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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.5 BUSINESS PROCESS MODEL – BPM E NOTAÇÃO (BPMN)

2.5.1 Objetos de fluxo

É um objeto gráfico que pode ser ligado “a” ou “a partir de” um fluxo de sequência. Em um processo, objetos de fluxo são eventos, atividades e gateways. Em uma coreografia, objetos de fluxo são eventos, atividades de coreografia e gateways (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 500). São os elementos descritivos básicos dentro do BPMN que são apresentados logo em seguida:

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 Eventos (Figura 6): Um evento é algo que "acontece" durante o curso de um processo. Estes eventos afetam o fluxo do processo e, normalmente, têm uma causa ou um impacto e, em geral, requerem ou permitem uma reação. O termo "evento" é genérico o suficiente para cobrir muitas coisas em um processo. O início de uma atividade, o fim de uma atividade, a mudança de estado de um documento, uma mensagem que chega, entre outros, tudo isso poderia ser considerado um evento (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 232). Os elementos mais comuns são:

 Evento Inicial: indica onde um determinado processo é iniciado. O início do evento inicia o fluxo do processo e não tem qualquer sequência de entrada de fluxo, mas pode ter um gatilho. O início do evento é exibido como um círculo, desenhado com uma única linha fina (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

 Evento Intermediário: ocorre depois de um processo ter sido iniciado. Um "evento Intermediário" afeta o fluxo do processo, mostrando onde as mensagens e os atrasos são esperados, distribuir o fluxo normal através da manipulação exceção, ou que mostra o fluxo extra necessário para a compensação. No entanto, um "Evento Intermediário" não começar ou terminar diretamente um processo. Um "Evento Intermediário" é exibido como um círculo, desenhado com uma linha dupla fina (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

 Evento Final: é um evento que indica onde um caminho no processo vai acabar. Em termos da sequência de fluxos, o evento final termina o fluxo do processo, e, portanto, não vai ter qualquer sequência de saída fluxos. Um Evento Final pode ter um resultado específico que aparecerá como um marcador dentro do centro da forma final do evento. Evento Final são mensagem, erro, compensação, sinal, conexão e múltiplas. O Evento Terminal compartilha da mesma forma básica do Evento Final e Intermediário um círculo, mas é desenhado com uma única linha de maior espessura (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

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Figura 6 - Eventos BPMN

Fonte: Object Management Group (2013)

 Atividades: é o trabalho que uma empresa ou organização realiza utilizando processos de negócios. Uma atividade pode ser atômica ou não-atômica (composto). Os tipos de atividades que fazem parte de uma modelagem de processo são: processos, sub-processos e tarefas (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 499). Os elementos mais comuns são:

 Tarefa: é uma atividade atômica que está incluída dentro de um processo. Uma tarefa é utilizada quando o trabalho no processo não é discriminado a um nível mais fino de detalhe na modelagem do processo. Geralmente, um usuário final, uma aplicação, ou ambos executarão a tarefa. É representado por um retângulo que tem cantos arredondados, que deve ser feito com uma única linha fina (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 502).

 Tarefa de Envio: é uma tarefa simples que é projetado para enviar uma mensagem a um participante externo (em relação ao processo). Uma vez que a mensagem foi enviada, a tarefa é concluída (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 157).

 Tarefa de Execução de Script: é executado por um motor de processos de negócios. O modelador ou implementador define um script em uma linguagem que o motor pode interpretar. Quando a tarefa está pronta para começar, o motor irá executar o script. Quando o script for concluído, a tarefa também será concluída. Compartilha da mesma forma que a tarefa, que é um retângulo que tem cantos arredondados, que deve ser feita com uma única linha fina. No entanto, existe um marcador gráfico, no canto superior esquerdo da forma que indica que a tarefa é uma tarefa de execução de script (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 162).

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 Tarefa Manual: é uma tarefa que deve ser realizada sem o auxílio de qualquer mecanismo de execução de processos de negócios ou qualquer outra aplicação. Um exemplo disso poderia ser um técnico de instalação de um telefone em um telefone local do cliente. Uma tarefa manual é um retângulo canto arredondado que deve ser feita com uma única linha fina e inclui uma figura marcador de uma mão que distingue a forma de outros tipos de tarefas. (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 161).

 Tarefa de Recebimento: é uma tarefa simples que é projetado para esperar por uma mensagem a chegar de um participante externo (em relação ao processo). Uma vez que a mensagem foi recebida, a tarefa é concluída. (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 159).

 Tarefa de Regra de Negócio: fornece um mecanismo para o processo para fornecer entrada a um mecanismo de regras de negócio e para obter o resultado de cálculos que o mecanismo de regras de negócio pode proporcionar. A especificação de entrada e saída da tarefa permitirá que o processo envie ou receba dados do mecanismo de regras de negócio. Compartilha da mesma forma que uma tarefa, que é um retângulo que tem cantos arredondados, que deve ser feita com uma única linha fina. No entanto, existe um marcador gráfico, no canto superior esquerdo da forma que indica que a tarefa é uma tarefa de regra de negócio (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 161).

 Tarefa de Serviço: é uma tarefa que usa algum tipo de serviço, o que poderia ser um serviço web ou um aplicativo automatizado. (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 156).

 Tarefa de Usuário: é uma típica tarefa de fluxo de trabalho onde um operador humano executa a tarefa com a ajuda de uma aplicação de software e está programado através de um gerenciador de lista de tarefas de algum tipo. A tarefa do usuário é um retângulo canto arredondado que deve ser feita com uma única linha fina e inclui uma figura marcador humana que distingue a forma de outros tipos de tarefas (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013, p. 160-161).

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Figura 7 - Atividades BPMN

Fonte: Object Management Group (2013)

 Gateways (Figura 8): Estes são usados em um processo para controlar a divergência e convergência de uma sequência de fluxos e em uma coreografia. Assim, ele irá determinar a ramificação, bifurcação, fusão e união de caminhos. Marcadores internos indicarão o tipo de controle de comportamento (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013). Os elementos mais comuns são:

 Gateway Condicional em Evento: representa um ponto de ramificação no processo em que os caminhos alternativos que seguem o gateway são baseados em eventos que ocorrem, em vez de a avaliação das expressões usando dados de processo (como com um gateway exclusivo ou incluído). Um evento específico, geralmente o recebimento de uma mensagem, determina o

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caminho que será tomada. Basicamente, a decisão é tomada por um outro participante, com base em dados que não são visíveis para processar, assim, exigindo o seu uso (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

 Gateway Exclusivo: normalmente é usado para criar caminhos alternativos dentro de um fluxo de processo. E é basicamente o "ponto de desvio na estrada" para um processo. Para uma dada instância do processo, apenas uma das vias pode ser feita (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

 Gateway Exclusivo em Evento Inicial: quando o primeiro evento na configuração do gateway de evento é acionado, então o caminho que acompanha esse Evento será usado. Todos os caminhos restantes da configuração do gateway de evento deixarão de ser válidos. Basicamente, a configuração gateway de eventos é uma condição de corrida onde o primeiro evento que é acionado “vence” (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

 Gateway Paralelo em Evento Inicial: é um tipo de condição de corrida. Onde, o primeiro evento é acionado e o processo é instanciado, os outros eventos da configuração Gateway não estão desativados. Os outros eventos ainda em espera só deverão ser acionados antes que o processo possa (normalmente) ser finalizado. Neste caso, as mensagens que desencadeiam os eventos da configuração do Gateway precisam compartilhar as mesmas informações de correlação (OBJECT MANAGEMENT GROUP, 2013).

Figura 8 - Gateways BPMN

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