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Projetos ambientais de destaque

No documento Plano Estadual de Turismo Do Amazonas Abr08 (páginas 90-93)

3.4 Recursos naturais e meio ambiente

3.4.7 Projetos ambientais de destaque

Segundo A Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), existem algumas linhas de incentivo para investimentos na Amazônia, sendo as principais:

 Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA): Fundo de natureza contábil que tem por finalidade assegurar recursos para a realização de investimentos privados na Amazônia, impulsionando o desenvolvimento da Região. Seus recursos destinam-se à implantação, ampliação, modernização e diversificação de empreendimentos privados localizados na Amazônia Legal.

 Redução no imposto de renda: Permite a pessoas físicas e jurídicas que mantenham empreendimentos econômicos na Amazônia Legal ou tenham projeto aprovado para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento regional, pleitear descontos no imposto de renda.

O Ministério do Meio Ambiente também tem programas diversos com área de atuação focada na Amazônia. Entre eles, os de maior destaque são:

 Programa para o Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal (Proecotur): Objetiva maximizar os benefícios econômicos, sociais e ambientais do turismo na Amazônia, gerando alternativas para as atividades degradadoras do meio ambiente, criando empregos, renda e oportunidades de negócios de natureza sustentável. A meta do programa é viabilizar o desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal estabelecendo a base de investimentos públicos necessários para a atração de investidores privados.  Plano Amazônia Sustentável (PAS): Iniciativa do governo federal em parceria com os Estados da região amazônica. Propõe estratégias e linhas de ação, aliando a busca do desenvolvimento econômico e social com o respeito ao meio ambiente.

 Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil: Visa o desenvolvimento de estratégias inovadoras para a proteção e o uso sustentável da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, associadas a melhorias na qualidade de vida das populações locais.

 Agendas Positivas: Amplas consultas acerca de diversas temáticas ambientais, realizadas em âmbito estadual e regional e que têm por objetivo oferecer uma estratégia democrática de sustentabilidade para Amazônia.

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 Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia (BCDAM): Fomento à utilização de ferramentas e recursos de informática de modo a facilitar o acesso e o compartilhamento de dados sobre a Amazônia e, consequentemente, apoiar o estabelecimento de políticas e estratégias de ação coerentes com o contexto regional.  Programa Amazônia: Início previsto para o ano de 2007. Tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável da região por meio da promoção de ações que visem a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais bem como a valorização da sua diversidade biológica e sócio-cultural.

 Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM): Criado para integrar informações e gerar conhecimento atualizado em prol da articulação, planejamento e coordenação de ações globais de governo na Amazônica Legal brasileira, visa à proteção, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável da região. O sistema utiliza dados gerados por subsistemas integrados de sensoriamento remoto, radares, estações meteorológicas e plataformas de dados em conexão com as diversas instâncias governamentais (federal, estadual e municipal), produzindo informações em tempo próximo do real. A rede de telecomunicações viabiliza aos órgãos parceiros a veiculação das informações, que pode ser feita via telefone, fax ou intranet.

 Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA): Projeto para ampliação das áreas protegidas de florestas tropicais no Brasil. Conta com recursos de doação do Global Environmental Facility - GEF (administrados pelo Banco Mundial), do WWF-Brasil, do Instituto de Crédito para a Reconstrução (KfW) por meio do Programa Piloto de Proteção às Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), e da BrasilConnects, além de dotação orçamentária do Governo brasileiro. Aprovado pelo GEF em março de 2000, o Projeto ARPA pretende viabilizar a criação de 18 milhões de hectares em novas Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia Legal. Encontra-se estruturado em cinco componentes: Criação de Unidades de Conservação, Consolidação das UCs Existentes, Fundo Fiduciário para as UCs, Monitoramento de UCs e Coordenação e Gerenciamento do Projeto.

 Corredores ecológicos: Componente do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras – PPG7 – tem como principal objetivo a conservação da diversidade biológica das florestas tropicais do Brasil, por meio da integração de unidades de conservação públicas e privadas em corredores ecológicos selecionados. Estes são definidos como grandes áreas florestais biologicamente prioritárias e viáveis para a conservação da diversidade biológica, composto por conjuntos de Unidades de Conservação, terras indígenas e áreas de interstício. Na Amazônia, o corredor ecológico existente é chamado de Corredor Central da Amazônia, ocupando 246.000 km2. Está localizado nos Estados do Pará, Roraima e sua maior parte está no Amazonas. É formado por aproximadamente 40% de terras Indígenas e 30% de Unidades de Conservação federais e estaduais.

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Dentre os projetos e programa desenvolvidos na Amazônia pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destacam-se os seguintes:

 Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (ProVárzea): Objetiva estabelecer as bases científicas, técnicas e políticas para a conservação e o manejo ambiental e socialmente sustentáveis dos recursos naturais das várzeas da região central da bacia amazônica com ênfase em recursos pesqueiros.

 Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA): Criado pelo extinto Ministério do Esporte e do Turismo e Ministério do Meio Ambiente, o programa objetiva transformar a atividade de pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico, social e de conservação ambiental através de ações de capacitação, busca de investimentos, divulgação, entre outras. A região Amazônica é um dos principais focos de atuação do programa.

 Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (Proarco): O programa tem por objetivo identificar as áreas de maior risco de ocorrência de incêndios florestais, por meio da implementação de um sistema de monitoramento e avaliação de risco para a tomada de decisões.

 Programa de Recursos Hídricos: Convênio celebrado entre ministérios para instrumentalizar técnica e operacionalmente instituto para exercer as ações de controle, de fiscalização e de monitoramento da qualidade ambiental das águas de domínio da União e apoiar a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Dentre os projetos realizados pelo Banco da Amazônia, destaca-se:

 Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO): Administrado pelo Banco da Amazônia. O objetivo do fundo é contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Norte, por meio da execução de programas de financiamento aos setores produtivos que, em suas formulações, observem as disposições do Plano Plurianual do Governo Federal (PPA); da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e dos Planos Estaduais, estimulando o desenvolvimento local em bases sustentáveis e induzindo os produtores/empresas a considerarem o meio ambiente como variável econômica nas decisões de seus negócios, sem degradá-Io.

Em âmbito estadual, tem destaque o Programa Zona Franca Verde. O programa visa corrigir políticas públicas relacionadas ao meio ambiente no Estado do Amazonas. Constam de suas estratégias:

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 A assistência técnica para a agropecuária e piscicultura sustentáveis;  A regularização fundiária;

 O programa de etnodesenvolvimento indígena sustentável;  Incentivos econômicos para sistemas de produção sustentáveis;

 Modernização e desburocratização do licenciamento ambiental do manejo florestal;  A reformulação do processo de licenciamento ambiental de projetos de infra- estrutura;

 O fortalecimento e ampliação do sistema estadual de unidades de conservação;  A formação de recursos humanos para o desenvolvimento sustentável.

Dentre as principais entidades do terceiro setor que têm ações ambientais no Brasil, destacam-se a WWF Brasil, Greenpeace e Conservation International. Os principais projetos destas entidades na Amazônia serão brevemente descritos a seguir:

 WWF Brasil: Defende a adoção de uma agenda em prol do desenvolvimento sustentável e da conservação da biodiversidade na Amazônia. Norteia suas ações pela valorização da vocação florestal e aquática da região, conservação e utilização racional dos recursos naturais. Para isso, desenvolve três linhas de trabalho: conservação da biodiversidade e parques, uso sustentável dos recursos naturais, educação Ambiental e Comunicação. Desenvolve projetos no Sudoeste da Amazônia e nas várzeas da região.  Greenpeace: Trabalha pela implantação de modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, exploração dos recursos da floresta de maneira racional, proporcionando qualidade de vida para os 20 milhões de habitantes da região. Sua principal forma de atuação é o ativismo.

 Conservation International: Desenvolve projetos nas linhas de agronegócios, negócios em conservação, ecoturismo, parcerias corporativas, educação e articulação social visando conservar efetivamente a região Amazônica. Segundo a entidade, esta conservação depende de estratégias que integrem o conhecimento de sua biodiversidade e os fatores que a ameaçam, a identificação de soluções inovadoras para os problemas ambientais e o estabelecimento de parcerias para implantar as ações. Com base nestas estratégias, define suas ações.

No documento Plano Estadual de Turismo Do Amazonas Abr08 (páginas 90-93)