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OBRAS CINEMATOGRÁFICAS NO ENSINO DE MÚSICA

ETHNOMUSICOLOGY, SOCIOLOGY AND PHILOSOPHY

OBRAS CINEMATOGRÁFICAS NO ENSINO DE MÚSICA

VIANA JÚNIOR, Gerardo Silveira Universidade Federal do Ceará – UFC gerardovianajr@gmail.com

PENHA, Gabriel Petter da Universidade Federal do Ceará – UFC gabriel.petter@gmail.com RIO, Leonardo Lopes Lourenço do Universidade Federal do Ceará – UFC leonardorio@live.com LIRA, Rodolfo Ricardo de Carvalho Universidade Federal do Ceará – UFC

rodolforicardo7@hotmail.com SILVA, Murilo Humberto Cavalcante Universidade Federal do Ceará – UFC

madagascano@hotmail.com Resumo: O presente artigo tem como objeto de análise o filme francês Les Choristes (A voz do Coração), tendo em vista a construção da representação social do professor de música no cinema, evidenciando o nexo estrutural e determinante da narrativa cinematográfica clássica nesse processo. Situamo-nos, assim, na instância crítica do filme em questão, estabelecendo o diálogo com autores que desenvolveram estudos teóricos sobre a narrativa cinematográfica e com estudiosos da Teoria das Representações Sociais. Acreditamos que esse estudo pode contribuir para auxiliar o uso crítico de obras cinematográficas por parte de educadores musicais. Concluímos que a compreensão da construção da representação social recorrente do professor em geral (incluso o de música) no cinema passa pelo entendimento das regras da narrativa cinematográfica clássica. Esta, por sua vez, se insere num conjunto de elementos constitutivos de obras cinematográficas que geralmente têm maior difusão entre o público. Dessa forma, o professor deve ter consciência de que o filme que ele exibe contribui para a formação das representações sociais dos educandos acerca dos fenômenos abordados, incluindo a sua própria, o que deve levá-lo a refletir sobre seus objetivos de ensino para além do emprego de obras audiovisuais como um simples “meio”.

Palavras-chave: Representações Sociais, Professor de Música, Cinema.

The social representation of the music teacher on the movie “The voice of the heart” (Les Choristes): subsídios para o uso de obras cinematográficas no ensino

de música

Abstract: This article has as its object of analysis the French movie Les Choristes (The Voice of the Heart), in view of the construction of the social representation of the music teacher in the movie, highlighting the structural and determinant nexus of classical narrative film in this process. We are located thus on the critical instance of the movie in question, establishing dialogue with authors who have developed theoretical studies on the cinematic narrative and scholars of social representations theory. We believe that this study can contribute to assist the

critical use of cinematographic works by music educators. We conclude that understanding the construction of the recurrent social representations of teacher in general (the music teacher included) on the movies requires an understanding of the rules of classical narrative film. This, in turn, is inserted in a set of constituent elements of movies that usually have greater spread among the public. Thus, the teacher should be aware that the movie he displays contributes to the formation of social representations of students about the phenomena discussed, including his own, which should take you to reflect on your teaching objectives beyond use of audiovisual works as a simple "middle".

Key Words: Social Representations, Music Teacher, Cinema.

Introdução

É comum, entre os usuários do site de relacionamentos Facebook, a publicação de um divertido painel de representações sociais de determinado tipo de profissional, consistindo numa colagem de diversas imagens - em geral remetendo a personagens ou a personalidades consagradas no imaginário coletivo - legendadas com frases do tipo: “Como ele se Vê”, “Como seus Pais o vêem”, etc.

Esse é um prosaico exemplo do uso que fazemos (conscientemente ou não) das representações sociais, recorrendo (para dar-lhes “corpo”), sobretudo ao nosso acervo de imagens, as quais, num mundo marcado pela sua vertiginosa produção e difusão, conquistam hegemonia absoluta sobre a palavra escrita como modo privilegiado de expressão do pensamento, um aspecto típico do mundo moderno (do qual, aliás, o cinema é um dos seus marcos), acentuado no período chamado pós-moderno e (pretensamente) a-histórico19.

Dessa forma, as imagens constituem uma das principais (senão a principal) fontes de conhecimento da atualidade. Nesse contexto, as obras cinematográficas, com

19 A esse respeito, GIAMMATEO (1978, p, 13) afirma que: “a novidade do cinema assinala o fim da

abstração conceitual da cultura fundada sobre a palavra impressa e o início de uma nova cultura visual, na qual a cisão entre corpo e alma pode ser reintegrada no imediatismo da relação entre interior e exterior, onde o homem pode se tornar visível em todo o seu corpo, desde que a imprensa tornou-lhe invisível a si próprio e aos outros.” In_BARBERA, A; TURIGLIATTO, R. (Org.): Leggere il Cinema: scritti sul cinema dalle origini a oggi. Milano: Arnoldo Mondadori Editore,1978.

seu inerente efeito de “impressão de realidade”20

, emergem como objeto privilegiado para a compreensão e problematização de uma infinidade de temas, inclusive a forma como os mesmos são apresentados e podem influir na formação das nossas representações sociais. Não obstante, esse universo cultural não costuma receber o devido tratamento na escola básica, bem como no âmbito da pesquisa acadêmica, como afirma TURNER:

Os filmes têm sido tratados mais como meios (recursos) e menos como objetos de ensino quando trazidos à escola básica. Raramente são explorados no seu potencial de veículo das representações sociais. Menos ainda no que se refere à pesquisa sobre o imaginário social. (TURNER, 1997, apud. MORAES, s/d, p. 2).

Enquanto sujeito socialmente relevante, o professor protagonizou expressivo número de obras cinematográficas. Dentre estas, muitas se consolidaram no imaginário social, como o célebre Ao Mestre com Carinho (To Sir, with Love, Inglaterra, 1967) e contribuíram para a formação da representação social do educador como uma espécie de missionário austero, cuja missão é “redimir” jovens marginalizados de escolas situadas em contextos socioeconômicos adversos. Em relação ao professor de música, essa imagem não é muito diferente, mas se reveste, por outro lado, do poder “transformador” da arte.

Não há dúvida, portanto, em relação ao papel eminente que os filmes (e outras obras audiovisuais, em maior ou menor medida) têm na formação das nossas representações sociais do professor de música. Entretanto, uma melhor compreensão da dinâmica desse processo demanda não só o conhecimento da Teoria das Representações Sociais, mas também da estrutura da narrativa cinematográfica clássica – considerando a divisão - artificial - entre ficção e não-ficção.

Nesse sentido, analisamos nesse artigo o longa-metragem francês Les Choristes (intitulado como “A voz do Coração”, no Brasil), em nosso julgamento adequado para o

20

A expressão foi cunhada pelo pesquisador Christian Metz no livro “A Significação no Cinema”, São Paulo, Perspectiva, 1972.

cumprimento dos objetivos visados nesse trabalho, tendo em vista tanto sua obediência às regras da narrativa clássica como à representação social clássica do professor (no caso, de música) no cinema, além, obviamente, da sua ampla difusão ao redor do mundo, considerando seu alcance popular21. Situamo-nos na instância da crítica do filme, em diálogo com autores que desenvolveram escritos teóricos acerca da narrativa cinematográfica e com estudiosos da Teoria das Representações Sociais. Pretendemos assim evidenciar a relação entre a produção das representações sociais do professor de música no cinema e a natureza da narrativa cinematográfica clássica, o que pode auxiliar tanto o educador em geral como o educador musical em particular, em relação ao emprego de obras audiovisuais no ensino de música.

Ao mestre com carinho: o professor no cinema

Não é de hoje que o professor figura no âmbito do cinema. Embora não tenhamos um recenseamento exaustivo acerca da filmografia tendo o professor como personagem principal, é simples fazer uma lista com alguns filmes muito conhecidos, outros nem tanto, tendo o docente como protagonista. Se não é difícil encontrar o educador em produções cinematográficas ao longo dos anos, não é fácil, por outro lado, desvencilhar-se da representação idealizada do mesmo no campo da sétima arte, como aponta LOPES (2009):

As representações que se constroem em relação ao personagem do educador são romanticamente idealizadoras; ou seja: de um professor exemplar que possui todos os requisitos indispensáveis para ser melhor; de um profissional que vai além da sua função escolar e se coloca como um ente familiar na vida de seus alunos, tentando de todas as formas ajudá-los; ou ainda, como o professor herói e inovador que se desafia ao ensinar alunos rebeldes, tentando implementar “novos” métodos de ensino (LOPES, 2009, p. 79).

A voz do coração: mais do mesmo?

21 Para se ter uma ideia do nível de popularidade do filme, o mesmo levou quase dez milhões de

espectadores ao cinema apenas na França e chegou a representar esse país na competição do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2005. Além disso, a canção Vois Sur Ton Chemin concorreu ao Oscar de melhor canção original.

O filme “A voz do Coração” não foge a essa regra. Co-produção franco-suiça lançada em 2004 e dirigida pelo francês Christophe Barratier (que possui formação musical), o longa apresenta a história do professor Clément Mathieu (interpretado por Gérard Jugnot), músico e compositor fracassado que, no período pós-Segunda Guerra, chega ao internato Fond de l'Etang (O Fundo do Pântano) para ser o tutor de um grupo de jovens “socialmente desajustados”. Naquele lugar inóspito, dirigido com mão de ferro por monsieur Rachin (François Berléand), Mathieu encontra sérios problemas de indisciplina entre seus jovens educandos, especialmente com Pierre Morhange (Jacques Perrin), um dos internos mais problemáticos da instituição, e Mondain (Grégory Catignol), inveterado contraventor juvenil que requer atenção especial. Por outro lado, o simpático educador desperta um sentimento filial por parte do solitário Pépinot (Didier Flamand), cujos pais morreram durante a guerra, e que passa a ser protegido pelo mestre.

Procurando conquistar a amizade dos alunos, que o recebem com clara hostilidade em seus primeiros dias como tutor, o professor Mathieu usa a música como meio para integrá-lo aos jovens, formando, secretamente, um coral, já que esse tipo de atividade era proibida no internato. Morhange, naturalmente, se recusa a participar, enquanto os demais garotos aderem à idéia, com variados graus de entusiasmo. Ao mesmo tempo, Mathieu descobre que Morhange possui uma bela voz, e lhe dá peças individuais e o posto de solista no coro, o que convence o garoto a tomar parte no projeto.

Em uma sucessão de cenas interligadas pela belíssima música original de Bruno Coulais e do próprio Christophe Barratier, é nítida a transformação que o coral - cujo funcionamento, após resistências, chega a ser aprovado pelo diretor Rachin -, imprime sobre a rotina do até então sombrio internato. Mesmo o austero diretor, numa breve e emblemática cena, dá-se o direito de brincar com aviõezinhos de papel. Entretanto, um grave conflito envolvendo Mondain, que é injustamente acusado de roubar dinheiro da diretoria e é espancado por Rachin, bem como a quebra de regras por parte de Mathieu, que, durante uma viagem do diretor do internato, leva os meninos para um passeio pelos arredores da instituição, ocasião em que a mesma é destruída por um incêndio criminoso provocado por Mondain, terminam com sua carreira no internato e com o coro. Toda essa narração é conduzida em flashback pelo agora idoso e bem- sucedido maestro Morhange, que, ao ser comunicado do falecimento de sua mãe (no início da estória), retorna a sua cidade de origem, encontrando o ex-colega de internato

Pépinot (que fugiu com o professor Mathieu por ocasião da sua demissão do internato) que guardou consigo o diário do pai adotivo e mestre, o qual traz à tona todos os acontecimentos daqueles tempos.

Mesmo para quem não é nenhum expert em cinema, é fácil perceber que a trama do filme segue um esquema facilmente perceptível num amplo grupo de obras cinematográficas. Não à tôa ele chegou a ser classificado como “rasteiro” por parte de alguns críticos. Também não é preciso ser um versado em teoria da narrativa cinematográfica para constatar que esta não é uma obra de feitio realista, o que fica evidente quando destacamos o seguinte trecho da entrevista concedida pelo diretor do filme, Christophe Barratier, a um site brasileiro, em 2009:

Sim, amo a fantasia, quero que as histórias me conduzam e que, ao sair da sala de cinema, eu tenha um sentimento de idealismo. Em todo caso, sinto-me bem de contar histórias assim. Não acho que haja apenas uma forma de fazer cinema mas o tipo de filmes de que gosto são aqueles que me provocam a vontade, por algumas horas, ou até alguns dias, não de mudar o mundo, mas de mudar minha vida, de evoluir, de crer nas coisas que não são necessariamente materiais, são fatores de elevação.

A fantasia é um elemento inerente à arte cinematográfica, que, aliás, nasceu com os prestidigitadores e não com os artistas. Mas a fala de Barratier remete ao caráter da narrativa cinematográfica clássica, que evidentemente não obedece aos padrões daquilo que chamamos realidade. Quando falamos sobre essa modalidade de narrativa, aliás, dominante a partir do momento em que o cinema hollywoodiano torna-se dominante em todo o mundo (após a I Guerra Mundial) estamos falando sobre as seguintes características gerais: técnicas que aproximam o personagem do espectador; narrativa linear: começo, meio e fim; homogeneidade: história centrada em um personagem principal; personagem central passa por conflitos, o que dá impacto dramático à história; coerência narrativa, clareza, transparência.

Esse tipo de narração costuma ser chamada de “transparente” porque em geral não demanda muito da capacidade crítica do espectador para ser compreendida, como se a estória se auto-explicasse - o que não a invalida em absoluto. Mas, por outro lado, com sua abordagem maniqueísta e o inegável fascínio que exerce, tende a simplificar a realidade, equiparando-a a um nível de idealismo próprio da “fantasia” a que se refere Barratier no trecho da entrevista que apresentamos acima. A criação do professor no cinema no contexto da teoria das representações sociais

Existe uma clara ligação entre esse tipo de procedimento narrativo e a formação da representação social do professor no cinema. Mas como esse processo se dá no marco da Teoria das Representações sociais? A seguir, explanaremos um pouco sobre o conceito de representação social, enfatizando seus principais aspectos, o que tornará esse link mais evidente.

A partir da retomada da noção de representações coletivas, elaborada no início do século XX pelo sociólogo francês Émile Durkheim, a qual designava uma forma de pensamento homogeneizante, com status objetivo, regida por leis próprias e estável em sua transmissão e reprodução (portanto irredutível, estática e relativamente fácil de ser apreendida), o psicólogo Serge Moscovici elaborou o conceito de representações sociais. No âmbito da Teoria das Representações Sociais importa investigar a inovação de uma sociedade dinâmica do mundo moderno transformado com a divisão social do trabalho e a emergência da ciência enquanto saber dominante, instaurando uma nova ordem concernente à desigualdade quanto à produção e circulação desse conhecimento, dividida entre uma minoria de especialistas e uma imensa maioria de “sábios amadores”. A razão da substituição terminológica efetuada por Moscovici se justifica, de um lado, pela heterogeneidade tanto dos indivíduos quanto dos grupos, já que, uma vez forjadas em condições socialmente desiguais, como resultado da divisão social do trabalho, as representações são sociais, já que partilhadas, mas não homogêneas (ao contrário das representações coletivas), já que partilhadas na heterogeneidade da desigualdade social. E, por outro lado, pelo reconhecimento da importância da comunicação enquanto fenômeno que possibilita convergir os indivíduos numa rede de interações em que qualquer coisa de individual pode se tornar social, ou vice-versa. Nessa perspectiva, esta substituição terminológica quer fazer da representação uma ponte entre os mundos individual e social, associando--os em seguida à perspectiva de uma sociedade em constante mudança.

Outro aspecto distintivo é a caracterização das representações sociais como um processo criativo (de elaboração cognitiva e simbólica), que serve de orientação ao comportamento das pessoas, inexistente na teoria de Durkheim, que enfatiza o fenômeno de reprodução de pensamento. O destaque colocado sobre o papel das comunicações de massa, enquanto fenômeno importante na era da modernidade permite considerar as representações como um fenômeno capaz de explicar o modo pelo qual o novo é engendrado nos processos de interações sociais, e, inversamente, como estes produzem as representações sociais.

Levando em consideração tanto esse aspecto criativo das representações sociais (e as instâncias geradoras das mesmas), como o poder dos modernos meios de comunicação de massa (cada dia mais concentrados em gigantescas corporações), aliado ao caráter dominante da narrativa cinematográfica clássica, por sua vez inserida num conjunto de fatores que podem levar ou não determinada obra cinematográfica ao conhecimento da maior parte do público - já que, como uma arte cara e de alto risco financeiro, uma grande produção fílmica não pode desagradar ao público, sob pena de gerar prejuízo - fica clara a relação entre a narrativa cinematográfica clássica e a representação social idealizada do professor, de música ou não. Resta saber se o educador, quando do uso de obras cinematográficas em sala de aula, preferirá manter seu próprio mito, ou situá-las num contexto crítico onde, para além da desmistificação pura e simples, elas poderão ganhar consistência e sentido.

Conclusões

A compreensão da construção da representação social recorrente do professor em geral (incluso o de música) no cinema passa pelo entendimento das regras da narrativa cinematográfica clássica. Esta, por sua vez, se insere num conjunto de elementos constitutivos de obras cinematográficas que geralmente têm maior difusão entre o público.

Isso não significa que o educador, no uso de obras cinematográficas com objetivos de ensino, necessite de conhecimentos profundos sobre o cinema, o que, considerando suas condições de trabalho, sobretudo em nosso país, seria no mínimo utópico. Entretanto, o professor deve ter consciência de que o filme que ele exibe contribui para a formação das representações sociais dos educandos acerca dos fenômenos abordados, incluindo a sua própria, o que deve levá-lo a refletir sobre seus objetivos de ensino para além do emprego de obras cinematográficas como um simples “meio”.

Nossa sociedade não requer educadores saídos diretamente das telas de cinema, mas sujeitos reais que tenham respeitados tanto suas potencialidades quanto seus limites, que façam o que lhes é atribuído, sem aspirar a tornar-se “super-heróis”. Afinal, as grandes transformações na educação não são fruto de atos sobre-humanos de boa- vontade, mas de um conjunto de condições e fatores que estão além do alcance individual do docente, o que requer o envolvimento do conjunto da sociedade,

sobretudo dos agentes públicos, no esforço de promover o acesso ao conhecimento e à melhoria das condições socioeconômicas da população como um todo.

Referências

BARBERA, A; TURIGLIATTO, R. (Org.): Leggere il Cinema: scritti sul cinema dalle origini a oggi. Milano: Arnoldo Mondadori Editore, 1978.

Christophe Barratier Defende a Fantasia no Cinema. Disponível em <www.cineweb.com.br> Acesso em: 20/03/2013.

LOPES, Job. A Representação da Imagem do Professor no Cinema. In_ Encontro de Divulgação Científica e Tecnológica, 1, 2009, Paraná. Anais... Paraná. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2009, pp. 76 – 80.

MOSCOVICI, Serge. A Representação Social da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

VALENTE, Eduardo. A voz do Coração. Disponível em: <www.contracampo.com.br> Acesso em: 20.03.2013.

A voz do Coração. Direção: Christophe Barratier. França-Suiça: Franco-Suiça Galatee Films, Pathe Renn Production, France 2 Cinema, Novo Arturo Filmes, Vega Film AG, 2005. 1 DVD.

A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM MUSICAL PARA CONSTRUIR