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Exercício A – 1º texto

OUVIR/FALAR Exercício A

Proposta de preenchimento de tabela relativa ao exercício de escuta ativa sobre três sequências fílmicas de Mensagem

Sequências fílmicas de Mensagem

Primeira sequência Segunda sequência Terceira sequência

Pessoa junto à janela

Desfile de personagens medievais

Crianças a brincar/cantar

Bênção dos soldados

Trabalho do campo

Grito “Portugal Graal”

Símbolos do cofre e espada

Citação de “O Conde D. Henrique” (Brasão/Os castelos)

Espada enterrada no chão sagrado

Caravela refletida na parede do quarto

Névoa/fumo do tabaco do poeta

Citação de “O Infante D.Henrique” (Brasão/Timbre/A cabeça do grifo)

Figura do Infante com uma esfera de cristal

Aproximação do poeta/

afastamento da figura do Infante

Poeta com a esfera de cristal

Referência a Bandarra (O Encoberto/Os Avisos)

Citação de “António Vieira” (O Encoberto/Os Avisos)

Padre António Vieira: dos púlpitos a imperador da língua portuguesa

Padre António Vieira e o V Império

Padre António Vieira: grão -mestre da ordem templária em Portugal

O tempo (relógio) e o terceiro aviso (poeta)

Pág. 173 ESCREVER Exercício B.1

Proposta de planificação do texto (para confronto com as propostas discutidas em aulas)

INTRODUÇÃO

Mensagem publicada em vida (1934) Primeiro título: Portugal

– visão nacional – plano espiritual

DESENVOLVIMENTO

aspiração a uma nova condição

noção de pátria associada à de língua

projeção de um império: império não material (cultural)

realização do que falta cumprir

anúncio do Supra -Camões

CONCLUSÃO

epopeia do modernismo

– retoma de feitos/heróis do passado – glorificação de ideal

futuro de Portugal: negação de “Nevoeiro”

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PRÁTICAS DA LÍNGUA Exercício A.1

Seleção de uma lista de tópicos, em coerência com o sentido épico de Mensagem.

referências históricas em momentos distintos da Mensagem caracterização geral do género épico

compresença do épico e do lírico

recurso à primeira pessoa (singular/plural) na Mensagem visão subjetiva da História

simbologia das referências históricas

a contemplação sugerida no “rosto” de Portugal

Exercício A.2

Ordenação lógica dos tópicos selecionados, em coerência com o sentido épico de Mensagem.

Ordenação lógica: do tema relevado na citação à sua justificada demonstração na obra pessoana, pela enumeração dos argumentos segundo a sequência progressiva do geral para o específico

caracterização geral do género épico compresença do épico e de lírico

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recurso à primeira pessoa (singular/plural) na Mensagem visão subjetiva da História

referências históricas em momentos distintos da Mensagem simbologia das referências históricas

a contemplação sugerida no “rosto” de Portugal

Exercício A.3

Sugestão de subtópicos para a seleção feita em coerência com o sentido épico de Mensagem.

caracterização geral do género épico

– a narrativa em verso de uma ação heróica (in medias res), com introdução do maravilhoso e as reflexões do poeta

– o exemplo de Os Lusíadas compresença do épico e do lírico

– exaltação de heróis e dos grandes feitos/predomínio da subjetividade do sujeito poético recurso à primeira pessoa (singular/plural) na Mensagem

– o ‘eu’ associado a figuras a destacar pelo seu simbolismo (D. Duarte, D. Sebastião, o poema terceiro de ‘Os Avisos’)

– o “nós” associado ao sentido coletivo dos portugueses (poemas ‘Horizonte’, ‘Mar Português’) visão subjetiva da História

– os fundadores do império e a posse dos mares como predestinados a um futuro por construir referências históricas em momentos distintos da Mensagem

– relevo para a figura de D. Sebastião (no ‘Brasão’ e em ‘O Encoberto’) simbologia das referências históricas

– mito sebastianista associado ao mito do Quinto Império – reconstrução do mito enquanto ‘O Encoberto’

a contemplação sugerida no “rosto” de Portugal

– um império intelectual, espiritual, encabeçado por Portugal. Exercício B.1

1.1. Utilização ilógica/incorreta do conector “no entanto”, quando a conclusão retirada vai na linha do anteriormente referido.

A Mensagem de Pessoa, obra publicada por Pessoa no ano de 1934, apresenta -se como uma obra composta por 44 poemas. Entre estes poemas contam -se poemas que privilegiam o sentido épico dos feitos conseguidos; contam -se também os poemas marcados pela natureza lírica do discurso apresentado nesses poemas. ASSIM/LOGO/PORTANTO, é possível concluir que a Mensagem de Pessoa constitui uma obra de género híbrido.

1.2. Substituição de repetições desnecessárias:

A Mensagem de Pessoa, obra publicada por Pessoa no ano de 1934, apresenta -se como uma obra

coletânea composta por 44 poemas. Entre estes poemas contam -se poemas os que privilegiam

o sentido épico dos feitos conseguidos; contam -se há também os poemas que são marcados pela natureza lírica do discurso (neles apresentado) nesses poemas. Assim, é possível concluir que a Mensagem obra de Pessoa do escritor português do Modernismo constitui uma obra de género híbrido.

Exercício C.1

Desrespeito da regra de não contradição na construção textual

A leitura do poema “O Mostrengo” da Mensagem permite associações com o mesmo poema de Os Lusía- das.

A proximidade dos textos é tão evidente que se torna desnecessário apontá -la: cenário marítimo, per- sonagens comparáveis, a simbologia do obstáculo. As diferenças, contudo, não são menos claras: à figura do mar camoniana contrapõe -se a do ar, pessoana; a figura de Vasco da Gama é substituída pelo “homem do leme”; o cabo das tormentas quinhentista dá lugar a um espaço menos geográfico, “o fim do mar”, um “mar sem fundo” do século XX. Assim podemos comparar os textos que analisámos.

1. Desrespeito da regra de não contradição em quatro pontos:

(1) referir que “O Mostrengo” da Mensagem é o mesmo no poema de Os Lusíadas (que apresenta um episódio associado à figura do Adamastor);

(2) afirmar que é desnecessário apontar a proximidade dos textos e, de seguida, apresentá -la; o singu- lar de “proximidade” colide com a pluralidade – três provas;

(3) o conector ‘contudo’ contradiz a evidência que tanto surge na proximidade como nas diferenças detetadas;

(4) o recurso à primeira pessoa do plural não está na continuidade de um discurso de terceira pessoa.

Págs. 188-189

TESTAR (AVALIAÇÃO FORMATIVA) Proposta de correção

GRUPO I

A

1.1. O tom de prece advém da invocação a D. Afonso Henriques, apelidado de “Pai” e a quem é pedido

que nos dê o seu exemplo, a sua força e a sua bênção para combater os novos infi éis.

1.2. A invocação justifi ca -se porque a hora é de luta e os portugueses necessitam de reconquistar o

brilho de outrora e, antes de mais, de alguém que os conduza na conquista do novo império. 2.1. Nas estâncias de Os Lusíadas surgem referências à origem do nome do primeiro rei português e

ainda à batalha que travou contra a mãe, D. Teresa, que queria a posse das terras do fi lho por o amor sensual se sobrepor ao maternal, tendo sido obrigado a lutar contra ela em Guimarães. 2.2. As qualidades guerreiras são visíveis pela referência a Marte, o deus da guerra, que bate no peito

do rei português, e ainda pela planifi cação que este faz da sua ação bélica com o objetivo de atingir os seus propósitos, tal como se pode ler em “Fervendo -lhe no peito o duro Marte,/ Imagina consigo como as tome,/ Revolvidas as causas no conceito,/ Ao propósito fi rme segue o efeito.”

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B

D. Sebastião é o monarca português que maior destaque tem em Os Lusíadas e em Mensagem.

Na epopeia camoniana o rei é referido logo no canto I, quando o poeta lhe dedica a sua obra e salienta a sua importância na luta contra os infiéis, invocando -o novamente no canto X para lhe pedir que valorize os seus súbditos e tome conselho dos mais experientes.

Todavia, a obra pessoana não destaca nem elogia os feitos sebásticos, antes salienta a sua ação para imprimir nos portugueses a loucura que o guiou na conquista de África, de modo a que os seus contempo- râneos possam reacender a chama que outrora iluminou os lusitanos.

Pelas razões apresentadas, percebe -se, nas obras referidas, dois objetivos distintos: o elogio e o mo- delo a seguir, respetivamente.

(127 palavras)

GRUPO II

1.1. Predicativo do sujeito. 1.2. Quantifi cadores.

1.3. Relação de hiponímia – hiperonímia. 1.4. Subordinada adjetiva relativa restritiva. 1.5. Siglação. 1.6. Sujeito simples.

1.7. As vírgulas separam segmentos explicativos, permitindo a inclusão de informações complementa- res.

1.8. Modalidade epistémica com valor de certeza.

GRUPO III

Resposta pessoal mas que deve integrar os argumentos e os exemplos solicitados bem como respeitar a tipologia textual e o número de palavras indicados.

Pág. 192 OUVIR/FALAR B.1