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4.3.1 Perfil da demanda

Segundo estatísticas da Amazonastur, cerca de 350 mil turistas visitaram o Amazonas no ano de 2005. Tal estimativa considera os hóspedes da hotelaria urbana do Estado, da hotelaria de selva, passageiros de cruzeiros marítimos e pescadores esportistas.

O movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, apresentou aumento no último ano de 14%, com 597.971 embarques, 672.379 desembarques e um fluxo total de 1.270.350 passageiros.

0 40.000 80.000 120.000 160.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2.002 2.003 2.004

Figura 97. Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes

(2002 a 2004)

Fonte: Infraero, 2004.

O fluxo do aeroporto é mais intenso nos meses de férias escolares no Brasil – janeiro, dezembro e julho – e composto principalmente por vôos domésticos, que representara no ano de 2004 98% do fluxo de embarques e 97% do fluxo de desembarques.

170.385 349.719 307.996 283.018 188.837 198.035 0 100.000 200.000 300.000 400.000 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005

Figura 98. Fluxo de turistas que visitaram o Amazonas (2000 a 2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

O fluxo de turistas que visita o Estado vem aumentando ao longo dos últimos anos: a média anual de crescimento é de 15%. Observa-se leve queda no fluxo de turistas no Estado entre os anos de 2001 e 2002, seguida por recuperação no ano seguinte.

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A estimativa deste fluxo é baseada principalmente nos hóspedes da hotelaria urbana de Manaus, que correspondem a 87% dos turistas que visitaram o Estado no ano de 2005, como indica o gráfico exposto na seqüência:

Hotelaria de Selva 7% Hotelaria Urbana 87% Cruzeiros Marítimos 5% Pesca Esportiva 1%

Figura 99. Principais segmentos que compõem o fluxo de turistas

do Amazonas (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Ainda de acordo com estimativas da Amazonastur, a gerência administrativa e de vendas de empreendimentos turísticos eram os setores que melhor remuneravam os trabalhadores empregados no setor de turismo neste Estado no ano de 2004. O cargo de mais baixa remuneração era o de limpeza, com salário mensal de aproximadamente 1 salário mínimo.

Cargo Salário Gerente Administrativo R$ 3.000 Gerente de Vendas R$ 2.000 Chefe de Vendas R$ 1.500 Gerente de A & B R$ 1.500 Guias de Turismo R$ 1.050 Vendedores R$ 1.000 Cozinheiro R$ 900 Recepcionista R$ 720 Cozinheiro R$ 700 Garçons R$ 650

Emissor de Bilhetes Aéreos R$ 600 Auxiliar de Cozinha R$ 550 Churrasqueiro R$ 550 Empregados de Mesa R$ 500 Gerente de Hospedagem R$ 500

Camareiras R$ 500

Vendedor de Bilhetes Aéreos R$ 500 Auxiliar de Churrasqueiro R$ 450

Faxineiros R$ 400

Lavanderia R$ 400

Limpeza R$ 350

Tabela 33. Estimativa salarial mensal dos trabalhadores do

turismo no Amazonas

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Perfil do usuário da hotelaria urbana

Segundo indicadores elaborados pela Amazonastur, o fluxo de turistas que utiliza a hotelaria urbana de Manaus vem crescendo desde o ano de 2002, com acentuado crescimento entre o ano de 2004 e 2005, quando se verificou aumento de 24% no número de hóspedes atendidos. O gráfico a seguir ilustra o comportamento deste fluxo ao longo dos últimos cinco anos: -3% -4% 21% 7% 24% -30% -15% 0% 15% 30% 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005

Figura 100. Índices de crescimento do fluxo de turistas hospedados na

hotelaria urbana (2000 a 2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Os hóspedes da hotelaria urbana de Manaus são em sua maioria residentes no Brasil – 61%, embora o percentual de hóspedes estrangeiros seja alto – 39% do total, como indicado a seguir:

Estrangeiros 39%

Brasileiros 61%

Figura 101. Origem dos hóspedes da hotelaria urbana (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

O público brasileiro que utiliza o serviço de hotelaria urbana de Manaus concentra suas visitas à cidade no segundo semestre do ano, com destaque para o mês de julho, quando ocorrem 10% das visitas. O público internacional também tem predileção pelo segundo semestre, com acentuada presença no mês de agosto, mês de férias escolares na Europa e Estados Unidos.

130 PLANO VICTORIA RÉGIA

0% 5% 10% 15%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Brasileiros Estrangeiros

Figura 102. Distribuição mensal dos hóspedes da hotelaria urbana

(2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

OS brasileiros que utilizam a hotelaria urbana de Manaus são residentes na região Sudeste (53%) e na região Norte (20%). 53% 20% 10% 9% 7% 0% 20% 40% 60% Sudeste Norte Centro Oeste Nordeste Sul

Figura 103. Origem dos hóspedes brasileiros da hotelaria urbana

por região (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

A região Sudeste é a principal emissora de turistas para todos os destinos do Brasil e a região Norte, em que se insere o Amazonas, tem alta presença devido à sua proximidade física da capital; amazonense.

O Estado de São Paulo, na região Sudeste, é a residência da maior parte dos hóspedes da hotelaria urbana de Manaus. Dentre os Estados da região Norte, o Pará e Roraima são aqueles que mais geram hóspedes na hotelaria urbana de Manaus, conforme indica a tabela a seguir:

131 PLANO VICTORIA RÉGIA

1 São Paulo 36.956 35%

2 Rio de Janeiro 13.429 13%

3 Distrito Federal 7.143 7%

4 Pará 6.944 7%

5 Roraima 5.723 5%

Tabela 34. Principais Estados de origem dos hóspedes brasileiros da hotelaria

urbana (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Já os hóspedes estrangeiros que utilizam os mesmos empreendimentos são em sua maioria europeus (47%) e americanos (31%). Os asiáticos também têm parcela significativa destas origens (19%), o que pode ser associado à presença de diversas empresas asiáticas na capital amazonense. 47% 31% 19% 1% 1% 1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Europa Américas Ásia África Oriente Médio Oceania

Figura 104. Origem dos hóspedes estrangeiros da hotelaria urbana

por região (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Apesar de europeus serem os principais hóspedes da hotelaria urbana de Manaus, os Estados Unidos é o país de residência de maior parte destes hóspedes, seguido por China e Japão. Apenas na quarta posição figura um país europeu, a Alemanha, como pode ser observado na seqüência:

Ranking País Hóspedes da hotelaria

urbana % 1 EUA 14.461 21% 2 China 6.819 10% 3 Japão 6.099 9% 4 Alemanha 5.405 8% 5 Itália 4.712 7%

Tabela 35. Principais países de origem dos hóspedes estrangeiros da hot.

urbana (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

O motivo de viagem da maior parcela dos usuários há hotelaria urbana de Manaus no ano de 2004 foi o turismo, ou seja, o descanso e lazer, responsáveis por 37% das viagens destes hóspedes. Em segundo lugar aparecem as viagens de negócios, responsáveis por 30% das viagens.

132 PLANO VICTORIA RÉGIA

Negócios 30% Turismo 37% Não informou 21% Outros 7% Congressos 5%

Figura 105. Motivo de viagem dos hóspedes da hotelaria urbana

(2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

Nota-se ainda que parcela significativa dos hóspedes da hotelaria urbana não informou o motivo de sua viagem no momento de preenchimento de fichas de cadastramento, as fontes de informação dos indicadores apresentados pela Amazonastur.

Em relação ao meio de transporte utilizado na viagem, o avião figura como principal: 65% dos hóspedes da hotelaria urbana chegaram até o destino por avião. A própria localização da cidade de Manaus é fator que influencia a presença do avião como principal meio de transporte. Avião 65% Não informou 31% Automóvel 1% Navio 2% Ônibus 1%

Figura 106. Meio de transporte utilizado pelos hóspedes da

hotelaria urbana (2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

Grande parcela dos turistas brasileiros que se hospedam em Manaus tem como principal motivação da viagem a realização de negócios. São engenheiros, de 40 anos e que permanecem por 3 dias na cidade, em média.

MOTIVAÇÃO Negócios (42%) MEIO DE TRANSPORTE Avião (64%) PROFISSÃO Engenheiro (a) (14%) PERMANÊNCIA MÉDIA 3,1 dias

133 PLANO VICTORIA RÉGIA

IDADE MÉDIA 41 anos

SEXO Masculino (74%)

Tabela 36. Perfil do hóspede brasileiro da hotelaria urbana (2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

Já os turistas estrangeiros hospedados na cidade têm perfil diferente: são aposentados, com 45 anos e que visitam Manaus a lazer e permanecem apenas 2 dias na cidade, em média.

MOTIVAÇÃO Turismo (73%) MEIO DE TRANSPORTE Avião (69%) PROFISSÃO Aposentado (a) (8%) PERMANÊNCIA MÉDIA 2,1 dias

IDADE MÉDIA 45 anos

SEXO Masculino (57%)

Tabela 37. Perfil do hóspede estrangeiro da hotelaria urbana

(2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

A permanência curta deste público na cidade de Manaus, apesar de sua procedência longínqua, deve ser observada como conseqüência da configuração dos pacotes comercializados pelo receptivo da cidade. Usualmente, o turista que realizará cruzeiros, se hospedará na selva, entre outros, tem chegada em Manaus, pelo principal aeroporto do Estado e após poucos dias de permanência seguem para outro destino no Amazonas. Neste curto período, utilizam a hotelaria urbana de Manaus, aqui abordada.

Perfil do usuário da hotelaria de selva

Assim como o fluxo de hóspedes da hotelaria urbana de Manaus, a hotelaria de selva também vem crescendo ao longo dos últimos anos, em especial entre 2004 e 2005, quando foi observado crescimento de 48%, como indicado pelo gráfico:

33% 5% 48% -5% -20% -60% -30% 0% 30% 60% 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005

Figura 107. Índices de crescimento do fluxo de turistas hospedados na

hotelaria de selva (2000 a 2005)

134 PLANO VICTORIA RÉGIA

O mês de julho é aquele em que há maior movimento de hóspedes nos hotéis de selva do Amazonas. Em seguida, figuram os meses de agosto, janeiro e fevereiro. Deve-se notar que os meses citados são meses de férias escolares no Brasil, Europa ou Estados Unidos ou meses de verão no Brasil.

0% 5% 10% 15%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Figura 108. Distribuição mensal dos hóspedes da hotelaria de selva

(2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

A maior parcela dos hóspedes da hotelaria de selva, ao contrário daqueles da hotelaria urbana, é estrangeira: 71% do fluxo destes empreendimentos advêm de outros países. Os brasileiros representam 29% da demanda dos empreendimentos de selva do Amazonas.

Brasileiros 29%

Estrangeiros 71%

Figura 109. Origem dos hóspedes da hotelaria de selva (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Entre os hóspedes brasileiros, observa-se mais uma vez a predominância daqueles residentes na região Sudeste do Brasil, principal região emissora de turistas para as demais regiões brasileiras. 74% 15% 6% 5% 0% 20% 40% 60% 80% Sudeste Sul Nordeste Centro Oeste

Figura 110. Origem dos hóspedes brasileiros da hotelaria de selva por

135 PLANO VICTORIA RÉGIA

Fonte: Amazonastur, 2005.

Nota-se que a região Norte não figura como origem dos hóspedes da hotelaria de selva e a segunda colocação é da região Sul, de alto desenvolvimento econômico. Os altos preços praticados por tais empreendimentos pode ser fator que restringe a demanda aqui abordada.

São Paulo e o Rio de Janeiro são os principais Estados de residência dos hóspedes da hotelaria de selva, assim como observado em relação aos hóspedes da hotelaria urbana de Manaus.

Ranking País Hóspedes da hotelaria

de selva % 1 São Paulo 1.573 40% 2 Rio de Janeiro 593 15% 3 Paraná 305 8% 4 Minas Gerais 212 5% 5 Distrito Federal 199 5%

Tabela 38. Principais Estados de origem dos hóspedes brasileiros da hotelaria

de selva (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Já os hóspedes estrangeiros, maior parte da clientela dos empreendimentos de selva, são em sua maioria europeus: 65% deles residem na Europa. As Américas figuram com 30% dos hóspedes e a Ásia com 5%, como indica o gráfico a seguir:

65% 30% 5% Europa Américas Ásia

Figura 111. Origem dos hóspedes estrangeiros da hotelaria de selva

por região (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Mais uma vez os Estados Unidos é o principal país emissor de turistas para os empreendimentos de selva do Amazonas. As demais posições do ranking dos 5 principais emissores, exposto na seqüência, são todas ocupadas por países europeus.

Ranking País Hóspedes da hotelaria de selva %

1 Estados Unidos 2.637 21%

2 Portugal 1.617 13%

3 França 961 8%

4 Itália 939 8%

136 PLANO VICTORIA RÉGIA

Tabela 39. Principais países de origem dos hóspedes estrangeiros da hotelaria

de selva (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005

Os hóspedes brasileiros da hotelaria de selva amazonense têm no turismo sua principal motivação. São visitantes com idade média de 42 anos que permanecem nos empreendimentos por 2, 5 dias e utilizam o avião como meio de transporte para acesso ao destino.

MOTIVAÇÃO Turismo (89%) MEIO DE TRANSPORTE Avião (75%) PERMANÊNCIA MÉDIA 2,5 dias IDADE MÉDIA 41,8 anos

SEXO Masculino (50%)/Feminino (50%)

Tabela 40. Perfil do hóspede brasileiro da hotelaria de selva (2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

Os hóspedes estrangeiros desta hotelaria também têm no turismo e lazer sua principal motivação. Têm em média 44 anos, permanecem por 3 dias no empreendimento e utilizam também o avião para deslocar-se até o destino.

MOTIVAÇÃO Turismo (92%) MEIO DE TRANSPORTE Avião (63%) PERMANÊNCIA MÉDIA 2,8 dias IDADE MÉDIA 44,2 anos

SEXO Masculino (51%)

Tabela 41. Perfil do hóspede estrangeiro da hotelaria de selva

(2004)

Fonte: Amazonastur, 2004.

Perfil do usuário dos cruzeiros marítimos

O fluxo de passageiros em cruzeiros marítimos que aportam no Amazonas teve grande aumento no ano passado: de cerca de 13 mil passageiros em 2004, o número pulou para 18.363 passageiros recebido em 2005. O crescimento vem em resposta à abrupta queda no fluxo de cruzeiros entre os anos de 2003 e 2004, como indica o gráfico a seguir:

137 PLANO VICTORIA RÉGIA

27% -58% 225% -32% 43% -300% -200% -100% 0% 100% 200% 300% 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005

Figura 112. Índices de crescimento do fluxo de turistas em cruzeiros

marítimos (2000 a 2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

A partir da tabela exposta a seguir, nota-se que o número de navios aportados no Estado desde o ano de 2000 mantêm-se entre 18 e 24 embarcações. No ano de 2004, quando há queda significativa no número de passageiros recebidos, nota-se diminuição abrupta do número de embarcações aportadas no Estado. Em 2005, há uma recuperação deste cenário, com a inclusão do destino novamente na rota de 24 cruzeiros.

Ano Navios Passageiros

2.000 22 11.053 2.001 19 14.047 2.002 18 5.836 2.003 24 18.969 2.004 19 12.830 2.005 24 18.363

Tabela 42. Navios e passageiros aportados no Amazonas (2000 a

2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

O movimento de navios no Estado concentra-se na temporada que vai de novembro a maio. Ao longo desta temporada no ano de 2005, o mês de abril foi o que mais de destacou: foram 6 navios aportados no Estado. Também teve destaque no mesmo período o mês de fevereiro, em que 5 navios aportaram no Estado. Neste mesmo mês observa-se o maior fluxo de passageiros de cruzeiros no Amazonas: 2.513 advindos dos cruzeiros marítimos. O gráfico abaixo ilustra a distribuição sazonal dos cruzeiros que passam pelo Estado do Amazonas:

138 PLANO VICTORIA RÉGIA

0% 10% 20% 30%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Navios Passageiros

Figura 113. Distribuição mensal dos navios e passageiros aportados

no Amazonas (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Perfil dos visitantes praticantes de pesca esportiva

O fluxo de turistas que vai ao Amazonas ao longo da temporada de pesca esportiva vem crescendo desde o ano de 2003, com taxas de aumento entre 6% e 10%. No ano de 2005 atingiu-se o maior fluxo mensurado pela Amazonastur: foram 4.389 turistas ao Estado para a prática da atividade, conforme indica gráfico a seguir:

139 PLANO VICTORIA RÉGIA

3.775 3.990 4.389 0 1.500 3.000 4.500 2.003 2.004 2.005

Figura 114. Fluxo de turistas de pesca esportiva (2003 a 2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Segundo os operadores de viagem do Estado, o turista que visita o Amazonas em busca da pesca esportiva permanece, em média, 6 dias no Estado. Ao longo deste período efetua um gasto de R$ 900, além do valor de compra do pacote, em média R$ 2.985.

PERMANÊNCIA MÉDIA 6 dias GASTO MÉDIO R$ 900 VALOR DO PACOTE R$ 2.985

Tabela 43. Perfil do turista de pesca esportiva segundo

operadores (2005)

Fonte: Amazonastur, 2005.

Perfil dos visitantes de áreas naturais de Manaus

Os dados apresentados a seguir traçam um perfil do visitante das áreas naturais de Manaus e entorno e fazem parte do “Estudo sobre o Turismo Praticado em Ambientes Naturais Conservados” elaborado no ano de 2001.

Os visitantes de Manaus usualmente realizam visitas a ambientes naturais conservados com o objetivo de contemplara a natureza e ter contato com a mesma, como indica o gráfico a seguir. Também figura como motivação de destaque o repouso e fuga da rotina, motivação comum para a realização de visitas turísticas com fins diversos.

50% 32% 7% 3% 2% 0% 10% 20% 30% 40% 50%

Contemplação ou contato com natureza Repouso ou fuga da rotina Assuntos profissionais Apredizagem sobre ecologia Estudos e pesquisas

Figura 115. Motivos que levam visitantes de áreas naturais a áreas de

conservação em geral (2002)

140 PLANO VICTORIA RÉGIA

Dentre os visitantes de áreas naturais entrevistados em Manaus, apenas 30% tiveram sua visita determinada exclusivamente pela visita à área natural. Contudo, todos eles pernoitaram no destino tendo por objetivo conhecer tais áreas.

O principal motivo para visitar o destino foi a contemplação ou contato com a natureza, motivo indicado por 35% dos entrevistados. Em seguida aparecem os negócios e trabalho, motivo da visita que resultou em contato com as áreas naturais em questão para 29% dos entrevistados. Também têm percentuais representativos a participação em eventos e o repouso, como indica o gráfico a seguir:

35% 29% 15% 11% 3% 0% 10% 20% 30% 40%

Contemplação ou contato com a natureza Assuntos profissionais Participação em eventos Repouso ou fuga da rotina Apredizagem sobre ecologia

Figura 116. Motivos que levaram visitantes de áreas naturais a realizar a visita

em curso (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

Em menores percentuais aparecem motivos como a aprendizagem sobre ecologia, adesão à tendência por ecoturismo, espiritualidade e prática de esportes, entre outros, para a visitação do destino Manaus.

A permanência destes turistas na área natural é inferior a um dia em 30% dos casos e em 25% deles não supera dois dias. O acesso ao destino é realizado através de avião por 93% dos visitantes, como indica gráfico na seqüência:

93% 4% 2% 1% Avião Navio/barco Ônibus de Linha Carro Próprio

Figura 117. Meio de transporte utilizado pelos visitantes de áreas

naturais (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

O principal meio de hospedagem utilizado em Manaus são os hotéis de 4 ou 5 estrelas e os hotéis de selva, juntos responsáveis pela acomodação de 82% dos entrevistados pela pesquisa aqui abordada. Também figuram como meios de hospedagem utilizados hotéis de 1 a 3 estrelas, casas de amigos e parentes, pousadas e campings.

141 PLANO VICTORIA RÉGIA

47% 35% 10% 5% 2% 1% 1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Hotel 4 ou 5 estrelas Lodge/Hotel de Selva Hotel 1 a 3 estrelas C. Amigos/Parentes Pousada Camping Outro

Figura 118. Meio de hospedagem utilizado pelos visitantes de áreas naturais

(2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

A compra de pacotes junto a agências de viagens e a organização de viagem por conta própria são as principais formas de organização de viagem utilizadas pelos entrevistados. Também há parcela de turistas que tiveram a visita organizada pela empresa em que trabalham, certamente aqueles cuja principal motivação para a visita é a realização de negócios. 38% 38% 18% 4% 2% Agência de viagens Conta própria

Empresa em que trabalha Amigos, colegas ou parentes Escola, igreja, etc

Figura 119. Forma de organização da visita utilizada pelos visitantes de

áreas naturais (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

As visitas realizadas são comumente feitas em companhia de amigos, sozinhos ou em grupos familiares sem crianças, como indica o gráfico a seguir. Os grupos de excursão e grupos familiares com crianças são apenas 9% dos grupos que visitam o destino.

31% 30% 29% 8% 1% 0% 10% 20% 30% 40% Grupo de amigos Sozinho Grupo familiar sem crianças Grupo familiar com crianças Grupo de excursão

Figura 120. Tipo de acompanhamento dos visitantes de áreas naturais na

atual visita (2002)

142 PLANO VICTORIA RÉGIA

A internet é o principal meio de informação através do qual este público tem informações sobre o destino visitado. Amigos e parentes também são fonte de informação utilizada por parcela significativa dos entrevistados, assim como a televisão e agências de viagens, como indicado a seguir: 26% 20% 18% 17% 7% 4% 4% 4% Internet

Amigos, colegas ou parentes Televisão

Agências de viagens Revistas

Postos de informação Guias (publ. especializadas) Outros

Figura 121. Meio de informação utilizado pelos visitantes de áreas naturais

(2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

Grande parte dos entrevistados já visitou anteriormente o destino Manaus, área natural abordada pela pesquisa: 86% dos turistas abordados já estiveram 1 ou 2 vezes na área natural em questão. 1% 86% 9% 3% 1% 0% 0% 50% 100% S/ Resposta 1 ou 2 3 ou 4 5 a 9 10 a 12 13 ou mais

Figura 122. Número de visitas já realizadas na mesma área

natural (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002

Os gastos totais correspondentes à visita à cidade de Manaus, incluindo passeios em áreas naturais, variam entre R$ 2.000 e R$ 5.000. A faixa de gastos mais representativa é aquela que contempla gastos acima de R$ 2.000 para a visitação do destino, conforme indica gráfico a seguir:

143 PLANO VICTORIA RÉGIA

0% 0% 1% 1% 0% 12% 53% 27% 7% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Até R$ 100 De R$ 101 a R$ 250 De R$ 251 a R$ 400 De R$ 401 a R$ 700 De R$ 701 a R$ 1.000 De R$ 1.001 a R$ 2.000 De R$ 2.001 a R$ 5.000 De R$ 5.001 a R$ 10.000 Acima de R$ 10.000

Figura 123. Classes de gastos totais efetuados na atual visita pelos

visitantes de áreas naturais (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

A maior parcela dos entrevistados na cidade de Manaus reside no Brasil e 30% destes turistas tem residência no exterior.

Brasileiros 70% Estrangeiros

30%

Figura 124. Origem dos visitantes da área natural (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

A região Sudeste do Brasil é onde residem 54% dos entrevistados que vivem no Brasil. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os maiores destaques entre as unidades da federação de residência dos entrevistados. Deve-se, mais uma vez, citar que tais Estados correspondem aos principais emissores de turistas domésticos no Brasil.

Parcela significativa dos turistas entrevistados também reside na região Sul do Brasil: 11,9% deles vivem no Sul, com destaque para o Estado do Paraná. A região Norte figura em terceiro lugar, como residência de 11,2% dos entrevistados, sendo grande parte deles residentes no próprio Estado do Amazonas.

144 PLANO VICTORIA RÉGIA

Ranking UF Percentual 1 São Paulo 36,9% 2 Rio de Janeiro 12,6% 3 Amazonas 6,3% 4 Distrito Federal 6,3% 5 Paraná 5,8% 6 Roraima 4,9% 7 Minas Gerais 4,1% 8 Santa Catarina 3,9% 9 Ceará 2,9% 10 Pernambuco 2,7% 11 Bahia 2,4%

12 Rio Grande do Sul 2,2%

13 Outros 9,0%

Tabela 44. Unidades da federação de origem dos visitantes

brasileiros da área natural (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

Os visitantes entrevistados residentes no exterior têm os Estados Unidos como principal origem (13,7%). Em seguida figuram como origem destes visitantes a Inglaterra, Alemanha e França, como observado na tabela a seguir:

Ranking País Percentual

1 EUA 13,7% 2 Inglaterra 11,6% 3 Alemanha 6,8% 4 França 6,2% 5 Japão 5,5% 6 Espanha 4,8% 7 Itália 4,8% 8 Portugal 4,8% 9 Canadá 4,1% 10 China 2,7% 11 Holanda 2,7% 12 Argentina 2,1% 13 Outros 30,2%

Tabela 45. Países de origem dos visitantes estrangeiros da área

natural (2002)

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Fipe, 2002.

No documento Plano Estadual de Turismo Do Amazonas Abr08 (páginas 147-197)