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3 PALAVRAS (PRETENSAMENTE) FINAIS

Prejudice, racism and discrimination: words and (m) interminable reflections

3 PALAVRAS (PRETENSAMENTE) FINAIS

O que se permite concluir, mas não ter como finalizado, é que toda forma de discriminação e de preconceito se baseia na falta de identificação do eu com o outro. Saber disso e saber fazer isso se torna um passo decisivo à compreensão e à tolerância.

O preconceito ainda se encontra arraigado na sociedade, atingindo todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas, sejam famosas ou anônimas. Os obstáculos a uma educação que se volte contra os atos praticados por pessoas que resistam ao se adequar ao processo civilizatório certamente são muitos. Vivemos numa sociedade de uma cultura machista, homofóbica e racista, na qual a atitudes de certas pessoas matam todos os dias (SAMPAIO, 2015), o que não pode ser naturalizado pelo ser humano, considerado como um ser pensante.

Para conviver bem em grupo é preciso que haja empatia, porque essa lacuna não deixa as pessoas crescerem e progredirem nem na vida profissional ou pessoal, muito menos em suas bases morais e espirituais. Não temos mérito nenhum em tratar bem a quem nos trata bem também, mas, sim, em tratar bem a quem nos ignora, ou até trata mal. É preciso aceitar a opinião, o ponto de vista diferente do seu e adotar uma postura de tolerância como princípio básico de mediação das relações interpessoais (A TRIBUNA, 2007).

O combate ao preconceito é uma luta constante. Uma maneira de ganhar esta luta é a educação inclusiva dentro de casa e nas escolas, criando, assim, futuros adultos livres do preconceito, ou, pelo menos, mais tolerantes com o diferente. Ninguém nasce preconceituoso. Este é um desvio de caráter que é constituído culturalmente pela sociedade em que estamos inseridos.

Praticar condutas que rebatam, que refutem o preconceito, como falar mais sobre as nossas experiências preconceituosas já vividas na família, na escola e em outros espaços onde ele se manifesta; conversar sobre situações desconcertantes, as quais colocam em evidência o nosso preconceito mais recôndito, certamente ajudará no combate dessa problemática (SAMPAIO, 2015).

Devemos praticar a empatia, colocar-nos no lugar do outro, antes de julgar, condenar ou mesmo fazer um comentário; devemos saber que cada ser é único, ímpar: “Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você” (METRING, 2015, s/p).

Com as ações descritas, como educação na escola e no próprio lar, ações e palestras que conscientizem adultos, podemos combater ou, pelo menos, reduzir os preconceitos e discriminações, e assim diminuir, quiçá suplantar de vez a violência, independentemente de como ela se manifesta.

Por fim, devemos compreender as diferenças e não percebê-las como um problema, pois são elas que colocam o mundo em movimento, e são elas que nos fazem evoluir como seres humanos. Precisamos dar continuidade à nossa condição de seres iguais, nas diferenças.

ROCHA | SOCOWOSKI | LINCK | LINCK

REFERÊNCIAS

A Tribuna. “Por que é tão difícil aceitar as diferenças do outro?” Disponível em: <https:// www.atribunamt.com.br/2007/06/05/por-que-e-tao-dificil-aceitar-as-diferencas-do-outro/> Acesso em: 18 de novembro de 2018.

AMADOR, Salete M.; PEREIRA, Daniel. “Por que é tão difícil aceitar as diferenças entre as pessoas?“. Disponível em: <http://www.sermelhor.com.br/espaco/por-que-e-tao-dificil-aceitar- as-diferencas-entre-as-pessoas.html> Acesso em: 18 de novembro de 2018.

BARROS, Régis Eric Maia. “O combate ao preconceito – punir ou educar?”. Disponível em: <http://www.stabilispsiquiatria.com.br/especial-para-voce/128-o-combate-ao-preconceito- punir-ou-educar> Acesso em 04 de novembro de 2018.

Escola da Inteligência. “Valorização da diversidade: combate ao preconceito”. Disponível em: <https://escoladainteligencia.com.br/valorizacao-da-diversidade-uma-ferramenta-importante- no-combate-ao-preconceito/> Acesso em: 18 de novembro de 2018.

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infantil/134575> Acesso em: 18 de novembro de 2018.

GARCIA, Mariana “A intolerância na sociedade atual” Disponível em: <https://meuartigo. brasilescola.uol.com.br/atualidades/a-intolerancia-na-sociedade-atual.htm> Acesso em: 18 de novembro de 2018.

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Disponível em: <https://www.geledes.org.br/preconceito-racismo-e-discriminacao-contexto- escolar/>Acesso em: 14 de novembro de 2018.

METRING, Roberte. Desiderata. 2015. Disponível em: <http://www.psicologoroberte.com.br/ desiderata/>. Data de acesso: <23 de novembro de 2019>

MONTEIRO, Salete; PEREIRA, Amador Daniel. “Por que é tão difícil aceitar as diferenças entre as pessoas?”. Disponível em: <http://www.sermelhor.com.br/espaco/por-que-e-tao- dificil-aceitar-as-diferencas-entre-as-pessoas.html> Acesso em: 3 de novembro de 2018. MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003.

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