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implantação descentralizada da Residência Multiprofissional em Saúde 3.1 Da produção científica

No documento EDUCAÇÃO POPULAR, EQUIDADE E SAÚDE (páginas 76-80)

O PRMS tem potência para fornecer subsídios para o desenvolvimento de pesquisas, aprimorando e qualificando a capacidade de análise, de enfrentamento e de proposição de ações que tenham o objetivo de concretizar os princípios e as diretrizes do SUS. Essa estratégia visa responder a necessidade de formação de trabalhadores com perfil e qualificação para atuar na Atenção Básica.

Sendo assim, a Pesquisa-Intervenção foi a escolha metodológica do PRMS-UFFS-Marau, com o intuito de aproximar o residente da realidade vivenciada nos territórios de saúde e dar respostas às demandas apresentadas pela comunidade.

Parte-se da compreensão proposta por Passos, Kastrup e Escóssia, quando apontam que “A intervenção como método indica o trabalho da análise das implicações coletivas, sempre locais e concretas” (2015, p.19). Assim sendo, a construção das pesquisas elaboradas ao longo destes sete anos traz um caminho percorrido que leva em consideração as necessidades do campo e os desejos do pesquisador/residente imerso nestes cenários.

O quadro a seguir destaca os trabalhos realizados por residentes da RIS/ GHC e da RMS/UFFS/Marau:

Trabalhos de Conclusão de Residência elaborados no período de 2013 a 2020 1

GHC Acesso e Saúde da Família: o planejamento estratégico como um dispositivo para reorganização do acesso em um serviço de Atenção Primária à Saúde 2

GHC O conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência: uma experiência de territorialização da ESF Santa Rita – Marau/RS

3

GHC O corpo que (re)clama e a hospitalidade em xeque: a escuta do território em uma Estratégia Saúde da Família 4

GHC Implementação da Consulta de Enfermagem na Estratégia Saúde da Família: desafios e potencialidades 5

GHC Manejo e conduta da equipe de Estratégia de Saúde da Família diante de pacientes com comportamento suicida 6

GHC Avaliação da farmácia caseira de pacientes acamados no território de uma Estratégia Saúde da Família em um município do RS 7

GHC Percepção das Práticas Integrativas e Complementares para os Profissionais de saúde do município de Marau

8

GHC Atuação dos Enfermeiros das Unidades de Estratégia Saúde da Família na prevenção do Pé Diabético 9

GHC Intersetorialidade: interlocuções possíveis, nas ações de promoção de saúde, entre a estratégia de saúde da família e a escola 10

GHC A abordagem familiar segundo a percepção dos profissionais de uma estratégia de saúde da família 11

GHC Acolhimento: visão do usuário e dos trabalhadores de uma estratégia saúde da família do município de Marau/RS 12

UFFS Violência Contra a Mulher: Naturalização, Culpabilização e Possibilidades de Cuidado na Atenção Básica em Saúde 13

UFFS Segurança do paciente sob a ótica dos profissionais da Atenção Primária à Saúde 14

UFFS Percepções dos Profissionais da saúde sobre o fluxo de atenção às pessoas vivendo com HIV/AIDS em um município do interior do Rio Grande do Sul 15

UFFS Cartografando histórias de vida: narrativa de mulheres em situação de violência como produção de cuidado em saúde. 16

UFFS Resultados negativos associados à medicação (RNM´s) em idosos portadores de doenças crônicas na ESF 17

UFFS Cartografando as vivências em um grupo de idosos e os desafios da produção do cuidado 18

UFFS Prescrição de antibacterianos: perfil e adesão dos pacientes visando a intervenção na equipe 19

UFFS Pessoas em sofrimento e espaços de fala e escuta sobre suicídio: estudo em município Gaúcho 20

UFFS Prevalência de sobrecarga em cuidadores de idosos assistidos na atenção básica de saúde 21

UFFS Qualidade de vida em idosos de uma estratégia de saúde da família em um município do norte gaúcho 22

UFFS Avaliação da farmácia caseira de pacientes acamados no territórios de uma ESF em um município do RS 23

UFFS A participação popular na saúde: desafios e potencialidades no contexto municipal 24

UFFS Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade em município de pequeno porte: percepções dos diferentes segmentos 25

UFFS O ato de amamentar para mulheres em sua primeira gestação

Uma análise detalhada dos Trabalhos de Conclusão da Residência (TCR) será feita em outro momento; interessa aqui destacar que estes são resultado de processos de pesquisa-intervenção realizados junto aos serviços de saúde, produzindo interações com os territórios e equipes de saúde.

INTERAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO SUS EDUCAÇÃO POPULAR, EQUIDADE E SAÚDE

Observando os diferentes títulos dos TCRs, pode-se ter uma noção da riqueza construída neste cenário formativo em que o destaque principal encontra-se na aproximação do conhecimento produzido na academia ao cotidiano da vida das pessoas atendidas nos serviços de saúde, bem como o experienciar a pesquisa como constituinte dos processos de trabalho em saúde, que podem trazer informações e elementos para qualificar a prática assistencial, de planejamento e tomada de decisões, tanto das equipes como dos gestores, de avaliação e de fortalecimento da participação social, assim como para a produção de conhecimento a partir do mundo do trabalho em saúde, aproximando o universo do fazer com o de pensar e decidir.

Entretanto, ainda está posto o desafio da apropriação, por parte dos diferentes atores que compõem a PRMS-UFFS-Marau, das diferentes ferramentas de pesquisa e saber utilizá-las no cotidiano do trabalho.

3.2 Da contribuição nos serviços

a) Formação dos Conselhos Locais de Saúde: quando a Residência iniciou no município, os territórios das equipes São José Operário e Santa Rita não contavam com um CLS. A partir da inserção dos residentes no campo e da necessidade de contemplar o quadrilátero da formação em saúde — ensino, gestão, atenção e controle social (CECCIM e FEUERWERKER, 2004) —, foi iniciado o processo compartilhado entre residentes e preceptores de estímulo à composição e manutenção deste espaço de participação popular nesses dois territórios. Atualmente, os CLS seguem ativos, representando um importante espaço de participação social, nos quais os usuários do SUS têm a oportunidade de vivenciar o processo de organização dos serviços de saúde, bem como de manifestar suas necessidades em saúde.

b) Aumento da oferta de serviços para a comunidade: a inserção dos residentes representou uma ampliação nas equipes de saúde que se tornaram campo. Embora o residente não deva ser compreendido como um trabalhador adicional nos serviços que compõe, sua presença nas equipes representa um incremento nos serviços ofertados, representando a ampliação do acesso aos usuários

do SUS. Destacamos que além da ampliação nos atendimentos individuais e coletivos, a presença dos residentes qualifica o processo de trabalho, pois os membros da equipe são convidados a desacomodar e a desenvolver novas práticas de cuidado em saúde.

c) Qualificação das equipes de Saúde: a EP é um dos principais pilares da formação em serviço. A PNEPS propõe uma nova configuração para que os profissionais de saúde produzam conhecimento e pensem a educação e o trabalho. Tal política permite que a formação e o desenvolvimento de profissionais de saúde ocorram de modo descentralizado, ascendente e transdisciplinar, englobando todos os locais e saberes a fim de proporcionar a democratização dos espaços de trabalho (BRASIL, 2004).

A partir dessa compreensão de EP, sinaliza-se a RMS como uma “possibilidade de espaço de transformação para profissionais da saúde articulado como dispositivo da educação permanente” (BRASIL, 2006, p. 378).

A inserção dos residentes nos campos de formação induziu a criação e manutenção de espaços de EP, de modo que os mesmos pudessem ocorrer sistematicamente, com a participação dos trabalhadores das equipes de saúde. A manutenção destes encontros frequentemente é ameaçada nos serviços, pois pode ser vista por gestores, e até mesmo por usuários dos serviços, como um momento não produtivo da equipe. No entanto, a inserção da residência nos serviços, acompanhada dos processos de tutoria desempenhada pela instituição de ensino, tenciona que o espaço seja mantido, bem como demonstra a importância e a potência da ferramenta EP para a qualificação do serviço e dos cuidados prestados aos usuários.

No que consta à formação dos residentes, orientada pelos princípios da EP, destaca-se que esta excede uma perspectiva pontual, uma vez que é desencadeada por espaços em que atores dialogam sobre a EP a fim de que esta possa contribuir para o desenvolvimento de competências para que os profissionais de saúde atuem nos cenários do SUS. Espera, ainda, que os residentes adquiram atitudes críticas reflexivas e atuem como articuladores participativos na identificação de situações apontadas como nós críticos, criando alternativas estratégicas e inovadoras na atenção e gestão indispensáveis para as mudanças que visam a consolidação do SUS (TREVISIOL et al, 2016).

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4. Uma viagem que segue: desafios e possibilidades para a

Residência Multiprofissional em Saúde

A formação de trabalhadores(as) da saúde para atuação no cuidado integral à população, capazes de trabalhar em equipe e nos espaços tradicionalmente desassistidos, é um desafio importante no contexto atual. Ao longo do processo formativo, a práxis é o exercício através do qual cada profissional de saúde residente vai aprendendo a teorizar a prática e a praticar a teoria com base nas vivências e experiências no cotidiano do mundo do trabalho em saúde.

Aprofundando essa relação de ensino-aprendizagem vinculada aos serviços de saúde, ainda existem desafios a serem enfrentados, tais como:

a) a superação do modelo hegemônico de formação focado na dimensão biológica do cuidado, com a excessiva fragmentação dos conhecimentos — e a priorização dos serviços hospitalares, como lócus do ensino e do cuidado, dificultam a contextualização e a abordagem integral de cuidados em saúde;

b) a desarticulação entre as instituições formadoras e os serviços de saúde que explicita a distância entre os processos de trabalho e os processos de aprendizagem, formando profissionais com dificuldades de atuar nos desafios reais do trabalho em saúde;

c) o baixo grau de articulação dos programas de residência com as redes de atenção à saúde, que deixam de explicitar a riqueza de saberes que emergem do cotidiano dos serviços de saúde e a dificuldade das instituições formadoras contribuírem na qualificação dos serviços;

d) a incipiente utilização de tecnologias educacionais que potencializam a aprendizagem frente à centralidade de métodos tradicionais de ensino-aprendizagem, baseados na transmissão de informações e voltados à memorização do conhecimento, dificultando o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, comprometido com a transformação da realidade;

e) a baixa valorização das atividades de preceptoria nos diferentes cenários do SUS, que se expressa no não reconhecimento das preceptorias, nos inexistentes ou insuficientes processos de formação de preceptoria, aliada à infraestrutura inadequada e ao pouco tempo dedicado para o exercício de função frente às necessidades de atenção à saúde da população.

Nessa perspectiva, é evidente a necessidade de articulação entre as instituições formadoras e o sistema de saúde local para garantir a formação profissional de qualidade integrada ao SUS, bem como a capacidade de integrar e articular a estrutura material, os trabalhadores da saúde e os dispositivos e estratégias político-pedagógicas para viabilizar uma formação diferenciada nas residências em saúde.

Mais especificamente, relacionadas ao PRMS UFFS/Marau, apresentam-se os apresentam-seguintes desafios a apresentam-serem enfrentados:

a) Ampliação de espaços de formação para preceptores e tutores;

b) Necessidade de aprimoramento das práticas de avaliação dos residentes, de modo a que possam ser efetivas e que contribuam com o aprimoramento profissional;

c) Importância de ter permanência das tutorias de núcleo, a fim de garantir a construção de processos pedagógicos com continuidade;

d) Necessidade de fortalecer os espaços de Controle Social;

e) Necessidade de aprimoramento das metodologias de ensino-aprendizagem, através das metodologias ativas nos espaços teóricos, a fim de favorecer o protagonismo dos residentes.

Como desafios encontrados neste percurso, destacam-se, ainda, a importância de manter a parceria firme entre os atores que integram o campo do PRMS, o que necessita ser constantemente estimulado. A interferência da política de austeridade fiscal junto aos ministérios e a não abertura de editais para pagamento de novas bolsas de residência multiprofissional para as universidades federais para ampliação dos programas existentes, não viabilizou a ampliação do programa, apesar de já ter sua aprovação garantida pelo Ministério da Educação.

Além disso, também observamos a necessidade de enfrentar, na formação de residentes, as fragilidades e lacunas advindas da graduação, principalmente no que tange à saúde coletiva e aos princípios do SUS. Esses desafios exigem processos de EP de tutores e preceptores para que possam construir linhas de ação comuns de atuação.

Por outro lado, apresentam-se como potencialidades no PRMS UFFS/Marau: a) Boa estrutura da rede de saúde e 100% de cobertura de ESFs nos cenários de prática e na UFFS/PF;

b) Dedicação e comprometimento do grupo de preceptoria e tutoria; c) Coordenação do programa atuante e próxima da realidade do serviço de saúde; d) Apoio da gestão municipal na condução do PRMS UFFS/Marau;

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e) Os espaços de cogestão instituídos no PRMS UFFS/Marau – Comissão de Residência Multiprofissional da UFFS (COREMU/UFFS); Núcleo Docente Assistencial Estruturante (NDAE); Coordenação; Assembleia das residentes, Fórum de Preceptores e Tutores e Colegiado.

f) A participação dos diferentes atores descritos no Projeto Político-Pedagógico, na execução e tomada de decisões relativas ao PRMS UFFS/Marau;

g) O compromisso institucional da direção do GHC e da UFFS;

h) A inserção qualificada no SUS por parte egressos do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde.

Mesmo com desafios ainda latentes, pode-se afirmar que o processo de descentralização dos programas de RMS tem capacidade para induzir à qualificação os serviços que o acolhem, aproximar a formação de trabalhadores com a realidade das redes de saúde instituídas no interior e estimular a fixação destes trabalhadores nestes cenários.

Essa experiência demonstra a potência que existe na descentralização da formação em serviço e na possibilidade de integração entre instituições de ensino e serviços do SUS. Isso foi possível pela característica do processo, democrático e participativo, no qual todos os saberes compuseram a construção da proposta.

5. Os aprendizados que emergem dessa viagem pelos caminhos da

formação em serviço em saúde no SUS

Nessa viagem pelos caminhos da formação inserida no SUS, vários aprendizados foram se agregando na bagagem dos saberes, conhecimentos e marcas que ficam registradas na memória e no coração da gente. A escuta sensível nessa viagem traz a imagem musical, pois só é possível construir processos pedagógicos em serviço se esses processos estiverem afinados e cada um fizer sua parte, assim como numa orquestra sinfônica. Dessa forma, mesmo com vozes diferentes, se estivermos em sintonia é possível estar numa onda sonora integrada.

Como a formação em serviço é essencialmente potência de práxis, muito intensa e que provoca a intersubjetividade, são fundamentais os espaços em que as diferentes vozes possam se fazer ouvidas e sentidas.

Buscamos em Dantas (2009) a referência dos passos e descompassos das diferentes vozes e a importância de identificar as sinfonias que emergem

dos processos concretos das experiências, quando, na perspectiva da educação popular em saúde e da potência da arte, nos ensina a importância da construção da integralidade, do protagonismo dos sujeitos, do trabalho em equipe, do respeito e construção compartilhada de saberes e práticas para a construção do bem viver. Assim, em síntese, podemos identificar sinfonias presentes na escuta cotidiana nos cenários de práticas que vivenciamos nas ações formativas que integram ensino-serviço-comunidade.

Essa sinfonia é a da alteridade e da necessidade de transformação a que todos e todas somos convocados diariamente para que possamos ser mais humanos e, assim, compreender melhor o outro nos processos de cuidado. A ela se soma a sinfonia da articulação e intersetorialidade como estratégias para a atuação nos territórios complexos da Atenção Básica, articulada com os diferentes pontos das RAS.

Nesse sentido, ganha destaque também a sinfonia das experiências de integralidade que sinalizam a humanização, o cuidado com o humano e com as diversas formas de vida e da integração ensino-serviço-comunidade, onde o protagonismo dos atores sociais na saúde se torna realidade e potencializa as metodologias ativas e participativas de construção compartilhada e educativa de saberes e práticas.

Essas sinfonias formam a orquestra da Rede Pedagógica de Cuidado, Aprendizagem e Pesquisa que vem se constituindo na melodia do Sistema Único de Saúde como SUS-Escola. Essas sinfonias, ligadas às partituras, vão embalando as melodias que traduzem os repertórios do fazer e ensinar saúde nos territórios de vida das pessoas.

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