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PARTE III – A PESQUISA

Capítulo 9 A palavra dos alunos

9.1) Uma conversa com duas meninas.

9.1.1 – Registro da Entrevista.

Relato da entrevista com duas alunas da 6a. série A, no pátio da escola, enquanto realizava-se a festa das Olimpíadas: “O pesquisador apresenta-se e pergunta o que elas acham das aulas de Arte. Elas respondem que são meio chatas, que a professora diz que o desenho ficou torto, que tem que ficar medindo, que um milímetro fora da medida é considerado errado, que a professora corrigia medindo com a régua. ‘Eu não entendo... eu não acho ela chata, só que eu não entendo’, comenta Beatriz”.

Pesquisador - O que vocês já fizeram de legal em aulas de Arte?

Beatriz – Tinha umas bexigas, a gente passava cola e explodia a bexiga... ficava o formato de um rosto... (A aula de Arte)... é o maior chata, pra quem sabe desenhar é legal, a gente tem que apagar, ou ela marca com a caneta o exercício, (arremedando a professora) “tá faltando isso”... às vezes marca errado, às vezes marca meio certo...

Pesquisador - Como você se sente?

Beatriz - Dá vergonha...Ela fala “aqui está errado”... tem uns meninos besta que fica falando “não sabe fazer” e aí dá vergonha...

Cecília – Eu fiz meu vaso, ela disse que estava torto e mandou apagar para consertar e fazer com a régua... Aquele negócio de cores primárias é muito chato...fica tudo com cor repetida...não dá pra usar todas as cores...

Beatriz – Teve uma prova que pediu cores primárias e secundárias, quentes e frias...fica difícil...

Pesquisador - O que é legal?

Cecília – Fazer uma coisa que goste, desenho, pintar com a cor que quer, isso é legal...

Beatriz – Fazer um desenho que está em mente e não ter um tempo para acabar. Às vezes ela fala assim...que é pra terminar nessa aula...

Cecília – Não pode conversar...

Beatriz – Eu acho isso ruim, de esquecer o material e mandar lá pra baixo (falar com o diretor) porque acontece e não é pra mandar...é pra procurar saber, ouvir o motivo...

Cecília – Duas semanas passadas pintaram com guache... vidros grandes... pincel... mas foi na aula de História. A gente desenhou a bandeira e passou guache... esse dia foi o dia que a gente teve mais liberdade, a gente falou, andou...

Chega mais uma menina, a Lúcia.

Pesquisador - O que vocês mais gostaram nas aulas de Arte? Lúcia – Gostei do cartão postal...

Pesquisador - Era pra enviar pra outra pessoa?

Lúcia – Mandei pra Suzana... (explica que já fez o cartão pensando em mandar pra melhor amiga, a Suzana)

Beatriz – No dia dos pais, a gente fazia alguma coisa para entregar para o pai... Cecília – Não gostei porque tinha que dobrar, mas se dobrasse torto a professora começava a brigar... (arremedando a professora)...: “não tem mais material”... Quando fica legal é bom, mas quando fica ruim ou feio a gente fica sem ânimo para entregar... dá até vergonha... Aí joga fora no lixo...

Lúcia afasta-se.

Pesquisador - Vocês já fizeram esse tipo de trabalho pra entregar? Cecília – Na outra escola...

Beatriz – Já entreguei...

Cecília explica que só entrega trabalhos à mãe: “Foi uma lembrança com sabonete decorado com glíter...” A mãe dela gostou, declara.

Pesquisador - E o pai?

Cecília explica que o pai não pega, só vive trabalhando, “...quando pára já está mamado...”. Nesse caso, Cecília nem entrega o trabalho, joga fora ou nem faz. Cecília - Aí a professora começa a brigar...

Pesquisador - E você (para Beatriz) ?

Beatriz – Para a mãe? Cartão...na maioria das vezes...dobrava o sulfite, cortava com a tesoura, aquela especial que corta ondulado, pintava coração, o nome dela era com glíter e a mensagem que a professora passou...

Beatriz completa dizendo que entregava o trabalho para a sua mãe. Perguntada pelo pesquisador, explica que pintura nunca fez...

Beatriz – Foi só essa vez, que o professor de História passou tinta pra gente pintar a bandeira.

Beatriz – A professora de Arte do ano passado ninguém agüentava ela. Que só gritava com a gente...

Cecília – Ela era manca e metida!

Cecília imita a professora do ano passado, anda manquitolando e olhando pra cima... Completa a descrição contando que ela brigava quando os alunos pediam material a ela e não deixava sair da sala de aula para beber água.

Beatriz – Uma vez a gente fez uns bonecos de jornal que ela mandou... Ela falava assim (arremedando a professora): “olha que coisa horrível...”

Cecília – No recreio das férias (no mês de julho, poucas semanas antes dessa conversa, em que foram realizadas atividades na escola coordenadas por monitores) foi muito legal porque a gente mexeu com tintas... em cada sala tinha uma coisa diferente... jogos, pintura, teatro...

Beatriz – Tinha dança...

Cecília – Fiquei na sala de pintura, fiz vários desenhos, pinturas livres, podia fazer o que quisesse, podia gastar a tinta e o papel que quisesse e ninguém reclamava... Podia fazer todas as pinturas que quisesse... Fiz uma caveira, fundo preto, um capeta... depois fiz um arco-íris... e também fiz uma árvore e um jardim... Mostrei pro tio que estava lá, monitorando. Depois joguei fora... Depois

que faz, fica sem graça... No meu caderno tem um desenho que eu bem gosto... fui eu que fiz...

A pedido do pesquisador, Beatriz e Cecília vão buscar os cadernos utilizados na aula de Arte.

Cecília: mostra um desenho feito com lápis comum e lápis de cor, explica que é a Suzi Fashion e que é o de que ela mais gosta.

Beatriz e Cecília mostram folhas do caderno de desenho com tabelas e questões de desenho geométrico, segmentos de reta, ângulos e medidas e explicam que isso “é o mais chato!”.

Agora falam junto, uma completando a frase da outra, mostrando os desenhos e anotações no caderno: “A gente estava assistindo o filme da Mônica... e tinha que anotar de que cor era cada coisa que aparecia... com cor primária... e também teve esse... mandou pintar o desenho (mostram o desenho mimeografado do coelho Pernalonga)... só com as cores secundárias... e o outro de qualquer cor... o maior chato... o maior ruim... é chato... depois mandou fazer desenhos com cores quentes...” Mostram uma prova aplicada pela professora, com questões em que mandava pintar desenhos mimeografados com cores quentes, frias, primárias, secundárias... Contam que uma vez ela mandou escrever palavras em inglês, outra vez mandou olhar para o sol e pintar...

Cecília – Esse é o jarro que ficou torto e tive que apagar e fazer de novo...

Contam que uma vez tiveram que fazer um desenho bem difícil, um certo tipo de enfeites gregos...

Cecília – Nas férias teve um muito legal. Eu fui em um lugar que tinha argila, teatro, circo, parquinho...gostei mais da massinha...Foi no ônibus do Recreio nas Férias... A única coisa que não foi legal nesse dia foi que ficamos separadas porque separaram por idade...

Beatriz mostra o desenho na folha mimeografada com o desenho do coelho Pernalonga.

Beatriz – Ela não queria nenhum espacinho em branco... Pesquisador - E você, como queria?

Beatriz – Com todas as cores e deixar uns espaços em branco pra ficar bonito... A gente teve que pintar o coqueiro de amarelo e ficou feio porque tinha que ser verde... O ano passado teve um desenho que era fazer tipo impressionismo, alguma coisa assim, que era pra fazer como se estivesse longe. Era uma mulher no meio do mato com um guarda-chuva, era só risco e só dava pra ver de longe. Ela (a professora do ano passado) mostrou a pintura que ficou lá na frente e nós tivemos que copiar... Foi muito difícil porque não tinha forma, era só risco... E também ela mostrou um desenho de uma artista e nós não somos artistas pra ficar igualzinho e impecável. Se a gente desenhasse, ela falava (arremedando) “não tem forma”...

Pesquisador - Como você se sentiu?

Beatriz – Dava raiva, vergonha... um monte de coisa... Foi horrível... Cecília concorda.

Cecília – Dava vontade de matar ela... Ela gritava demais... Ela só fazia isso com nós, com os moleques grandões ela falava normalzinho, com a gente ela falava gritando... Ela ficava a maior vermelha... Parece uma doida...(imita debochando)

“Não é pra ninguém conversar...” Dois conversam, a sala toda é que leva? Ela é a maior malvada...

Beatriz – Eu acho que eles (os professores) deveriam perguntar todo dia o que a gente acha da aula...

Pesquisador - Vocês já trabalharam com argila, na aula de Arte?

Beatriz – Quando teve foi uma aula só... com um pouquinho só de argila pra 40 alunos... olha só o tantinho que cada um recebeu (mostra com o indicador perto do polegar a quantidade de argila que cada um recebeu).

“Toca o sinal, as meninas se agitam e se levantam, o pesquisador dá por encerrada a conversa, as meninas se afastam”.

9.1.2 – Tematização.

a) A aula e a professora: as meninas estabelecem uma diferença entre a aula e a professora: a aula é chata, a professora, não.

b) Corrigindo erros: a caracterização da aula de Arte como “chata” é relacionada à constante correção dos trabalhos das meninas, pela professora, às notas baixas (errado ou meio certo), e às constantes referências críticas da professora, que só menciona o que está faltando ou está errado.

c) Vergonha: diante das críticas e das notas baixas atribuídas pela professora, as meninas sentem-se envergonhadas. Colegas fazem chacota da situação, aumentando ainda mais o sentimento de vergonha.

d) Normas: As normas impostas pela professora para fazer os desenhos, como usar apenas cores quentes ou frias, ou cores primárias ou secundárias, aparecem para as entrevistadas como uma restrição “chata”, como algo que impede as meninas de fazer seus desenhos do modo que consideram mais adequado.

e) Restrições: as meninas apresentam várias situações restritivas cujo significado lhes escapa: não podem conversar e têm que terminar o desenho na mesma aula.

f) Material: o material de desenho surge como ponto de conflito e, nesse caso, o apelo das meninas é o de poder falar.

g) Guache: a atividade de arte mais agradável aconteceu na aula de História, em que elas pintaram a bandeira de algum país: teve liberdade e guache!

h) Sofrimento: uma atividade agradável, como fazer um cartão para presentear a mãe, fica “chata” quando a professora “briga” por causa do material: há, ao mesmo tempo, a exigência de perfeição no acabamento (não pode “dobrar torto”) e forte limitação quanto ao uso do material.

i) Erros: os resultados que não seguem o modelo pré-estabelecido são considerados como erros pela professora. E os erros são duramente criticados.

j) Resultado e sofrimento: o resultado é importante para as crianças: eles querem presentear algo que elas considerem bonito. Mas um erro ou um resultado ainda não satisfatório, não é considerado como algo corriqueiro, como um momento a ser superado em uma nova tentativa, mas como motivo de vergonha e desânimo.

k) Presentes: fazer um desenho para mostrar ou presentear uma pessoa querida é muito importante e tem, para as meninas, um interesse especial. Cecília gosta de presentear sua mãe.

l) O pai e a professora: Cecília informa que seu pai não recebe seus trabalhos e que considera que seu pai trabalha muito e bebe demais e ela prefere não fazer desenhos ou objetos para ele. A professora, nesse caso, também “briga” com ela.

m) A ex-professora: as meninas reclamaram veementemente da professora de Arte do ano passado, que consideram arrogante e cruel e que disse, certa vez, que o trabalho dos alunos estava “horrível”.

n) Recreio de férias: a atividade conhecida como Recreio nas Férias foi a oportunidade que as meninas tiveram para fazer atividades artísticas com alegria e liberdade, desenhando e pintando o que queriam, sem grandes restrições quanto ao uso do material, podendo escolher as atividades de sua preferência entre muitas possibilidades (pintura, dança e teatro), além de jogos, esportes, brincadeiras e passeios. Nas férias elas têm mais material de arte e mais oportunidades de criar do que nas aulas de Arte!

o) Mostrar: Cecília destaca o prazer de fazer, o prazer de mostrar e o fato de que, às vezes, depois de fazer, o trabalho (no caso, a pintura) “perde a graça”.

Mas também mostra que, em alguns casos, há importância e orgulho em guardar um desenho, e poder mostrá-lo, mesmo muito tempo depois de feito: ela gosta muito de ter feito, e tem orgulho em mostrar o desenho da boneca “Suzi Fashion”.

p) Chatice: as meninas reclamam muito das atividades de desenho geométrico, que são as mais “chatas”. E reclamam enfaticamente das atividades com o desenho animado da Mônica e das figuras pré-impressas do coelho Pernalonga.

q) Releitura: As meninas descrevem outra atividade do tipo releitura, realizada no ano anterior. O modelo era uma reprodução de uma pintura impressionista e os alunos deveriam fazer um trabalho no mesmo estilo impressionista, com contornos imprecisos, em que as figuras apareciam “como se estivessem longe”. Para as entrevistadas essa atividade “foi horrível”.

r) Repreensão: as meninas reclamaram que a professora do ano passado repreendia toda a classe quando só alguns estavam fazendo “bagunça”. s) Discriminação: elas perceberam como discriminação o fato de que a

professora do ano passado gritava com elas, que são pequeninas, mas não gritava com os meninos “grandões”, com os quais ela falava “normalzinho”. t) Argila: elas reclamaram da pequena quantidade de material que receberam na

única aula de Arte em que trabalharam com argila.

9.2) Entrevista coletiva.

9.2.1 – Resumo do Registro de Observação.

A entrevista coletiva com os alunos da 6a. série D teve 1:30 h. de duração e se realizou sem a presença da professora, que concordou em se ausentar para que os alunos ficassem mais à vontade. Os alunos realizaram, inicialmente, um exercício de lembrança, em que concentraram sua atenção nas aulas de Arte de que participaram. Depois, apresentaram e discutiram alguns relatos de acontecimentos que consideraram marcantes, nessas aulas. Após essas atividades, consideradas de aquecimento, reuniram-se em grupos para elaborar relatos em que deviam destacar o que gostariam de fazer nas aulas de Arte e, também, o que achavam deve ser evitado nessas aulas. Após um período para

discussão em grupo, cada grupo apresentou oralmente para a classe suas conclusões e entregou para o pesquisador o relatório escrito. Finalmente, foram chamados a escrever uma redação individual, na qual cada aluno deveria escolher entre quatro temas: “Para quem eu gosto de mostrar meus desenhos”, “O que eu penso e sinto quando estou desenhando”, “Do que eu não gosto nas aulas de Arte” e “Como eu participo da aula de Arte”. Muitos alunos responderam a várias dessas questões. O primeiro debate, com o relato dos acontecimentos considerados importantes, foi algo conturbado e com as falas dos alunos se sobrepondo às dos colegas. As reuniões dos grupos, com a posterior apresentação para a classe, transcorreram organizadamente, com todos os grupos concluindo a atividade, escutando e discutindo as conclusões. As redações foram escritas com a classe em silêncio e com grande concentração de todos os alunos.

9.2.2 – Os textos dos grupos.

Os grupos relataram que querem que, nas aulas de Arte, sejam

realizadas as seguintes atividades: desenhos interessantes (sic), desenhos

livres, “pintar usando as cores que quiser”, dobradura, modelagem com argila e com massinha, pintura com guache, teatro, dança, filmes musicais, utilização do laboratório de informática e trabalhos com gesso.

Foram mencionadas, como atividades a se evitar, nas aulas de Arte: pinturas com utilização exclusiva de cores quentes, frias, primárias ou secundárias e desenhos de segmentos de reta.

• Quanto à relação professor-aluno, os relatórios dos grupos mencionaram que a professora deve ser mais compreensiva com os alunos; que a comunicação entre os alunos e a professora deve seguir fluentemente; que a professora não brigue nem discuta com os alunos; que a professora converse mais com os alunos; que a professora fale mais alto; que a professora não grite com os alunos; que a professora não faça a chamada muito rápido; que a professora não fique falando na hora da prova; que a professora não fique “cobrando” muito dos alunos.

• Quanto à avaliação: que sejam evitados muitos “NS” (que significa, para os alunos, uma nota baixa); e que não seja realizada prova escrita de Arte.

• Quanto às questões disciplinares, os relatórios mencionam que a professora não deve brigar com todos os alunos da classe, mas apenas com aqueles que estão fazendo bagunça; que a professora não deve atribuir uma avaliação negativa (“NS”) quando um aluno não traz o material de Arte; e que a professora não deveria trocar os alunos de lugar.

• Quanto às aulas de Arte, em geral, os relatos mencionam que deveriam ser realizadas visitas a museus de arte e passeios culturais; que deveriam ser realizadas mais aulas fora da sala de aula comum (mesmo nos corredores ou outros lugares da escola); que as aulas deveriam ser mais comunicativas, alegres e coloridas; e, também que nas aulas de Arte todas as opiniões fossem respeitadas.

• Quanto ao comportamento dos alunos, foi manifestado que deveriam ser evitados a bagunça, a gritaria e os palavrões.

• Foram propostas algumas regras, dirigidas a todos, alunos e professora: ninguém deve xingar ou mandar o outro calar a boca e que cada um “possa manifestar a sua opinião”. Além disso, um dos grupos escreveu: “direitos iguais aos outros”.

• Um dos grupos escreveu que “nós não gostaríamos que a professora saísse da escola”.

9.2.3 – Tematização.

a) Distanciamento: para muitos alunos o comportamento da professora tem o sentido de distanciamento, recusa em dialogar, agressividade e intolerância. b) Punições: muitos criticam o recurso exagerado, por parte da professora, a

medidas punitivas consideradas desnecessárias e injustas.

c) Falta de comunicação: alguns alunos entendem que a professora não consegue comunicar-se adequadamente. Os alunos acham que a professora exige muito, mas explica pouco. E, muitas vezes, não escutam ou não entendem o que ela fala.

d) Ambiente: os alunos não gostam do ambiente severo em que transcorrem as aulas de Arte. Acreditam que a aula de Arte pode ser algo agradável.

e) A professora: muitos alunos gostam da professora. E desconfiam que a pesquisa possa prejudicá-la. Os alunos querem que a professora continue na escola, mas que ela mude de atitude para com eles.

f) Rejeição: os alunos rejeitam a utilização da aula de Arte para realizar atividades de desenho geométrico. Não gostam de muita teoria e de textos longos, pois compreendem a aula de Arte como uma aula eminentemente prática.

g) Normas: as restrições e normas estabelecidas pela professora para realizar as tarefas são percebidas como empecilhos para a realização dos desenhos.

9.3) As redações.

9.3.1 Para quem eu gosto de mostrar os meus desenhos.

9.3.1.1 – As frases.

“Eu, quando faço o desenho na sala de aula, mostro para os meus amigos, mas quando eu faço o desenho em casa eu mostro para a minha família, sempre dependendo de onde eu estou. E se eu achar o desenho da-hora eu mostro, mas se eu achar feio, não mostro, eu rasgo e jogo no lixo”. (Redação 1 – sem assinatura)

“Eu gosto de mostrar o desenho para a minha mãe quando a nota é boa, mas quando é ruim, eu rasgo e jogo fora ...”. (Igor)

“Eu gosto de mostrar meus desenhos para uma pessoa que entende de desenho e que possa me ajudar a melhorar os meus desenhos como a professora Sônia”. (Durval)

“Eu gosto de mostrar meus desenhos para a professora mesmo que ela fale que o desenho esta ruim. Bom pra gente, porque tipo ela fala que esta ruim é pra gente fazer coisas melhores, pra nós termos boa nota, e aprender fazer ótimos desenhos. Para que no futuro quem sabe podermos ser um pintor ou uma pintora famosa”. (Cida)

“Para a minha (mãe) que eu gosto de mostrar os meus desenhos, porque ela sempre fala que está bonito. Para o meu tio porque ele é desenhista e me dá palpites bons. E para meus colegas porque além deles dar palpites, falam a verdade, se o desenho está bonito ou feio”. (Redação 5 – sem assinatura)

“Mostraria para o meu amigo Paulo porque eu considero o melhor amigo e fico feliz de mostrar”. (Felipe)

“Eu gosto de mostrar os meus desenhos para os meus amigos, para minha irmã, minha mãe e para o meu pai. E para o cachorro por que ele não fala se o desenho está ruim ou bom, então o meu cachorro não julga nada, por isso que eu mostro o meu desenho para o meu cachorro e só para estas pessoas”. (Valdecir)

“Para as minhas amigas e a professora”. (Márcia)

“Eu mostro os meus desenhos para os meus pais, meus irmãos ou professores. Também gosto de mostrar para os colegas de classe”. (Ismael)

“Eu gosto de mostrar os meus desenhos para a Silvia, a Liana e a Rosa e outros amigos(a). Como eu mostro o meu desenho: eu falo ‘olha o meu desenho’, ela olha o meu desenho e ela fala: “legal, muito bonito”. (Redação 18 – sem assinatura)

“Eu mostro para a minha amiga e para os meus pais”. (Cibele)

“Eu mostro os meus desenhos de Arte para os meus pais e meus irmãos”. (Jair)

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