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5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5.1. Perfil dos Egressos do Triênio 2010-2012 do PPGE/FE

Dos 347 mestres e doutores egressos do PPGE/FE – Unicamp, convidados a participar da pesquisa, foi registrada a adesão de 174 sujeitos (50,14% do conjunto total), tendo o instrumento de pesquisa sido disponibilizado eletronicamente por dois meses. Por meio do cálculo amostral foi verificado que, para a validação da amostra com erro amostral de 5% (diferença entre o valor estimado pela pesquisa e o verdadeiro valor), seriam necessárias 153 respostas para o alcance do nível de confiabilidade de 90% e, 183 respostas para 95%. Como obtivemos 174 respostas, nosso nível ficou muito próximo de 95% de confiabilidade, ou seja, a probabilidade do erro cometido pela pesquisa não excedeu 5%, sendo que tal índice foi considerado altamente satisfatório por tratar-se de uma amostra aleatória simples, isto é, quando há a mesma probabilidade de resposta de cada sujeito, como apontam Larson & Farber (2010).

Para o levantamento do cálculo amostral foi utilizada a fórmula n = N.Z².p.(1-p) / Z².p.(1-p) + e².(N-1), onde ‘n’ representa a amostra calculada; ‘N’ a população; ‘Z’ a variável normal padronizada associada ao nível de confiança; ‘p’ a verdadeira probabilidade do evento e ‘e’ o erro amostral. Vale ressaltar que, dos 347 egressos (100% da amostra com possibilidade de contato) que devem ter recebido o link para acesso a pesquisa, 280 sujeitos (80,69%) o acessaram para visualizá-la, e do total de respondentes (174), 145 sujeitos (41,79%) responderam as 33 questões do instrumento.

Deste conjunto, 27 sujeitos (15,52%) fizeram contato por e-mail para acusar o preenchimento da pesquisa; parabenizar as pesquisadoras, desejando-lhes sucesso; oferecer sugestões em relação ao questionário e/ou agradecer a oportunidade de participação. Apenas um egresso nos comunicou seus motivos por não participar da pesquisa, sendo que todos que enviaram mensagens receberam uma resposta imediata e particularizada de agradecimento.

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Em pesquisas semelhantes envolvendo egressos, mestres e/ou doutores da área de educação, foram obtidos os seguintes índices de adesão de respondentes, em ordem decrescente de respostas: o estudo desenvolvido por Coelho, Oliveira & Souza ( 2013) sobre egressos do mestrado em educação da Universidade Federal do Pará – UFPA obteve a adesão de 58% do total de sujeitos; o trabalho de Paiva (2006), sobre os egressos da PUC de Campinas alcançou o índice de 41%; a pesquisa de Zaidan, Caldeira, Oliveira & Silva (2011), com os egressos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG obteve 37%; enquanto o estudo sobre os egressos da Universidade Federal de Uberlândia – UFU, realizado por Estevam & Guimarães (2011), obteve apenas 16% de retorno quanto aos questionários enviados.

Comparando-se a média dos respondentes destes quatro trabalhos (38%) em relação à porcentagem obtida neste estudo sobre os egressos da Unicamp (50%), verifica-se a obtenção de um índice 32% maior, presumidamente proporcionando uma boa expectativa em relação à confiabilidade de seus resultados. Além disso, dentre o conjunto total de trabalhos pesquisados no país e no exterior, tal resultado figura entre os melhores índices obtidos. Interessante citar que os egressos desta área são reconhecidos informalmente no meio científico, como sujeitos solidários e participativos, provavelmente por pertencerem à própria área da educação.

5.1.1. Ano de Titulação e Curso

Aproximadamente 50% dos titulados de cada ano e de cada curso responderam ao questionário, tendo sido obtida uma adesão de 45,83% dos mestres e 50,91% dos doutores titulados em 2010; 51,22% dos mestres e 46,94% dos doutores titulados em 2011 e, 46,15% dos mestres e 58,33% dos doutores titulados em 2012.

Na tabela apresentada na sequência, podem ser verificadas as porcentagens dos respondentes por ano de titulação (2010, 2011 ou 2012) e curso (mestrado ou doutorado):

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Tabela 2 – Distribuição dos Respondentes por Ano de Titulação e Curso Titulação / Curso Frequência %

2010 Mestrado 22 12,64 Doutorado 28 16,09 2011 Mestrado 42 24,14 Doutorado 23 13,22 2012 Mestrado 30 17,24 Doutorado 28 16,09 Sem resposta 1 0,58 Total 174 100

A média geral das porcentagens dos seis grupos foi de 49,90% e, segundo Babbie (2005), uma taxa de retorno em torno de 50% é considerada adequada para análise e relatório pelos parâmetros da estatística.

5.1.2. Gênero

Dos 174 sujeitos, 154 (88,51%) responderam a questão sobre gênero, conforme pode ser verificado na tabela abaixo:

Tabela 3 – Distribuição dos Respondentes por Gênero

A partir da observação dos dados apresentados, é possível verificar-se que a incidência de mulheres (71%) foi 2,42 vezes maior do que a de homens (29%). Levando-se em conta o total de egressos do triênio (347), o número de mulheres é 2,44 vezes maior e,

Gênero Frequência %

Mulheres 109 70,78

Homens 45 29,22

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em relação ao total de respondentes (174), temos também a mesma porcentagem, isto é, 2,42 vezes, reforçando a consistência das respostas.

Interessante citar que dados do Ministério da Educação mostram que, na educação básica, do total de dois milhões de professores identificados pelo Censo Escolar de 2010, 80% eram do sexo feminino. Apesar das brasileiras estarem em maioria entre os universitários (55,56%) e, desde 2004 entre os doutores, não representam maioria entre os docentes da educação profissional (54% de professores do sexo masculino) e nem da superior, pois de acordo com o Censo da Educação Superior, cerca de 45% dos docentes universitários de 2010 eram mulheres em todos os tipos de instituição (universidades, centros universitários e faculdades), exceto nos institutos federais de tecnologia, onde elas representavam um índice ainda menor (37%).

A pós-graduação na área de educação sempre teve um público tipicamente feminino, pois a formação superior predominante de seus ingressantes é a pedagogia. Os trabalhos nacionais da mesma natureza desenvolvidos por Paiva (2006), Santos (2006); Zaidan, Caldeira, Oliveira & Silva (2011) e Estevam & Guimarães (2011), assim como os internacionais desenvolvidos por Robelo & Tirado (2011) e ainda Espinosa, Mercado & Cázares (2014) registraram maioria feminina (índice de 63% a 82% - média de 72,5% de mulheres) entre seus egressos de pós-graduação em educação, confirmando, portanto esta tendência.

5.1.3. Estado Civil

Dos 174 respondentes, 156 sujeitos (97,13%) apresentaram seu estado civil, podendo ser observada, pela tabela apresentada na sequência, a predominância de egressos vivendo de forma marital (casados ou vivendo com companheiros), sendo sua representação cerca de 70% do total.

Os trabalhos semelhantes desenvolvidos por Estevam & Guimarães (2011), assim como por Robelo & Tirado (2011), também apresentaram que a maioria dos egressos eram casados, com índices de 67% e 55% respectivamente (média de 61%). A incidência de solteiros talvez seja baixa em função da idade dos mestres e doutores, pois segundo a

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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE referente a 2008, a idade média dos estudantes de pós-graduação no Brasil era de 34 anos, ou seja, acima do esperado para pessoas ainda em processo de formação, aliás, considerada longa, tardia e preocupante, visto a crescente necessidade de quadros altamente especializados no país, conforme aponta o PNPG 2011-2020.

Tabela 4 – Distribuição dos Respondentes por Estado Civil

De qualquer forma, no Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do PNPG de novembro/2013, consta que mais de 50% dos doutores do Brasil é jovem, com menos de 45 anos e, pouco mais de um terço possui entre 45 e 54 anos. Quanto ao baixo índice de viuvez (apenas 0,64%), talvez esteja relacionado à predominância feminina nesta área, pois as mulheres vivem cerca de oito anos a mais que os homens, em média. Segundo dados do IBGE de 2010, a expectativa de vida feminina no Brasil é de 77,3 anos, enquanto a masculina, de 69,7 anos.

5.1.4. Faixa Etária

Dos 174 respondentes, 155 sujeitos (89,08%) responderam qual era sua faixa etária no momento da titulação. Observa-se, pela tabela apresentada na sequência, que as maiores incidências encontram-se nas faixas etárias de 26 a 30 anos e de 41 a 45 anos (23% e 21% das indicações). Quando somadas tais porcentagens às das faixas imediatamente acima,

Estado Civil dos Egressos Frequência %

Casado(a) 79 50,64

Solteiro(a) 30 19,23

Vive com Companheiro(a) 25 16,03

Divorciado(a) ou Separado(a) 21 13,46

Viúvo(a) 1 0,64

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verifica-se que quase 36% dos egressos estão inseridos na faixa de 26 a 35 anos e 38%, na faixa de 41 a 50 anos, sendo que a soma de ambas representa aproximadamente 75% do total de respondentes.

Tabela 5 – Distribuição dos Respondentes por Faixa Etária

Também é interessante verificar a incidência de três sujeitos que se titularam muito jovens, na faixa de 21 a 25 anos, além de dois sujeitos com mais de 60 anos, nos possibilitando constatar o respeito à diversidade por parte do PPGE/FE, pois certamente a presença de tais diferenças pode oportunizar uma maior riqueza nos debates e nas demais atividades acadêmicas. De forma geral, a idade média de defesa do mestrado é de 30,5 anos e a do doutorado, de 45,5 anos.

Pesquisas semelhantes apontaram os seguintes resultados: Paiva (2006) registrou 57% de egressos com mais de 40 anos e 23% entre 36 e 40 anos, totalizando 80% de sua amostra; Santos (2006) registrou 65% de egressos entre 30 e 45 anos no mestrado e 52% com mais de 45 anos no doutorado, além de 25% entre 41 e 45 anos no momento de sua titulação; Estevam & Guimarães (2011) registraram a presença de egressos entre 25 e 61 anos, tendo como idade média 43 anos.

Faixa Etária Frequência %

21 a 25 anos 3 1,93 26 a 30 anos 36 23,23 31 a 35 anos 19 12,26 36 a 40 anos 17 10,97 41 a 45 anos 32 20,65 46 a 50 anos 27 17,42 51 a 55 anos 13 8,38 56 a 60 anos 6 3,87 61 anos ou mais 2 1,29 Total 155 100

127 5.1.5. Local de Moradia

Dos 174 respondentes, 150 responderam em que cidade e estado residiam antes, durante e após cursarem o PPGE/FE - Unicamp, ou seja, 86,21% do total. A partir da comparação entre as três tabelas apresentadas na sequência (Tabelas 6, 7 e 8), observa-se que os sujeitos são oriundos de 59 cidades de dez estados, com predominância do estado de São Paulo (cerca de 70%).

Tabela 6 – Distribuição das Cidades e Estados de Moradia – Antes do Curso Estado e Cidades Cidade de Moradia e Quantidade de Sujeitos Total

São Paulo / SP (32)

Campinas (43); São Paulo (9); Piracicaba (6); Ribeirão Preto (4); Bragança Paulista, Jundiaí, Rio Claro e São José dos Campos (3); Amparo, Mogi Mirim, Paulínia e São Bernardo do Campo (2); Americana, Araras, Bauru, Araraquara, Itu, Batatais, Botucatu, Campo Limpo Paulista, Monte Mor, Cândido Rodrigues, Espírito Santo do Pinhal, Jacuba, São João da Boa Vista, Sorocaba, Hortolândia, Osasco, Santos, Sumaré, Taubaté e Valinhos (1).

102

Santa Catarina / SC (4) Florianópolis (12); Blumenau, Jaraguá do Sul e São José (1).

15 Paraná / PR (7) Curitiba (4); Ponta Grossa (3); Cascavel, Maringá,

Paranavaí, Toledo e Marmeleiro (1). 12 Minas Gerais/MG (7)

Uberlândia (3); Belo Horizonte (2); Inconfidentes, Poços de Caldas, Ituiutaba, São João Del Rei e São Sebastião do Paraíso (1).

10 Espírito Santo / ES (2) Vitória (3) e Santa Maria de Jetibá (1). 4

Bahia / BA (2) Ilhéus e Salvador (1). 2

Rio de Janeiro / RJ (1) Niterói (1) 1

Acre / AC (1) Rio Branco (1) 1

Rio Grande do Sul / RS (1) Santa Maria (1) 1

Maranhão / MA (1) São Luís (1) 1

Outros Países (1) Colômbia - Tunja Boyacá (1) 1

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Para o desenvolvimento dos estudos, ocorre um deslocamento dos indivíduos para cidades mais próximas de Campinas, salvo algumas exceções, diminuindo o índice para 45 cidades de seis estados.

Tabela 7 – Distribuição das Cidades e Estados de Moradia – Durante o Curso Estado / Cidades Cidade de Moradia Antes do Curso e Sujeitos Total

São Paulo / SP (28)

Campinas (73); São Paulo (10); Piracicaba (5); Bragança Paulista (3); Americana, Amparo, Jundiaí, Mogi Mirim, São José dos Campos, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto (2); Itu, Araraquara, Batatais, Bauru, Botucatu, Campo Limpo Paulista, Hortolândia, São João da Boa Vista, Monte Mor, Indaiatuba, Rio Claro, Cândido Rodrigues, Santa Bárbara d’Oeste, Paulínia, Sumaré, Taubaté e Valinhos (1).

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Santa Catarina / SC (4) Florianópolis (10) e São José (1) 11 Paraná / PR (6) Curitiba (3); Ponta Grossa (2); Cascavel, Maringá,

Toledo e Marmeleiro (1). 9

Minas Gerais / MG (5) Belo Horizonte (2); Inconfidentes, Ituiutaba,

Poços de Caldas e Uberlândia (1). 6

Rio de Janeiro / RJ (1) Niterói (1) 1

Piauí / PI (1) Floriano (1) 1

Estados 6 Exterior 0 Cidades 45 Respondentes 150

Após a titulação houve uma dispersão dos egressos, que passaram a residir em 63 cidades (7% de aumento) de 18 estados (80% de aumento) em relação à sua origem geográfica, fato possivelmente ocorrido devido às aprovações em concursos, o que demonstra que o impacto do programa excede os limites de origem em relação à sua região. De qualquer forma, verifica-se que a maioria retorna ao próprio local de origem. Um egresso colombiano regressou ao seu país e um brasileiro se mudou para Portugal após a titulação.

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Tabela 8 – Distribuição das Cidades e Estados de Moradia – Após o Curso

Nos trabalhos similares de Paiva (2006) e Abramowicz, Bittar & Rodrigues (2009), a maioria dos egressos também era oriunda do estado de São Paulo. Tais resultados são esperados, visto que os egressos acabam buscando universidades próximas de sua cidade de origem, sendo os estudos citados, realizados na PUC-Camp (Campinas - SP) e na UFSCar (São Carlos - SP), respectivamente.

Estado / Cidades Cidade de Moradia Antes do Curso e Sujeitos Total

São Paulo / SP (33)

Campinas (44); São Paulo (11); Piracicaba (4); São Bernardo do Campo (3); Amparo, Jundiaí, Mogi Mirim, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Valinhos e Rio Claro (2); Americana, Araraquara, Araras, Batatais, Bragança Paulista, Bauru, Birigui, Campo Limpo Paulista, Itu, Cândido Rodrigues, Espírito Sto Pinhal, Marília, Monte Mor, Santos, Hortolândia, Jaboticabal, Paulínia, São João da Boa Vista, Presidente Prudente, Sorocaba, Sumaré e Taubaté (1).

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Santa Catarina / SC (2) Florianópolis (12) e São José (1). 13 Paraná / PR (7) Curitiba (4); Ponta Grossa (2); Cascavel, Maringá,

Pontal do Paraná, Toledo e Marmeleiro (1). 11 Minas Gerais / MG (5) Belo Horizonte (3); Uberlândia (2); Ituiutaba, Poços

de Caldas e São João Del Rei (1). 8

Espírito Santo / ES (2) Vitória (2) e Santa Maria de Jetibá (1). 3 Rio de Janeiro / RJ (2) Rio de Janeiro (2) e Niterói (1). 3 Rio Grande do Sul / RS (2) Santa Maria e Carazinho (1). 2

Acre / AC (1) Rio Branco (1) 1

Alagoas / AL (1) Maceió (1) 1

Bahia / BA (1) Ilhéus (1) 1

Distrito Federal / DF (1) Brasília (1) 1

Mato Grosso Sul / MS (1) Dourados (1) 1

Mato Grosso / MT (1) Rondonópolis (1) 1

Paraíba / PB (1) João Pessoa (1) 1

Piauí / PI (1) Floriano (1) 1

Rondônia / RO (1) Porto Velho (1) 1

Maranhão / MA (1) São Luís (1) 1

Outros Países (1) Colômbia - Tunja Boyacá e Portugal - Braga (1). 2

130 5.1.6. Cursos de Graduação

Dos 174 respondentes da pesquisa, 153 sujeitos (87,93%) responderam esta questão. Pela análise da tabela referente às graduações dos sujeitos apresentada na sequência, verifica-se que 70% das formações se dividem entre as áreas de Pedagogia (destacada com 40% do total dos sujeitos), História (10%), Psicologia (9%), Matemática (6%) e Educação Física (5%), e as demais graduações se distribuem em 17 áreas. Interessante citar que, das 153 indicações feitas pelos sujeitos, em 25 constam a formação em algum tipo de licenciatura, com destaque para a de Matemática, com quase 30% das indicações; e que 27 egressos (15,52%) possuem um segundo curso de graduação.

O trabalho semelhante com egressos de pós-graduação em educação da PUC de Campinas desenvolvido por Paiva (2006) registrou a incidência de 50% de sujeitos com formação pedagógica (graduados, licenciados ou especialistas em educação) e 50% oriundos de diversas áreas de formação, ressaltando a grande heterogeneidade existente.

Tabela 9 – Distribuição dos Cursos de Graduação

Cursos de Graduação dos Egressos Frequência %

Pedagogia (56); Licenciatura Pedagogia (5) 61 39,87

História (13); Licenciatura História (2) 15 9,80

Psicologia (13); Licenciatura Psicologia Educacional (1) 14 9,15

Matemática (2); Licenciatura Matemática (7) 9 5,88

Educação Física (6); Licenciatura Educação Física (2) 8 5,23 Biologia (1); C. Biológicas (2); Licenciatura C. Biológicas (3) 6 3,92

Filosofia (4); Licenciatura Filosofia (2) 6 3,92

Ciências Sociais 5 3,27

Engenharias: Agronômica (1); Elétrica (1); Eletrônica e de

Telecomunicações (1); Mecânica (1); Produção Elétrica (1) 5 3,27

Letras 4 2,61

Administração 3 1,96

Bacharelados: Pintura (1); Física (1) 2 1,31

Ciências Econômicas 3 1,96

Biblioteconomia (1); Biblioteconomia - Documentação (1) 2 1,31

Comunicação Social – Jornalismo 2 1,31

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Quanto à origem institucional, cerca de 50% dos egressos são oriundos de quatro das grandes universidades nacionais: Unicamp (26%), UNESP (9%), PUC de Campinas (7%) e USP (6%). A porcentagem restante está distribuída em 57 instituições, onde a maioria foi responsável pela graduação de apenas um sujeito, como pode ser verificado pela tabela abaixo:

Tabela 10 – Distribuição das Instituições Cursadas

Geografia (1); Licenciatura Geografia (1) 2 1,31

Licenciaturas: Artes Plásticas (1); Ciências Agrícolas (1) 2 1,31

Música – Instrumento 1 0,65

Serviço Social 1 0,65

Total 153 100

Instituições Frequência %

Universidade Estadual de Campinas / UNICAMP 40 26,21 Universidade Est. Paulista Júlio Mesquita Filho / UNESP 13 8,53 Pontifícia Univ. Católica de Campinas – PUCCamp 10 6,56

Universidade de São Paulo – USP 9 5,89

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 5 3,27 Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP 4 2,61 Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG 3 1,96

Universidade Federal de Uberlândia – UFU 3 1,96

Universidade Federal do Paraná – UFPR 3 1,96

Universidade São Francisco – USF 3 1,96

Centro Universitário Assunção – UNIFAI 2 1,31

Centro Universitário Barão de Mauá – CBM 2 1,31

Centro Universitário Belas Artes 2 1,31

Fundação Santo André – FSA 2 1,31

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC 2 1,31

Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI 2 1,31

Universidade Estadual de Londrina – UEL 2 1,31

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG 2 1,31 Universidade Federal do Espirito Santo – UFES 2 1,31

Centro Universitário Anhanguera – UNIFIAN 1 0,65

Centro Universitário Católica de Santa Catarina – FERJ 1 0,65

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Centro Universitário Moura Lacerda 1 0,65

Centro Universitário Padre Anchieta – UNIANCHIETA 1 0,65 Escola Superior de Educação Física de Cruzeiro – ESEFIC 1 0,65 Faculdade de Ciências Humanas de Francisco Beltrão 1 0,65 Faculdade de Educação Física de Batatais – ISEB 1 0,65 Faculdade de Engenharia de Sorocaba – FACENS 1 0,65

Faculdade Mozateum de São Paulo – FAMOSP 1 0,65

Instituto Salesiano Dom Bosco – UNISAL 1 0,65

Instituto Superior de Ciências Aplicadas – ISCA 1 0,65 Pontifícia Univ. Católica de Minas Gerais – PUCMinas 1 0,65 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP 1 0,65 Universidade Católica de Santos – UNISANTOS 1 0,65

Universidade de Taubaté – UNITAU 1 0,65

Universidade de Uberaba – UNIUBE 1 0,65

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC 1 0,65

Universidade Estácio de Sá – UNESA 1 0,65

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE 1 0,65

Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR 1 0,65

Universidade Federal da Paraíba – UFPB 1 0,65

Universidade Federal de Alagoas – UFAL 1 0,65

Universidade Federal de Lavras – UFLA 1 0,65

Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP 1 0,65

Universidade Federal de Rondônia – UNIR 1 0,65

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM 1 0,65

Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ 1 0,65

Universidade Federal do Maranhão – UFMA 1 0,65

Universidade Federal Fluminense – UFF 1 0,65

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ 1 0,65

Universidade Mogi das Cruzes – UMC 1 0,65

Universidade Paulista – UNIP 1 0,65

Universidade Salvador – UNIFAC 1 0,65

Universidade Tuiuti do Paraná – UTP 1 0,65

Faculdade Cásper Líbero 1 0,65

Faculdade de Ciências Educ. e Sist. Informação – UNIESP 1 0,65 Faculdade Est. Filosofia Ciências Letras União da Vitória 1 0,65

Faculdade Nossa Senhora de Medianeira 1 0,65

Faculdades Anhanguera 1 0,65

Faculdades Integradas Maria Imaculada 1 0,65

Universidade Pedag. e Tecnológica de Colômbia – UPTC 1 0,65

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Observa-se a predominância das instituições públicas (65%), localizadas no estado de São Paulo (70%), entre Campinas, com 50% deste percentual e São Paulo, com 20%. Os 30% restantes estão distribuídos entre 22 cidades deste estado, como pode ser observado na tabela apresentada na sequência:

Tabela 11 – Distribuição dos Tipos das Instituições

Há ainda 20% de instituições entre os estados do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, enquanto os 10% restantes se localizam em outros oito estados, como pode ser conferido na tabela abaixo. Apenas um sujeito é oriundo de uma instituição internacional, localizada numa cidade da Colômbia.

Tabela 12 – Distribuição das Localidades das Instituições

Tipos Frequência %

Pública 97 63,40

Privada 56 36,60

Total 153 100

Estado / Cidades Localidade da Instituição Frequência %

São Paulo / SP (25)

Campinas (50); São Paulo (20); Ribeirão Preto (5); Rio Claro e Piracicaba (4); Santo André, Araraquara, Bauru, Franca e Itatiba (2); Batatais, Leme, São José dos Campos, Sorocaba, Bragança Paulista, Mogi das Cruzes, Americana, Botucatu, Cruzeiro, Jundiaí, Mogi Guaçu, Limeira, Marília, Santos e Taubaté (1).

108 70,59

Paraná / PR (6) Curitiba (4); Londrina e Ponta Grossa (2); Cascavel, Francisco Beltrão e Paranavaí (1). 11 7,19 Santa Catarina / SC (4) Florianópolis (7); Itajaí (2); Jaraguá Sul e Lages (1). 11 7,19 Minas Gerais / MG (7) Belo Horizonte e Uberlândia (2); Lavras, Ouro Preto, São João Del Rei, Poços de

Caldas e Uberaba (1).

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Já pela análise da tabela abaixo, referente às graduações adicionais dos sujeitos, nota- se que aproximadamente 60% das formações se dividem entre as áreas de Pedagogia (33,36%) e História (22,23%). As demais graduações estão distribuídas em 11 áreas.

Tabela 13 – Distribuição dos Cursos Adicionais de Graduação

Dos 27 sujeitos com duas graduações, quatro mencionam possuir licenciatura. A predominância das indicações da segunda graduação (35%) se localiza entre três instituições: PUC de Campinas (15%); Centro Universitário Nove de Julho – Uninove Rio de Janeiro / RJ (2) Rio de Janeiro (2) e Niterói (1). 3 1,96 Rio Grande do Sul / RS (2) Santa Maria e Viamão (1). 2 1,31

Espírito Santo / ES (1) Vitória (2) 2 1,31

Bahia / BA (2) Ilhéus e Salvador (1). 2 1,31

Alagoas / AL (1) Maceió (1) 1 0,65

Paraíba / PB (1) João Pessoa (1) 1 0,65

Rondônia / RO (1) Porto Velho (1) 1 0,65

Maranhão / MA (1) São Luís (1) 1 0,65

Outros Países (1) Colômbia - Tunja Boyacá (1) 1 0,65

Estados 12 Exterior 1 Cidades 54 Respondentes 153 100

Cursos Adicionais dos Egressos Frequência %

Pedagogia 9 33,36

História (5); Licenciatura História (1) 6 22,23 Ciências Religiosas (1); Teologia (1) 2 7,41

Ciências Biológicas 1 3,70

Ciências Jurídicas e Sociais 1 3,70

Ciências Contábeis 1 3,70

Comunicação Social - Jornalismo 1 3,70

Direito 1 3,70

Economia 1 3,70

Letras 1 3,70

Licenciatura Física 1 3,70

Licenciatura História 1 3,70

Licenciatura Educação Artística 1 3,70

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(12%) e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bernardo do Campo (8%). A porcentagem restante se divide entre 18 instituições, conforme a tabela abaixo:

Tabela 14 – Distribuição das Instituições dos Cursos Adicionais

Interessante citar que, enquanto na primeira graduação a maioria dos egressos realizou seus estudos em instituições públicas (65%), na segunda graduação a situação se inverte, 70% das instituições são privadas, como pode ser verificado na tabela apresentada na sequência:

Instituições dos Cursos Adicionais Frequência %

Pontifícia Univ. Católica de Campinas – PUCCamp 4 14,86 Centro Universitário Nove de Julho – UNINOVE 3 11,12 Faculdade Filos., Ciênc. Letras S. Bernardo do Campo 2 7,42 Centro Regional Univ. de Espírito Santo do Pinhal 1 3,70 Faculdade Auxilium Filos. Ciênc. Letras Lins – FAL 1 3,70

Centro Universitário Belas Artes 1 3,70

Faculdade Est. Filos. Ciênc. Letras União da Vitória 1 3,70

Universidade Federal de Goiás – UFG 1 3,70

Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP 1 3,70

Universidade Federal Fluminense – UFF 1 3,70

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG 1 3,70

Universidade Federal do Paraná – UFPR 1 3,70

Centro Universitário de Araras – UNAR 1 3,70

Centro Universitário Barão de Mauá – UNIMAUÁ 1 3,70 Faculdade Ciênc. Educ. e Sist. Informação – UNIESP 1 3,70

Universidade de Franca – UNIFRAN 1 3,70

Universidade Salesiana – UNISAL 1 3,70

Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG 1 3,70 Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 1 3,70 Universidade Metodista de São Paulo – UMESP 1 3,70

Universidade Vila Velha – UVV 1 3,70

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Tabela 15 – Distribuição dos Tipos das Instituições dos Cursos Adicionais

As indicações permanecem com igual predominância de localização no estado de São Paulo (70%); Campinas com 30% deste percentual e São Paulo com 20%. O restante da porcentagem está dividido entre oito cidades deste estado. Há ainda 30% de indicações de instituições divididas entre seis outros estados brasileiros, conforme apresenta a tabela abaixo:

Tabela 16 – Distribuição das Localidades dos Cursos Adicionais

5.1.7. Cursos de Pós-Graduação

5.1.7.1. Cursos de Pós-Graduação concluídos antes do Ingresso no Programa

Dos 174 respondentes, 85 (48,85%) indicaram os cursos de pós-graduação realizados além do mestrado ou doutorado no qual se titularam no triênio 2010-2012. Destes, 19

Tipos Frequência %

Privada 19 70,37

Pública 8 29,63

Total 27 100

Estado / Cidades Localidades / Cursos Adicionais Frequência %

São Paulo / SP (10)

Campinas (5); São Paulo (4); São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto (2); Espírito Santo do Pinhal, Araras, Americana, Cruzeiro, Lins e Sumaré (1).

19 70,38

Espírito Santo / ES (2) Vila Velha e Vitória (1). 2 7,41

Paraná / PR (2) Curitiba e Ponta Grossa (1). 2 7,41

Goiás / GO (1) Goiânia (1) 1 3,70

Minas Gerais / MG (1) Belo Horizonte (1) 1 3,70

Rio de Janeiro / RJ (1) Niterói (1) 1 3,70

Santa Catarina / SC (1) Florianópolis (1) 1 3,70

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egressos possuem um segundo curso neste nível de formação (10,92% do total e 22,35% dos sujeitos que já haviam feito uma indicação).

Pela análise da tabela abaixo, verifica-se que 75% das indicações estão localizadas na área de educação, com destaque para os níveis de especialização (30%) e mestrado (40%).