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A tabela de interpretações é um bom instrumento para estudar um mapa astral ponto por ponto e ter em conta os numerosos elementos e informações que se encontram na mesma.

A

utilização da tabela de interpre­ tações que pomos à sua disposição não é em n e n h u m caso obrigatória. Trata-se simplesmente de uma ferra­ menta que elaboramos para facilitar sua tarefa na aprendizagem da interpre­ tação de u m mapa astral.

ANTES DE COMEÇAR

Já estamos próximos do ponto de ex­ pormos as linhas principais do método de interpretação original, cuja eficácia tem sido experimentada há já vários anos. N o entanto, se você quiser ir mais além em sua investigação no campo do estudo e da prática da as­ trologia, poderá descobrir outros tra­ tados desta ciência ancestral e outros métodos de interpretação que também podem se adap­

tar melhor à sua sensibilidade ou à sua mentalidade.

Ninguém melhor que você mesmo para saber que, a depender de sua sen­ sibilidade e sua mentalidade, os gos­ tos e matizes variam. Se aludirmos ao aspecto nobre e sério da astrologia re­ ferindo-nos a ela como uma ciência an­ cestral, estamos totalmente convenci­ dos de que também é, finalmente, e sobretudo, uma arte. De fato, quando nos obrigamos a fazer os cálculos de um mapa astral, não nos custa enten­ der que estamos no campo da ciência. As operações são comuns e também devemos nos submeter às regras imu­ táveis para obter resultados idênticos.

É aqui que se encontra o aspecto cien­ tífico da astrologia.

Por outro lado, quando abordamos o princípio da interpretação, embora si­ gamos um método e nos submetamos a certas regras, concretamente deduti­ vas, entramos no campo da arte, pois para interpretar um mapa astral, e com­ preender seus fundamentos e os mo­ vimentos que, lembremo-nos sempre, são os de um ser vivo e não os de uma máquina, devemos empregar a fundo nossas qualidades sensíveis e intuitivas, que não são produtos da memória inerte e mecânica, mas da memória ativa, ima­ ginativa, especulativa.

Não basta saber o que significa que tal astro esteja situado em tal signo, mas de­

vemos também perceber como este conjunto de infor-

informações reveladas por diversos elemen­ tos se inscreve na dinâmica da persona­

lidade que estudamos. Por isso, deve­ mos ver como a pessoa em questão o sente e o vive e como, por último, o transmitiremos com a máxima clareza possível.

Trata-se, portanto, de um exercício ar­ tístico de grande delicadeza, que pode­ mos comparar com a tarefa de um pianista de talento e inspirado, por exemplo, que não se conforma em ler a partitura e passá-la mecanicamente a seu teclado, mas que, unindo-se à me­ lodia, dá a esta uma alma.

Com isso queremos dizer que podemos afirmar sem medo que a astrologia é tanto uma ciência como uma arte, e tem inclusive um pouco mais de arte que de ciência.

Naturalmente, no exercício desta arte a objetividade não existe.

Para interpretar um mapa astral, o as­ trólogo adota uma atitude subjetiva. Só assim poderá dar sua interpretação. Sendo demasiado objetivo, cairia na ten­ tação de seguir os esquemas e lugares- comuns, que não têm cabimento no do­ mínio da astrologia.

A inclinação para definir, ordenar e clas­ sificar os seres segundo critérios que comportariam seres idênticos é muito grande.

COMO UTILIZAR A TABELA DE INTERPRETAÇÕES

Anote as "palavras-chave" que aparecem nos capítulos dedicados à interpretação dos astros nos signos e nas Casas, sem­ pre em função da lista de elementos ins­ critos em seu mapa astral, que estabe­ leceu nas colunas previstas para este efeito.

N o que se refere ao mapa astral que to­ mamos como exemplo, para revelar as informações e as "palavras-chave" de que você precisa, consulte a informação necessária; mas não se retenha nas in­ formações relativas à Parte da Fortuna, que serão sempre um complemento no final de sua interpretação.

Os capítulos dedicados às interpre­ tações dos astros e dos pontos fictícios

nos signos contêm parágrafos dedica­ dos às "palavras-chave". Bastará que escolha entre elas as que lhe pareçam mais interessantes e as inscreva em sua tabela.

Em contrapartida, os capítulos dedica­ dos às interpretações dos astros e dos

pontos fictícios nas Casas não têm

"palavras-chave". Por isso, de­ penderá do seu próprio critério encon­ trar a defini­ ção. Com efei­ to, aqui você entra em cheio no universo de sua própria in­ terpretação do mapa astral, onde deve realizar suas próprias escolhas a depender de sua própria sensibili­ dade e identificar quais são as caracte­ rísticas mais afins ou mais acertadas para a pessoa para a qual elabora o mapa astral. N o entanto, para ob­ ter suas próprias "pala­ vras-chave" das inter­ pretações das Casas nos signos, sempre segundo seus critérios e decisões, consulte toda a informa­ ção que tiver à mão. Por último, lembre-se de inscrever também as "pa­ lavras-chave" referentes às interpretações dos princi­ pais aspectos presentes no mapa astral que você está es­ tudando.

Mediante este procedi­ mento, você disporá de todas as informações que consti­

tuem o conjunto básico da interpretação global que vai dar acerca de um mapa astral. Isto não significa que as restan­ tes informações, as relativas às regên­

cias, por exemplo, mas também aos as­ pectos dos pontos fictícios, não tenham importância. Servirão para aperfeiçoar sua interpretação à medida que a for fa­ zendo.

Você deve dispor de uma tabela de interpretações como esta, na qual anotará as informações necessárias relativas a seu estudo do mapa astral.

Método de interpretação do mapa astral

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