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4.1.1 OBJETIVO GERAL

Identificar as formas utilizadas pela mulher presbiteriana para enfrentar as situações estressoras no dia a dia.

4.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Registrar as principais dificuldades emocionais vivenciadas pela mulher presbiteriana;

2. Investigar quais são as principais estratégias desenvolvidas pela mulher presbiteriana frente às dificuldades vivenciadas no seu dia a dia;

3. Arrolar os facilitadores que promovem o ajustamento individual da mulher presbiteriana em situações estressoras.

4.2 MÉTODO

4.2.1 Participantes

Participaram da pesquisa 52 mulheres. A faixa etária das integrantes oscilou entre os 25 e 72 anos. O sujeito da pesquisa é a mulher frequentadora de igrejas presbiterianas situadas na cidade de São Paulo. Parte dos sujeitos foi contada por email e a outra parte através de abordagem pessoal. A participação de todos os sujeitos foi voluntária, com leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

4.2.2 Instrumentos

4.2.2.1 “Questionário Geral” (dados demográficos, socioeconômicos, religiosos e de saúde)

O questionário de Dados Demográficos é composto por 10 questões, cuja finalidade é a identificação do perfil da amostra. As questões abordam aspectos relativos aos dados pessoais (idade, estado civil, moradia, remuneração, escolaridade).

4.2.2.2 WHOQOL – ABREVIADO

O QUESTIONÁRIO World Health Organization Quality of Life Instruments (WHOQOL_BREF), elaborado pela Organização Mundial de Saúde é formado por 26

questões, é multidimensional e avalia a qualidade de vida geral, em quatro domínios (24 itens): físico, psicológico, social e ambiental. É um questionário sobre como o sujeito da pesquisa se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida.

4.2.2.3 “Levantamento de sintomas de stress” (LIPP, 2010)

Trata-se de uma lista com 12 sinais de estresse para verificação de nível de tensão e uma tabela de respostas com a frequência dos sintomas. É considerado apenas o número de itens assinalados que apresentam mais de quatro reincidências. (LIPP, 2003).

4.2.2.4 Escala de Coping Religioso – Espiritual (CRE)

No contexto brasileiro, a RCOPE Scale desenvolvida por Pargament, Koenig e Perez, foi adaptada e validada por Panzini (2004). Intitulada Escala de Coping Religioso Espiritual (Escala CRE), ela avalia fatores de qualidade de vida e é composta por 87 itens subdivididos em oito fatores positivos (66 itens) e quatro fatores negativos (21 itens), de acordo com a classificação do enfrentamento. A proposição inicial refere-se à frequência de utilização da religião e espiritualidade para lidar com o stress, atribuindo-se, em uma escala Likert, valores de um a cinco pontos.

Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva composta por média, desvio padrão e distribuição de frequência. Todos os procedimentos foram tabulados e analisados no pacote estatístico SPSS for Windows®, versão 19.0.

4.2.3 Procedimentos

O projeto de pesquisa, a Carta de Informação ao Sujeito de Pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram enviados ao Comitê de Ética da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). O projeto foi avaliado e aprovado sob o protocolo 1254/08/2010 e CAAE 0062.0.272.000-10. Todos os indivíduos envolvidos na pesquisa foram informados sobre os objetivos da mesma e assinaram um termo de consentimento para a efetiva participação. A identidade dos participantes foi resguardada.

4.3 Resultados e Discussão 4.3.1 Resultados

A amostra da pesquisa foi composta por 52 mulheres, quanto ao critério idade, subdividida em dois grupos: G1, mulheres com idade entre 25 e 39 anos, (23 participantes) e G0, mulheres com idade entre 40 e 72 anos (29 participantes).

Tabela 1: Caracterização do sujeito da amostra de acordo com idade.

Idade Mulheres %

25 até 39 23 44,23

40 até 72 29 55,77

O critério escolaridade foi subdividido em três categorias:

A primeira categoria agrupa o fundamental incompleto; fundamental completo; ensino médio incompleto e ensino médio completo e é composta por 13 sujeitos.

A segunda categoria agrupa o ensino superior incompleto e ensino superior completo e é composta por 21 sujeitos.

A terceira categoria agrupa pós-graduação incompleta e pós-graduação completa e é composta por 18 sujeitos.

Tabela 2: Caracterização do sujeito da amostra considerando escolaridade.

Tabela 3: Caracterização da escolaridade do sujeito da amostra por categorias condensadas.

Pode-se firmar que 35 mulheres têm ensino superior completo, o que representa 67,31% da amostra.

Categoria Mulheres %

Fundamental incompleto 2 3,85

Fundamental completo 2 3,85

Ensino médio incompleto 1 1,92

Ensino médio completo 8 15,38

Ensino superior incompleto 4 7,69

Ensino superior completo 17 32,69

Pós - graduação incompleta 7 13,46 Pós - graduação completa 11 21,15 Total 52 100 Categoria Mulheres % 1 13 25,00 2 21 40,38 3 18 34,62 Total 52 100

A variável renda foi observada através de três categorias.

A primeira categoria é composta por 15 mulheres que recebem de um até cinco salários mínimos.

A segunda categoria composta por 22 mulheres que recebem entre cinco e dez salários mínimos.

A terceira categoria composta por 12 mulheres que recebem acima de dez salários mínimos.

Observa-se que 03 sujeitos omitiram esta informação no preenchimento do questionário.

Tabela 4: Caracterização da renda do sujeito da amostra.

Tabela 5: Caracterização da renda do sujeito da amostra por categorias condensadas.

Categoria Mulheres %

1 salário mínimo 1 2,04

2 a 3 salários mínimos 7 14,29

até 5 salários mínimos 7 14,29

5 a 10 salários mínimos 22 44,90

mais de 10 salários mínimos 11 22,45

mais de 20 salários mínimos 1 2,04

Total 49 100 Categoria Mulheres % 1 15 30,62 2 22 44,90 3 12 24,48 Total 49 100

O estado civil da amostra ficou assim categorizado 06 solteiras, 37 casadas, 05 divorciadas, 03 viúvas e apenas 01 com estado civil não descriminado.

Tabela 6: Caracterização do estado civil do sujeito da amostra.

A mulher presbiteriana tem em média 24 anos como tempo que frequenta a igreja.

Média 24,1 e 15,4 desvio padrão.

45 sujeitos pertencem a uma sociedade da IPB.

Tabela 7: Caracterização do sujeito da amostra quanto às sociedades internas da IPB.

Pertence a Sociedade Mulheres %

Sim 45 86,54

Não 7 13,46

Total 52 100

A amostra é composta por 23 mulheres esposas de oficiais e 29 não são casadas com oficiais da igreja.

Tabela 8: Caracterização do sujeito da amostra quanto ao casamento com oficiais da IPB. Categorias Mulheres % Solteiras 6 11,54 Casadas 37 71,15 Divorciadas 5 9,62 Viúvas 3 5,77 Outros 1 1,92 Total 52 100 Mulheres % Sim 23 44,23 Não 29 55,77 Total 52 100

Das mulheres presbiterianas casadas com oficiais, 09 são esposas de pastor.

Tabela 9: Caracterização do sujeito da amostra quanto ao casamento com pastor da IPB, considerando o total da amostra.

Tabela 10: Caracterização do sujeito da amostra quanto ao casamento com pastor da IPB, considerando casamento com oficiais da IPB.

24 mulheres presbiterianas frequentam a igreja uma vez por semana e 21 sujeitos da amostra têm a oportunidade de fazê-lo mais de uma vez por semana. Apenas 06 das mulheres frequentam a igreja 02 vezes por mês.

Tabela 11: Caracterização do sujeito da amostra quanto à frequência à igreja local. Mulheres % Sim 9 17,31 Não 43 82,69 Total 52 100 Mulheres % Sim 9 39,14 Não 14 60,86 Total 23 100 Categorias Mulheres % 2 vezes ao mês 6 11,76 1 vez semana 24 47,06

Mais de 1 vez semana 21 41,18

O sujeito da amostra dedica-se às atividades religiosas privativas, como oração e estudo da Bíblia, da seguinte forma: 02 mulheres o fazem raramente, 16 mulheres de duas a três vezes por semana, 23 mulheres uma vez ao dia e 11 mais de uma vez ao dia.

Tabela 12: Caracterização da amostra quanto à frequência à igreja local.

A religião/espiritualidade tem ajudado muito 41 sujeitos da amostra a lidar com as situações estressantes no dia a dia.

Tabela 13: Caracterização da amostra quanto a ajuda concedida pela religião/espiritualidade frente às situações estressantes.

O crescimento espiritual é sinalizado por 42 sujeitos da amostra, sendo que destes 16 afirmam ter crescido muito espiritualmente.

Tabela 14: Caracterização da amostra quanto ao crescimento espiritual individual.

Categoria Mulheres %

Raramente 2 3,85

2 a 3 vezes semana 16 30,77

1 vez ao dia 23 44,23

Mais de 1 vez ao dia 11 21,15

Total 52 100

Categorias Mulheres %

Tem ajudado mais ou menos 3 5,77

Tem ajudado 8 15,38

Tem ajudado muito 41 78,85

Total 52 100

Categorias Mulheres %

Não tenho crescido 1 1,92

Tenho crescido pouco 3 5,77

Crescido mais ou menos 6 11,54

Tenho crescido 26 50

Tenho crescido muito 16 30,77

O crescimento junto à igreja é percebido por 35 mulheres, destas 10 afirmam que tem crescido muito espiritualmente.

Tabela 15: Caracterização da amostra quanto ao crescimento espiritual junto à igreja local.

A satisfação das relações com a igreja é manifesta por 27 mulheres, 19 se colocam de forma indiferente e 06 demonstram insatisfação.

Tabela 16: Caracterização da amostra quanto à satisfação com as relações com a igreja local.

34 mulheres percebem a igreja como facilitadora de saúde emocional, 14 mulheres se posicionam de forma contrária. Observa-se que 04 sujeitos da amostra omitiram resposta a este questionamento.

Tabela 17: Caracterização da amostra quanto percepção da igreja como facilitadora da saúde emocional.

Categorias Mulheres %

Não tenho crescido 3 5,77

Tenho crescido pouco 6 11,54

Crescido mais ou menos 8 15,38

Tenho crescido 25 48,08

Tenho crescido muito 10 19,23

Total 52 100 Categorias Mulheres % Nada 1 1,92 Muito pouco 5 9,62 Mais ou menos 19 36,54 Bastante 26 50 Extremamente 1 1,92 Total 52 100 Mulheres % Sim 34 70,83 Não 14 29,17 Total 48 100

As mulheres presbiterianas que percebem a igreja como facilitadora de saúde emocional (34) apontam os seguintes fatores como justificativa: o estudo da Palavra de Deus, o comportamento pastoral (sensibilidade do pastor para perceber as dificuldades e aproximar-se das mulheres e pelo aconselhamento feito pelo pastor quando procurado), a convivência com os “irmãos”, a troca de experiência, amizade, comunhão, a presença de “irmãos” que oram por elas e dos quais recebem ajuda, a possibilidade de dividir dificuldades, a igreja ser acolhedora e a percepção de um cristianismo prático.

Das mulheres que tem uma posição contrária 05 não declaram o motivo quando questionadas e 09 argumentam:

“Da liderança da igreja eu percebo que sim, mas dos membros nem sempre. Eles preferem ficar buscando defeitos no outro e não resolvem as diferenças de forma adulta e clara... sim com fofocas, infelizmente.” ID 05

“Há grupos muito delimitados, difícil de misturar.” ID 20

“Há imaturidade das pessoas em lidar com seus conflitos e de enfrentar as dificuldades com os irmãos de uma maneira mais equilibrada e sem melindres. Às vezes nem mesmo a liderança consegue ter este acerto.” ID 28

“Muitos problemas nas famílias dos irmãos que congregam na igreja.” ID 32

“Ultimamente não tenho me envolvido ou falado com as pessoas, me sinto deslocada onde estou.” ID 36

“As pessoas não criam vínculos, não estreitam laços.” ID 50

“Atualmente não tenho participado muito da igreja.” ID 57

“Não me sinto mais tão próxima das pessoas.” ID 40

Das 14 mulheres presbiterianas que não percebem a igreja como facilitadora da saúde emocional, 11 são esposas de oficiais, sendo 04 esposas de pastor.

A qualidade de vida é percebida como satisfatória por 37 das participantes da pesquisa, sendo que 14 declaram indiferença.

Tabela 18: Frequência e percentil de respostas à questão sobre qualidade de vida do “Questionário Geral”.

17 sujeitos da amostra declaram aproveitar bem a vida, 28 não conseguem fazer uma análise precisa deste aproveitamento e 07 estão insatisfeitas com seu aproveitamento da vida.

Tabela 19: Frequência e percentil de respostas à questão sobre aproveitamento satisfatório da vida do “Questionário Geral”.

Categorias Mulheres %

Ruim 1 1,92

Nem ruim, nem

boa 14 26,92 Boa 34 65,38 Muito boa 3 5,77 Total 52 100 Categorias Mulheres % Nada 1 1,92 Muito pouco 6 11,54 Mais ou menos 28 53,5 Suficiente 16 30,77 Bastante 1 1,92 Total 52 100

A vida tem sentido para 42 mulheres presbiterianas e 08 sujeitos não conseguem precisar efetivamente o quanto a vida tem sentido. Uma pessoa percebe pouco sentido em sua vida e outra deixou de responder a questão.

Tabela 20: Frequência e percentil de respostas à questão sobre a existência de sentido na vida do “Questionário Geral”.

49 sujeitos da amostra dizem ter energia suficiente para o seu dia a dia.

Tabela 21: Frequência e percentil de respostas à questão energia suficente para o dia a dia do “Questionário Geral”.

A aparência física é suficientemente aceita 28 sujeitos da amostra e 12 declaram que estão bastante satisfeitos com sua aparência física.

Tabela 22: Frequência e percentil de respostas à questão aceitação da aparência física do “Questionário Geral”.

Categoria Mulheres % Muito pouco 1 1,96 Mais ou menos 8 15,69 Suficiente 24 47,06 Bastante 18 35,29 Total 51 100 Categorias Mulheres % Mais ou menos 3 5,77 Bastante 24 46,15 Extremamente 25 48,08 Total 52 100 Categorias Mulheres % Nada 1 1,96 Muito pouco 5 9,80 Mais ou menos 5 9,80 Suficiente 28 54,90 Bastante 12 23,53 Total 51 100

Com relação ao dinheiro para satisfazer às necessidades físicas, 28 mulheres declaram suficiência quanto à quantidade que dispõe e 24 sujeitos da amostra não demonstram a mesma satisfação.

Tabela 23: Frequência e percentil de respostas à questão suficiência monetária para necessidades físicas do “Questionário Geral”.

09 mulheres assinalam que tem condições para atividades ligadas ao lazer e 43 sujeitos da pesquisa não dispõe das mesmas condições.

Tabela 24: Frequência e percentil de respostas à questão condições favoráveis para lazer do “Questionário Geral”.

A satisfação com o sono é manifesta por 20 indivíduos que responderam a pesquisa. Porém, 31 pessoas não estão satisfeitas com seu sono.

Tabela 25: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com sono do “Questionário Geral”. Categorias Mulheres % Muito pouco 7 13,46 Mais ou menos 17 32,69 Suficiente 27 51,92 Bastante 1 1,92 Total 52 100.00 Categorias Mulheres % Muito pouco 18 34,62 Mais ou menos 25 48,08 Bastante 9 17,31 Total 52 100 Categorias Mulheres % Nada 2 3,92 Muito pouco 7 13,73 Mais ou menos 22 43,4 Bastante 19 37,25 Extremamente 1 1,96 Total 51 100

Para 25 das mulheres presbiterianas existe satisfação quanto à capacidade para desempenhar as atividades do dia a dia, 18 sujeitos não tem um posicionamento preciso quanto ao questionamento e 09 mulheres estão insatisfeitas.

Tabela 26: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação desempenho com atividades do dia a dia do “Questionário Geral”.

27 mulheres que assinalaram que estão satisfeitas com a capacidade para o trabalho, porém 23 sujeitos manifestam posição contrária.

Tabela 27: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com o desempenho próprio quanto ao trabalho do “Questionário Geral”.

Há satisfação consigo mesma, por parte de 24 participantes da pesquisa, 20 sujeitos são indiferentes ao questionamento e 06 demonstram insatisfação. Duas pessoas se permitiram não responder a questão.

Tabela 28: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação própria do “Questionário Geral”. Categorias Mulheres % Muito pouco 9 17,31 Mais ou menos 18 34,62 Bastante 23 44,23 Extremamente 2 3,85 Total 52 100 Categorias Mulheres % Muito pouco 3 6 Mais ou menos 20 40 Bastante 26 52 Extremamente 1 2 Total 50 100 Categorias Mulheres % Nada 3 6 Muito pouco 3 6 Mais ou menos 20 40 Bastante 19 38 Extremamente 5 10 Total 50 100

As relações familiares são percebidas como satisfatórias por 26 das participantes, 19 sujeitos são indiferentes ao questionamento, 06 demonstram insatisfação com tais relações e um indivíduo não respondeu a questão.

Tabela 29: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com relações familiares do “Questionário Geral”.

Percebe-se insatisfação com a vida sexual por 27 mulheres, 19 se mostram satisfeitas nesta área e 06 mulheres decidiram não responder a esta questão.

Tabela 30: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com vida sexual do “Questionário Geral”.

As relações com os amigos são percebidas como satisfatórias por 29 mulheres presbiterianas.

Tabela 31: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com as relações com os amigos do “Questionário Geral”.

Categorias Mulheres % Nada 1 1,96 Muito pouco 5 9,80 Mais ou menos 19 37,25 Bastante 20 39,22 Extremamente 6 11,76 Total 51 100 Categorias Mulheres % Nada 5 10,87 Muito pouco 6 13,04 Mais ou menos 16 34,78 Bastante 18 39,13 Extremamente 1 2,17 Total 46 100 Categorias Mulheres % Muito pouco 4 7,84 Mais ou menos 18 35,29 Bastante 27 52,94 Extremamente 2 3,92 Total 51 100

Com relação à satisfação com as condições do local onde mora, 29 sujeitos estão satisfeitos, porém o mesmo não é percebido por 22 participantes.

Tabela 32: Frequência e percentil de respostas à questão condições do local de moradia do “Questionário Geral”.

A satisfação com o trabalho desempenhado é manifesta por 23 participantes da pesquisa, 19 não podem precisar o grau de satisfação, 07 mulheres estão insatisfeitas com o trabalho e 03 optaram por não responder a questão.

Tabela 33: Frequência e percentil de respostas à questão satisfação com o trabalho desempenhado do “Questionário Geral”.

Categorias Mulheres % Muito pouco 3 5,88 Mais ou menos 19 37,25 Bastante 24 47,06 Extremamente 5 9,80 Total 51 100 Categorias Mulheres % Nada 3 6,12 Muito pouco 4 8,16 Mais ou menos 19 38,78 Bastante 22 44,90 Extremamente 1 2,04 Total 49 100

A amostra ao responder sobre a área da vida em que enfrenta mais dificuldades apontou as relações familiares seguida das questões financeiras.

Tabela 34: Frequência e percentil de respostas à questão área de maior dificuldade (Relações Familiares) do “Questionário Geral”.

Tabela 35: Frequência e percentil de respostas à questão área de maior dificuldade (Relações Trabalho) do “Questionário Geral”.

Tabela 36: Frequência e percentil de respostas à questão área de maior dificuldade (Relações Igreja) do “Questionário Geral”.

Tabela 37: Frequência e percentil de respostas à questão área de maior dificuldade (Questões Financeiras) do “Questionário Geral”.

Mulheres % Sim 22 42,31 Não 30 57,69 Total 52 100 Mulheres % Sim 11 21,15 Não 41 78,85 Total 52 100 Mulheres % Sim 6 11,54 Não 46 88,46 Total 52 100 Mulheres % Sim 12 23,08 Não 40 76,92 Total 52 100

Tabela 38: Frequência e percentil de respostas à questão área de maior dificuldade (Problemas com Saúde) do “Questionário Geral”.

O sujeito da pesquisa ao ser interrogado sobre o que faz para se sentir melhor quando se depara com uma situação desagradável emitiu as seguintes afirmações:

“Tento pensar que já que não somos perfeitos os outros tem o direito de não serem também.” ID 48

“Oro, choro e converso com meus amigos do trabalho.” ID 54

“Leio a Bíblia e louvo ao Senhor.” ID 56

“Converso com Deus.” ID 07

“Visito parentes próximos.” ID 17

“Busco a Palavra de Deus.” ID 23

“Oro!” ID 24

“Penso que as coisas vão passar.” ID 38

“Oro, penso e não deixo de resolver.” ID 39

“Converso com amiga. Peço ajuda a Deus para lidar com situação.” ID 13

“Converso com Deus e tento esperar.” ID 03

Mulheres %

Sim 6 11,54

Não 46 88,46

“Choro, oro um pouco e converso com alguém sobre meu problema.” ID 04

“Procuro resolver no momento para não ter que pensar nisso depois... resolvido é acabado.” ID 05

“Procuro descobrir a causa de tal situação.” ID 01

“Confiar em Deus.” ID 02

“Quando tenho alguma dificuldade sempre procuro pensar o que Jesus Cristo faria em meu lugar, oro, busco a Palavra para ter o coração confortado e também converso muito com meu marido.” ID 06

“Falo com alguém sobre o assunto.” ID 08

“Geralmente, procuro enfrentar com realismo e esperança; converso com meu marido e melhor amigo, oramos juntos. De vez em quando, cedo a uma preocupação desmedida.” ID 09

“Peço ajuda a Deus para que me dê sabedoria e entendimento sobre o assunto.” ID 11

“Sou uma pessoa que precisa falar. Me sinto melhor quando me sinto transparente nas relações que tenho. Preciso me sentir entendida, para me sentir bem e confortável, independente de seja qual seja o problema ou situação.” ID 12

“Paraliso, não sei mais o que fazer.” ID 15

“Faço atividade física.” ID 16

“Oro e procuro em Deus a sabedoria para melhorar a situação.” ID 18

“Costumo sair, caminhar bastante e conversar comigo mesma e em oração. Depois procuro alguém para desabafar e conto tudo o que está acontecendo.” ID 19

“Ficar com meu marido.” ID 20

“Choro e desabafo com alguém e espero o tempo passar.” ID 21

“Em princípio choro muito e esperneio, mas depois reflito e discuto a situação

com Deus.” ID 27

“Oro a Deus, tento não me fixar apenas e tão somente no problema em si, procuro alternativas para saída, tenho amigos com quem compartilhar quando necessário.” ID 28

“Oro a Deus para me ajudar, dar paciência. Além de compartilhar com outras pessoas.” ID 30

“Respiro fundo e oro pedindo o auxílio de Deus.” ID 32

“Tento entendê-la para depois conseguir agir, normalmente sempre oro para que Deus me dirija.” ID 35

“Costumo sair, comer chocolate e comprar coisas que eu preciso quando tenho dinheiro.” ID 36

“Entrego a Deus primeiramente, vou à busca de uma solução.” ID 40

“Oro, converso muito com o meu marido e ajuda psicológica.” ID 50

“Tento ficar o mais calma possível e saio para dar uma volta.” ID 52

“Geralmente como mais e engordo, oro, e peço colo para meu marido.” ID 57

Quando questionada quanto ao que tem feito para lidar com as questões estressantes do dia a dia, 01 sujeito declara não ter feito nada, 01 tem procurado esquecer, 23 tem procurado entender o que se passa e administrar as questões conforme as possibilidades, 03 tem delegado funções e assumido apenas as suas

responsabilidades, 07 tem pedido ajuda às pessoas, 37 tem orado, 22 tem compartilhado as dificuldades com outras pessoas e 05 tem usado alternativas do tipo: fazer ginástica, praticar os ensinamentos da Palavra de Deus e atividades artesanais.

Os dados demonstram que a estratégia mais utilizada pelas mulheres presbiterianas para lidar com situações estressoras do dia a dia é a oração.

Tabela 39: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Nada Fazer) do “Questionário Geral”.

Tabela 40: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Esquecer) do “Questionário Geral”.

Tabela 41: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Entender) do “Questionário Geral”.

Tabela 42: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Delegar) do “Questionário Geral”.

Mulheres % Sim 1 1,92 Não 51 98,08 Total 52 100 Mulheres % Sim 1 1,92 Não 51 98,08 Total 52 100 Mulheres % Sim 23 44,23 Não 29 55,77 Total 52 100 Mulheres % Sim 3 5,77 Não 49 94,23 Total 52 100

Tabela 43: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Pedir Ajuda) do “Questionário Geral”.

Tabela 44: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Orar) do “Questionário Geral”.

Tabela 45: Frequência e percentil de respostas à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Compartilhar) do “Questionário Geral”.

Tabela 46: Frequência e percentil à questão estratégia desenvolvidas para lidar com estresse (Outras Alternativas) “Questionário Geral”.

Mulheres % Sim 7 13,46 Não 45 86,54 Total 52 100 Mulheres % Sim 37 71,15 Não 15 28,85 Total 52 100 Mulheres % Sim 22 42,31 Não 30 57,69 Total 52 100 Mulheres % Sim 5 9,62 Não 47 90,38 Total 52 100

Quando questionada sobre emoções/sentimentos vivenciados, com maior frequência, quando se deparam com situações estressantes, 24 mulheres sentem desânimo, 08 medo, 13 raiva, 01 inveja, 16 angústia, 20 tristeza, 12 vontade de sumir, 26 sentem ansiedade, nenhuma sente ódio e 02 tem outras emoções/sentimentos como culpa e solidão.

Os dados apontam que a ansiedade é a emoção/sentimento desagradável mais intensa quando o sujeito da amostra se depara com situações estressantes.

Quando questionadas sobre o hábito de comunicar às outras pessoas suas emoções/sentimentos desagradáveis, 39 sujeitos da amostra declaram que tem este hábito e 13 não possuem tal hábito.

Tabela 47: Frequência e percentil à questão comunicação de