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As ondas semelhantes que existem entre os corpos permitem a sua identificação, quando as cifras de série forem as mesmas ou deixarem uma dúvida.

Diversos meios conhecidos são empregados, como o das cifras de série, o do raio fundamental e o do raio solar ou plano solar.

O minério de estudo deve ser colocado entre o sol e o operador. Para a identificação de dois minérios entre si, serão colocados no plano solar a uns oito ou dez centímetros um do outro. Serão idênticos se o pêndulo girar sobre ambos no mesmo sentido, sobretudo quando se conservar o dedo esquerdo em antena, apontando o primeiro que é conhecido e que nessa experiência serve de "testemunha". Tem-se, assim, uma confirmação séria da identificação dos dois minérios.

Utilizando o pêndulo oco com "testemunha" ele gira ao sul de um corpo semelhante à testemunha.

Outro processo consiste no emprego da bússola ou do ímã. Coloca-se a amostra frente ao pólo norte, a uns dez ou doze centímetros. Passando entre os dois com o pêndulo oco, regado da "testemunha", carregado e bem regulado, o instrumento girará, no caso de a 'testemunha' e a amostra serem da mesma natureza, ao cruzar a linha que une a ponta norte à amostra.

Dois objetos ou corpos idênticos, do mesmo metal, colocados a 30, 40 ou 50 centímetros de distância um do outro, ao se passar a ponta da forquilha entre ambos, ela dará um salto, quer estejam os objetos colocados na mesma linha horizontal, quer não.

É isto, também, uma confirmação da lei dos semelhantes. Repetindo- se com o pêndulo, este deverá dar giros positivos. Recomenda-se diminuir gradativamente a massa dos objetos; dessa maneira, o principiante aperfeiçoar-se-á vagarosa mas seguramente, desenvolvendo a sua sensibilidade.

Notar-se-á também que, aumentando uma das massas de metal por um acréscimo do mesmo metal, ainda que seja com uma quantidade muito pequena, as girações que se manifestavam em todo o comprimento da linha "determinada pelas duas massas" apagam-se até uma distância do ponto que leva o acréscimo, parecendo, o comprimento dessa distância, proporcional ao peso e talvez ao volume do pedaço acrescido, e somente recomeçam as girações do pêndulo a partir desse ponto, notando-se no lado oposto que de um ponto igualmente distante da extremidade da linha de onde começam a reaparecer as girações o pêndulo marca uma parada completa que constitui uma seção neutra.

Sejam "A" e "B" os dois pontos nos quais se colocou uma massa metálica de peso e de volume iguais. Se em "A" ajunta-se um pedacinho do mesmo metal, as girações que se davam antes, em todo

o comprimento da linha, apagam-se e só reaparecem em "a", a certa distância de "A"; e deste ponto "a" até "B" notam-se somente oscilações que por sua vez apagam-se antes de alcançar "B", num ponto "b", de tal maneira que a distância "aA" iguala a de "bB". Fora da linha "AB", na mesma linha e no seu prolongamento além de "B", como mais à esquerda de "A", permanecem as girações (V).

Quando nos objetos ou massas metálicas ou minerais qualquer, em "A" e "B" de peso e de volume iguais, se suspende o pêndulo acima da linha assim determinada, tendo em uma das mãos um pedaço de outro metal, ou até do mesmo metal, produz-se a parada completa do pêndulo. Esse fenômeno, que parece natural com metal diferente, é tanto mais estranho quando se sabe que o metal guardado na mão (direita ou esquerda) deveria, antes, fazer às vezes de "testemunha", e acrescer e reforçar as girações do pêndulo, e não causar a completa extinção dos seus movimentos.

O mais curioso é que, fora da linha do lado oposto a "A" e além de "B", o pêndulo, com o pedaço de metal, o mesmo que o usado acima e conservado na mão, gira perfeitamente; o pedacinho de metal, neste caso, desempenha normalmente o seu papel de "testemunha".

Este fenômeno nos permite averiguar a similitude de dois corpos ou de duas matérias; e dele podemos concluir que há similitude entre dois metais de idêntico peso e volume quando duas massas, deles distantes uma da outra de 40 a 50 centímetros ou mais, derem girações com o mesmo sinal que daria cada uma delas considerada isoladamente, e que qualquer alteração em peso e volume de uma delas modificará os movimentos do pêndulo como ficou explicado. Pouco importa que as massas metálicas ou minerais tenham o mesmo volume e igual peso, o que importa é que a sua constituição seja a mesma e forme um só bloco.

A experiência tem por fim constatar a similitude dos dois pedaços que se deseja estudar.

No primeiro exemplo dado acima foram empregadas duas massas de um mesmo metal e peso, de modo que a forquilha, e o pêndulo aplicado no meio da linha formada pelas duas massas foram igualmente influenciados por radiações idênticas, e cada massa reagiu como que separadamente: um e outro instrumento haviam recebido as radiações do metal girando o pêndulo no mesmo sentido.

A prática repetida dessas experiências constituirá um excelente treinamento para os principiantes.

As massas metálicas podem ser constituídas por moeda, mas os principiantes podem usar quaisquer minerais, e até rochas.

Neste caso não se cuidará de dar aos fragmentos utilizados um peso igual. Será suficiente que a cada extremidade da linha haja um só fragmento.

No caso de duas massas de mesmo metal e peso, apresenta-se um "ponto neutro" que fica exatamente no meio da distância que separa as duas massas. Se uma delas está sobrecarregada com um pedaço do mesmo metal, o ponto neutro desloca-se do lado onde está a massa que foi acrescida.

A identificação dos corpos semelhantes obedece à lei seguinte: Quando dois fragmentos de uma mesma substância acham-se frente a frente, colocados a certa distância um do outro, 20, 30, 40, 50 ou 60 centímetros ou mais, se se suspende o pêndulo neutro, os de madeira, preta de preferência, no meio da distância que os separa, as girações que dará serão positivas. Se as duas substâncias postas em presença são de composição diferente, não sendo por conseguinte idênticas, as girações serão negativas. Basta que um dos dois fragmentos possua algo, por mínimo que seja, de outra matéria, para que as girações sejam negativas.

a) O volume ou a massa dos fragmentos dos corpos submetidos à experiência não tem nenhuma influência quanto ao resultado, que é

sempre o mesmo. Assim, um deles pode pesar 1 quilo e o outro apenas alguns centigramas.

b) Só a composição da substância influi sobre o pêndulo que gira negativamente se; os dois fragmentos forem de composição idêntica. Assim, dois fragmentos de aço, provenientes da mesma massa" provocarão girações positivas; porém, se sobre um deles deposita-se um pedacinho de folha de ouro (ouro de dourar) de um milímetro quadrado que seja, as girações tomar-se-ão negativa's. Assinalamos aqui uma experiência que fizemos repetidas vezes a respeito da análise de urina, empregando ao mesmo tempo fichas.

Colocando a uma distância de 50cm de nossa régua de experiência um frasquinho de urina que a análise química afirmou isenta de albumina, e, na outra extremidade, uma ficha com o nome albumina escrito a mão, o pêndulo suspenso no meio da régua imediatamente deu giros negativos, o que era lógico. Pegando então um grãozinho de albumina de clara de ovo dessecada, do tamanho da cabeça de um alfinete, colocamo-Io acima da rolha do vidrinho que continha a urina; logo, o pêndulo modificou suas girações que, de negativas, tornaram- se positivas, como para provar que entre a urina e a ficha albumina havia similitude na sua composição quanto à presença de albumina em ambos os lados.

2ª. PARTE