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4.2 Fase Qualitativa: Entrevistas com gestores públicos

4.2.3 O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de Minas Gerais

Nessa perspectiva, o PA II se mostra uma política pública porque proporciona aos atores e instituições envolvidas, estas que fazem parte da administração pública do estado de Minas Gerais, alcançar uma situação ideal desejadas por elas. Pela perspectiva da Escola de Governo e dos alunos, existe a possibilidade de proporcionar aos futuros gestores uma formação prática suportada por um problema real que a demanda por mais qualidade nos serviços públicos. Pela perspectiva da LAB.MG e da SUBGOVES, é a possibilidade eficiente de atuar na lista de demandas que as instituições possuem. Por fim, para os cidadãos é a possibilidade de melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados via canais de atendimento virtual.

Além disso, como este trabalho pretende investigar, é a possibilidade de proporcionar aos cidadãos uma participação ativa em políticas públicas. Nesse sentido, Benevides (1998) destaca a importância da participação do cidadão na esfera pública, entre outros motivos, para a melhoria do processo democrático. Em consonância com essas perspectivas, o PA II pode ser compreendido como uma política pública a partir da definição de Ronald Dworkin: “tipo de padrão que estabelece um objetivo a ser alcançado, em geral, uma melhoria em algum aspecto econômico, político ou social da comunidade”

(DWORKIN, 2002, p. 36).

Logo, fica claro que o Projeto Aplicado II pode ser compreendido como uma política pública. Seja pela perspectiva de se chegar em uma situação ideal para os atores e instituições públicas envolvidas ou pela possibilidade de melhorar aspectos sociais vistos como desejados.

Figura 10 – Estrutura de árvore O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de Minas Gerais

Fonte: elaboração própria a partir do software ATLA.TI, 2022.

Nesse sentido, com a visualização gráfica é possível perceber que o código “Cidadão pautando serviços públicos” é aquele que ganha maior relevância e determina o restante das ramificações, além de possuir a maior Força na análise de códigos. Logo, evidenciando a relevância da temática serviços públicos no caso estudado e, por conseguinte, no contexto de Cidadania Ativa para os gestores entrevistados.

Então, Cidadania Ativa na minha percepção é você dar a possibilidade ativamente para o cidadão atuar na formulação de políticas enfim participar da construção do serviço, sem que a administração pública demandasse. Eu acho que o cidadão poderia participar na construção desses serviços ou no mesmo na construção dos processos feitos a ele cidadão.

(ENTREVISTADO 3).

Somente um dos códigos não possui uma ramificação direta que é

“Melhoria na qualidade da prestação de serviços” (FIGURA 11). Neste sentido, a visão dos gestores entrevistados está em conformidade com os preceitos defendidos na E-Government Survey 2020 da ONU de 2020 (2020). Nessa perspectiva, a melhoria da qualidade dos serviços públicos é vista como proporcional à participação dos cidadãos na esfera pública e nos serviços ofertados. Ou seja, quanto mais participação ativa do cidadão melhor a qualidade do serviço.

Figura 11 – Código sem ramificação da estrutura O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

A primeira ramificação “Participação como prioridade” está diretamente associada com “Em partes a participação sempre é possível” (FIGURA 12). Por sua vez, essa se ramifica em três códigos. Primeiramente, ele se contradiz que o código “Cidadania não se aplica em todas as áreas” que se ramifica em “Nada é generalizado no serviço público” e esse em “Realidades distintas dentro do serviço público”. A segunda ramificação é “PPA como instrumento de Cidadania Ativa” e a terceira “Nivelamento da percepção do cidadão”.

Figura 12 – Ramificações a partir do código “Participação como prioridade” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de

Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

O código “Participação como prioridade” demostra os que os gestores entrevistados visualizam a participação como uma prioridade para o serviço público. Entretanto, a primeira ramificação e sua ramificação, “Cidadania não se aplica em todas as áreas”, “Nada é generalizado no serviço público” e

“Realidades distintas dentro do serviço público”, demostram alguns desafios e impossibilidades dessa visão. Logo, existe a problemática de afirmar que a cidadania será aplicada em todas as áreas da administração pública.

Nessa perspectiva, o Estado possui uma organização muito complexa e com diversas áreas com capacidades diferentes e muitas dessas são impossibilitadas de permitir a participação ativa dos cidadãos, seja pelo fato de não ser de interesse público esta participação ou por serem áreas sigilosas, como as áreas de fiscalização.

Eu pensei agora que talvez algumas coisas mais relacionadas a função de fiscalização do estado não deem tanto de fazer uma oficina de cocriarão com o seu fiscalizado, com a pessoa, o ator

que você vai fiscalizar, já que você tem a função de fiscalização.

(ENTREVISTADO 2).

O código “PPA como instrumento de Cidadania Ativa” demostra como é possível visualizar o PPA como um mecanismo de Cidadania Ativa em que o cidadão pode atuar em todas as áreas da administração pública via decisão sobre o orçamento público. O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento de planejamento que determina as diretrizes, objetivos e metas de despesas de programas governamentais de caráter continuado. Sua construção se dá, entre outros, por meio de audiências públicas (BRASIL, 1988). Entretanto, Prux, Balsan e Moura (2012) ressaltam os problemas no que tange a participação social na construção do PPA. Segundo eles, existem uma série de problemas e barreiras na participação social no PPA, entre eles a falta de estímulo para a participação e a dificuldade dos cidadãos de compreender aquele processo.

Já o código “Nivelamento da percepção do cidadão” aborda a questão discutida por vários autores como Benevides (2016), Nunes (2014) e Modesto (2005) de que é necessário que os cidadãos compreendam os mecanismos de participação social. Nesse sentido, é necessário existir um nivelamento, ou seja, um processo de educação do entendimento dos cidadãos sobre seus direitos e deveres para que esses possam, por exemplo, pleitear uma maior qualidade dos serviços públicos prestados.

Sendo assim, Nunes (2014) discute como é necessário que o Estado possibilite uma educação aos cidadãos que permita a eles compreender e, consequentemente, usufruir de seus direitos. Isso fica ainda mais evidente em um ambiente de participação social garantida por vias digitais. Por mais que aumente a participação de cidadãos, ferramentas digitais também podem significar um aumento da desigualdade se o cidadão não tiver acesso e ou for um desconhecedor dos recursos digitais. Por isso, a importância de garantir outros canais de participação além dos digitais. Logo, toda essa discussão vai de encontro com os resultados obtidos por Prux, Balsan e Moura (2012) no que tange a participação nos instrumentos de planejamento como o PPA.

A ramificação seguinte do código central é “Decisões conjuntas” que é contradita pelo código “Decisão final ainda é do gabinete” (FIGURA 13). Nesse sentido, por mais que exista uma vontade dos gestores em tomar decisões de

maneira conjunta com os cidadãos, a decisão final sobre as políticas ainda é do gabinete mesmo no caso estudado. Tal perspectiva apresentada vai de encontro com a visão de autores como Benevides (2016) e Modesto (2005) que afirmam que existe uma falta de vontade política em colocar na agenda governamental de definir um claro desenho para a participação social que poderia resultar em perda de poder de atores políticas.

Figura 13 – Ramificações a partir do código “Decisões conjuntas” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

A próxima ramificação é “Desenho claro dos mecanismos de participação” que tem como propriedade “Qual área demanda participação ativa?” corroboram a visão apresentada de falta de vontade política (FIGURA 14). Os códigos expõem um ponto citado diversas vezes pelos gestores de não existirem mecanismos jurídicos claros sobre em que áreas devem ser norteadas pela participação social. Consequentemente, a participação se dá de maneira esporádica e de maneiras distintas em gestões governamentais. Por exemplo, na atual conjuntura mineira, a participação é vista como uma forma de melhorar a qualidade dos serviços públicos, mas outras gestões visualizavam essa abordagem de maneira distinta, como no caso do orçamento participativo e dos fóruns públicos.

Figura 14 – Ramificações a partir do código “Desenho claro dos mecanismos de participação” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa

dentro do estado de Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

Nessa perspectiva e no contexto posto, Sampaio, Maia e Marques (2010) discutem o caso do orçamento participativo digital em Belo Horizonte. A proposta foi posta em destaque na agenda governamental na gestão de 2008 da prefeitura, governada pelo Partido dos Trabalhadores. Questão que vem ao encontro com o que é discutido por De Paula (2005) que durante a gestão deste partido houve um processo orientado para o modelo de Governança Pública. O que chama atenção para este trabalho, é o fato da possibilidade de orçamento participativo, tal qual a possibilidade de melhoria da qualidade dos serviços públicos, ser conduzido de maneira virtual. Logo, demostrando o grande leque de possiblidades para a participação social no ambiente virtual.

Estendendo o debate, é possível visualizar esse embate pela perspectiva do papel do cidadão nos modelos da Nova Administração Pública que ganharam força no Brasil a partir da década de 90. No Gerencialismo o cidadão é visto como “cliente”, logo, a necessidade de prestar um serviço de qualidade. Já na Governança Pública, existe a necessidade de convidar o cidadão para ser um ator efetivo do processo de políticas públicas (SECCHI, 2009). Sendo assim, é possível visualizar a política do Projeto Aplicado II como

uma política orientada pelo Gerencialismo e o orçamento participativo como uma política orientada pelo Governança Pública.

A ramificação seguinte é uma sequência de ramificações com cinco ramificações em sequência. A primeira é “Inviável atender todas as demandas”

que é seguida por “Saber o que priorizar”, depois “Planejamento de Políticas”, em seguida “Pensar formas de atuação em áreas sem internet” e por último

“Cidadãos com diferentes capacidades e necessidades”, código com Força relevante na análise (FIGURA 15).

Figura 15 – Ramificações a partir do código “Inviável atender todas as demandas” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de

Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

Em relação aos códigos “Inviável atender todas as demandas”, “Saber o que priorizar” e “Planejamento de Políticas” é possível fazer uma reflexão sobre a necessidade de planejamento no serviço público. Como já ressaltado

anteriormente, as demandas por melhoria da qualidade de serviços e por participação social são infinitas. Logo, faz-se inviável atender todas as demandas postas e, por isso, é fundamental que exista uma agenda de priorização com um desenho claro do planejamento prévio para as políticas públicas que serão aplicadas.

Os códigos “Pensar formas de atuação em áreas sem internet” e

“Cidadãos com diferentes capacidades e necessidades” demostram que a internet não é a solução para todos os problemas, na medida que cidadãos vivem em realidades distintas. Logo, cabe ao estado pensar formas de garantir que esses cidadãos sem acesso à internet mecanismos que possibilitam sua participação.

Nessa perspectiva, os gestores da SUBGOVES apresentaram um caso de participação social dentro da secretaria que foi orientado pela participação digital, mas que houve a preocupação dos gestores em levar a locais sem acesso à internet mecanismos, tótens físicos em regiões centrais dessas localidades.

Dessa forma, garantiram que esses cidadãos tenham o mesmo acesso a participação que aqueles que participaram de forma virtual. O caso foi uma consulta popular com os cidadãos afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho em 2019.

Então, o que observamos em um projeto recente de uma consulta popular[...]. Então, uma coisa que a gente já pensou no início do projeto vamos colocar na consulta aqui num aplicativo de celular, mas como vamos fazer chegar nos lugares que talvez não tenha? Em especial as versões do aplicativo, que facilita muitos. Quando fomos fazer a consulta de Brumadinho, a gente tinha pontos de acesso à internet pra que essas pessoas pudessem participar então a gente leva de algumas formas para esses municípios mais distantes ou que tem menos acesso ou com pessoas com menos acesso pra que elas possam participar. (ENTREVISTADO 4).

A sexta ramificação do código principal é “Assumir que o Estado não sabe o que o cidadão quer” (FIGURA 16). Esse que possui duas ramificações. A primeira “Saber como atuar com as demandas dos cidadãos” e a outra “Novas lentes para os problemas públicos”. O primeiro código é um princípio abordado pelos gestores diversas vezes que, historicamente, o serviço público assume

que sabe o que os cidadãos querem, em vez de perguntar para os mesmos sobre seus anseios. Princípio danoso, na medida em que o Estado possui uma visão enviesada sobre, por exemplo, a sua prestação de serviços. Dessa forma, questionar os cidadãos sobre políticas públicas é fundamental segundo a visão dos gestores.

Figura 16 – Ramificações a partir do código “Assumir que o Estado não sabe o que o cidadão quer” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa

dentro do estado de Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

Quando se fala em empatia como valor, está se falando sobre não saber o que o usuário quer para aquele serviço. É importância de o pesquisador escutar o usuário sobre suas necessidades e esse não assumir que saiba tudo sobre o usuário (BROWN, 2010; FARRELL, 2017). Nessa perspectiva, no serviço público o usuário é o cidadão e esse valor é fundamental para que os gestores públicos consigam atender de forma adequada o cidadão.

Então, no Design Thinking isso se traduz pelo valor da empatia.

Que todos os materiais e artigos vão falar disso, que é se aproximar do outro para coletar as informações, necessidades, perguntar diretamente para a pessoa o que ela acha do serviço antes de assumir que você sabe a respostas. Então, o Design Thinking tem isso muito forte: empatia do foco no cidadão. E a UX é basicamente como coletar informação com o cidadão, é basicamente parar de assumir que a gente sabe o que o cidadão precisa [...]. (ENTREVISTADO 2, grifo do autor).

Nessa perspectiva, os códigos “Saber como atuar com as demandas dos cidadãos” e “Novas lentes para os problemas públicos” demostram que a para além de questionar o cidadão é necessário criar fundamentos para atuar com essas demandas dos cidadãos.

Além disso, proporcionar uma participação ativa dos cidadãos por meio do questionamento desses sobre as políticas públicas, é fundamental para que os gestores descubram novas lentes para aquele problema público. Dessa forma, possam planejar políticas públicas que ataquem esses problemas da coletividade em sua raiz e não de maneira superficial.

A última ramificação é “Internet como instrumento de Cidadania Ativa”

(FIGURA 17). Essa que se ramifica em três códigos. O primeiro é “Agenda de transformação digital”, código que possui Força relevante na análise, “Busca por atingir o maior número de cidadãos” e “Falta de canais para garantir a participação social”. Esse, por sua vez, se ramifica em “Canais digitais como instrumento de cidadania ativa”.

Figura 17 – Ramificações a partir do código “Internet como instrumento de Cidadania Ativa” da estrutura O espaço da Cidadania Ativa dentro do

estado de Minas Gerais

Elaboração própria, elaboração a partir do software ATLAS.TI, 2022.

Os códigos “Internet como instrumento de Cidadania Ativa” e “Agenda de transformação digital” e “Busca por atingir o maior número de cidadãos”

demostram a importância da internet como tecnologias de comunicação para possibilitar a participação ativa dos cidadãos visão corroborada peles gestores e pela atual política governamental do estado. Nessa perspectiva, essa visão está em consonância com as evidências apontadas pela ONU no documento E-Government Survey 2020 (ONU, 2020) da importância da e-participação. Além disso, permite que um número maior de cidadãos seja consultado. Logo, permite que mais cidadãos exerçam ativamente sua cidadania.

Dessa forma, estes códigos demostram o benefício do ganho de escala da utilização da internet para garantir a participação social. Nessa perspectiva, existe a possibilidade de atingir um maior público e todas as regiões, vantagem fundamental para se garantir a participação em um estado com grandes dimensões igual Minas Gerais.

Por fim os códigos, “Falta de canais para garantir a participação social”

e “Canais digitais como instrumento de cidadania ativa” demostram a importância para os gestores dos canais de atendimento como ferramenta de participação, porém também mostra a necessidade de se criar esses canais. Tal visão vai de encontro com o documento E-Government Survey 2020 (ONU, 2020) que lista o uso de canais de comunicação digital como estratégia para fomentar a participação do cidadão no serviço público.

A partir do que foi discutido, foi possível efetuar as seguintes conclusões do tópico conceitual analítico O espaço da Cidadania Ativa dentro do estado de Minas Gerais essenciais para a compressão dos objetivos deste trabalho:

⚫ Para os gestores entrevistados, Cidadania Ativa está intricadamente relacionada com o cidadão pautando os serviços públicos. Logo, em consonância com os preceitos da E-participação;

⚫ Caso todas políticas públicas fossem orientadas pela participação do cidadão, não seria possível atender todas as demandas. Logo, é necessário saber o que priorizar e planejamento é fundamental;

⚫ Faltam mecanismos jurídicos que orientam e delimitam a participação na administração pública;

⚫ Contradizendo os princípios da Cidadania Ativa, na maioria das políticas públicas a decisão final ainda é da alta cúpula do governo;

⚫ Não existe um recorte claro sobre quais áreas demandam participação ativa e quais não demandam;

⚫ O PAA pode ser compreendido como um mecanismo de Cidadania Ativa, na medida que permite aos cidadãos participarem ativamente do processo orçamentário de todas as áreas da administração pública. Apesar que este também sofre de problemas estruturais como a falta de conhecimento por parte do cidadão;

⚫ A internet se mostra uma ferramenta importante para garantir a participação social tanto na perspectiva do modelo de Gerencialismo quando do modelo da Governança Pública;

⚫ Em muitas áreas não é de interesse público permitir a participação.

Por exemplo, em áreas sigilosas;

⚫ É necessário assumir que o Estado não sabe o que o cidadão quer.

Logo, o princípio da Empatia das metodologias inovadoras deve ser internalizado pelos gestores para garantir a Cidadania Ativa;

⚫ A internet se mostra uma ferramenta poderosa para garantir a Cidadania Ativa. Isso ocorre pela possibilidade de atingir de forma prática mais cidadãos e localidades no estado;

⚫ Entretanto, a internet também possui um recorte limitador socioeconômico. Logo, é necessário levar meios para que esses cidadãos não sejam excluídos do processo;

⚫ Segundo os gestores, os canais de atendimento, presenciais ou digitais, são os principais instrumentos para se proporcionar a Cidadania Ativa.