na área de saúde em hospitais”, conforme relacionado no QUADRO 1. Ambos se referm aos estudos de Gonçalves (2015) e Santos (2017).

No estudo de Gonçalves (2015), o objetivo consistiu em identificar e analisar os níveis de estresse e suas decorrências, na percepção dos gestores administrativos de um hospital público universitário do estado de Minas Gerais integrado ao sistema único de saúde. Os resultados apontam que a maioria dos entrevistados tem um quadro de estresse de leve/moderado a muito intenso e que as principais fontes de tensão excessivas existentes no ambiente de trabalho dos gestores com estresse foram: realização de várias atividades ao mesmo tempo com alto grau de cobrança e realização do máximo de trabalho com o mínimo de recursos de forma exagerada. Já as principais fontes de tensão relacionadas ao indivíduo e ao papel gerencial foram: levar a vida de forma muito corrida, realizando cada vez mais trabalho em menos tempo, mesmo quando não há exigências para tal, pensar e/ou realizar frequentemente duas ou mais coisas ao mesmo tempo, com dificuldade para concluí-las, mesmo quando não há exigências para tal, não conseguir desligar-se do trabalho e ter o dia tomado com uma série de compromissos assumidos, com pouco ou nenhum tempo livre. Os principais sintomas identificados no estudo relacionados aos gestores com estresse foram: dores nos músculos do pescoço e dos ombros e fadiga, nervosismo acentuado, ansiedade e dor de cabeça. Já em relação aos indicadores de possíveis impactos do estresse no trabalho dos gestores que tiveram maior frequência no estudo foram: dificuldades de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram lembrados com naturalidade; dificuldade de concentração no trabalho e estar sentindo grande desmotivação com

o trabalho. Por fim, os mecanismos de regulação mais utilizados pelos gestores foram: a possibilidade de gozar as férias regularmente, possibilidade de descansar de forma regular, nos feriados e em finais de semana, equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal experiência pessoal na solução de dificuldades no trabalho e cooperação entre os pares – gestores e coordenadores.

No estudo de Santos (2017), o objetivo foi descrever e analisar as manifestações associadas ao estresse no trabalho, na percepção dos gestores de um hospital filantrópico que atende ao SUS e à rede privada na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Os principias resultados apresentados mostraram que as fontes de tensão no ambiente de trabalho estão direcionadas a situação financeira da instituição, mudanças organizacionais, pressão e cobrança, em seus diversos contextos, sobrecarga de trabalho e administração de situações imprevisíveis e/ou complexas. Foi identificado, também, que essas fontes de tensão promovem alterações físicas e psíquicas nos indivíduos, como: insônia, fadiga, dores no estômago, ansiedade, nervosismo e irritabilidade. Também foram observadas algumas manifestações orgânicas que podem estar relacionadas ao quadro de estresse ocupacional, como: gastrite, psoríase, pressão alta e síndrome do pânico. Em relação ao impacto no trabalho o estudo revelou: desgaste nos relacionamentos interpessoais no trabalho e/ou fora dele, dificuldades relacionadas a concentração e/ou a memória e interface casa/trabalho. As estratégias de enfrentamento (coping) ao estresse utilizadas com frequência pelos gestores foram: equilíbrio entre trabalho e vida privada, busca do autocontrole, centralidade do trabalho e prática de atividades físicas.

Outros sete estudos abordaram o estresse em categorias de profissionais da área de saúde que trabalham em hospitais e outras unidades de saúde (PAULA et al., 2010; GUIDO et al., 2011; SELEGUIM et al., 2012; BARBOZA, 2013; OLIVEIRA; CUNHA, 2014, SANTOS, 2015; FERREIRA et al., 2016). Neles constatou-se que a maioria dos profissionais apresenta estresse em níveis diversificados. Nos estudos realizados por Paula et al. (2010), ressaltou-se que os profissionais acabam deixando de assumir responsabilidades, preocupando apenas consigo mesmos e evitando conflitos. Tal conduta acaba sendo uma estratégia de proteção em relação ao estresse.

Já os estudos realizados por Guido et al. (2011) relatam que as funções gerenciais têm mais chance de apresentar altos níveis de estresse e que planejamento e organização do trabalho relativos a distribuição de serviços e ao dimensionamento de pessoal, programas participativos e de qualidade assistencial e redução de números de reuniões são estratégias utilizadas para minimizar o estresse.

Para Seleguim et al. (2012), a maioria dos trabalhadores apresentava estresse, nas fases de resistência e de quase exaustão, revelando um desgaste acumulado ao longo do tempo desses profissionais.

Estudos de Barboza et al. (2013) ressaltaram que o relacionamento entre a equipe de enfermagem e a equipe multidisciplinar é um problema recorrente na instituição, sendo um fator determinante de estresse. Foi identificado também, que a sobrecarga de trabalho pode acontecer pelofato de o enfermeiro ser um profissional que desenvolve atividades tanto administrativas e de liderança de equipe quanto assistenciais, podendo isso ser um agravante ao estresse ocupacional, visto que dificulta a realização de um atendimento completo e integral, gerando frustração e insegurança no trabalho desempenhado.

O estudo de Oliveira e Cunha (2014) constatou que o profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse, devido ao tipo de ambiente de trabalho em que se encontra, ao processo de trabalho e a sua estrutura.

O estudo de Santo (2015) mostrou que 71,5% dos profissionais de enfermagem apresentaram quadro de estresse instalado, variando de leve/moderado a muito intenso. Dados do estudo mostraram qe existe maior proporção de incidência de estresse no gênero feminino e que os profissionais que afirmaram possuir problemas de saúde, na maioria, apresentaram algum nível de estresse. Para aqueles profissionais que não fazem uso de bebida alcoólica e que não fumam houve uma proporção maior entre os indivíduos com ausência de estresse ocupacional.

Os estudos desenvolvido por Ferreira et al. (2016) constataram o crescimento de número do publicações sobre o tema a partir de 2010, sendo que as principais

causas que geram o estresse é a sobrecarga de trabalho, falta de recursos humanos, condição laboral inadequada e trabalho em turno. O estudo também relatou que valorização do trabalhador, condições ambientais positivas e salubres, reduções de horas de trabalho em turno, quadro funcional adequado, apoio social, integração entre os trabalhadores, processos justos, respeito e educação são medidas de prevenção utilizadas.