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4 EM BUSCA DE UMA ESTRATÉGIA EDUCACIONAL PARA MOTIVAR

4.1.4 Músicas e filmes

Neste sentido, além de utilizarmos recursos convencionais como leitura de capítulos de livro, artigos, aulas expositivas, com uso de slides, e a busca de uma interação motivada principalmente pelo diálogo igualitário, passamos a selecionar filmes como “O Clube do Imperador”, “Narradores de Javé” e “Quem somos nós” e algumas músicas para animar o processo de socialização. Essa iniciativa também foi incitada a partir da experiência que tivemos em algumas disciplinas na faculdade de educação, e após receber a solicitação de muitos estudantes quanto à realização de atividades prazerosas, conforme podemos verificar em uma das mensagens deixadas por um membro da turma EXA 890 – EC01:

Gostaria de propor a professora que realizasse alguma espécie de atividade motivadora e relaxante, que nos tirasse um pouco da rotina estressante de todo semestre. Às vezes me pergunto se é ético deixar de viver bons momentos perto das pessoas que mais gosto, para estar estudando para alguma prova, pbl e afins (ESTUDANTE – EXA 890 - EC01).

Dois exemplos de música que foram utilizadas nos encontros com as turmas de EXA 829 – TFH foram “Cérebro Eletrônico” e “Internet”, ambas de Gilberto Gil, apresentadas, respectivamente, nos Quadros 4.3 e 4.4.

CÉREBRO ELETRÔNICO O cérebro eletrônico faz tudo

Faz quase tudo Faz quase tudo Mas ele é mudo O cérebro eletrônico comanda

Manda e desmanda Ele é quem manda

Mas ele não anda Só eu posso pensar

Se Deus existe Só eu Só eu posso chorar Quando estou triste

Só eu

Eu cá com meus botões De carne e osso Eu falo e ouço. Hum

Eu penso e posso Eu posso decidir Se vivo ou morro por que

Porque sou vivo Vivo pra cachorro e sei

Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro No meu caminho inevitável para a morte

Porque sou vivo Sou muito vivo e sei

Que a morte é nosso impulso primitivo e sei Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro

Com seus botões de ferro e seus Olhos de vidro

Gilberto Gil

Quadro 4.3– Letra da música “Cérebro Eletrônico” de Gilberto Gil.

INTERNET Criar meu web site Fazer minha home-page

Com quantos gigabytes Se faz uma jangada Um barco que veleja ...(2x)

Que veleje nesse infomar Que aproveite a vazante da infomaré

Que leve um oriki do meu orixá

Ao porto de um disquete de um micro em Taipé Um barco que veleje nesse infomar Que aproveite a vazante da infomaré

Que leve meu e-mail até Calcutá Depois de um hot-link

Num site de Helsinque Para abastecer Eu quero entrar na rede

Promover um debate Juntar via Internet

Um grupo de tietes de Connecticut De Connecticut de acessar O chefe da Mac Milícia de Milão Um hacker mafioso acaba de soltar Um vírus para atacar os programas no Japão

Eu quero entrar na rede para contatar Os lares do Nepal,os bares do Gabão Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

Gilberto Gil

Quadro 4.4 – Letra da música “Internet” de Gilberto Gil.

As músicas e os filmes representaram alternativas importantes para a socialização do conhecimento. Eles motivam a tempestade de idéias e o exercício do pensamento local- global-crítico-reflexivo. A escolha foi feita sempre com base nos temas que estavam sendo trabalhados. As duas músicas de Gilberto Gil, apresentadas nos Quadros 4.3 e 4.4, por exemplo, foram utilizadas para trabalharmos dois momentos históricos do desenvolvimento tecnológico: a comercialização dos primeiros computadores e o desenvolvimento da internet, e o impacto dessas tecnologias na vida social. Exploramos a interação entre o ser humano e a máquina nos dois momentos, e as possibilidades e desafios. No filme “O clube do imperador”, buscamos refletir sobre as questões relacionadas à ética. Em “Narradores de Javé”, abordamos os vários tipos de conhecimento e a forma de produzi-los. Em “Quem somos nós” procuramos explorar o tema “conhecimento de si e do mundo”, e a interação entre o conhecimento produzido por diversos campos do saber.

Esses recursos foram muito importantes no processo educacional com os estudantes de ECOMP. Comentaremos no Capítulo 5 o seu impacto nas turmas observadas.

4.1.5 Chuva de conceitos

Outro passo, no sentido de motivar a participação e a aprendizagem dos estudantes nas disciplinas, foi dado quando iniciamos uma atividade que chamamos de chuva de conceitos, inspirada na tempestade de idéias (brainstorm), onde, ao final de cada encontro, cada participante deveria explicitar alguns conceitos que foram discutidos em sala.

Almejamos assim instigar os estudantes para que saíssem do estado de silêncio e voltassem à atenção para o instante presente, para o processo educacional e aos assuntos que estavam sendo trabalhados.

Ao iniciarem o processo de sistematização da aprendizagem, os estudantes elaboram as questões de estudo e definem as metas. Confirmamos pelo processo de Externalização, da espiral de Nonaka e Takeuchi (1997), que é um momento em que deveremos estar atentos à conversão do conhecimento que foi compartilhado, que, de modo articulado, novos documentos deverão ser produzidos, como os relatórios da sessão que nos auxiliam (estudantes e tutores) nas sessões subseqüentes. A chuva de conceitos acabou contribuindo com os passos do ciclo PBL relacionados à sistematização do conhecimento, pois eles começaram também a escrever em uma folha separada uma série desses conceitos com os respectivos significados, formando um vocabulário de controle, que serviu como preparação para o processo de Combinação, e com o propósito do estabelecimento de uma ligação entre as disciplinas técnicas e humanísticas.

4.1.6 Modelos conceituais

O processo de Combinação é o momento em que os estudantes recorrem aos materiais disponíveis para produzirem novos conhecimentos. A chuva de conceitos e o vocabulário de controle, iniciados no processo de Externalização, poderão ganhar aqui vários tipos de formatos, a partir do relacionamento entre os conceitos levantados, como um mapa mental, conceitual, de tópicos, uma taxonomia ou uma ontologia. Outros artefatos como slides para apresentação de seminários, textos produzidos pelos estudantes (e.g. resumos, resenhas, diários reflexivos, ensaios, artigos, relatórios técnicos, projetos etc.), códigos em linguagem de programação, fluxogramas também podem ser estruturados pelos estudantes.

Verificamos que, embora alguns modelos de produção, apreensão, representação, gestão e difusão de conhecimento, como mapas conceituais e ontologias, sejam comuns em diversas áreas da Engenharia de Computação, em geral, esses recursos eram desconhecidos por muitos estudantes de ECOMP, e atribuímos isso ao fato de se encontrarem em início de curso. Diante da leitura das experiências de autores como Buzan (2005), Moreira (1999) e Ontoria et al. (2005), que investigam tanto a teoria de aprendizagem significativa, de Ausubel, quanto o uso de mapas conceituais, de Joseph D. Novak, e, a partir das experiências realizadas com mapas conceituais na REDPECT, percebemos que os estudantes ficam impossibilitados

de usufruto dos benefícios proporcionados pela elaboração dos referidos modelos, especialmente o de desenvolvimento do pensamento sistêmico-local.

Levantamos, então, alguns pressupostos: o processo de formação de estudantes de ECOMP em disciplinas de formação humanística é mais proveitoso se adotarmos, além de textos, elaboração de slides e de relatórios, a elaboração de mapas conceituais e de ontologias. É desejável que os estudantes de ECOMP aprendam a criar, analisar e aplicar esses modelos utilizados para abstração da realidade ainda durante a sua formação, em um processo de aprendizagem que deverá ser realizado, a partir da prática de sua elaboração.

4.1.6.1 Mapas conceituais

Segundo ONTORIA et al. (2005), mapas conceituais é uma técnica criada por Joseph D. Novak, que o apresenta como “estratégia”, “método” e “recurso esquemático”, baseada na teoria de aprendizagem de Ausubel, que está de acordo com uma filosofia de educação centrada no estudante, que desenvolva habilidades, atitudes e competências, não se conformando apenas com a repetição mecânica da informação por parte do estudante; e pretende o desenvolvimento harmônico de todas as dimensões da subjetividade, não somente as intelectuais.

No mapa conceitual o conhecimento está organizado e representado em todos os níveis de abstração: os mais gerais e inclusivos situados na parte superior; os mais específicos e menos inclusivos, na inferior, e os seguintes elementos o compõem:

Conceito: Os conceitos referem-se a acontecimentos, que são qualquer coisa que ocorre ou pode ser provocada, e a objetos, que são qualquer coisa que existe e pode ser observada. Os conceitos são, segundo Novak, a partir da perspectiva do indivíduo, as imagens mentais que provocam em nós as palavras ou signos com os quais expressamos regularidades. Essas imagens mentais têm elementos comuns em todos os indivíduos e matizes pessoais, isto é, nossos conceitos não são exatamente iguais, ainda que utilizemos as mesmas palavras. Os significados são idiossincráticos por natureza. Esse caráter idiossincrático é explicado pela formação peculiar como cada um capta inicialmente o significado de um termo, a experiência acumulada sobre a realidade a que faz alusão, os sentimentos que provoca etc.

Proposição: Constitui-se de dois ou mais termos conceituais (conceitos) unidos por palavras (palavras-de-ligação) para formar uma unidade semântica que em valor de verdade, pois se afirma ou nega algo de um conceito; vai além de sua denominação.

Palavras de ligação: São palavras que servem para unir os conceitos e indicar o tipo de relação existente entre eles (ONTORIA et al., 2005, p. 41).

Conforme Mamed e Pernaforte (2001), muito da aprendizagem em PBL vai além da mera compilação de fatos. Como tal, exames escritos podem não ser suficientes ou adequados para mensurar a inter-relação de conceitos e compreensões do estudante acerca de um dado objeto em estudo. Algumas experiências utilizando mapas conceituais facilitam a visualização do processo de raciocínio e elaboração do conhecimento demonstrando o trabalho do estudante (ou do grupo) na integração de conceitos com vínculos de causa–efeito, dependência, tempo, qualificação, contexto, dentre outros elementos (MAMED E PENAFORTE, 2001, p. 200),

A Figura 4.4 apresenta um mapa conceitual que foi sendo elaborado por um estudante da turma de EXA 829 – TFH 03, ao longo do semestre, a partir dos debates e seminários que ocorriam nos encontros presenciais.

O passo em que o método PBL sugere o estudo individual, a partir das discussões realizadas no grupo, do material elaborado e/ou coletado, combinado e transformado em novos conhecimentos explícitos, em que cada aluno deverá realizar a sua reflexão individual, compreendendo o sentido de todo o processo realizado, neste momento, observamos a importância das recomendações do processo de internalização do conhecimento e desejamos intensificá-lo. Os modelos conceituais (e.g. mapas conceituais e ontologias) representam possibilidades de atividades que auxiliam os estudantes durante a atividade e o professor na verificação da aprendizagem.

4.1.6.2 Ontologias

Quanto às ontologias, segundo GRUBER (1993, p. 199), “é uma especificação explícita de uma conceitualização”. BREITMAN (2005) amplia essa definição, explicando que a “conceitualização” representa um modelo abstrato de algum fenômeno que identifica os conceitos relevantes para o mesmo; “especificação explícita” significa que os elementos e suas restrições estão claramente definidos; “especificação formal” significa que a ontologia deve ser passível de processamento automático; e o adjetivo “compartilhada” reflete a noção de que uma ontologia captura conhecimento consensual, aceito por um grupo de pessoas.

Ao longo dos últimos anos foram propostas algumas linguagens para o desenvolvimento de ontologias, como por exemplo a Ontology Web Language (OWL), que apresenta como principais elementos para a construção de uma ontologia: (1) Namespaces: são declarações que permitem que os identificadores que estão presentes na ontologia sejam interpretados sem ambigüidades; (2) Classes: representa um conjunto ou coleção de indivíduos que sevem para descrever conceitos de um domínio; (3) Indivíduos: são membros das classes e que podem se relacionar a outros indivíduos através de propriedades; (4) Propriedades: que são relacionamentos binários e sevem para descrever fatos em geral, a todos os membros de uma classe, ou a um indivíduo dessa classe; e (5) Restrições: são utilizadas para definir alguns limites para indivíduos que pertencem a uma classe (BREITMAN, 2005).

Podemos ainda, conforme explica GUARINO (1998), classificar as ontologias quanto à generalidade em ontologias de nível superior, que descrevem conceitos muito

genéricos (e.g. espaço, tempo e eventos); ontologias de domínio, que descrevem o vocabulário relativo a um domínio específico através da especialização de conceitos presentes na ontologia de alto nível; ontologias de tarefas, que descrevem o vocabulário relativo a uma tarefa genérica ou atividade através da especialização de conceitos presentes na ontologia de alto nível; e ontologias de aplicação, que são ontologias mais específicas. Conceitos em ontologias de aplicação correspondem, de maneira geral, a papéis desempenhados por entidades do domínio no desenrolar de alguma tarefa.

NOY e MCGUINNESS (2008) afirmam que a elaboração de uma ontologia serve para a explicitação da compreensão de um domínio; a habilitação do reuso do conhecimento de um domínio; a análise do conhecimento de um domínio e o compartilhamento de um entendimento comum sobre uma estrutura de informação. Todos esses propósitos são importantes no campo educacional.

Esse tipo de modelo conceitual tem sido adotado por diversas comunidades formadas por profissionais da área de Engenharia de Computação, como Inteligência Artificial, Representação do Conhecimento, Processamento de Linguagem Natural, Web Semântica, Engenharia de Software, entre outras (BREITMAN, 2005). Ainda são muito utilizadas como ferramenta para a especificação conceitual de domínios de conhecimento, como mostra o trabalho realizado por SANTOS et al. (2003), que criaram uma ontologia para o domínio da educação mediada pela Web. Contudo, encontramos trabalhos publicados quanto ao seu uso para mediar o processo educacional. ROCHA et al. (2005), por exemplo, apresentam como as ontologias podem auxiliar a avaliação da aprendizagem significativa mediada por mapas conceituais.

As ontologias na área da Computação vêm sendo fortemente sugeridas como ferramenta de apoio à Web Semântica, uma extensão da Web atual que tem como propósito possibilitar a atribuição de significados aos conteúdos ou recursos publicados na Internet de modo que esses recursos tenham uma significação compreensível tanto para os humanos quanto para os computadores (BERNERS-LEE et al. , 2008).

Outro exemplo de atividade para a consecução dos nossos objetivos foi realizada quando iniciamos o eixo temático específico do curso, a ética profissional, e sugerimos aos estudantes a leitura do livro de Masiero (2004), que foi adotado como livro texto. Ao invés de solicitarmos a escrita de resumos, resenhas ou outro trabalho seqüencial, para motivar a leitura e o processo de reflexão que seria desencadeado nos encontros presenciais, solicitamos

a elaboração da ontologia do domínio “capítulo do livro”. Para cada capítulo lido, os estudantes deveriam utilizar o software Protégé para estruturar o conhecimento apresentado pelo autor. Pedimos que os estudantes entregassem, ao final da atividade, o arquivo, a representação gráfica da hierarquia de classes e o documento estruturado em eXtensible Markup Language (XML) gerados pelo editor supracitado. As Figuras 4.5 e 4.6 apresentam, respectivamente, a representação gráfica da hierarquia de conceitos e um excerto do documento XML produzidos por um dos estudantes, a partir do desenvolvimento dessa atividade.

Figura 4.6 - Classes de um documento semi-estruturado gerado pelo Protégé. A partir dessa prática relacionamos a leitura do capítulo, o exercício da estruturação do conhecimento e a experiência com algumas tecnologias utilizadas na Web Semântica (e.g. ontologias, linguagem OWL, linguagem XML e Protégé). Ao final de cada atividade, obtivemos uma quantidade de ontologias do domínio capítulo do livro, com relação hierárquica do tipo “parte-de”, e os documentos XML, recursos que poderão servir como insumos para novas atividades.

Para essa turma, apenas um seminário introdutório sobre o tema ontologia foi apresentado por um grupo de estudantes, fizemos uma breve apresentação do Protégé e disponibilizamos uma versão deste software.

4.1.7 Softwares

Ao utilizar softwares como Protege e o Cmap Tools, desenvolvidos para elaboração desses modelos, estaremos, ainda no processo de formação dos estudantes, possibilitando a eles o contato com algumas ferramentas computacionais que estão disponíveis na Internet para download, já que ambos são softwares livres.

O CMAPTOOLS (2009) é um programa que permite aos usuários construir, navegar, compartilhar e criticar modelos de conhecimento representados como mapas

<?xml version="1.0" ?>

<!DOCTYPE rdf:RDF (View Source for full doctype...)> . . .

- <owl:Class rdf:ID="Ética">

<rdfs:subClassOf rdf:resource="#Capítulo_1" />

<rdfs:comment xml:lang="pt">Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana

suscetíveis de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.</rdfs:comment>

</owl:Class> ...

- - <owl:Class rdf:ID="Ética_Profissional">

<rdfs:subClassOf rdf:resource="#Ramos_Éticos" />

<rdfs:comment>É a aplicação dos conceitos éticos no contexto profissional</rdfs:comment>

</owl:Class> </rdf:RDF>

conceituais. Vem sendo utilizado em todo o mundo, em todos os domínios do conhecimento, e por usuários de todas as idades, para expressar graficamente sua compreensão. Em particular, CmapTools é usado em escolas, universidades, organizações governamentais, empresas, tanto individualmente como em grupos, para a educação, formação, gestão do conhecimento, organização de idéias e informações, entre outros. A colaboração e recursos de publicação fornecem um poderoso meio para representar e compartilhar conhecimento. É um “software livre” para uso por qualquer pessoa, independentemente de seu uso comercial ou não comercial. Em particular, as escolas e universidades estão sendo incentivadas a fazerem o download e instalá-lo em quantos computadores desejarem, e estudantes e professores podem fazer cópias do mesmo e instalá-lo em casa.

O PROTÉGÉ (2009) também é um software livre, de código aberto que fornece, para uma comunidade de usuários em crescimento, um conjunto de ferramentas para a construção de modelos de domínio e bases de conhecimento baseadas em ontologias. Em seu núcleo, implementa um rico conjunto estruturas de modelos de conhecimento e suporta a criação, visualização e manipulação de ontologias em diversos formatos e representação. Pode ser personalizado para fornecer apoio amigável para elaboração de modelos de conhecimento. Além disso, o Protégé pode ser estendido por meio de um plug-in e uma arquitetura baseada em Java Application Programming Interface (API) para elaboração de ferramentas baseadas em conhecimento e aplicações.

4.2. UMA INTERPRETAÇÃO DO CICLO PBL BASEADA NO CONHECIMENTO E NA