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Outras romarias e festas – Um universo multifacetado, ou, o que nos une e

Capítulo 4 Estudo de caso: Romaria do Bom Despacho em Vila Verde

4.3 Outras romarias e festas – Um universo multifacetado, ou, o que nos une e

Como foi observado, a romaria do Bom Despacho de Cervães é uma expressão cultural-religiosa que se encontra presente na região do Minho. Assim como esta

romaria, nesta região existem muitas outras romarias e fenómenos próximos, alguns são mais semelhantes e outras são mais diferenciados. Então, é relevante fazer a seguinte pergunta: - Como os processos de patrimonialização das romarias podem valorizá-las, protegê-las e fomentá-las?

As possibilidades mais pragmáticas parecem ser a melhor forma de começar a responder essa questão. E com o “projecto Romarias Minhotas” temos uma forma concreta que está a se desenvolver no sentido de construir um conjunto de ações de caráter patrimonial. Mais que isso, o projecto deu início aos processos de inventariação, isso permitirá que os resultados desses trabalhos sejam a base para todo um conjunto de outras ações de proteção, valorização e fomento.

Além disso, estão envolvidos no projecto não só instâncias nacionais e locais de Património Cultural, mas também professores, pesquisadores, associações,

universidades e pessoas interessadas. Essa mobilização ainda pode crescer muito dada a importância e grandeza dessa temática.

Um dos cuidados que esses processos terão de ter é o de não “forçar” a busca somente por elementos gerais e comuns aos fenómenos estudados. Pois, dessa forma existe o risco de perder a capacidade de diferenciação e provocar perda de diversidade.

Outro cuidado é o de não partir somente da abordagem com foco em elementos de distinção, privilegiando aspectos únicos e especiais de um ou outro fenómeno. Esse risco poderia provocar uma desconexão de algumas práticas com seus sistemas culturais complexos. Onde o trabalho com elementos especificos parciais estariam desarticulados dos elementos gerais integradores. Assim, também existiria o risco de uma atuação desigual, na qual determinada expressão cultural é alvo de ações patrimoniais enquanto outra expressão pouco diferente não recebe ações necessárias.

Novamente, ao visualizar os horizontes práticos das atuações de Património Cultural é prudente reconhecer que estes possuem recursos limitados para atender a uma grande e crescente demanda. Nesse sentido, o trabalho gradual e articulado, de

diferentes instâncias e entidades, ainda é a estratégia possível das ações patrimoniais para as romarias no Minho.

62 Porém, desde já o horizonte de articulação dos trabalhos deve trazer discussões e aproximações que contemplem a elaboração de uma perspectiva patrimonial alargada para a região. E se formos sonhar alto, podemos dizer que esse trabalho tem potencial para se expandir para um enorme estudo integrado de romarias e fenómenos culturais similares. Capazes de articular um conjunto enorme e diversificado de expressões em Portugal, e possivelmente, construir futuras parcerias com o Brasil e outros países com influência cultural ligada a esses fenómenos.

Além disso, é fundamental que o projecto romarias do Minho também tenha internamente a capacidade de construir as suas narrativas patrimoniais alicerçadas nos princípios de pluralidade e diversidade cultural. Não simplesmente afirmando seus valores de Património Cultural de modo competitivo, simplesmente com interesses económicos e turísticos. Mas sim ter em vista que o fortalecimento de políticas patrimoniais em Portugal pode favorecer possibilidades de proteção patrimonial em outros lugares de modo recíproco. E que o reconhecimento de elementos culturais de natureza religiosa podem contribuir para a ampliação de discursos e práticas em favor das liberdades religiosas.

Portanto, a continuidade do Projecto irá determinar qual será a sua amplitude, efetividade e alcance. A possibilidade de se pensar o conjunto heterogêneo de romarias e festas como um “complexo”, “sistema”, “paisagem cultural” etc é um dos horizontes possíveis desse processo. Ainda assim, o trabalho nesse sentido terá que ser feito primeiramente em cada localidade, com cada expressão cultural, de forma particularizada.

Vale salientar desde já, que conjuntos complexos de expressões da cultura não são a priori impeditivos de processos de patrimonialização, apesar de apresentarem maiores dificuldades e por vezes tornarem as ações de salvaguarda, se não em tarefas hercúleas, com risco de ser algo disperso e pouco específico.

Conclusão

O campo do Património Cultural, aqui entendido amplamente, é toda a realidade social na qual tem-se em foco o interesse coletivo na cultura, na identidade cultural e nos valores da diversidade cultural, memória e construção de uma visão de futuro. É uma noção profunda e complexa, que além de ser heterogênea, muitas vezes se mostra de modo plural e contraditório. Não cabe fazer aqui uma definição mais completa do campo do Património Cultural, mas, ainda assim pode-se afirmar sua crescente importância, visibilidade e relevância nos dias atuais. Por tudo isso, é possível

63 identificar que são várias as frentes de pesquisa profícuas nos estudos e práticas

patrimoniais. Tanto em cada especialidade disciplinar, como também nas interfaces possíveis entre duas ou mais áreas de conhecimento e atuação no campo do Património.

O conceito de “Romarias Minhotas” necessita de um conjunto de estudos, pesquisas e levantamentos que permitam dar visibilidade aos elementos que orbitam essa categoria. É preciso problematizar criticamente o uso dessa abstração

generalizadora, para desse modo, poder criar um corpo consistente de significados e representações a seu respeito. O que se espera não é a eliminação de um conceito ou a sua invalidação, mas pelo contrário, indicar que o conceito de “Romarias Minhotas” abarca pluralidade, diversidade e contradições e, assim, construir um entendimento maior sobre as forças que estão a mover as políticas patrimoniais.

Considerando todo esse cenário que envolve a patrimonializaão de romarias, de dinâmicas socio-culturais interligadas por uma noção abrangente de Património

Cultural, temos um material rico de possibilidades de reflexão acadêmica.

É do interesse comum que as ações patrimonializadoras sejam aperfeiçoadas, melhoradas, ampliadas, sendo expressões que designam processos plurais, multifocais, com diversos atores e, muitas vezes, com configurações desiguais.

É fundamental nas formas democráticas atuais que as forças de patrimonialização operem de modo menos dependente das grandes forças de

acumulação de riquezas. É igualmente importante que consigam, de certo modo, atenuar algumas tendências mundiais de massificação e alienação da cultura assim como evitar que a patrimonialização atue como uma “apropriação” cultural, transformando os elementos da criatividade e simbologia humanas em produtos “consumíveis”, dentro de uma lógica puramente mercadológica.

Nesse sentido, o Património pode ser uma forma de “roubar-o-que-resta”,

quando aplicado por interesses hegemónicos de grandes empresas capitalistas. Por outro lado, o Património pode ser “salvar o que é possível”, no contexto não-hegemónico. Isso por que, no campo ideológico, algumas perspectivas podem ver o Património Cultural de forma fetichizada, como espetáculo desassociado do seu contexto. Por isso, são importantes práticas patrimoniais que impeçam ou dificultem um processo de mercadorização da cultura e que, por outro lado, favoreçam as políticas de Património como uma forma de promover uma perspectiva mais humanizada de sociedade global.

Conflito e disputa são realidades marcantes nos processos de Património Cultural, mas isso não se constitui necessariamente como limite e obstáculo. As

64 características mais conflituosas podem ser tidas como uma possíbilidade de promover uma maior participação no campo político. Conflito no nível de valorização da cultura pode ocorrer no sentido da conquista de direitos e construção democrática participativa. Ou seja, a construção de diálogos, articulação de interesses, a “descoberta” de valores culturais podem enriquecer as experiências patrimoniais.

Além disso, patrimonializar é selecionar. Logo, todo o trabalho deve envolver uma perspectiva participativa, onde de maneira negociada sejam definidos o escopo do trabalho e qual os sentidos de sua realização. Pois, desde o recorte na definição do Bem Cultural até as medidas de salvaguarda a serem prescritas existem diversas

possibilidades de elaboração dessas definições. Essa seleção deve ser pautada pela construção de um processo multifocal de pesquisa e do envolvimento das populações. Pois, “sabe-se que as políticas de preservação se inserem num campo de conflito e negociação entre diferentes segmentos, setores e grupos sociais envolvidos na definição dos critérios de seleção, na atribuição de valores e nas práticas de proteção dos bens e manifestações culturais acauteladas” (Florêncio, Clerot, Bezerra, & Ramassote, 2014, pg 23).

Portanto, essas foram reflexões mais gerais e sobre perspectivas ideológicas que considero importante ressaltar. Muito do que foi dito é baseado em experiências e estudos anteriores do autor. Do mesmo modo, a presente reflexão pode ser vista como um início de um estudo teórico mais aprofundado, que busque fazer leituras de

processos de patrimonialização a partir de ideias de “utopias patrimoniais”. Essa ideia, ainda incipiente nesse trabalho, vem da proposta de trazer uma perspetiva teórica ligada ao conceito de “ideologia” para o contexto do Património Cultural. Desse modo espera-se ampliar a capacidade crítica e auto-reflexiva do pensamento teórico sobre Património na atualidade. Além de buscar nas noções de “utopias” (ou distopias) ferramentas conceituais capazes de lidar com diferentes camadas de significação que operam nas perspectivas patrimoniais. Assumindo, de modo investigativo, o interesse pelas “visões de futuro” presentes no campo do Património Cultural, além, é claro, das “visões de passado”.

Para concluir, é indispensável indicar que para as recomendações de salvaguarda das romarias inventariadas nesse processo são necessárias ações com o caráter de educação patrimonial. Pois, o contexto dialógico do Património Imaterial ainda precisa ser melhor estabelecido junto às populações. Isso deve ir no sentido de possibilitar uma

65 maior autonomia das comunidades nesses processos. Outras experiências de educação patrimonial podem contribuir para esse campo de possibilidades.

Pois, como diz Jean-Yves Durand, “não se trata meramente incentivar o interesse nostálgico manifestado pelos habitantes de um concelho relativamente à sua vida passada, mas sim de encontrar nela suportes e instrumentos para o melhoramento concreto da sua vida actual” (Saraiva, Salesse & Durand, 2004).

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Anexo A - Fotos da Romaria do Bom Despacho

Foto 1 – Vila do Prado – detalhe do tapete de flores (Autor: Paulo Peters)

71 Foto 3 – Pessoas observam a passagem da romaria (Autor: Paulo Peters)

72 Foto 5 – Montagem do tapete de flores (Autor: Paulo Peters)

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Foto 7 – Tapete após a passagem da romaria (Autor: Paulo Peters)

Foto 8 – Veículo parado sobre o tapete de flores ao final da romaria (Autor: Paulo Peters)

74 Foto 9 – Santuário de N.S. do Bom Despacho pouco antes da chegada da romaria (Autor: Paulo Peters)

Foto 10 – Pessoas recolhem os restos dos tapetes de flores ao fim do dia (Autor: Paulo Peters)