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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Rotavirose

Bovine neonatal diarrhea: review

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Rotavirose

A rotavirose é causada pelo rotavírus bovino, um dos principais agentes envolvidos nas diarreias neonatais (ALFIERI et al., 2004), pertencente ao gênero Rotavirus, família Reoviridae,

Diarréia neonatal bovina: revisão de literatura

e classificado em 7 distintos grupos antigênicos de A à G (ESTES, 2001). O vírus é ubíquo no ambiente, o trato intestinal é o sítio de multiplicação, é excretado somente nas fezes, sendo relativamente resistente a desinfetantes comuns. Portanto, sendo difícil evitar a contaminação dos alojamentos dos animais uma vez que a infecção foi introduzida.

Nas infecções por rotavírus, os animais desenvolvem a doença comumente após 5 a 7 dias de vida, e isso se explica pelo fato de a proteção colostral durar apenas o tempo em que o anticorpo está presente dentro do lúmen do intestino. Os autores explicam que o anticorpo para o vírus está presente no soro de 90-100% dos adultos jovens, e os bezerros clinicamente normais, com alto nível de anticorpos séricos, podem excretar o vírus (RADOSTITS et al., 2002).

O curso das infecções por rotavírus caracteriza-se pelo aparecimento e disseminação rápida entre os neonatos de uma propriedade, onde a taxa de morbidade é alta, de 50% a 100% e as taxas de mortalidade são variáveis (RECK, 2009). O surto da rotavirose depende diretamente da presença de anticorpos transferidos passivamente, e animais que recebem colostro em tempo hábil ficam bastante protegidos da infecção. A gravidade da doença pode ser determinada pela idade do bezerro quanto à exposição à cepa viral, estresse, condições ambientais, falha na transferência de imunidade passiva e infecções concomitantes com outros enteropatógenos (BUZINARO, 2000).

Segundo Radostits et al. (2002), a transmissão dos rotavírus ocorre principalmente pela via fecal-oral com a ingestão de fezes, água ou alimentos contaminados. Ao atingir a luz intestinal, as lesões ocorrem dentro de 24 horas, se instala uma infecção nos enterócitos das vilosidades do intestino delgado, especialmente nas regiões do duodeno e jejuno, e a regeneração ocorre dentro de quatro a seis dias após o início da diarreia. Após a destruição das células epiteliais, acontece a liberação de novas partículas, causando atrofia das vilosidades intestinais e hipertrofia das criptas. Com isso, ocorre o rompimento das células, e grandes quantidades do vírus são liberados para o lúmen intestinal, sendo excretados nas fezes (COOK et al., 2004). O mecanismo de produção da diarreia por rotavírus é ocasionado pela diminuição da absorção dos sais e água devido à perda do processo absortivo das células intestinais (KAPIKIAN; CHANOCK, 1990).

Os sinais clínicos envolvem depressão leve, hipertermia, anorexia, relutância em mamar e parar de pé, dores abdominais, desidratação progressiva, diarreia líquida profusa, fezes de coloração amarelo-palha, mucoides e podem conter sinais de sangue (RADOSTITS et al., 2002).

O diagnóstico definitivo exige exames laboratoriais devido a semelhança dos sinais clínicos com outros enteropatógenos. Os métodos de exame direto são possíveis devido à grande carga viral presente nas fezes, sendo estas coletadas assim que possível e enviadas ao laboratório sob refrigeração (ESTES; KAPIKIAN, 2007). Pode ser utilizado microscopia eletrônica, teste considerado rápido e de alta especificidade, porém de custo elevado. Outras opções mais comuns são teste de ELISA (imunoenzimático), que permite várias amostras simultaneamente, imunofluorescência e o PCR (reação em cadeia da polimerase).

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Quanto as lesões de necropsia, macroscopicamente as alterações não são evidentes e consistem em desidratação, trato intestinal preenchido por líquido e dilatação do abomaso. Microscopicamente, as alterações consistem no encurtamento da extensão das vilosidades e substituição das células epiteliais vilosas colunares por células cuboidais e escamosas (RADOSTITS et al., 2002).

Como estratégia de controle, preconiza-se a vacinação das mães aos 60 e 30 dias pré- parto, para que haja transferência de imunidade passiva através da ingestão do colostro (VEGA et al., 2011), associado ao correto fornecimento desse colostro, e adequadas práticas higiênicas com o neonato, evitando sua exposição ao agente.

3.2 Coronavirose

A coronavirose tem como etiologia o coronavírus bovino, que pertence à ordem Nidovirales, família Coronaviridae, de cadeia simples e não segmentada de RNA (TAKIUCHI et al., 2006). Alguns autores descrevem que o coronavírus apresenta maior ocorrência que o rotavírus, normalmente está associado a outros enteropatógenos e possui maior gravidade (JEREZ et al., 2002).

A doença acomete bezerros normalmente de 1 dia até 3 meses de idade, mas principalmente entre uma e duas semanas de idade (RADOSTITS et al., 2002). A infecção também foi relatada com frequência em animais com idade superior a 3 meses (JEREZ et al., 2002), sendo mais comum nos meses de inverno aliado a períodos de alta umidade, por isso conhecida por muitos como “disenteria de inverno”. O coronavírus também é pneumotrópico, e pode ocasionar um processo patológico no trato respiratório superior, caracterizado por tosse, febre, descarga nasal serosa a mucopurulenta e inapetência, comumente observado em bezerros não neonatos com menos de seis meses de idade e em bovinos de confinamento (LATHROP et al., 2000).

A transmissão pode ocorrer por via oral ou aerossóis, o vírus está presente nas fezes ou secreções respiratórias. Após um período de incubação de 3-7 dias, há o início do surto de diarreia, pois ocorre uma severa enterocolite caracterizada pela destruição das vilosidades dos enterócitos no intestino delgado, e criptas do intestino grosso, além de alterações nos linfonodos mesentéricos, resultando em depleção de linfócitos (TZIPORI, 1981). Neste contexto, a fisiopatologia da diarreia resulta em má digestão e absorção, inflamação e diferença osmótica. É possível que o coronavírus bovino tenha a capacidade de penetrar a barreira do intestino após a destruição dos enterócitos nas vilosidades, exponha a membrana basal, atinja o sistema circulatório e se espalhe para os cornetos nasais, traqueia e pulmões com a replicação no epitélio (AZEVEDO et al., 2005).

Os sinais clínicos são semelhantes aos observados nas infecções por rotavírus, consistindo em depressão, hipertermia, anorexia, desidratação, fraqueza, fezes volumosas, mucoides e viscosas, podendo mostrar-se verde-escuras ou marrom claras (RADOSTITS et al., 2002).

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O diagnóstico é baseado na detecção do vírus ou do antígeno viral, no tecido intestinal ou nas fezes (HALL et al., 1992), sendo o melhor material aquele coletado nas primeiras 24 horas após o início da diarreia. A microscopia eletrônica direta também é indicada, além do isolamento viral, ELISA ou ainda PCR (TAKIUCHI et al., 2006). Se realizada necropsia, uma excelente opção para diferenciar as lesões do coronavírus e rotavírus, é o exame histopatológico do duodeno, jejuno, íleo ou cólon, onde é observada a atrofia concomitante das vilosidades, bem como a destruição do epitélio da cripta, visto que essa destruição não ocorre na enterite pelo rotavírus (RADOSTITS et al., 2002).

Os mesmos princípios de controle que são aplicados para o rotavírus equivalem ao coronavírus, reforçando que as vacas secas devem receber a vacina aos 60 e 30 dias antes do parto, normalmente a chamada rota-coronavírus.

3.3 Colibacilose

A colibacilose é considerada uma das principais causadoras de diarreia em animais de produção, com maior frequência em recém-nascidos. O agente etiológico da doença é a Eschirichia Coli, bactéria Gram negativa, fermentativa, anaeróbica facultativa, que pertence à família Enterobacteriaceae (COURA; LAGE; HEINEMANN, 2014).

Há pelo menos dois tipos diferentes da doença: a colibacilose entérica (Eschirichia coli enterotoxigênica e Eschirichia coli enteropatogênica), caracterizada por variados graus de diarreia, desidratação, acidose, ausência de febre, com morte em poucos dias se não tratada, e a colibacilose septicêmica (por coliforme), caracterizada por grave doença em que os animais se apresentam apáticos, fracos, em decúbito, com extremidades frias, pulso fraco, estado febril e morte rápida em algumas horas. A patogenicidade da colibacilose depende de alguns fatores como: condição imunológica do animal, colostragem adequada, taxa de lotação, capacidade de virulência da cepa de invadir o hospedeiro e causar a doença (RADOSTITS et al., 2007).

Para Vargas Junior (2015) a Eschirichia coli enterotoxigênica (ETEC), não-invasiva, causadora de diarreia pela adesão, colonização e produção de enterotoxinas no intestino delgado, é o principal patótipo causador de diarreia em bezerros nas primeiras semanas de vida, principalmente, aos 3-5 dias.

A via de transmissão é fecal-oral por meio de água e alimentos contaminados. Após ser ingerida do ambiente contaminado, a ETEC coloniza e prolifera no intestino, principalmente parte distal do intestino delgado, utilizando duas fímbrias de aderência para se fixar as células endoteliais: a fímbria K99 (ou F5) e a fímbria F41 (VARGAS JUNIOR, 2015). Segundo Reck (2009), o pH alcalino favorece a “multiplicação e formação de microcolônias que revestem a superfície das vilosidades”, e as fímbrias impedem a eliminação total das bactérias pelo peristaltismo.

A produção das enterotoxinas: a toxina termoestável (ST) e a toxina termolábil (LT), “estimulam a diarreia secretória, sem causar danos ao epitélio do intestino” (VARGAS JUNIOR,

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2015). O aumento na secreção de líquido e eletrólitos da circulação sistêmica para dentro do lúmen intestinal ocorre por ação dessas toxinas (RECK, 2009).

Na colibacilose por ETEC, os animais apresentam diarreia profusa pastosa a líquida, com odor fétido e coloração amarelada a brancacenta. Nos casos agudos, a perda de água e eletrólitos é rápida, e os animais apresentam desidratação grave e acidose metabólica, podendo levar a morte. Na necropsia, observa-se apenas a distensão dos intestinos delgado e grosso, com presença de líquido e gás, mucosa fina e brilhante, sem nenhuma alteração histopatológica.

Segundo Coura et al. (2014), o patótipo Eschirichia coli enteropatogênica (EPEC), tem como característica principal causar uma lesão chamada attachingandeffacing – A/E, por adesão da bactéria ao epitélio intestinal, com destruição das microvilosidades e alterações no citoesqueleto. Esse agente também coloniza, principalmente, o intestino delgado. Os principais sorotipos são: 026, 0111, 0119, 0114. A EPEC causa diarreia pela ativação de sistemas secretórios, como a inibição da absorção de sódio e cloreto e ativação dos canais de cloreto, aumento da permeabilidade, inflamação e perda da área de absorção devido a destruição das microvilosidades. Diferente da ETEC, não tem uma faixa etária definida, podendo ser de 1 a 12 semanas. Nesta, a diarreia ocorre de forma mais crônica.

Conforme Radostits et al. (2002), na necropsia, a EPEC apresenta o intestino flácido e preenchido por líquido e gás, mucosa intestinal hiperêmica, e no abomaso pode conter coágulos de leite com hemorragias pequenas. Na microscopia é possível visualizar atrofia ou fusão das vilosidades do jejuno e íleo.

O diagnóstico é baseado no isolamento do agente nas fezes ou conteúdo intestinal e a classificação dos patótipos. O histopatológico de partes do ílio (principalmente junção ileocecal) e cólon pode ser utilizado para visualizar lesões do tipo A/E. O diagnóstico é feito a partir da cultura das fezes, e a identificação dos genes de virulência, característicos desse patótipo, por PCR. A confirmação de diarreia por Escherichia coli por meio do PCR tem demonstrado ser rápida, prática e sensível na identificação de cepas diarreiogênicas (COURA; LAGE; HEINEMANN, 2014).

Segundo Madureira (1999), na criação de bezerros em confinamento ou semiconfinamento, as medidas de controle e prevenção, basicamente são, a higiene e a desinfecção dos abrigos e das instalações, evitando assim o aparecimento de surtos ou mesmo para a eliminação dos focos. Um controle mais eficaz pode ser obtido através da aplicação de três princípios: redução da exposição do neonato ao agente infeccioso, imunização da fêmea duas a quatro semanas pré- parto para produção anticorpos e transmissão da resistência específica ao recém-nascido através do colostro, e a administração de um colostro de qualidade na primeira hora após o nascimento (RADOSTITS et al., 2007).

3.4 Salmonelose

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forma de bastonete reto e ausência de esporos, frequentemente associada à diarreia em bezerros. São mais de 2500 sorotipos de Salmonella spp., no entanto, os mais associados a salmonelose em bezerros são Dublin e Typhimurium (RECK, 2009).

A doença clínica em bezerros é mais comum de ocorrer em animais entre duas e seis semanas de idade, que se infectam pelo meio ambiente (VARGAS JUNIOR, 2015). Segundo Marques et al. (2013), embora a transmissão ocorra através da via oro-fecal, há relatos de animais infectados através das mucosas do trato respiratório superior e geniturinário, conjuntiva ocular, umbilical e via transplacentária.

O sorovar S. Thyphimurium é frequentemente associado a enterites em bezerros jovens, causando diarreia aguda grave. Na infecção oral, a bactéria se aloja no sistema digestório, principalmente, nas porções finais do ílio e ceco, invadindo os enterócitos e causando inflamação, necrose, e depósito de fibrina. Na maioria dos casos permanece localizada, dando origem apenas a uma patologia gastroentérica. Pode ocorrer uma disseminação além dos linfonodos mesentéricos e a infecção se estabelecer nas células reticuloendoteliais do fígado, invadindo posteriormente a circulação sanguínea e estabelecer uma infecção sistêmica. Os sinais clínicos são variados e dependem da idade do animal e do sorotipo envolvido, mas predominam a diarreia com sangue (estrias de sangue) e muco, febre (hipertermia severa, acima de 41°C), desidratação e apatia (RADOSTITS et al., 2002).

O diagnóstico é baseado no isolamento do agente nas fezes ou tecidos contaminados por semeadura em meios de enriquecimento seletivos, associado a história clínica (VARGAS JUNIOR, 2015).

Segundo Radostits et al. (2002), na necropsia são observadas lesões macroscópicas, principalmente, nos intestinos delgado e grosso, com inflamação que varia de mucoenterite com petéquias na submucosa a uma enterite necrótica hemorrágica difusa, além de conteúdo com odor pútrido com muco ou sangue total. Os linfonodos mesentéricos mostram-se infartados, edematosos e hemorrágicos e a parede da vesícula biliar pode encontrar-se espessada e inflamada.

Como forma de controle é importante o isolamento dos animais infectados, a desinfecção dos locais onde se encontram os doentes, e evitar falhas de transferência de imunidade passiva (RECK, 2009).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É difícil fazer um diagnóstico etiológico definitivo das diarreias neonatais baseado apenas nos sinais clínicos, devido à grande semelhança. Porém, na clínica de campo, nem sempre é viável recolher e enviar amostras para o laboratório, pelo custo das provas laboratoriais e a necessidade de serem recolhidas no princípio da infecção. Mesmo assim, o diagnóstico sempre deve levar em consideração pequenos detalhes, iniciando-se com uma boa anamnese, a sintomatologia apresentada, no tipo de diarreia que está ocorrendo, a idade do bezerro acometido, associando a essas análises laboratoriais e achados de necropsia, quando possível.

Diarréia neonatal bovina: revisão de literatura

Na rotavirose, os animais mais acometidos estão normalmente com 5 a 7 dias de idade, e as fezes são de coloração amarelo-palha, mucoides e podem conter sinais de sangue. O coronavírus atinge neonatos com 1 dia até 3 meses de idade, apresentando fezes volumosas, mucoides e viscosas, podendo mostrar-se verde-escuras ou marrom-claras. A maioria dos bezerros com diarreia por Eschirichia coli enterotoxigênica (ETEC) tem em torno de 3-5 dias de idade, enquanto a Eschirichia coli enteropatogênica (EPEC), acontece de 1 a 12 semanas. Nesses tipos de colibacilose entéricas, as fezes possuem consistência líquidas a pastosas, odor fétido, coloração amarelada a brancacenta e ausência de estado febril. A salmonelose costuma ocorrer em animais entre 2 e 6 semanas de idade, e predominam a diarreia com sangue (estrias de sangue) e muco, além de hipertermia severa, acima de 41°C.

Quanto aos exames laboratoriais para diagnóstico definitivo, a Escherichia coli pode ser identificada a partir da cultura das fezes seguida por PCR para identificação dos genes de virulência característicos do patótipo envolvido. A ETEC não apresenta lesões histopatológicas, enquanto na EPEC se observa atrofia ou fusão de vilosidades. Para detectar a presença do rotavírus e coronavírus podem realizar-se testes de ELISA, imunofluorescência ou PCR. Porém, é no exame histopatológico que se pode diferenciar ambas, em que a destruição do epitélio da cripta só ocorre em infecções por coronavírus. A salmonelose pode ser diagnosticada por semeadura em meios de enriquecimento seletivos, das fezes ou tecidos contaminados. Na necrópsia, é característico encontrar enterite necrótica hemorrágica difusa.

A diarreia neonatal é uma doença causada normalmente por uma infecção múltipla (mais do que um agente etiológico), mas com mesmas medidas de controle e profilaxia. Portanto, ressalta-se a importância de providenciar imunização das mães antes do parto, minimizar a exposição dos animais ao agente patogênico, assegurar adequada colostragem (oferta no momento correto, em quantidade e qualidade que confiram imunoglobulinas suficientes para proteção do neonato), e promover a biossegurança da exploração, ou seja, ambiente adequado, limpo, seco, ventilado, sem altas lotações, diminuindo também os fatores de stress.

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