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Capítulo 3. – Os Intérpretes

3.1. Rogério Silva de Sousa Nunes

3.1.6. Membro de Comissões

Como demonstrámos, Rogério Nunes esteve envolvido em projetos que englobavam diversas áreas do saber. Também a sua reputação, primeiro apenas na área da Eletrónica, depois também na Matemática Aplicada (Astronomia, Cálculo Automático) foi crescendo. Como consequência, entre 1956 e a década de 1990, Rogério

271 Atas do Conselho Escolar FCUP, 1963-1972. apud VIDIGAL, Jorge Manuel Filipe - Enquadramento preliminar da história do computador no ensino superior em Portugal: O caso da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1959-1984). Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2015, página 175. Dissertação de Mestrado apresentada à FCUL. [em linha] [acedido a 18 de dezembro de 2018]. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/22275.

272 Arquivo da Fundação para a Ciência e Tecnologia – Processo de Rogério Nunes no IAC, não tratado arquivisticamente, em depósito, não catalogado. Consultado a 24 de abril de 2019.

273 Só existia na UNL. Intervenção de Luís Damas [registo vídeo] Seminário memTSI. [acedido a 21 de março de 2019] disponível em: http://www.memtsi.dsi.uminho.pt/seminario/luis_damas_final.wmv. 274 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/67/01/

foi nomeado para várias dezenas de júris com os mais variados propósitos, provas de aptidão pedagógica e capacidade científica, equiparações de doutoramento e licenciatura, doutoramentos, concurso para investigador principal, concursos para professor associado, provas de agregação e concursos para professor catedrático276. No anexo 2, pode ser consultada uma lista dos júris em que Rogério Nunes participou.

De igual modo, começou a ser convidado ou nomeado para diversas comissões, científicas, pedagógicas, e de gestão. Em 3 de julho de 1962, Rogério Nunes foi nomeado vogal da Comissão Técnica Portuguesa nº 10 da Inspeção-Geral dos Produtos Agrícolas e Industriais (para a normalização dos processos estatísticos de interpretação e definições estatísticas), sem, no entanto, ter chegado a tomar posse. Tinha-se colocado à disposição daquela Inspeção-Geral, como professor da cadeira de Probabilidades, Erros e Estatística. O seu propósito era colaborar e não fazer, efetivamente, parte de qualquer comissão, o que envolveria, entre outras coisas, frequentes viagens a Lisboa. Apesar de recusar o cargo, manteve a sua disponibilidade perante a Comissão como especialista na área277.

A 18 de julho de 1973, foi nomeado representante da FCUP para fazer parte de uma Comissão Nacional destinada ao estudo e definição de uma política de computadores nas escolas superiores. Apesar de ser uma área de elevado interesse para o país, e muito cara a Rogério Nunes, a comissão propriamente dita nunca chegou a existir oficialmente278.

A 14 de janeiro de 1977, por indicação do Reitor da UP, Manuel da Silva Pinto279, Rogério foi nomeado para fazer parte da Comissão de Reestruturação da Faculdade de Economia do Porto (CR), juntamente com Rui da Conceição Nunes, João Baptista Machado, Armando Castro, Amílcar Pina, Jorge Leite de Faria, Manuel Baganha e Miguel Cadilhe280. Rogério Nunes foi eleito presidente da Comissão com sete votos281.

Segundo a imprensa da altura, a FEP era considerada como “um dos bastiões

276 Processo de Rogério Silva de Sousa Nunes. Arquivo dos Serviços Centrais da FCUP. 277 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.03/29/07/

278 Processo de Rogério Silva de Sousa Nunes. Arquivo dos Serviços Centrais da FCUP.

279 Nasceu em Oliveira de Azeméis (1913-1983). Licenciado em Medicina e Cirurgia e doutorado pela FMUP. Foi professor da mesma Faculdade (1937-?), e reitor da Universidade do Porto (1976-1978). 280 Jornal de Notícias - Faculdade de Economia: comissão de reestruturação já se encontra em funções - Jornal de Notícias [em linha] 16 de janeiro (1977). [acedido a 6 de fevereiro de 2019] disponível em: https://repositorio-tematico.up.pt/handle/10405/25397.

vermelhos no campo do ensino superior portuense282” e o Ministro da Educação e da

Investigação Científica, Mário Sottomayor Cardia283, pretendia “proceder a uma viragem

para a direita no fundo ideológico do ensino de Economia”284. O MEIC tinha decidido

encerrar a Faculdade a 10 de dezembro de 1976. Com a nomeação da CR, a FEP foi imediatamente reaberta285.

Vivia-se um período difícil naquela instituição. Os estudantes eram a favor da reestruturação, mas queriam tomar parte nas escolhas para o corpo docente e na delineação dos planos de estudo. Os docentes, por outro lado, não compreendiam a decisão do MEIC, justificada por uma crise pedagógica que negavam existir286.

Com a evolução dos trabalhos da CR, as críticas foram crescendo ainda mais. Os alunos chegaram mesmo a apresentar o Livro Negro do PDEC (Processo de Degradação em Curso), com críticas à atuação do MEIC e da própria Comissão287. Os professores viram-se confrontados com as mudanças de fundo que iam sendo planeadas. Entretanto, a 18 de maio de 1977, o MEIC decidiu que todos os contratos de docentes que terminassem até 31 de outubro do mesmo ano não seriam renovados288. Alguns membros da própria CR questionavam qual seria o seu futuro na FEP289. Para complicar este cenário, muitos professores que cessavam contrato pensavam que seriam automaticamente incluídos no processo de avaliação para novos docentes, o que não era

282 Página Um - Economia do Porto: Comissão de Reestruturação entrou em funções - Jornal Página Um [em linha] 18 de janeiro (1977) [acedido a 6 de fevereiro de 2009] disponível em: https://repositorio- tematico.up.pt/handle/10405/25411.

283 Nasceu em Matosinhos (1941-2006). Licenciado pela e doutorado pela FLUL. Foi deputado à Assembleia da República (1976-1991), Ministro da Educação e Investigação Científica (1976-1978) e Ministro da Educação e Cultura (1978). Foi professor de Ciência Política na UNL (1997-?)

284 Página Um - Economia do Porto: Comissão de Reestruturação entrou em funções - Jornal Página Um [em linha] 18 de janeiro (1977) [acedido a 6 de fevereiro de 2009] disponível em: https://repositorio- tematico.up.pt/handle/10405/25411.

285 O Comércio do Porto - Na Faculdade de Economia: ontem operação limpeza - amanhã reabertura das aulas - Jornal O Comércio do Porto [em linha] 19 de janeiro. [acedido a 6 de fevereiro de 2009] disponível em: https://repositorio-tematico.up.pt/handle/10405/25420.

286 O Dia - Aprovada a nomeação do prof. José Morgado para catedrático da Universidade do Porto: Docentes de Economia do Porto defendem o ensino que ali era ministrado. O Dia [em linha] 25 de janeiro. [acedido a 6 de fevereiro de 2009] disponível em: https://repositorio-tematico.up.pt/handle/10405/25460. 287 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/SSR 01.03.05.04.01/46/75/ 288 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/46/55/

o caso. Estes professores e os candidatos externos à docência na FEP partiam em pé de igualdade.

A CR era, assim, confrontada com a necessidade de criar critérios de avaliação para uma futura seriação e contratação de docentes. Os seus membros iam apresentando propostas, mas nenhuma delas foi aceite. A CR estava dividida e começavam a surgir críticas internas à atuação da própria Comissão. Em setembro de 1977 o MEIC decidiu avançar com um regulamento290 de avaliação de docentes e candidatos para provimento dos lugares de docência a serem preenchidos291. O processo pôde, finalmente, avançar, sem, no entanto, conseguir extinguir a crítica, sobretudo por parte dos alunos. A 16 de novembro de 1977, a Associação de Estudantes da FEP (AEFEP), criticou veementemente a atuação da CR e exigiu esclarecimentos sobre as decisões tomadas292. Um dos casos mais sensíveis foi o do Professor Boyteux. Os estudantes exigiam a sua imediata integração no corpo docente, mas Bayard Boyteux apenas estava interessado em ser Professor Extraordinário. A CR ainda lhe ofereceu o lugar de professor assistente que foi enfaticamente recusado293.

Paralelamente, a CR tinha a incumbência de propor um novo plano de estudos para a FEP. Como será fácil de deduzir, este processo foi, também, alvo de múltiplas críticas. No entanto, o facto de estar dependente do parecer da Comissão Científica Interuniversitária de Economia retirou alguma pressão à CR. Fiel às suas convicções, Rogério Nunes advogou a introdução de informática a sério na FEP, mas encontrou pouca recetividade aos seus intentos294.

Acerca do trabalho de Rogério Nunes na FEP, no âmbito desta Comissão, mas, também, como docente, Armando Castro295, Presidente do Conselho Científico daquela

faculdade, em carta, de 18 de janeiro de 1979, dirigida ao Presidente do Conselho

290 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/46/21/

291 A CR mostrou-se perplexa pela intervenção do MEIC, considerando ser uma rejeição dos resultados do trabalho da CR. (PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/67/11/)

292 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/SSR 01.03.05.04.01/46/73/ 293 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/67/18/

294 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/68/01/

295 Nasceu no Porto (1918-1999). Licenciado em Ciências Jurídicas e em Ciências Político-Económicas Faculdade de Direito da UC. Exerceu advocacia (194? -1974) e foi professor da FEP (1974-1988), tendo presidido ao Conselho Diretivo dessa Faculdade por igual período.

Científico da FCUP, escreveu: “Faz agora dois anos que o Professor Doutor Rogério Silva de Sousa Nunes vem dedicando um sacrificado esforço de colaboração à nossa Faculdade, beneficiando-nos com o seu muito saber, com a sua experiência e bom senso, e ainda com o seu exemplo de disciplina e dedicação à Universidade. Mesmo num sistema como o que vigora, o facto não pode ficar sem registo. Sem louvores ou elogios, sem mais nada: anotar tal facto é registar o que ele tem de notável”296.

Praticamente ao mesmo tempo que foi nomeado para a CR da FEP, Rogério Nunes foi também nomeado para a Comissão Científica Interuniversitária de Matemática Pura, Matemática Aplicada e Engenharia Geográfica297. Os restantes membros da Comissão eram, Fernando Dias Agudo, António Ribeiro Gomes, Armando Prazeres Machado, Manuel Falcão Moreira, José Francisco Taborda e Bento Ferreira Murteira298. Às várias Comissões Científicas Interuniversitárias, criadas pelo Decreto-Lei nº 769-B de 23 de outubro de 1976, competia analisar os diversos planos de estudo em vigor nas universidades portuguesas e emitir pareceres sobre os mesmos299. A Comissão Científica recolheu informação junto dos vários grupos das Faculdades de Ciências de Coimbra, Lisboa e Porto, não só sobre a estrutura dos cursos ministrados, mas também sobre assuntos ligados ao ensino secundário e universitário em Portugal300. Os resultados obtidos serviram de ponto de partida para a reestruturação dos diversos cursos universitários disponibilizados em universidades públicas portuguesas.

A 17 de maio de 1979, Rogério Nunes foi nomeado, precisamente, para a Comissão ad hoc de Reestruturação dos Planos de Estudo das Faculdades de Ciências301. Os

restantes membros da Comissão, também chamada Grupo dos Nove, eram, António Ribeiro Gomes, Armando Ponce de Leão Policarpo, Martim Vasconcelos Ferreira, Alfredo Pereira Gomes, Carlos Romariz Monteiro, João Correa de Andrade e Silva,

296 Processo de Rogério Silva de Sousa Nunes. Arquivo dos Serviços Centrais da FCUP.

297 Comissão nomeada pelo Despacho nº 19 da Direção-Geral do Ensino Superior. Diário da República, nº 21, II Série, de 26 de janeiro de 1977.

298 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/SSR 01.03.05.04.02/51/01/

299 Decreto-Lei nº 769-B, Diário da República n.º 249/1976, 1º Suplemento, Série I de 23 de outubro de 1976 - Cria comissões científicas nacionais interuniversitárias. [em linha] [acedido a 13 de junho de 2019] disponível em: https://dre.pt/application/conteudo/233695.

300 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.01/49/01/ 301 Diário da República, nº 113, II Série, de 17 de maio de 1979.

Adélio Castro Machado e Maria Helena Galhano302. Como grande parte do trabalho de

avaliação já havia sido feito, a esta comissão restava apresentar propostas concretas de reestruturação a área das ciências, não só para o ensino superior, mas, também, para o ensino secundário. A DGES esperava resultados até 30 de junho seguinte303. Nas reuniões desta Comissão, Rogério Nunes tirou várias notas e apresentou algumas propostas. Naturalmente, a sua maior preocupação era a área da Matemática Aplicada. Como já referimos anteriormente, sugeriu a criação de uma licenciatura em Astronomia não sendo, no entanto, bem-sucedido nesse propósito. Numa das suas listas de assuntos a tratar nas reuniões da Comissão, escreveu ter ainda "esperança de que uma das matérias de opção dos 10º ou 11º anos (...) [fosse] Astronomia”304. As propostas da Comissão foram entregues ao DGES a 17 de julho de 1979, sem qualquer referência a Astronomia305.

A partir do ano letivo de 1981/82, e até à sua jubilação, Rogério Nunes fez parte da Comissão de Estágio de Matemática da FCUP. Uma posição natural uma vez que foi responsável, durante esse período, pela coordenação de Estágios Pedagógicos em Matemática em diversas escolas secundárias da área do Grande Porto306.

Com a extinção do IAC, em 1976, foi criado o INIC307, com a responsabilidade, entre outras, de avaliar centros de investigação, tanto os que financiava, como os que se candidatavam a financiamento. Em 1982, foram criados os Conselhos Científicos daquele Instituto308. Desde a sua implementação, Rogério Nunes foi nomeado para o Conselho Científico de Ciências Exatas, mais especificamente para a Comissão de Matemática, 302 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.01/49/01/ 303 Ibidem 304 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.04/65/02/ 305 Ibidem 306 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.04/SR 01.03.04.08/SSR 01.03.04.08.12/52/05/

307 Decreto nº 538, Diário da República n.º 159/1976, I Série de 9 de julho de 1976 - Cria o Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC), pessoa coletiva de direito público, e à que incumbe contribuir para a formulação, coordenação e realização da política científica nacional, bem como, colaborar na definição e execução dos planos de preparação do pessoal qualificado necessário ao desenvolvimento do país. [em linha] [acedido a 27 de fevereiro de 2019] disponível em: https://dre.pt/application/conteudo/431461.

308 Portaria nº 790, Diário da República, nº 234/1984, I Série, de 9 de outubro de 1984 - Adequa o processo de definição do número, funções, composição e normas de funcionamento dos conselhos científicos do Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC) às novas situações que têm surgido. [em linha] [acedido a 26 de abril de 2019] disponível em: https://dre.pt/application/conteudo/400042.

cargo que ocupou até à extinção do INIC em 1992. Durante os vários anos de colaboração, Rogério emitiu pareceres sobre a atribuição de bolsas de vário tipo, bolsas de mestrado a estudantes309, e de investigação, para licença sabática e para pós-graduação a professores

e investigadores310. Emitiu, também, pareceres sobre propostas gerais de financiamento a diversos centros de investigação311. Com maior grau de especificidade, Rogério Nunes foi responsável pela avaliação e seriação dos candidatos a bolsas no âmbito do Acordo Cultural Luso-Francês312, e do convénio British Council/INIC313. Avaliou ainda, a pedido de Alfredo Pereira Gomes, o projeto de cooperação entre o Observatório de Coimbra e o Observatório de Paris-Meudon, no âmbito do convénio INIC/JNICT/CNRS314. A partir de 1987 foi o responsável direto pela avaliação do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL), emitindo pareceres sobre os relatórios e planos de atividades daquele centro315.

A 6 de janeiro de 1983, Rogério Nunes foi nomeado para a Comissão Nacional de Matemática316. A Comissão foi nomeada por três anos. No entanto, em 1985, os seus membros não foram confirmados nem substituídos. Permaneceu apenas o Presidente, Fernando Dias Agudo317, que assegurou a presença portuguesa nas Assembleias Gerais da União Matemática Internacional (IMU) até 1994318.

309 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/01/63/ 310 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/41/06/ 311 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/08/11/ 312 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/02/25/ 313 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/08/23/ 314 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/08/28/ 315 PT/FCUP/SIRN/SC 01/SSC 01.03/SSSC 01.03.05/SR 01.03.05.05/SSR 01.03.05.05.01/05/06/

316 Pelo despacho do Secretário de Estado do Ensino Superior nº 163/SES/82. Diário da República, nº 4, II Série, de 6 de janeiro de 1983. (Processo de Rogério Silva de Sousa Nunes. Arquivo dos Serviços Centrais da FCUP.)

317 Nasceu em Abrantes (1925-2019). Licenciado em Ciências Matemáticas e doutorado em Matemática pela FCUL. Concluiu ainda o curso de Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico. Foi professor do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, do Departamento de Matemática da Universidade de Lourenço Marques (atual Maputo) e da Faculdade de Ciências da UL. Foi presidente do JNICT (1974-1976) e do INIC (1980-1983). Foi sócio efetivo da Academia das Ciências desde 1979. 318 RAMOS, Anabela, Helmuth R. Malonek - Portugal e a Fundação da União Matemática Internacional. Gazeta da Matemática [em linha] nº 148, de janeiro (2005), página 16. [acedido a 6 de fevereiro de 2019] disponível em: http://gazeta.spm.pt/getArtigo?gid=108.