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Orçamento para o espaço verde urbano

4 Planeamento, Desenvolvimento e Gestão dos Espaços Verdes Urbanos

Critério 4.10 Orçamento para o espaço verde urbano

DESCRIÇÃO

O dinheiro é necessário para a manutenção dos espaços verdes urbanos. O orçamento destinado ao desenvolvimento e manutenção dos espaços verdes urbanos reflecte, indirectamente, a sua posição e relevância na política de espaços verdes local. Quanto maior for o seu valor maior parte do orçamento lhe será destinada. Há diferentes formas de financiar um espaço verde: com dinheiros públicos, dinheiros privados (patrocínios), parcerias público-privadas, e também de forma indirecta, com taxas verdes ou taxas sobre o turismo.

INDICADOR 1: Rendimento anual obtido com a cobrança de entradas no espaço verde urbano

ANÁLI

S

E

Método:

Verificar (SIM ou NÃO) a cobrança de bilhetes de acesso.

O valor total obtido com a cobrança dos bilhetes de entrada desse espaço verde pode ser obtido na autarquia.

Fontes:

• Observação directa

• Autarquia – Divisão de Matas

Benchmark:

Em geral, não deverá ser cobrada a entrada nos espaços verdes já que estes devem ser de acesso livre para todos os cidadãos.

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Não são cobradas entradas no espaço verde em questão. O acesso ao Parque Florestal de Monsanto é, por isso, livre para todos os cidadãos.

Apenas são cobradas entradas nos espaços de actividades radicais e de lazer, que são exploradas por entidades privadas, no período do Verão. Mas estes rendimentos não revertem para a gestão do Parque.

Disponibilidade de dados:

X Directa O Indirecta O Indisponível

INDICADOR 2: Proporção de rendimento obtido através de formas alternativas de financiamento

309 Método:

Completar a tabela seguinte verificando qual dos rendimentos contribui para a manutenção do espaço verde

ƒ Subsídios ƒ Patrocínios

ƒ Parcerias nos sectores privado e de voluntariado ƒ Fundos da lotaria

ƒ Outros (especificar)

Fontes:

• Autarquia – Divisão de Matas

• Plano Plurianual de Investimentos 2005 – 2008 da Câmara Municipal de Lisboa -

http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/GOPS2005_4AO.pdf

Benchmark:

Devem existir estratégias de financiamento múltiplo

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Existem formas alternativas de obtenção de rendimentos para o Parque Florestal de Monsanto que consistem em:

ƒ Parcerias com o sector privado na implementação de diversas actividades (de 29 de Maio a 23 de Outubro) como:

o Desporto no Penedo (3 campos de basket e patamares em terra batida, para jogos tradicionais e infantis), no Moinho do Penedo;

o No Ar e Sobre Rodas (Ringue com obstáculos e rampas para skate, BMX e patins-em-linha, área todo-o-terreno para BTT e BMX Freestyle, recinto para carros telecomandados, insufláveis, aluguer de bicicletas), na Alameda Keil do Amaral;

o A Cavalo na Aventura (Centro equestre (Picadeiro), passeios, baptismos e aulas de equitação a cavalo e pónei, passeios de charrete), nos Montes Claros;

o Parque da Pedra (Parede de Escalada artificial com 130 m2 de área útil – altura máxima 12 m, 3 Blocos de Escalada (Boulders), Circuito de 18 obstáculos suspensos, aluguer de bicicletas, paintball), na Pedreira da Serafina;

o Bares privados com esplanada;

ƒ Candidaturas de projectos a fundos comunitários ƒ Subsídios de empresas privadas

ƒ Algumas plantações de árvores foram feitas recorrendo a fundos europeus e a patrocínios

ƒ O Parque Florestal vende lenha indiferenciada que resulta da limpeza da mata, a preços bastante reduzidos, não constituindo, esta venda, um rendimento extra significativo.

AVALI

AÇÃO

ƒ De 29 de Maio a 23 de Outubro o Parque procedeu ainda à venda de bilhetes para a utilização de bicicletas, passeios a cavalo e charretes.

Existe uma Gabinete de Gestão Orçamental habilitado a gerir estas candidaturas e projectos para obter formas alternativas de financiamento.

Até 1993, o Parque Florestal vendia licenças para a apanha de pinha mansa. Com a introdução dos esquilos esta venda de licenças acabou com vista a preservar o alimento desta espécie.

Podemos concluir que existe uma tentativa de obtenção de formas alternativas de financiamento para este espaço verde. Estas nem sempre têm sido bem sucedidas devido a uma falta de tradição do sector privado em fazer parcerias com jardins e parques ou apoiar o desenvolvimento dos espaços verdes.

Seria interessante promover esta vertente, das parcerias entre o sector privado e o público, em Portugal, copiando e adaptando os modelos existentes noutros países.

Disponibilidade de dados:

O Directa X Indirecta O Indisponível

INDICADOR 3: Valor anual de orçamento, para o desenvolvimento do espaço verde, por m2

ANÁLI

S

E

Método:

O indicador divide o valor da parcela destinado pelo orçamento ao desenvolvimento dos espaços verdes urbanos pela dimensão do espaço verde (m2).

Fontes:

• Autarquia – Divisão de Matas

• Plano Plurianual de Investimentos 2005 – 2008 da Câmara Municipal de Lisboa -

http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/GOPS2005_4AO.pdf

Benchmark:

310

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Este valor não está discriminado dentro do montante total do orçamento recebido pelo Parque Florestal.

Disponibilidade de dados:

O Directa O Indirecta X Indisponível

INDICADOR 4: Valor anual de orçamento, para a manutenção do espaço verde, por m2

ANÁLI

S

E

Método:

O indicador divide o valor da parcela destinada pelo orçamento à manutenção dos espaços verdes urbanos pela dimensão do espaço verde (m2).

Fontes:

• Autarquia – Divisão de Matas

• Plano Plurianual de Investimentos 2005 – 2008 da Câmara Municipal de Lisboa -

http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/GOPS2005_4AO.pdf

Benchmark:

O orçamento deverá ter os mesmos destinos e ser consistente em espaços similares.

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Este valor não está discriminado dentro do montante total do orçamento recebido pelo Parque Florestal.

Disponibilidade de dados:

O Directa O Indirecta X Indisponível

INDICADOR 5: Valor anual de orçamento, para a revitalização do espaço verde, por m2

ANÁLI

S

E

Método:

O indicador divide o valor da parcela destinada no orçamento à revitalização dos espaços verdes urbanos (reconstrução de parques infantis, substituição dos bancos e caixotes do lixo por novos, etc.) pela dimensão do espaço verde (m2).

Fontes:

• Autarquia – Divisão de Matas

• Plano Plurianual de Investimentos 2005 – 2008 da Câmara Municipal de Lisboa -

http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/GOPS2005_4AO.pdf

• http://www.cm-lisboa.pt/?id_item=7180&id_categoria=11 (2004-10-19 Houve Muita Vida em Monsanto este Verão!)

• http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=10&id=71198

Benchmark:

O orçamento deverá ter os mesmos destinos e ser consistente em espaços similares.

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Para que todas as actividades que se realizam actualmente em Monsanto se tornassem possíveis e milhares de pessoas pudessem usufruir deste Parque Florestal como local de lazer e recreio foram efectuadas, previamente, intervenções de revitalização nos seguintes níveis:

- Limpeza da mata e plantação de 24.000 espécies de flora mediterrânica, para povoamento e rejuvenescimento do coberto vegetal;

- Requalificação de espaços degradados e instalação dos novos centros de actividade; - Instalação de Sistema de Video-vigilância, para prevenção de incêndios e segurança dos

utentes do Parque;

- Construção de depósitos de água, em locais críticos do Parque, para abastecimento de viaturas de emergência, com capacidade total de armazenamento de 540.000 litros de água;

- Reparação de 24km de pistas florestais e construção de locais de inversão de marcha, com vista a melhorar os acessos e a circulação, às viaturas de emergência;

- Construção e melhoramento de parques de merendas e parque de estacionamento automóveis e

- Construção de novas Pistas Cicláveis no Parque.

Estas intervenções representaram um investimento da autarquia de cerca de 1.300.000 Euros.

http://www.cm-lisboa.pt/?id_item=7180&id_categoria=11 (2004-10-19 Houve Muita Vida em Monsanto este Verão!)

311

AVALI

AÇÃO

O director municipal do Ambiente Urbano indicou que o projecto para Monsanto representa um investimento de um milhão de euros: 420 mil para os caminhos, 370 mil para a limpeza da floresta e 210 mil para a aquisição e plantação das novas espécies. (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=10&id=71198)

Disponibilidade de dados:

O Directa X Indirecta O Indisponível

INDICADOR 6: Fundos disponíveis a nível local

ANÁLI

S

E

Método:

Completar a tabela seguinte observando se existe alguma parceria para o financiamento local: ƒ Parceria pública-privada, ƒ Cedência de terras, ƒ Voluntariado, ƒ Consórcio de residentes ƒ Patrocínios empresariais ƒ Outros (especifique) Fontes: • Autarquia

• Divisão de Matas - Entrevistas directas Benchmark:

Devem existir parcerias

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Existem parcerias para o financiamento local que consistem nas parcerias público-privadas descritas no Indicador 2, bem como patrocínios empresariais (muito raros) e candidaturas de projectos específicos aos fundos comunitários como o Interreg.

Houve uma tentativa de cedência das antigas casas dos guardas florestais a instituições de carácter ambiental que pudessem, de alguma forma, dinamizar o Parque Florestal de Monsanto, conjuntamente com os técnicos e as actividades do próprio Parque. Contudo, esta cedência, não deu os resultados esperados devido às reduzidas dimensões destas associações e à sua reduzida capacidade em desenvolver actividades próprias de dinamização do espaço.

AVALI

AÇÃO

Existe um acordo com uma entidade que promove a integração de ex-reclusos na vida activa e que permite, ao Parque Florestal de Monsanto, a obtenção de um maior número de empregados indiferenciados a um custo relativamente reduzido.

Contudo, estes fundos obtidos por outras vias que não a autarquia são ainda pouco significativos, havendo ainda muito que se pode fazer nesta área.

Disponibilidade de dados:

O Directa X Indirecta O Indisponível INDICADOR 7: Envolvimento do público nas decisões de financiamento

ANÁLI

S

E

Método:

Questão a colocar aos residentes locais:

- Gostaria de ver uma maior participação da comunidade nos modos de financiamento do espaço? (SIM ou NÃO)

Fontes:

• Questionários Benchmark:

As autoridades locais devem ser receptivas aos desejos do público

AVALI

AÇÃO

Informação recolhida:

Não existe qualquer participação do público nas decisões de financiamento do Parque Florestal de Monsanto.

Disponibilidade de dados:

312 AVALIAÇÃO DO CRITÉRIO

OBSERVAÇÕES:

AVALIAÇÃO:

Perante o montante destinado à revitalização do espaço verde podemos concluir sobre a importância deste Parque Florestal para a autarquia.

Existe uma tentativa de obtenção de formas alternativas de financiamento para este espaço verde. Estas nem sempre têm sido bem sucedidas devido a uma falta de tradição do sector privado em fazer parcerias com jardins e parques ou apoiar o desenvolvimento dos espaços verdes.

Seria interessante promover esta vertente, das parcerias entre o sector privado e o público, em Portugal, copiando e adaptando os modelos existentes noutros países.

Existem alguns patrocínios empresariais (muito raros) e candidaturas de projectos específicos aos fundos comunitários como o Interreg.

Contudo, estes fundos obtidos por outras vias, que não a autarquia, são ainda pouco significativos, havendo muito que se pode fazer ainda nesta área.

1 2 3 4 5 4.10 Orçamento para o espaço verde

urbano