• Nenhum resultado encontrado

Segundo Espaço: do Atlântico ao Pacífico – Negócios Marítimos

2.1. Problemas marítimos com França: o imenso Atlântico

Pouco depois do achamento do Brasil, uma fiscalização começou a ser feita na costa do território sul-americano, em 1516, pelo capitão Cristóvão Jacques. Tal acontecimento deveu-se à presença de naus francesas na costa brasileira210, facto que expôs o projecto que Luís XII (r. 1498-1515) desenvolveu e Francisco I da França (r. 1515-1547) pôs em prática: a Expansão marítima francesa.

A posição continental do reino gálico concentrava-o no Mediterrâneo. Em rigor, o acentuar das hostilidades castelhanas no território italiano e dos conflitos com o papado não permitiram à França outras realidades. Só viria a conhecê-las depois de uma pacificação com Roma, durante o papado de Leão X211. Pelos anos seguintes, ver-se-iam grupos corsários organizados a navegar pelos mares portugueses, financiados pela nobreza francesa e, ao mesmo tempo, com a complacência da Coroa.

Quando Henrique II de Valois (r. 1547-1559) herdou o trono do pai212 contava com uma boa guarnição funcional, encontrando-se num dos momentos mais estáveis da relação luso-francesa. Foi um resultado da criação do tribunal de Bayonne (1537), no qual se reuniam juízes de ambos os reinos para remediar a questão das presas e indemnizações respectivas213.

O território sul-americano foi uma tentação para três personalidades francesas, por razões distintas: política para Catarina de Médicis214; religiosa para o almirante de Coligny, que visionava uma colónia para calvinistas no Brasil215; e por motivos de prestígio pessoal o próprio Nicolau Durand de Villegaignon, cavaleiro da Ordem de

209 Jorge Borges de Macedo, “Portugal na Europa dos Habsburgos[…]”, p. 23.

210 Joaquim Romero de Magalhães, “O Reconhecimento do Brasil”. Direcção de Francisco Bethencourt e

Kirti Chaudhuri, História da Expansão Portuguesa, volume I – A Formação do Império (1415-1570), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, pp. 200-202.

211 Michel Mollat, “Chapitre II. La Reconstruction, 1440-1515”. Histoire de La France. Direcção de

Georges Duby, vol. II – Dynasties et Révolutions de 1348 à 1852, Paris, Librairie Larousse, 1971, pp. 56- 65.

212 Francisco I de França, que sempre combateu contra a divisão do Tratado de Tordesilhas, querendo

também ele se incluir na divisão do Mundo. Jean Delumeau, “Chapitre III. Renaissance et discordes religieuses, 1515-1589”. Idem, ibidem, pp. 78-79.

213 Ana Isabel Buescu, op. cit., p. 232. 214 Joaquim Veríssimo Serrão, op. cit., p. 135.

215 Idem, O Rio de Janeiro no Século XVI, volume I – Estudo Histórico, Lisboa, Edição da Comissão

44 Malta, que idealizou o plano da «França Antártica»216, projecto esse que se viu relegado para segundo plano quando Mem de Sá (governador-geral do Brasil entre 1556 e 1572) lançou um ataque com vista à expulsão total da presença francesa da Baía de Guanabara, em 1566, onde se fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro217. Para além desta derrota, a conjuntura dinástica francesa, com as consecutivas mortes dos monarcas, também não favoreceu o sucesso do projecto218.

Porém, a ideia de uma «França Antártica» continuava bem assente no imaginário francês. O seu enraizamento na política dos Valois pôde se observar na imagética da entrada régia de Henrique II e Catarina de Médicis em Ruão, em 1550, onde «d’authentiques brésiliens et des normands déguisés en “sauvages” donnèrent un spectacle»219. Foi com este cenário que tanto D. Catarina de Áustria, como o cardeal- infante D. Henrique se depararam durante as suas regências, na menoridade de D. Sebastião. Contaram, para a intervenção diplomática, com João Pereira Dantas que, junto dos monarcas franceses220, entre 1557 e 1569, defendeu os direitos de Portugal à navegação e comércio no espaço atlântico.

Ao entrar no seu reinado efectivo, D. Sebastião tinha já garantido o domínio sobre a Baía de Guanabara (conquistada precisamente um ano antes, a 20 de Janeiro de 1567) e com ele a expulsão dos franceses do largo de São Sebastião do Rio de Janeiro221, que se restabeleceram a leste da cidade, no Cabo Frio. Foi entre 1572 e 1577 que os franceses foram expulsos definitivamente do território brasileiro, muito devido, sobretudo à ausência de união religiosa entre si222. A expulsão deu-se precisamente durante a fase de reorganização política que o monarca português apreendera sobre o Brasil223. A presença francesa voltaria a ser uma realidade na costa brasileira quando D. António, prior do Crato

216 Idem, ibidem, pp. 57-88.

217 Idem, História de Portugal, volume III – O Século de Ouro (1495-1580) […], p. 136. 218 Jorge Couto, A Construção do Brasil, Lisboa, Edições Cosmos, 1995, p. 249.

219 Vide «Spectacle nautique donné lors de l’entrée royale d’Henri II et de Catherine de Médicis à Rouen,

le premier octobre 1550», em Paris, Bibliothèque National de France (BnF), département des Arts du

spectacle, Ra-E-7. Descrição da respectiva estampa, em

http://multimedia.bnf.fr/visiterichelieu/grand/asp13.htm, consultado a 13 de Março de 2018.

220 E, ao mesmo tempo, diligenciando nos assuntos ingleses. Visconde de Santarém, Quadro Elementar…,

tomo XV, Paris, J.P. Aillaud, 1854, p. LXXXIX. Sobre esta figura, vide no capítulo IV desta dissertação.

221 Joaquim Veríssimo Serrão, O Rio de Janeiro no Século XVI […], pp. 117-123.

222 Joaquim Romero Magalhães, “O Reconhecimento do Brasil”. História da Expansão Portuguesa.

Direcção de Francisco Bethencourt e Kirti Chaudhuri, volume I – A Formação do Império (1415-1570), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, p. 211.

223 Filipe Nunes de Carvalho, “Parte I. Do Descobrimento à União Ibérica”. Direcção de Joel Serrão e A.H.

Oliveira Marques e Coordenação de Harold Johnson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Nova História da Expansão Portuguesa, volume VI – O Império Luso Brasileiro, 1500-1620, Lisboa, Editorial Estampa, 1992, pp. 163-170.

45 (1531-1595), quis submeter o território à sua realeza com o apoio de Catarina de Médicis224.

Toda a extensão atlântica foi um campo para os franceses actuarem contra os portugueses. Em boa verdade, a pirataria francesa era o maior perigo enfrentado no alto- mar pelos navios lusos. Foram feitos dois assaltos por piratas franceses, em 1570 e 1571, quando D. Sebastião se encontrava envolvido nas negociações para o seu casamento com Margarida de Valois225.

Carlos IX ordenou a libertação das presas portuguesas assim que soube da primeira notícia226. Todavia, não se encontrou informações que o rei francês tenha resolvido o segundo aprisionamento da mesma forma. Em Outubro de 1571, D. Sebastião dera instrução a João Gomes da Silva, seu embaixador em Paris, para que, em audiência com Carlos IX, apresentasse queixas contra os piratas huguenotes227. As suas reclamações foram ouvidas. Todavia, a morosidade da resolução do processo foi tal que, até haver resposta, um outro navio vindo do Brasil, carregado de açúcar, fora aprisionado pelos corsários franceses228.

Em 1572, as suspeitas de investida de corso continuaram, na medida em que uma armada misteriosa era construída nos portos franceses. O seu propósito, desconhecido, inquietou a diplomacia portuguesa desde o momento em que dela tomaram conhecimento. Várias hipóteses foram lançadas; uma delas, por exemplo, foi o alcance do Brasil. Receando que fosse esse o destino, D. Duarte de Castelo Branco, embaixador em Castela, escreveu a Miguel de Moura, tendo «parecer q̃ tinha» o território sul-americano «de poder ser cobiçado dos franceses», como já o fora.

O secretário de Estado acalmou o embaixador, sugerindo que, na lógica, por nela levarem «tão poucos mantimẽtos, não seria pera o brasil». Contudo, confessa «q̃ já se me oferceo o mesmo q̃ parecia a v.m.». Pensando na hipótese de a armada poder rumar a Portugal, Miguel de Moura descarta-a, comentando: «Verdade seJa q̃ eu sou de opinião que as guales não Jrão e q̃ não seruem mais que de arteficio pera cõ Elas tyrarmos o

224 Joaquim Veríssimo Serrão, op. cit., pp. 151-153.

225 Já citados no capítulo anterior. Em 1669, quase cem anos depois do sucedido, o Padre António Vieira

deslocou-se a Roma, levando como objectivo conseguir a beatificação dos “Quarenta Mártires do Brasil”. Cf. Ana Leal de Faria, Arquitectos da Paz[…], p. 236.

226 Vide carta patente de Carlos IX a D. Sebastião (Saint-Germain-en-Laye, 21 de Julho de 1570). Lisboa,

DGA/TT, gaveta XV, maço 15, doc. 35, publicado em As Gavetas da Torre do Tombo, volume IV, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1964, pp. 541-543.

227 Vide carta de D. Sebastião a João Gomes da Silva (Almeirim, 30 de Outubro de 1571). Lisboa, BNP,

Fundo Geral de Manuscritos, cód. 887, s.fl., publicada em Edgar Prestage, “Novas informações sobre a embaixada de João Gomes da Silva […]”, pp. 353-354.

46 penssamento de parte onde Elas não podem Jr E onde eu creo q̃ as nao querem Jr sem Ellas»229.

No momento, decorriam em Paris as reuniões com o cardeal legado de Pio V, com vista a integrar a França na Santa Liga, na qual Carlos IX se escusou de entrar. João Gomes da Silva interpretou essa negação com dois pontos: o caos social do reino de França («inposibilitado esta de o poder fazer com gente por a desunyam dos seus sobditos») e a sua desordem financeira («muito menos com dinheiro por suas dividas»)230. De facto, quando à armada acima citada «lhe falltou dinheiro, […] o tisoureiro das guales fogio cõ algũ se o tinha»231.

Na opinião do informador, «fazem [dos armadores e da armada] hũa Copia tão Diferente da que per Uezes tenho achado, Como ey De Crer, o que me dizem de taõ longe, E se as la ha pareçe q̃ falltou o dinheiro que ca não sobeJa E por jsso ou não virão como eu <veyo> [sic=vejo] ou viraõ muy tarde»232. Ou seja, se planos havia por parte dos franceses para assediar o espaço marítimo português, não haveria motivos para preocupação porque aos franceses não sobrava margem financeira para suportar tais investidas.

Mesmo assim, dado que o fundamento dos piratas e corsários franceses «hé sayr ao már E fazerem todo o dano q̃ puderẽ»233 e toda a precaução era necessária234, em meados de Março de 1572 já o rei português tomara providência: pediu empréstimo ao Deão e Cabido de Évora para resistir aos corsários huguenotes235 e enviara para as costas francesas um espião, Tomé Lopes de Andrade, de modo a avisar sobre tudo o que de suspeito pudesse aparecer236.

229 Vide carta de Miguel de Moura a D. Duarte de Castelo Branco (Lisboa, 5 de Junho de 1572). Lisboa,

BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-5, fl. 47.

230 Vide carta de João Gomes da Silva a D. Sebastião (Blois, 23 de Fevereiro de 1572). Harvard, Houghton

Library, Ms. Port. 4554 F (colecção F. Palha), fls. 9-11v., transcrita por León Bourdon, “L’ambassade de João Gomes da Silva […]”, p. 85.

231 Vide Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-3, fl. 37v. 232 Vide cópia de carta dirigida a Miguel de Moura (Bordéus, 24 de Junho de 1572). Lisboa, BA, Embaixada

e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-3, fl. 38.

233 Vide cifra de Paris de 26 de Junho de 1572. Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo

Branco, cód. 49-X-3, fls. 39. Em apêndice, documento nº 31.

234 Por serem tantos, João Gomes da Silva dizia que «só uma armada os podia metter em ordem». Vide

carta de João Gomes da Silva a D. Sebastião (Blois, 4 de Março de 1572), Harvard, Houghton Library, Ms. Port. 4554 F (Colecção F. Palha), fl. 5, citada em Edgar Prestage, “A embaixada de João Gomes da Silva […]”, p. 10.

235 Vide carta de D. Sebastião ao Deão e Cabido de Évora (Almeirim, 15 de Março de 1572). Lisboa, BNP,

Fundo Geral, cód. 887, fls. 173-174.

236 Vide carta de Miguel de Moura a D. Duarte de Castelo Branco (Lisboa, 19 de Julho de 1572). Lisboa,

47 Em Abril, França e Inglaterra assinaram um pacto, formando uma Liga de apoio mútuo nas questões marítimas. Mais adiante se desenvolverá o assunto quando se falar dos problemas marítimos entre Portugal e Inglaterra. Convém, por ora, assinalar um aspecto fulcral que muito impressionou os espiões portugueses em França. Depois da assinatura da «liga q̃ EllRey [de França] fez cõ Jnglaterra e alemanha lhe pareçe q̃ não tem necessydade de mais amizades» – o que sugere que, embora cordial nas audiências ao embaixador português, o rei de França não ia além da etiqueta. João Gomes da Silva propôs a D. Sebastião que, sob estas condições, se encetassem negociações com os próprios criminosos para resolver a contenda237. Sobre ele se comentava que «antresy [os franceses] dizem q̃ tem direito ao porto de portuguall por auer sido antiguamẽte pouoado De franceses E hũ dos desenhos praticados antre os desta armada sobçedendo confrome a sua tenção. He pojarem as guales em matosinhos e dahy camynharem por terra ao porto, E dahy verão se podẽ fazer algũa cousa em Lixboa E calix [sic=cadix?]; Se Isto são desuairos q̃ escreuo antre eles se praticão»238.

Por muito que aos olhos do espião o assédio costeiro por parte dos franceses parecesse absurdo, dois meses depois, D. Sebastião mandava vir 2000 homens de Tânger para guarnecer a defesa239. Nos anos seguintes, registaram-se algumas escaramuças. Em 13 de Novembro de 1574, junto ao Cabo Espichel, ao Sul do Tejo, o capitão Simão da Veiga aprisionou cinco naus francesas, as quais foram sujeitas a processo e sentença240.

No final de 1574, parece ter sido lançado um requerimento régio para que se soubesse quantas injúrias marítimas foram feitas pelos franceses nos últimos dezoito anos (portanto, desde o início do reinado de D. Sebastião, em 1557), perguntando-se pelos roubos aos mercadores do Porto, Vila do Conde, Póvoa do Varzim241, os portos minhotos,

237 Vide carta de João Gomes da Silva a D. Sebastião (Paris, 24 de Setembro de 1572). Harvard, Houghton

Library, Ms. Port. 4554 F (Colecção F. Palha), fl. 66, citada em Edgar Prestage, op. cit., p. 11.

238 Vide cifra de Paris de 26 de Junho de 1572. Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo

Branco, cód. 49-X-3, fls. 39-39v.

239 Vide carta de D. Juan de Borja a Gabriel de Zayas (Lisboa, 9 de Agosto de 1572). Simancas, AGS,

Estado, Portugal, leg. 390, fl. 24.

240 Vide Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-2, fls. 19-24. 241 Vide carta do Corregedor da Comarca do Porto a D. Sebastião (Porto, 30 de Dezembro de 1574). Lisboa,

48 Coimbra242, e quantos navios haviam sido aprisionados nesse mesmo espaço de tempo243, entre outras Comarcas244.

Muito provavelmente as informações retiradas deste inquérito foram aproveitadas para a embaixada de D. Nuno Manuel em França (1575-76), alcaide-mor de Marvão. A instrução que o rei lhe passou, a 19 de Dezembro de 1574, mostrou o quanto os problemas marítimos com a França estavam patentes no política externa de D. Sebastião, com as cláusulas que ordenam ao embaixador que procure «q̃ se anulẽ as cartas de marca q̃ são passadas contra Portugueses» e «ter intelligencias nos portos de mar pera saber das armadas»245. É provável que as respostas dos diversos pontos do país aos quais se fizeram o inquérito tenham pesado no adiamento da ida de D. Nuno Manuel para Paris, o que só ocorreu em Março do ano seguinte246.

Houve um projecto que o monarca português procurou levar avante e «em tempo de Jo Gomez da silua», o anterior embaixador em França (1571-1575), «ficou quasi concluido»: a formação de um tribunal entre ambos os reinos. A instrução demonstra que o objectivo do tribunal seria «a forma do Juizo seJa q̃ em frãça se Julgue os Roubos q̃ os Portugueses fizerẽ a franceses e em Portugal os q̃ os franceses fizerẽ a Portugueses»247.

A 16 de Junho de 1575, um mês depois de D. Nuno Manuel ter chegado à Corte francesa, em Santa Cruz do Cabo Gué, na costa africana, local bastante fustigado por corsários quer bretões quer gálicos, um novo ataque às mãos francesas foi perpetrado248.

Episódios como este marcariam o reinado de D. Sebastião e a sua relação com a França até 1578. Menos de dois anos antes de Alcácer-Quibir, Francisco Giraldes fora preparado para fazer embaixada em Paris. As palavras expressas na instrução que levou são explícitas, pois o «principal intento da embaxada he a anulação das cartas de marcas

242 Vide carta do Corregedor da Comarca de Coimbra a D. Sebastião (Coimbra, 13 de Dezembro de 1574).

Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-2, fl. 25v-27.

243 Vide carta do Corregedor da Comarca de Viana Foz do Lima (hoje Viana do Castelo) a D. Sebastião

(Ponte de Lima, 1 de Janeiro de 1575). Lisboa, BA, Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód. 49-X-2, fl. 26.

244 O assunto estende-se no segundo tomo da Embaixada e Governo de D. Duarte de Castelo Branco, cód.

49-X-2, da Biblioteca da Ajuda, até ao fólio 36v.

245 Vide instrução de D. Sebastião a D. Nuno Manuel (Xabregas, 19 de Dezembro de 1574). Lisboa, BNP,

Fundo Geral, cód. 887, fl. 10v.

246 Joaquim Veríssimo Serrão, Documentos Inéditos[…], pp. 92-94.

247 Vide instrução citada. Lisboa, BNP, Fundo Geral de Manuscritos, cód. 887, fl. 10v. Seria o retomar do

Tribunal de Bayonne?

49 passadas injustamte e cõ informações falsas dadas pelas mesmas partes q̃ requerẽ as marcas cõ fauor e aJuda de outras pessoas q̃ são interessados nellas»249.