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Memorial do Convento – Ver são

TESTES DE AVALIAÇÃO

Sequência 4 Memorial do Convento – Ver são

GRUPO I

A

1. O tópico predominantemente tratado no pri- meiro parágrafo diz respeito à descrição das ruas que vão dar ao alto da Vela e aquilo que aí se pode ver: a miséria dos trabalhadores que aí se aglomeram para concretizar o sonho real da construção do convento, bem como as más con- dições em que estes vivem. No fundo, sobressai a epopeia dos homens esquecidos pela História quando são eles que verdadeiramente a fazem, isto é, destaca -se a segunda linha de ação do romance.

190 C om Te xt os 12

2. O narrador adota uma perspetiva crítica pe- rante o estado de pobreza em que vivem os tra- balhadores e os soldados que, já não sendo necessários na guerra, foram canalizados para trabalhar na obra real. Destaca -se o lado mise- rável daqueles que mesmo obrigados cumprem a missão de servir os poderosos, conforme se lê no segmento “mal se distinguem os guardas dos guardados, rotos uns, rasgados outros”. 3. A gradação diz respeito ao passar do tempo e à

tonalidade do céu que “abriga” os trabalhado- res: a cor do sangue, que de “aguado” passa a “vivo” e “vivíssimo”, sugerindo a dor que se vai acentuar à medida que a construção for pro- gredindo, até porque os trabalhadores vão au- mentar e as mortes destes também. A epopeia do trabalho não apaga a cor do sofrimento. 4. Ainda que algumas linhas de ação surjam ape-

nas indiretamente, a verdade é que todas são percetíveis no excerto. Com efeito, quando se re ferem os homens aglomerados “pelas ruas escuras” (que ao nascer do sol entrarão nos “ca- boucos” para escavarem os alicerces do con- vento), fazem -se referências que se enquadram na linha de ação da epopeia do trabalho. O em- preendimento em que estão envolvidos diz res- peito à construção do convento, isto é, à pro messa formulada por D. João V (primeira linha de ação). É o casal Baltasar e Blimunda, acompanhado pelo padre Bartolomeu, que per- corre estas ruas, percepcionando -se a relação que os une e reafir mando -se a promessa de Bli- munda de nunca olhar por dentro Baltasar, o que remete para a linha de ação do homem maneta e da mulher vidente. Ainda mais explícita é a quarta linha, porque aqui se refere explicita- mente a máquina voadora e a matéria que a fará voar.

B

As quatro linhas de ação anunciadas na contra- capa do romance descortinam o seu conteúdo e sugerem a independência entre elas.

Inicialmente, as ações poderiam circunscrever- -se a dois domínios: um de caráter mais histórico,

outro mais ficcionado. Todavia, o autor soube, ma- gistralmente, jogar com as obras do rei e do padre Bartolomeu Lourenço, interpretando personagens nessas linhas da narrativa. Perante a movimenta- ção do “soldado maneta” (construtor da passarola e trabalhador na edificação do Convento) e da “mu- lher que tinha poderes” (Blimunda), o narrador in- tegra essas ações num só mosaico.

Unir acontecimentos históricos a outros ficcio- nados e congregar a polifonia de vozes arquitetam uma obra que valoriza o sofrimento daqueles que a história esquece e troça daqueles que por esta são destacados. (119 palavras)

GRUPO II

1.1. B); 1.2. C); 1.3. A); 1.4. A); 1.5. B); 1.6. C); 1.7. D) 2.1. G); 2.2. D); 2.3. F); 2.4. A); 2.5. H)

GRUPO III

O texto produzido é avaliado mediante:

– a obediência às instruções dadas (temáticas: in- fluência da igreja na sociedade ao longo dos tem- pos; plano textual: listagem de 2/3 dos argu- mentos comprovativos do tema);

– o género textual (texto expositivo -argumentativo); – a correção escrita (ortografia, sintaxe, pontua- ção, acentuação, seleção vocabular e coerência na articulação dos parágrafos);

– o cumprimento do limite de palavras (200 a 300 palavras).

Sequência 4 – Memorial do Convento – Ver- são 2

GRUPO I

A

1. O tópico predominantemente tratado no pri- meiro parágrafo diz respeito à descrição das ruas que vão dar ao alto da Vela e aquilo que aí se pode ver: a miséria dos trabalhadores que aí

Com T

extos 12 –

se aglomeram para concretizar o sonho real da construção do convento, bem como as más condições em que estes vivem. No fundo, so- bressai a epopeia dos homens esquecidos pela História quando são eles que verdadeiramente a fazem, isto é, destaca -se a segunda linha de ação do romance.

2. O narrador adopta uma perspectiva crítica pe- rante o estado de pobreza em que vivem os tra- balhadores e os soldados que, já não sendo necessários na guerra, foram canalizados para trabalhar na obra real. Destaca -se o lado mise- rável daqueles que mesmo obrigados cumprem a missão de servir os poderosos, conforme se lê no segmento “mal se distinguem os guardas dos guardados, rotos uns, rasgados outros”. 3. A gradação diz respeito ao passar do tempo e à

tonalidade do céu que “abriga” os trabalhado- res: a cor do sangue, que de “aguado” passa a “vivo” e “vivíssimo”, sugerindo a dor que se vai acentuar à medida que a construção for pro- gredindo, até porque os trabalhadores vão au- mentar e as mortes destes também. A epopeia do trabalho não apaga a cor do sofrimento. 4. Ainda que algumas linhas de ação surjam ape-

nas indiretamente, a verdade é que todas são percetíveis no excerto. Com efeito, quando se re ferem os homens aglomerados “pelas ruas escuras” (que ao nascer do sol entrarão nos “ca- boucos” para escavarem os alicerces do con- vento), fazem -se referências que se enquadram na linha de ação da epopeia do trabalho. O em- preendimento em que estão envolvidos diz res- peito à construção do convento, isto é, à pro messa formulada por D. João V (primeira linha de ação). É o casal Baltasar e Blimunda, acompanhado pelo padre Bartolomeu, que per- corre estas ruas, percepcionando -se a relação que os une e reafir mando -se a promessa de Bli- munda de nunca olhar por dentro Baltasar, o que remete para a linha de ação do homem maneta e da mulher vidente. Ainda mais explícita é a quarta linha, porque aqui se refere explicita- mente a máquina voadora e a matéria que a fará voar.

B

As quatro linhas de ação anunciadas na contra- capa do romance descortinam o seu conteúdo e sugerem a independência entre elas.

Inicialmente, as ações poderiam circunscrever- -se a dois domínios: um de caráter mais histórico, outro mais ficcionado. Todavia, o autor soube, ma- gistralmente, jogar com as obras do rei e do padre Bartolomeu Lourenço, interpretando personagens nessas linhas da narrativa. Perante a movimenta- ção do “soldado maneta” (construtor da passarola e trabalhador na edificação do Convento) e da “mu- lher que tinha poderes” (Blimunda), o narrador in- tegra essas ações num só mosaico.

Unir acontecimentos históricos a outros ficcio- nados e congregar a polifonia de vozes arquitetam uma obra que valoriza o sofrimento daqueles que a história esquece e troça daqueles que por esta são destacados. (119 palavras)

GRUPO II

1.1. C); 1.2. A); 1.3. D); 1.4. B); 1.5. C); 1.6. D); 1.7. B) 2.1. C); 2.2. A); 2.3. I); 2.4. G); 2.5. B)

GRUPO III

O texto produzido é avaliado mediante:

– a obediência às instruções dadas (temáticas: in- fluência da igreja na sociedade ao longo dos tem- pos; plano textual: listagem de 2/3 dos argu- mentos comprovativos do tema);

– o género textual (texto expositivo -argumentativo); – a correção escrita (ortografia, sintaxe, pontua- ção, acentuação, seleção vocabular e coerência na articulação dos parágrafos);

– o cumprimento do limite de palavras (200 a 300 palavras).