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Marcas do processo de interação: redes sociais e ciberacontecimento

No documento Jornalismo / Periodismo (páginas 127-137)

ALciAne noLibos bAccin

alcianebaccin@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

As redes sociais digitais aproximam-se cada vez mais do jornalismo, produzindo e fazendo circular acontecimentos que assumem a fisionomia da própria rede. Acontecimentos que apresentam as marcas das redes sociais digitais são chamados de ciberacontecimentos. Conceitos como redes sociais, ciberacontecimento e interação são essenciais para pensar a constituição do jornalismo atual. O artigo se propõe a refletir sobre esses conceitos e a analisar um acontecimento que emerge das redes sociais digitais, detectando as marcas de interação que o configuram nesse espaço, onde vários atores interagem no processo comunicacional. Essas marcas deixadas revelam a configuração do ciberacontecimento a partir da interação que as redes proporcionam durante o processo.

Palavras-Chave: Ciberacontecimento; acontecimento jornalístico; redes sociais; interação

Desde o desenvolvimento da internet, o jornalismo incorpora as peculiaridades e utiliza as ferramentas do meio para produzir e circular informações. Nesse processo de adaptação às características da rede, vários atores (o público) são incorporados na construção dos acontecimentos jornalísticos. O tema deste artigo tem a ver com a inserção desses vários atores no processo de construção dos acontecimentos no espaço das redes sociais digitais e como se dá essa incorporação dos atores na configuração do ciberacontecimento.

O público não só curte, comenta e compartilha acontecimentos. Os atores das redes sociais também provocam acontecimentos que emergem nos sites de redes sociais e o fazem circulam, até serem transformados em acontecimentos jornalísti- cos. Logo, é possível dizer que o público também é agente de agendamento. Parte-se do pressuposto de que há assim uma nova configuração de acontecimento, próprio das redes sociais na internet, que se constitui na sociedade, que proporciona hori- zontalidade de fluxo na dinâmica de construção do acontecimento jornalístico.

Este artigo se propõe a analisar um acontecimento que emerge das redes sociais digitais para detectar as marcas de interação que configuram o acontecimento nesse espaço, onde vários atores interagem no processo comunicacional. O trabalho ainda faz uma reflexão sobre o conceito de ciberacontecimento e visa detectar marcas de interação, que transformam o ciberacontecimento em acontecimento jornalístico. O texto reúne questões trabalhadas em artigos anteriores que são pertinentes para a abordagem feita ao longo deste paper.

redessocIaIsejornalIsMo

Com o avanço das tecnologias digitais, as redes sociais passaram a fazer parte do cotidiano social como mediadoras de grande parte das interações ocorridas atual- mente. Nesse contexto, é essencial destacar as estruturas que formam um site de rede social. É uma estrutura composta de nós (pessoas e organizações) conectados de acordo com as relações que possuem entre si, isto é, trata das conexões entre os indivíduos no ciberespaço (Recuero, 2010). Para Castells (2003), as redes são formas abertas com capacidades ilimitadas de expansão e de integração entre os vários nós, comungando de códigos de comunicação, os quais possibilitem a troca de informa- ções. O autor ainda explica que

o que um nó é depende do tipo de redes concretas de que falamos – redes de fluxos. (...) A topologia definida por redes determina que a distância (ou intensi- dade e frequência da interação) entre dois pontos (ou posições sociais) é menor (ou mais frequente, ou mais intensa), se ambos os pontos forem nós de uma rede do que se não pertencerem à mesma rede (Castells, 1999: 498).

A partir da utilização das redes sociais digitais, pelo jornalismo, a maneira como os acontecimentos emergem na sociedade é reconfigurada. Os que antes eram receptores agora são convidados a ampliar a participação de forma ativa e interativa da construção do acontecimento jornalístico, por meio do envio de vídeos, fotos, narração de experiências e exposição de opiniões. Nas redes sociais o aconteci- mento é mostrado de forma imediata e, em alguns casos, até antecipam e pautam as mídias tradicionais.

É importante lembrar que, ao longo da história, os meios de comunicação sempre se adaptaram às novas tecnologias. Com o surgimento da prensa de tipos móveis de Gutenberg, a oralidade deixou de ser a única forma de comunicação das sociedades. Já na época do aparecimento do rádio, muitos pregavam o fim do domí- nio da escrita – o que não aconteceu. O mesmo ocorreu com a difusão da televisão em relação ao rádio. O veículo anterior sempre se adaptou à nova tecnologia que surgia, passando a conviver com as mudanças. Assim também as formas de narrar o acontecimento jornalístico foram se moldando, de acordo com o desenvolvimento dos meios de comunicação (primeiro a imprensa escrita, depois a comunicação radiofônica, logo após o surgimento da televisão, agora as redes sociais) (Mielnickuz & Palácios, 2001).

Com a internet, os meios de comunicação passam por um novo processo de adaptação. O jornalismo sempre mudou em função da tecnologia e dos usos que as pessoas fazem dessa tecnologia, como nos aponta Jenkins, “os velhos meios de comunicação não estão sendo substituídos. Mais propriamente, suas funções e status estão sendo transformados pela introdução de novas tecnologias” (Jenkins, 2009: 41-42). Essa adaptação também está abrindo mais as portas para a participação da audiência na construção das notícias. Essa é uma mudança que levou algum tempo para se efetivar, pelo menos, desde a década de 1980, quando já se ensaiava a parti- cipação colaborativa das audiências na tentativa de fazerem um jornalismo “público”

ou “civil” (Bruns, 2011). A fase de transição para o “verdadeiro jornalismo participa- tivo”, segundo Bruns, “foi acelerada pela disponibilidade comum das plataformas da mídia social quase em tempo real que aceleram o ciclo das notícias mesmo além das pressões já significativas dos canais de notícias 24 horas” (Bruns, 2011: 120).

A informação é cada vez mais partilhada e construída colaborativamente por meio das redes sociais e do encorajamento que as mídias tradicionais fazem diariamente à participação e interação dos consumidores, para que estes se tornem produtores de conteúdos midiáticos, como aborda Ramonet (2012). Os acontecimen- tos passam a ser narrados pelo público, de várias formas, sem um formato jorna- lístico previamente estabelecido. Essa nova forma de produção traz também uma nova maneira de ver e entender o acontecimento em sociedade. Os usuários têm a possibilidade, além de selecionar as informações dos acontecimentos que desejam receber, também de produzir a sua versão desses acontecimentos e ainda construir seus acontecimentos na rede. De acordo com Deuze (2006), a internet na última década não serviu apenas para os meios de comunicação lançar suas versões online, “mas também milhões de pessoas comuns e grupos particulares acabaram por usar a ‘Rede’ como um meio para difundirem as suas notícias” (Deuze, 2006: 16). E a agenda de notícias, antes determinada essencialmente pelos jornalistas e organizações de mídia, com a internet passa a ser determinada por um número cada vez maior de pessoas. O público ganha mais força nas redes sociais para pautar e agendar a mídia. Sem a utilização dos sites de redes sociais, muitos acontecimentos que hoje são transformados em acontecimentos jornalísticos não teriam espaço, ou talvez a mídia nem ficasse sabendo da sua ocorrência. As redes sociais digitais não só difundem o acontecimento, como ampliam o seu fluxo (Baccin, 2013). Com isso as redes estão atuando muito próximas ao jornalismo, ampliando suas funções, filtrando conteú- dos, emprestando credibilidade para as matérias jornalísticas, por meio das reverbe- rações. E essa proximidade é cada vez maior (Baccin, 2013). O jornalista deixa de ser o único produtor de conteúdo, uma vez que os sujeitos utilizam as redes e as mídias sociais digitais para também narrarem os acontecimentos, que serão reconfigurados pelas mídias convencionais e pelo webjornalismo em acontecimentos jornalísti- cos. A internet tem o poder de deslocar a função dos jornalistas como mediadores sociais, fazendo com que as pessoas possam difundir suas informações de maneira mais rápida e interativa, criando novos canais e fazendo circular uma pluralidade de informações nos grupos sociais e tornando as comunidades virtuais (e redes sociais) cruciais para o tráfego da informação no ciberespaço (Recuero, 2010).

Mas para não perder seu espaço valioso as mídias tradicionais estão chamando o público para interagir em seus ambientes on-line. As mídias estão encorajando os internautas a serem “jornalistas”, “na nova sociedade de redes, cada cidadão torna-se um ‘jornalista’ em potencial. Na frente da sua tela (...), o internauta que domina os recursos da Web 2.0 não se julga inferior ao jornalista profissional. Ele disputa com ele seu status privilegiado” (Ramonet, 2012: 22). Essa dinâmica se apresenta forte- mente nos acontecimentos narrados nas redes sociais e que assumem formatação

jornalística pela reverberação das informações, impulsionadas pelo fluxo da rede. A interação contínua no ambiente das redes sociais configura os acontecimentos que trazem em si marcas desse processo.

InteraçãoecIberacontecIMento

Como destacado anteriormente, as redes sociais são importantes mediado- ras das interações que ocorrem no cotidiano social. O jornalismo como parte desse cotidiano também tem seus processos mediados pelas redes sociais. Atualmente elas assumem um importante papel na construção dos acontecimentos jornalísticos contemporâneos, pois não só impulsionam a circulação do acontecimento, dina- mizando o fluxo, como estão constituindo acontecimentos próprios. Como destaca Henn (2011: 86), “com a explosão das redes sociais é possível pensar em um acon- tecimento que já contenha a textura da rede. Entende-se que já há uma gama de acontecimentos que têm a sua força de agendamento vinculada às novas formas de produção e consumo de noticiário”.

Pois segundo Henn (2011: 84) os acontecimentos ao se transformarem em notícias dão forma às ocorrências e “trazem embutidas as interveniências produ- tivas e os circunstanciamentos dos códigos que regem a atividade”. Cabe analisar e identificar as características próprias dos acontecimentos que surgem nas redes sociais digitais. Um termo que se desenha, cunhado pela primeira vez por Rafael Diaz Arias (2008), é o ciberacontecimento. Para Arias (2008), esse termo daria conta daqueles episódios em que há “propagação explosiva de informação” no ciberespaço causada pela divulgação de fatos com grande capacidade de mobilização de aten- ção através de informação cristalizada em imagens visuais, sonoras ou audiovisuais. O autor espanhol destaca que “os ciberacontecimentos son esencialmente de natu- reza icónica” (Arias, 2008: 16). O que é importante ressaltar é que essa propagação massiva de informações no ciberespaço não se refere a uma questão quantitativa, mas ao impacto que a informação provoca em um “curto espaço de tempo e num determinado âmbito” (pessoal ou grupal).

Outro pesquisador que também estuda os acontecimentos que se manifestam nos ambientes cibernéticos é o cientista social Airton Jungblut. Para ele, a popula- ridade dos ciberacontecimentos se deve, principalmente, às “coisas que desastrada- mente emergem do privado para o público produzindo eco no ciberespaço ainda mais se forem mobilizadoras de atenção (polêmicas) e tiverem como suporte uma rede de atores atuantes e de recursos favorecedores desse eco” (Jungblut, 2011: 370). Com as redes sociais o processo de produção e circulação de notícia hoje está disseminado. “A notícia não precisa necessariamente frequentar o ambiente chan- celado como o lugar institucional da notícia” (Henn, 2011: 94). De acordo com o autor, “é nesse ambiente de convergência constitutivo de outras possibilidades de narrativas, e consequentemente de semioses, também descritos nas pesquisas que tratam de jornalismo de dados, que se delineia a emergência do ciberacontecimento” (Henn, 2013: 06). A disseminação da produção e circulação dos acontecimentos no

ambiente das redes sociais digitais provoca uma interação que mantém o fluxo do ciberacontecimento constante. Pensando nas interações em que a troca é a informa- ção, há uma construção em fluxo do ciberacontecimento.

Historicamente, a interação tem sido objeto de contínuas investigações, prin- cipalmente da sociologia. O estudo das interações sociais era uma tradição reconhe-

cida na sociologia norte-americana. Os pensadores norte-americanos Robert Park e

Peter Burgess estão entre os primeiros autores que aplicaram o conceito de intera- ção social às relações sociais. Para eles, é o processo por meio do qual as pessoas se relacionam umas com as outras, dentro de um determinado contexto social. Outros três importantes pensadores também trabalham com o conceito: Durkheim (socio- logia clássica); Goffman (sociologia moderna) e Maffesoli (sociologia pós-moderna). Devido ao limite de espaço que o paper nos impõe, convoco o conceito de Goffmann para pensar as interações no ambiente das redes sociais. Goffman (1985) situa seu trabalho como um estudo da interação conversacional, pois, para ele, os sujeitos interagem emitindo símbolos, palavras, expressões ou qualquer sinal que “signifi- que” algo para os outros ou para eles mesmos. O autor afirma ainda que por meio de gestos simbólicos é que os sujeitos demonstram o estado de espírito, intenções e sentidos da ação.

Os sociólogos da “Escola de Chicago”, onde Goffman estudou, tratavam a inte- ração social como o elemento constitutivo básico das situações sociais objetivas

e únicas, objetos de descrições detalhadas. Goffman analisava, essencialmente, a

interação realizada face a face, presencial. Levando em conta a caracterização traba- lhada pelo pesquisador, a interação desenvolvida pelos atores nas redes sociais digitais não se difere totalmente da interação face a face, pois possui características similares às identificadas pelo autor (imediatismo, possibilidade de resposta e inter- locução). Para exemplificar essas características, analiso duas postagens feitas pela estudante Isadora Faber, de 14 anos, de Florianópolis (capital do Estado de Santa Catarina) em sua fan page Diário de Classe, criada no dia 11 julho de 2012. A fan page faz parte do acompanhamento de ciberacontecimento que realizo desde o início do doutorado (março de 2013) no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Brasil.

Nos dois posts (Figuras 1 e 2) que seguem, a característica imediatismo pode ser observada no momento em que, no dia 22 de novembro de 2013, Isadora relata em sua fan page o comentário que a professora faz em sala de aula para justificar o porquê não dará atividade ao aluno com necessidades especiais e, na postagem do dia seguinte, a estudante faz menção à coincidência da reportagem que saiu no jornal Diário Catarinense (jornal que cobre o Estado de Santa Catarina) no dia 23 de novembro de 2013, destacando que o município é exemplo de inclusão social. A reper- cussão da postagem é imediata, tanto que mesmo que o poder público não utilize o mesmo espaço para dar resposta às críticas, usam a mídia tradicional para fazê-lo, percebesse que há uma preocupação em responder já no jornal do dia seguinte.

As duas demais características trabalhadas por Goffman, possibilidade de resposta e interlocução, são ainda mais nítidas. Isadora deixa o público interagir,

mas sempre que julga necessário responde aos comentários. A segunda marcação feita na Figura 1 destaca essas interações. Foram mais de 14 mil curtidas, 1.248 comentário e 1.578 compartilhamentos. O que demonstra que a rede tem grande poder de interação entre os membros e de fazer o ciberacontecimento circular.

Figura 2 – Fan page Diário de Classe, post feito no dia 23 de novembro de 2013

A fan page Diário de Classe é classificada como um ciberacontecimento porque apresenta características próprias e inesperadas, como provocar transforma- ção no cotidiano das pessoas envolvidas, alterando o fluxo normal dos fatos, tem a “textura da rede” (Henn, 2011) – o próprio acontecimento é parte de um site de rede social – tem “propagação explosiva de informação”, apresenta “natureza icônica” (Arias, 2008), reúne atores atuantes e promove eco (Jungblut, 2011). A estudante, que começou postando as dificuldades e precariedades das estruturas da escola e a falta de didática dos professores por meio da divulgação de fotos e vídeos, conseguiu que, até o dia 20 de janeiro de 2014, mais de 625 mil pessoas (Figura 3) curtissem e acompanhassem suas postagens sobre o assunto no Facebook, gerando grande repercussão na rede social e agendando a mídia convencional.

Ainda em fevereiro de 2013, a fan page Diário de Classe já contabilizava cerca de 580 mil curtidas, chamando a atenção das mídias tradicionais até de fora do

Brasil. O jornal britânico Financial Times destaca Isadora Faber como uma das 25 personalidades brasileiras que devem ser observadas1 (Figura 4). O que chamou a atenção dos britânicos foi a explosão de seguidores que a página da estudante teve em um curto espaço de tempo, o que a levou a ser recebida pelo próprio ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Figura 3 – Número de cutidas da fan page Diário de Classe

Figura 4 – Matéria veiculada dia 27 de fevereiro de 2013 no site do jornal O Globo

A disseminação e popularização da internet e os avanços que esta tem apre- sentado nos últimos anos e o uso das mídias locativas, que permitem uma apro- ximação viva do público em geral com os acontecimentos, transmitindo, muitas vezes, em tempo real falas e imagens, constituem-se, atualmente, elementos vitais na construção dos ciberacontecimentos. A incorporação dessa nova dinâmica como instrumento do ofício tem consequências substantivas sobre o modo de produzir as notícias e de como essas informações estão chegando às redações.

O ciberacontecimento se estrutura e se configura a cada nova interação conver- sacional que é estabelecida durante o processo comunicacional. Essas marcas deixa- das revelam o grau de interação que se manifesta durante o processo e a construção do ciberacontecimento. É por meio de símbolos, palavras, expressões, intenções que o público expressa os seus sentidos sobre o acontecimento. Essa dinâmica tensiona o processo de comunicação, configura a construção do ciberacontecimento, promo- vendo uma autoria participativa (Mielniczuk, 2013), um processo mais inclusivo, e fazendo com que a informação não apenas circule e recircule, mas flua na dinâmica da rede e num fluxo contínuo de informação.

referêncIas bIblIoGráfIcas

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outras referêncIas

https://www.facebook.com/DiariodeClasseSC

http://oglobo.globo.com/educacao/financial-times-cita-isadora-faber-entre-25-brasileiros-de- -destaque-768845.

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