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Importante para a Prova Estrutura Conceitual Básica

No documento Contabilidade Geral.pdf (páginas 67-73)

1.1.4.5.1.1.1 Conceitos de Manutenção do Capital e Determinação do Lucro

1.1.6. Importante para a Prova Estrutura Conceitual Básica

Objetivo do Relatório Contábil-Financeiro de Propósito Geral: fornecer informações

contábil-financeiras acerca da entidade que reporta tal informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e investidores em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, tendo em vista que o processo de tomada de decisão desses usuários está diretamente ligado ao fornecimento de recursos para a entidade.

Usuários da Informação

Usuários: Investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em

potencial (denominados de usuários primários dos relatórios contábil-financeiros de

propósito geral, pois eles não requerem informações específicas para entidade, mas

utilizam os relatórios contábil-financeiros de propósito geral disponibilizados).

Outros usuários: administradores da própria entidade, órgãos reguladores, governos e os

fiscos federal, estaduais e municipais.

Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil

Características Qualitativas Fundamentais: relevância e representação fidedigna.

Características Qualitativas de Melhoria: comparabilidade, verificabilidade,

tempestividade e compreensibilidade.

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do

qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade;

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja

econômicos;

Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos

os seus passivos.

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma

de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade; e

Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a

forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.

Custo histórico:

Ativos: são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de

caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição, podendo ou não ser atualizados pela variação na capacidade geral de compra da moeda; e

Passivos: são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da

obrigação ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda), pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações, podendo também, em certas circunstâncias, ser atualizados monetariamente.

Custo corrente:

Ativos: são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de

ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço; e

Passivos: são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não

descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

Valor realizável (valor de realização ou de liquidação):

Ativos: são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser

obtidos pela venda numa forma ordenada; e

Passivos: são mantidos pelos seus valores de liquidação, isto é, pelos valores em caixa e

equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade.

Valor presente:

Ativos: são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida

de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da entidade; e

Passivos: são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida

operações da entidade.

Capital Financeiro: o capital é sinônimo de ativo líquido ou patrimônio líquido da

entidade.

Capital Físico: o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade

baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.

Manutenção do capital financeiro: De acordo com esse conceito, o lucro é auferido

somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período excede o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.

Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o lucro é auferido somente se

a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período excede a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.

Lucro: é o valor remanescente depois que as despesas (inclusive os ajustes de manutenção

do capital, quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do resultado. Se as despesas excederem a receita, o saldo será um prejuízo.

Princípios de Contabilidade: ECOPRC Entidade

Competência Oportunidade Prudência

Registro pelo Valor Original Continuidade

Essência sobre a forma: A essência das transações deve prevalecer sobre os seus aspectos

formais ou aparentes.

Princípio da Entidade:

– Objeto da Contabilidade: Patrimônio,

– O Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de

sociedade ou instituição.

– O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira.

– A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova

ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Princípio da Continuidade:

– A Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação

dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Princípio da Oportunidade:

– Processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir

informações íntegras e tempestivas.

– Falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação

contábil: pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a

relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

– Abarca dois aspectos distintos, mas complementares: a integridade e a tempestividade, sendo também conhecido como Princípio da UNIVERSALIDADE.

Princípio do Registro pelo Valor Original:

– Os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais

das transações, expressos em moeda nacional.

– Bases de mensuração: Custo histórico e Variação do custo histórico (custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária).

– Atualização Monetária: a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor,

não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

– A atualização monetária não representa nova avaliação.

Princípio da Competência:

– Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos

períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

– Pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

– Exemplos de receitas realizadas:

– nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

– quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

– pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; e – no recebimento efetivo de doações e subvenções.

– Exemplos de despesas incorridas:

– quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

– pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; e – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

– Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

– Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos

necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,

atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.

Capítulo 2

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