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CAPÍTULO 3 A RECONSTRUÇÃO DO PRINCÍPIO DA CAPACIDADE

4.5 O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA E O DIREITO AO

O sistema tributário no Brasil tem mecanismos para arrecadar recursos que sejam suficientes para promover as políticas públicas impostas pela Constituição Federal Brasileira de 1988, que possam vir a favorecer a implementação dos objetivos fundamentais da República, como insculpidos no art. 3º.295

A reconstrução do princípio da capacidade contributiva para o imposto de renda da pessoa física sob o enfoque da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, para uma perspectiva de pós-modernidade, reforça a tributação voltada para atender os ditames humanitários protegidos nas Constituições Modernas que foram originadas dos países da Europa Ocidental, América do Norte e demais Américas (Central e Latina), na busca da plenitude do desenvolvimento.

A capacidade contributiva do contribuinte opera como pressuposto da tributação e serve de limite ao imposto, por isso pode ser bem utilizado para que a tributação cumpra o desenvolvimento. Constitui, também, critério de igualdade tributária.296

A globalização da economia exige políticas tributárias em que a arrecadação passa a ser examinada à luz dos interesses nacionais, para que seja instrumento de desenvolvimento, e

293

NOGUEIRA, 2000, op. cit., p. 178-179.

294

Ibid., p. 182.

295

Art. 3º, CF/88. in verbis: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

SILVA, 2005, op.cit. p. 220; TIPKE; YAMASHITA, 2002, op. cit., p. 17-8; 43.

296

não de mero aumento da carga tributária ou fiscal destinada a compensar a capacidade dispenditiva dos governos.297

Registra Aliomar Baleeiro que a corrente moderna mais vigorosa do pensamento econômico procurou nas Finanças Públicas o socorro da política fiscal. Isto porque o anseio do desenvolvimento econômico absorve as preocupações de economistas e financistas modernos. Assim, a Economia Financeira e a Política Fiscal arrogaram-se o papel de relevo nos domínios econômicos.298

Ricardo L. Torres procura fixar a extensão da capacidade contributiva frente aos direitos humanos fundamentais. Assevera que, para tanto, é preciso analisar os princípios legitimadores do ordenamento tributário, especificamente, a igualdade, a razoabilidade. Parte da premissa de que o Direito Tributário se afirma a partir das equações representadas pelo equilíbrio entre liberdade e justiça e entre direitos fundamentais e capacidade contributiva.299

A reconstrução do princípio da capacidade contributiva se insere no poder de tributar, que surge na Constituição Tributária, especialmente no art. 145, que desenha o sistema de tributos, e nos arts. 153 a 156, que outorgam a competência tributária à União, aos Estados e aos Municípios. Mas, como o poder de tributar nasce no espaço aberto pela liberdade, a sua verdadeira sede está na Declaração dos Direitos Fundamentais (art. 5º do texto de 1988) e no seu contraponto fiscal que é a Declaração dos Direitos do Contribuinte e de suas garantias (arts. 150 a 152). Com maior precisão, o poder de tributar finca suas raízes nos incisos XXII e XXIII do art. 5º, que proclamam o direito de propriedade e a liberdade de iniciativa, fornecendo o substrato econômico por excelência para a imposição segundo a justiça fiscal.300

É neste ponto que se relaciona a reconstrução do princípio da capacidade contributiva ao Direito ao Desenvolvimento. Assim, só é possível a realização plena do Direito ao Desenvolvimento se a ambientação se der de maneira consetânea com os outros direitos humanos já conquistados e presentes nos textos universais.

297

MARTINS, 2000, op.cit., p. 239.

298

BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 7.ed. rev. e compl. à luz da Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional nº 10/1996. Atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 819.

299

TORRES, Ricardo, 2003, op. cit., p. 433.

300

CONCLUSÕES

Da Revolução Francesa surgem as Constituições Modernas da Europa Ocidental e países da América, como crescentemente em várias nações do mundo. Com ela se deu o nascimento do constitucionalismo, do Estado de Direito, afirmando princípios elementares. Ganha maior realidade prática, a idéia de que qualquer democracia assenta tanto sobre a independência do indivíduo quanto sobre a cooperação entre os indivíduos.

A partir dos textos universais, as Constituições Modernas das Nações americanas e européias normalizaram expressa e implicitamente os princípios de Direito Universal. Com isso, sedimentalizaram a afirmativa de que os princípios constitucionais espelham não só a ideologia da sociedade, mas os caminhos para a concretude.

A reconstrução se justifica porque o novo iluminismo tem de lutar em muitas frentes e expor-se a muitos inimigos. Isto porque se percebe a dissolução dos valores tradicionais.

Notadamente, na tributação, o novo iluminismo traça a política de renda advinda da força do trabalho. Verifica-se sua reorganização, a partir de meados da década de 1990. Pode- se afirmar que está em construção no Brasil um sistema público de emprego, trabalho e renda, que visa garantir a proteção monetária e desenvolvimento.

A lei federal brasileira do IRPF em vigor malferiu o princípio da capacidade contributiva para o imposto de renda, na medida em que não está sendo observada a capacidade econômica do contribuinte para a medida de incidência adequada do imposto sobre a renda.

A busca de um Estado atuante, enriquecido e capaz, que conte com um alto nível de receita pública e poupança nacional, e de cidadãos independentes e trabalhadores capacitados, é a diretiva da pós-modernidade.

É sabido que uma das fortes tarefas do Direito é não acrescentar diferenças às já existentes. O novo iluminismo, também, reflete-se através do neoliberalismo. Não se quer que o Brasil chegue à pós-modernidade sem ter sido liberal nem moderno. O povo brasileiro não merece permanecer no terceiro milênio atrasado.

O legislador deve fixar a escala da progressão segundo sua discricionariedade, levando em conta a capacidade econômica do contribuinte. Na política, o Estado, sendo duramente

questionado em sua capacidade de agente do progresso e da justiça social, assume a fase pós- moderna e seu papel de Estado Neoliberal, por isso que deve estar atento à forte interligação entre tributação e economia.

Deveras, a tributação, a economia e o Direito caminham juntos com o Estado. Em um Estado Democrático de Direito, a tônica gravita em torno da participação ativa da pessoa humana, ator revelador do exercício ativo da cidadania. Na pós-modernidade, as reflexões acerca do fenômeno da tributação do Brasil inserido no mundo globalizado, permite ao Estado brasileiro melhor análise da proposta de reconstrução do princípio da capacidade contributiva para o imposto de renda da pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, com base na progressividade.

A reconstrução do princípio da capacidade contributiva é tema atual e universal, que se embasa no contexto geopolítico atual, bem como no reconhecimento do caráter distributivo dos tributos. Trata-se da reafirmação de que o sistema tributário brasileiro está voltado para a realização do desenvolvimento nacional, objetivo fundamental da República Federativa Brasileira, participativa junto à economia e sociedade internacional, assim como dispõe o art. 4º da CF/88.

A idéia de um imposto de renda para a pessoa física com base na reconstrução do princípio da capacidade da pessoa física corresponde a reimplementar no sistema tributário maior progressividade na alíquota desse imposto, de modo a possibilitar que se concretize os ditames constitucioais, assim como sejam atendidos os critérios relativos ao imposto democrático, justo e equitativo.

Com efeito, a capacidade contributiva abre ao legislador a possibilidade de instituir o tributo que incida sobre a riqueza de cada qual, na medida de sua capacidade, com base em razoabilidade, alcançada com a progressividade.

Por outro lado, qualquer discrime que signifique excluir alguém da regra tributária geral ou de privilégio legítimo, desrespeitará o princípio universal da capacidade contributiva. Particularmente, no Brasil, o sistema tributário, reestruturando-se em fase de debates acerca da maior progressividade da alíquota do imposto de renda da pessoa física, volta-se para o problema da insuportável carga tributária. O governo do Presidente Lula da Silva não se nega a rever a progressividade para o IRPF.

Busca-se favorecer com a maior progressividade da alíquota do imposto de renda da pessoa física, as políticas públicas de desenvolvimento nacional, de modo a reduzir as desigualdades sociais e também regionais, a partir de uma maior participação na receita pública derivada.

A idéia de um tributo equilibrado, como sói ser o imposto de renda, possibilita ao Estado a realização do desenvolvimento qualitativo, ou seja, aquele que busca assegurar condições para o desenvolvimento efetivo, acreditando na participação de cada contribuinte brasileiro.

A reconstrução do princípio da capacidade contributiva afirma a conformação de um sistema tributário voltado para a realização do desenvolvimento nacional, objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, engendrada no contexto da globalização, de formação de organismos regionais de desenvolvimento.

O tributo deve representar um moderno instrumento regulatório das relações econômicas, todavia, a economia de mercado exige liberdade para se manter crescente. Ao Estado compete observar seu pleno funcionamento, intervindo quando houver abuso econômico, violação dos direitos humanos, desvio da finalidade essencial, que é o desenvolvimento.

Assim, a reconstrução dos direitos humanos da tributação por intermédio do princípio da capacidade contributiva do imposto de renda pessoa física/natural coloca o Homem na sua integridade social, espiritual, econômica. Diante do tributo e do direito tributário, o Homem é credor e devedor. Credor quando é posto na condição de titular do direito de participar do funcionamento do Estado, legitimando a formação de leis e fiscalizando o ato dos agentes públicos. Devedor, quando ele é posto na posição de contribuinte, suportando o encargo.

O imposto tem que alcançar todos os níveis de renda, tributando cada pessoa física com alíquotas significativamente mais baixas, mais criativas, condizentes com o mercado de trabalho real, podendo o governo, deste modo, arrecadar o mesmo montante de receita, ou até maior. Isto porque o imposto justo, adequado a realidade social incentiva a arrecadação e encoraja o contribuinte/cidadão.

O filósofo John Rawls, da Universidade de Harvard/MA/EUA, reflete que, não há nada que possa compensar uma falta de justiça. Por isso que é proposta a reconstrução do

princípio da capacidade contributiva para o imposto de renda da pessoa física. O princípio da liberdade encontra limite na oneração fiscal legítima do contribuinte. O Direito Tributário observa, e tenta solucionar as desigualdades econômicas existentes numa sociedade de economia de mercado.

O princípio da igualdade ultrapassa as fronteiras de um princípio constitucional. É, naturalmente, um princípio geral que rege a ciência do Direito. Isto porque a idéia de igualdade está vinculada à de justiça. Trata-se, portanto, de princípio básico do regime democrático e do Estado de Direito inaugurado com a Declaração de 1789.

A necessidade da reconstrução do princípio da capacidade contributiva impõe ao legislador tributário elaborar leis que correspondam ao desejo social relativo à distribuição do imposto de renda da pessoa física sob a lógica da solidariedade. Este é o boom da pós- modernidade, na qual se insere a teoria da tributação.

No caso do imposto sobre a renda (IR), quer da pessoa física, quer da jurídica, não resta à menor dúvida de que também ele deverá obedecer ao princípio da capacidade contributiva.

Certo é que, com alíquota única, ou duas alíquotas, o imposto oneraria proporcionalmente mais os contribuintes com renda tributável menor, tendendo a incidir sobre suas despesas necessárias.

Acredita-se que, só com a adoção da progressividade das alíquotas restam atendidas,

in concreto, o princípio da capacidade contributiva. A progressividade se mostra o critério

mais adequado ao projeto democrático para o imposto de renda da pessoa física, associado à cidadania ativa, participativa, solidária, pronta a desempenhar suas plenas potencialidades, iluminadas já por Rousseau.

O critério da progressividade é o que melhor capacita o cidadão contribuinte a participar do funcionamento do Estado Democrático de Direito.

A exigência do §1º, do art. 145, da CR/88, consiste em posicionar o princípio da capacidade contributiva – como o informador da tributação por meios de impostos em geral e do IR em particular.

A reconstrução do princípio da capacidade contributiva que se propõe consiste em fazer com que o cidadão contribuinte seja observado pelo legislador ao ponto de que estabeleça na lei distinções entre as pessoas com o fim de realizar a isonomia, dando tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais, na medida e montante que se desigualam, para fazer valer a igualdade mediante um justo tratamento a cada um.

O sistema jurídico do Brasil e de outros Países procuram, ainda, estabelecer a densidade e objetividade possível dos princípios – o pós-positivismo é uma superação do legalismo, não com idéias abstratas e metafísicas, mas com o resultado concreto da evolução da humanidade e os marcos dessa trajetória.

Fazer a ligação entre os direitos humanos e a Constituição tributária é um aporte que hoje desafia os pensadores da nossa geração, dando continuidade a outras bandeiras que se ergueram, cujo marco mais direto, mais próximo, está na Declaração dos Direitos Humanos e do Cidadão, de 26.8.1789.

É com base nesse pilar que vem erigido o sistema tributário compatível com o Estado Democrático de Direito, voltado a assegurar o desenvolvimento.

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