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JEANNE ALMEIDA DIAS, RAILSON COTIAS DA SILVA

No documento Arqueologia urbana em centros históricos (páginas 171-178)

O desafio de desenvolver

JEANNE ALMEIDA DIAS, RAILSON COTIAS DA SILVA

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Resolução CONAMA 001/1986. Define que antes da implantação de qualquer tipo de empreen‑

dimento que implique na alteração do uso do solo, deverá ser verificado se na área a ser afetada pelas obras há algum sítio arqueológico ainda não detectado que pode estar correndo risco de dano. São estabelecidas as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para a inserção da arqueologia neste contexto. Explicita, no artigo 6.º, as atividades técni‑ cas mínimas a serem desenvolvidas no estudo de impacto ambiental. Destaca ‑se, no inciso I, o diagnóstico ambiental da área de influência, na alínea c, o meio socioeconômico, “os sítios

e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade”, para os quais se fazem

necessárias: a análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, compensatórias e elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos. Em suma, a resolução CONAMA comple‑ menta os EIAs/RIMAs com a presença do arqueólogo, estabelecendo que os sítios e monu‑ mentos arqueológicos devam ser objeto de consideração para a emissão das licenças Prévia, de Instalação e Operação de empreendimentos que causem impacto significativo ao meio ambiente;

Portaria SPHAN / MinC. n.º 07, de 01/12/1988. Normaliza e legaliza as ações de intervenção junto

ao Patrimônio Arqueológico Nacional. Estabelece os procedimentos necessários à comunicação e autorização prévia para as pesquisas e escavações arqueológicas no Brasil;

Artigo 216, parágrafo 5º, da Constituição Federal de 1988. Estabelece o Patrimônio Cultural

Brasileiro como bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisa‑ gístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico;

Artigo 225 da Constituição Federal de 1988. Estabelece que todos têm direito a um meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e à sadia qualidade de vida, cabendo a sociedade e ao Poder Público sua defesa e preservação para as gerações futuras. Os parágrafos abordam o bem material como um todo composto de partes imprescindíveis e, ao mesmo tempo, autônomas, que devem ser protegidos;

Carta de Lausanne. Redigida pelo Comitê Internacional para gestão do Patrimônio Arqueológico

(ICAHM) em 1990, foi adotada pela Assembleia Geral do ICOMOS. Inspira ‑se nas cartas de Atenas e Veneza. É importante para o patrimônio arqueológico, pois trouxe uma visão adaptada às necessidades atuais de tutela do bem, considerando as obras e serviços que lhe causam os maio‑ res e graves impactos. Portanto, atualmente é uma das bases mais sólidas para os princípios normativos aplicados no licenciamento ambiental. Em seu artigo 2.º, ela destaca que “o patri‑

mônio arqueológico é um recurso cultural frágil e não renovável e que os planos de ocupação decorrentes de projetos desenvolvimentistas devem, em consequência, ser regulamentados, a fim de minimizar o máximo possível a destruição desse patrimônio;

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Decreto Federal nº 3.551 de 2000. Instituí o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que

constituem patrimônio cultural brasileiro e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.

Portaria IPHAN/MinC n. 230, de 17 de Dezembro de 2002 (Revogada pela IN 01/2015, mas

passível de utilização devido a regra de transição existente na IN 01/2015). Define o escopo dos

estudos arqueológicos a serem desenvolvidos nas diferentes fases de licenciamento ambiental. A portaria aprofundou a interface dos estudos arqueológicos e históricos no âmbito do licencia‑ mento ambiental, compatibilizando os estudos arqueológicos com as fases de Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Nela, foram explicitadas as exigên‑ cias a serem cumpridas para os estudos, sempre em acordo com métodos tecno ‑científicos. Ainda que seja de conhecimento público a instituição da Normativa 001/2015, por se tratar de proposição de estudo que observa a categorização presente na Portaria 230/02, de acordo com o Termo de Referência exarado por este IPHAN para os estudos arqueológicos a ser reali‑ zados no empreendimento, será a referido portaria, o eixo condutor do projeto de pesquisa ora proposto.

Portaria interministerial 60/2015, de 24 de março de 2015. De responsabilidade dos ministé‑

rios do Meio Ambiente, da Justiça, da Cultura e da Saúde, delibera sobre as competências de cada um dos agentes institucionais envolvidos no licenciamento ambiental e evoca sua condução pelos órgãos ambientais. Aponta o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ‑IPHAN como responsável pela avaliação acerca da existência de bens acautelados identificados na área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como apreciação da adequação das propostas apresentadas para sua proteção e/ou salvamento. Nesse sentido, regulamenta a atuação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), da Fundação Cultural Palmares (FCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da Saúde. Estes estão incum‑ bidos da elaboração de parecer em processo de licenciamento ambiental de competência federal, a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Em seu capítulo III, artigo 6, inciso III, aponta que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ‑IPHAN – está responsável pela avaliação acerca da existência de bens acautelados identificados na área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como apreciação da adequação das propostas apresentadas para o resgate.

Instrução Normativa 01/2015, de 25 de março de 2015. Compatibiliza o exposto na Portaria

Interministerial 60/2015, para os estudos referentes a pesquisa arqueológica.

Portaria 137, de 28 de abril de 2016. Estabelece diretrizes de Educação Patrimonial no âmbito do

Iphan e das Casas do Patrimônio.

Focalizando a questão da metodología e da práxis arqueológica, enfatizamos, uma vez mais, a necessidade de dissecar os modelos existentes, e assim limparmos nossas lupas e apontarmos a realidade brasileira. Um esforço árduo, mais voltado, através da observação das particularidades,

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a desenvolver metodologias mais assertivas e, menos agressivas ao contexto em análise para a obtenção de resultados, principalmente para a arqueología realizada em áreas antigas, como repre‑ senta o Centro Histórico Soteropolitano. Sem esquecer os seus multiplos procesos de ocupação, nem negligenciar os seus usos atuais, pessoas diferentes, cotidianos secularmente afastados (será? Aquí poderíamos discorrer sobre a continuidade das ações a partir da tradição, discussão essa que a arqueología bem domina, mas esse seria um tema para desenvolvimento em outro artigo, seus complexos argumentos faríamos fugir do nosso foco atual), mas que contam a continuidade de uma mesma história. A história da formação e desenvolvimento da cidade de Salvador e, em escala macro, do Brasil.

O S AT E R R O S DA CO N C E I Ç ÃO DA P R A I A – U M E S T U D O D E C AS O

A área onde está localizada a Rua da Conceição da Praia, no bairro do Comércio, pertence à área da mancha matriz da cidade de Salvador. A antiga Ermida, atual Catedral Basílica da Conceição da Praia e seu entorno, compõe um dos conjuntos arquitetônicos mais antigos da cidade, datado do século xvii.

Entretanto, apesar da relevância exposta pelo contexto histórico, na atualidade apresenta ‑se uma ausência significativa de produção científica abordando o desenvolvimento desta área. Produções estas que podem alicerçar o enaltecimento das questões atreladas ao patrimônio arqueológico e/ ou edificado, por parte da população, através da extroversão e sensibilização à ideia de proteção, perten‑ cimento e preservação.

No bojo desse entendimento foram direcionadas pelo IPHAN as ações arqueológicas que deve‑ riam ser empreendidas conjuntamente com as ações de requalificação dos imóveis 32 e 34, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, voltado para núcleos históricos.

A equipe de Arqueologia, no âmbito da pesquisa ao longo desses dois anos prospectou de forma intensiva as áreas que foram alvos das intervenções em subsolo. Essas intervenções localizaram um número expressivo de materiais arqueológicos que, conforme as primeiras análises em andamento remontam a camadas de aterramento formadas principalmente no século xix.

Os processos de aterramento, desaterro, construções de taludes para contenção da encosta com lixo urbano, aliado à própria urbanização de toda a cidade do Salvador, fizeram proliferar os mais variados tipos de aterros na cidade, contexto no qual os sítios urbanos como as edificações da Rua da Conceição da Praia são testemunhas. Construindo e demolindo, a cidade se revigora, tendo em vista o triunfo desta ou daquela ideologia.

Sendo assim, o aterro constituiu ‑se para nós como um dos grandes artefatos arqueológicos, sobre o qual podemos nos debruçar não somente sobre a materialidade, mas também sobre os discur‑ sos, as ideologias, as práticas e o comportamento da sociedade.

Um dos objetivos perseguidos pela equipe, desde o princípio, foi o de tentar criar perguntas e hipóteses, associando ‑as aos diferentes momentos de ocupação das casas. Questões como: Que

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tipo de descarte foi praticado no subsolo dos imóveis? Ações intencionais ou naturais teriam formado os depósitos arqueológicos ali inseridos? E a cultura material depositada? Quem descartou, produziu, consumiu?

Em se tratando de um estudo localizado na cidade e em um centro histórico, os caminhos perco‑ rridos pela pesquisa para responder ou mesmo fazer inferências sobre tais questionamentos seguiram os pressupostos da Arqueologia Urbana, considerando que o tecido urbano possui um sistema dinâ‑ mico e instável, resultado de sucessivas ocupações e expansões, onde buscamos uma leitura baseada no tempo e no espaço, tomando o objeto como igualmente mutante, interativo, expansivo e cultural. A Arqueologia Urbana se debruça sobre pertinentes questões quanto à funcionalidade dos sítios, são eles: unidade doméstica, lixeira coletiva e aterro que, como dito, se encontram com os questionamen‑ tos pensados antes do início das atividades.

Compreende ‑se a unidade doméstica como uma estrutura que relaciona os mais variados vestí‑ gios e espaços em uma unidade de assentamento e a integra à cidade e sua periferia (Tocchetto, 2004). O estudo destes sítios dá visibilidade a elementos importantes contidos no comportamento daqueles que habitaram ou transitaram pela residência (Symanski, 1997).

Em todas as sondagens analisadas observamos vestígios arqueológicos muito fragmentados, somado aos registros históricos que apontam que o terreno sob o qual estão construídos os imóveis sempre esteve ocupado por construções, mesmo não sendo semelhante ao atual parcelamento dos lotes.

Podemos destacar, ainda, que o lixo produzido pelos moradores dos imóveis deveria estar sendo descartado em outros locais, diante mesmo do discurso e da vigilância crescente com a higiene a partir de meados do século xix após a eclosão de grandes epidemias em Salvador, como a cólera e a febre amarela.

Já os aterros, são evidências de que ações antrópicas modificaram o ambiente natural, além de guardarem vestígios do passado, ainda que separados do seu contexto original. Os cortes e aterros foram e continuam sendo umas das atividades mais corriqueiras e intensas a causarem modificações nos solos de áreas urbanas. A adição de materiais externos é caracterizada por resíduos de construção civil (reformas, demolições, etc.), e lixo doméstico como metais, vidros, madeiras, tecidos, tijolos e materiais orgânicos variados.

Esta funcionalidade foi evidenciada em toda a área analisada. Muito ou pouco espesso, acima da camada geológica natural, auxiliando no combate à umidade intensa naquela área, formando degraus para conter a encosta tão impactada pelas ações antrópicas, sempre há aterramento, pois apenas com este foi possível edificar prédios e permitir a expansão urbana.

Em outra direção, um estudo crítico dentro da Arqueologia Urbana pode dialogar com os regis‑ tros históricos que apontam os desastres ocorridos na cidade, considerando a resposta humana a esses riscos. (Costa, 2005; Souza, 2010). Ações antrópicas como a abertura de caminhos e ladeiras, fizeram a encosta perder parte de sua cobertura natural. Esta ocupação gerou grandes deslizamentos

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que vitimaram várias pessoas ao longo dos séculos. Isto forçou as autoridades a construírem reforços na montanha, cujos vestígios estão presentes até os dias atuais.

Estes eventos também podem ter gerado volume de terra e entulho que serviu ao grande aterramento empreendido na cidade baixa, mas também destinado aos projetos particulares de ocupação de áreas.

Assim, a análise dos diversos materiais e elementos componentes das estruturas de alvenarias de paredes e fundações localizados, nos comunicam os diversos usos destes casarões ao longo do tempo.

CO N S I D E R AÇÕ E S F I N A I S

Apesar das mudanças incutidas na Arqueología Brasileita, nos últimos 20 anos, graças a asso‑ ciação entre Arqueologia e Meio Ambiente, o que em seu carcter mais positivo, se ressalta o cresci‑ mento exponencial da quantidade de estudos arqueológicos realizados no país, com ecos no volume de contextos de interesse arqueológico observados como sua consequencia direta, enfatiza ‑se ainda que em outros aspectos a arqueología no país ainda engatinha: a falta de padronização de currícu‑ los para a formação de profissionais, o desenvolvimento de metodología própria elaborada a partir da experiencia empírica brasileira e o volume reduzido de publicações decorrentes da realização desses estudos, são aos nossos olhos, os aspectos mais negativos desse novo momento de estudo arqueológico.

Estamos longe de termos instrumentos normativos mais específicos sobre padrões a serem seguidos durante a realização do estudo, bem como ainda nos encontramos apartados das discus‑ sões sobre as questões éticas a serem evocadas, aceitas e aplicadas por todos os arqueólogos no Brasil, seja ela de origen academica e/ou preventiva. Entretanto, entendemos que a consolidação da Arqueologia no país é algo ainda muito recente, e que essas bases devem servir como foco direciona‑ dor para as novas (e porque não velhas) gerações de pesquisadores, acatando a multidisciplinaridade e permeabilidade caracterisitica desta ciência.

Ar queolo gia Urbana em C entr os Hist óric os 176 R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G R Á F I C AS

BASTOS, Rossano; SOUZA, Marise Campos de; GALLO, Haroldo.

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VÍTOR DIAS

vitorsilvadias@mail.com

JOÃO BERNARDES

jbernar@ualg.pt

VASCO MANTAS

vgmantas@yahoo.com

JORGE FREIRE

jorge.freire@archaeofactory.net

TIAGO DORES

tiago.dores@archaeofactory.net

A cidade romana de Balsa:

novos dados e algumas

problemáticas da prospeção

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