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4.3 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes IRRF

Em 6 de julho de 2007, a Receita Federal do Brasil emitiu um auto de infração contra nossa subsidiária Net Rio no valor de R$19,6 milhões. O auto acusa uma diferença entre o valor real e o valor declarado da receita da Net Rio entre agosto de 2003 e março de 2007. Em agosto de 2007, a Net Rio entrou com recurso contra esta cobrança no Setor Administrativo da Receita Federal Brasileira, e a apelação está pendente. Não efetuamos qualquer provisão em relação a este auto-de-infração fiscal. Acreditamos que a probabilidade de perda seja remota.

Outros

Além dos processos tributários de natureza administrativa discutidos acima, nós e nossas subsidiárias estamos envolvidos em processos tributários de natureza administrativa relativos, entre outros, a: (i) autos de infração do Instituto Nacional do Seguro Social, que alegam a existência de montantes devidos relativos a contribuições sociais; (ii) montantes adicionais supostamente devidos com relação ao imposto de renda, incluindo o imposto de renda retido na fonte sobre os Notes do Multicanal e os Floating Rate Notes da Net Sul, ambos foram totalmente reembolsados. (iii) montantes adicionais supostamente devidos em relação ao IRPJ e à CSLL; e (iv) montantes supostamente devidos relativos à Contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Não esperamos que os prejuízos por conta desses processos, individualmente ou em conjunto, tenham um efeito adverso relevante sobre a nossa liquidez, nossa situação financeira consolidada ou os nossos resultados operacionais.

Processos Judiciais de Natureza Tributária Imposto-sombra

Desde 1999, vários municípios brasileiros, que atualmente representam cerca de 66% de nossos domicílios cabeados aprovaram legislação tributando o uso de vias públicas, incluindo a instalação e a passagem de cabos. Esse imposto municipal incide por metro de cabo instalado no município relevante, e a alíquota do imposto em si varia muito, conforme o município. Atualmente, o imposto-sombra é cobrado pelos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Caxias do Sul, Anápolis, Campinas, Florianópolis, Criciúma, São Carlos, Indaiatuba, Jacareí, Bragança Paulista, Caçapava, Limeira, Rio Claro, São Vicente, Taubaté, São José dos Campos, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande e Sumaré. O imposto geralmente é cobrado de companhias de força e luz e de telecomunicações, entre outras.

Abrimos processos em cada um desses municípios para questionar a constitucionalidade e legalidade desse imposto. Nesses processos, argumentamos que: (i) o imposto se intromete na autoridade exclusiva do governo federal brasileiro para legislar sobre as telecomunicações; e (ii) a natureza jurídica do imposto não é a de um preço, taxa ou contribuição pública, conforme o definido pelas leis brasileiras. Além disso, acreditamos que o imposto-sombra é inconstitucional, já que não está incluído na lista de tributos sob a autoridade jurisdicional dos municípios, conforme estabelecido pela constituição federal brasileira.

No Rio de Janeiro, ganhamos a causa em um tribunal de primeira instância. Contudo, essa decisão foi revertida em um recurso. Uma decisão sobre o nosso recurso está pendente na instância superior.

Em 3 de março de 2010, a prefeitura do Rio de Janeiro lavrou um auto de infração no valor de R$4,5 milhões contra a NET Rio Ltda, cobrando o ―imposto-sombra‖ de 2001 a 2009. A NET protocolou sua defesa no tribunal administrativo de primeira instância, a qual pende de decisão. Essa acusação se refere às duas ações impetradas pela TELCOMP (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas), da qual a NET Rio é membro; em ambas, a TELCOMP recebeu uma decisão favorável. Assim, acreditamos que a probabilidade de

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perda seja remota. Desse modo, não efetuamos qualquer provisão em relação a esse auto de infração.

Em São Paulo, já foram criados três decretos diferentes impondo o imposto-sombra. Entramos com um mandado de segurança em primeira instância opondo-nos a esse decreto e tivemos uma decisão desfavorável. Entramos com um recurso e atualmente estamos aguardando a decisão. Também entramos com um mandado de segurança em primeira instância contra esse segundo decreto, e recebemos uma resposta favorável. Agora, estamos aguardando a decisão relativa ao recurso do governo. O segundo decreto, contudo, desde então foi modificado por um terceiro decreto. Assim, entramos com um outro mandado de segurança em primeira instância contra esse terceiro decreto, e também obtivemos uma decisão favorável. Em abril de 2006, recebemos uma decisão desfavorável de um tribunal superior. Em novembro de 2006, apelamos e estamos esperando uma decisão.

Com relação a outros municípios, obtivemos seis decisões favoráveis, contra as quais os respectivos municípios entraram com recursos, e quatro decisões desfavoráveis em relação às quais entramos com recursos. A Net moveu oito ações contra oito diferentes municípios: Jacareí, Bragança Paulista, Caçapava, Limeira, Rio Claro, São Vicente, Taubaté, São José dos Campos e Sumaré. Obtivemos sete pareceres favoráveis em primeira instância. Os municípios entraram com apelação na instância superior. No que diz respeito à Limeira, a decisão de primeira instância foi desfavorável e entramos com apelação na instância superior. Finalmente, sobre Sumaré, o tribunal de primeira instância não emitiu sua decisão.

Ainda não fizemos quaisquer reservas para o pagamento do imposto-sombra. Esse imposto varia em cada município e é calculado por metro de cabo instalado. Temos aproximadamente 24.000 quilômetros de cabos instalados nos municípios onde esse tributo é cobrado. Se os tribunais decidirem que a cobrança desse imposto pelos municípios é válida, o imposto terá de ser pago retroativamente. Além disso, se os municípios que hoje cobram o imposto tiverem êxito em sua implementação e cobrança, outros municípios poderão buscar fazer o mesmo. Se nossos recursos fracassarem e formos obrigados a pagar esse imposto, nossos resultados operacionais poderão ser afetados de maneira adversa e substancial.

Imposto de renda retido sobre os lucros

Entramos com ações contra a Receita Federal do Brasil para questionar o imposto de renda retido sobre os lucros de algumas de nossas transações de hedge. De acordo com medidas liminares obtidas nessas ações, não recolhemos nem transferimos um montante total de R$ 36,4 milhões referentes a essas transações, em 31 de dezembro de 2009. Desse montante, R$11,7 milhões foram depositados em juízo pela instituição financeira que liquidou as transações e é responsável por reter o imposto de renda. Não constituímos reservas para os R$24,8 milhões restantes. No caso de uma decisão desfavorável, os R$24,8 milhões restantes serão recolhidos e reconhecidos como créditos tributários disponíveis para compensação futura de obrigações com o imposto de renda.

ICMS

A Net Rio também recebeu da Secretaria da Receita do Estado do Rio de Janeiro um auto de infração relativo ao ICMS no montante de R$51,6 milhões. A Autoridade Tributária do Estado alegou que, como resultado dos atrasos no pagamento do ICMS durante o período de setembro de 2001 a outubro de 2002, a Net Rio perdeu seu benefício de redução de alíquota. Com o apoio de um parecer jurídico externo, a Net Rio apresentou à Secretaria da Receita do Estado do Rio de Janeiro sua defesa administrativa. Em maio de 2005, a Net Rio obteve uma decisão desfavorável no tribunal de primeira instância em relação à defesa administrativa. Em junho de 2005, Net Rio entrou com um pedido de apelação a esta decisão e, em 2008, obteve uma decisão desfavorável. Em janeiro de 2009, um processo de execução fiscal foi interposto com relação aos pagamentos atrasados e a Net Rio apresentou sua defesa em 1a instância, onde o processo encontra-se pendente de decisão. O montante em discussão somava em 31 de dezembro de 2009 R$32,4

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milhões, garantidos por fiança bancária. Além disso, a Net Rio entrou com um mandado de segurança perante a Justiça com relação à autuação fiscal. Em relação ao mandado de segurança, a Net Rio obteve em Juízo decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância para o período objeto do auto-de-infração (com a exceção do período entre outubro e dezembro de 2001), para o qual a Net Rio contabilizou um passivo no valor de R$34,1 milhões, em 31 de dezembro de 2010.

IPI

A Receita Federal do Brasil aplicou autuações de R$17,8 milhões em nossa subsidiária Reyc Comércio e Participações Ltda. ou Reyc, alegando que, para efeitos do Imposto de Importação ou Sobre Imposto Produtos Importados, ou IPI, a Reyc não classificou corretamente operações relativas à importação dos nossos decodificadores analógicos. A Reyc arquivou três processos contra a imposição da infração e da decisão do tribunal em relação a um desses processos ainda está pendente. Em maio de 2005, a decisão do tribunal para o terceiro processo foi favorável ao Reyc, mas a Receita Federal do Brasil recorreu da decisão com um tribunal superior. Em junho de 2009, uma ação foi decidida favoravelmente ao Reyc. A Reyc tem registrado um passivo no montante de R$4,9 milhões, em 31 de dezembro de 2010. Apesar das ações movidas pela Reyc, a Receita Federal do Brasil iniciou um processo judicial para a execução da dívida fiscal, no valor de R$17,8 milhões, em de 31 de dezembro de 2009.

Em 03 de marco de 2007, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional aplicou uma autuação sob Imposto de Importação do imposto federal contra a nossa subsidiária Reyc no valor de R$31,4 milhões alegando deficiência do pagamento do imposto, como resultado de erros de classificação das mercadorias importadas. Em 14 de fevereiro de 2007, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional solicitou que o Fiscal Federal da Regional de Florianópolis considerar a personalidade jurídica da Reyc, a como ―subsidiárias da Net Serviços‖. No mesmo dia, A Reyc solicitou que uma parte do crédito fosse suspensa devido a uma decisão da Justiça Federal, Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina concedeu A Reyc a anulação do crédito no montante de R$31,4 milhões, com base na constatação de que as classificações estavam corretas. Uma decisão administrativa do Fiscal Federal da Regional de Florianópolis está pendente.

Em 18 de novembro de 2010, a Receita Federal do Brasil lavrou um auto de infração no valor de R$22,9 milhões contra nossa subsidiária Reyc Comércio e Participações Ltda., alegando irregularidades no pagamento do Imposto sobre Produtos Importados (IPI), que incide sobre produtos de origem estrangeira. A Reyc apresentou defesa no tribunal administrativo de 1ª instância, cuja decisão encontra-se pendente. Acreditamos que a probabilidade de perda seja possível. Portanto, não efetuamos qualquer provisão em relação a esse auto de infração.

ISS

Esta ação de execução fiscal foi proposta após a decisão desfavorável à Net proferida na esfera administrativa em relação à defesa interposta contra três autos de infração lavrados contra Net em 28 de junho de 2004. Em 23 de outubro de 2009, a Net apresentou sua defesa em primeira instância. Em 20 de setembro de 2010, a Net recebeu uma decisão parcialmente favorável do tribunal de primeira instância. Dois autos de infração foram cancelados (menores montantes) e, quanto ao terceiro auto de infração (maior montante), a decisão foi desfavorável. Entramos com recurso e aguardamos a decisão. O montante discutido nesta execução fiscal, em 31 de dezembro de 2010, somava R$118,9 milhões. Acreditamos que a probabilidade de perda seja remota. Não efetuamos qualquer provisão em relação a este processo.

Outros

Além dos processos tributários de natureza judicial discutidos acima, nós e nossas subsidiárias estamos envolvidos em processos tributários de natureza judicial relativos, entre outros, ao: (i) Instituto Nacional do Seguro Social, com relação à cobrança e compensação de contribuições da seguridade social; e (ii) Imposto Sobre Serviços (ISS), um imposto cobrado por governos municipais sobre receitas derivadas do fornecimento de serviços. Não esperamos que os impactos por conta desses processos, individualmente ou em conjunto, tenham um efeito

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adverso relevante sobre a nossa liquidez, nossa situação financeira consolidada ou os nossos resultados operacionais.

Litígios Cíveis

Aumento nas taxas mensais de assinatura e outras disputas contratuais

Somos atualmente parte em nove processos contra nossas subsidiárias, em razão de aumentos nas taxas mensais de assinatura, processos estes movidos por procuradorias estaduais, organizações de defesa do consumidor e pessoas físicas. Os autores em cada uma das ações alegam que os aumentos nas taxas mensais de assinatura foram abusivos e injustificados e que violam os princípios do Código de Defesa do Consumidor e a legislação que estabelece que os aumentos de pagamentos contratuais só podem ocorrer uma vez por ano. Os autores também argumentam que os aumentos foram ilegais, que os valores pagos devem ser reembolsados aos assinantes e que a cláusula de nosso contrato de assinatura padrão, que prevê um aumento das taxas mensais de assinatura em caso de aumentos no custo do fornecimento de serviços, deve ser declarada nula e sem efeito.

Obtivemos decisões desfavoráveis para as cidades de Campo Grande e Sorocaba. Em ambos os casos, fizemos um acordo com a Procuradoria no qual concordamos em reembolsar os atuais e antigos assinantes do valor acrescido pela Companhia em suas assinaturas mensais. Em Campo Grande já cumpriu o acordo, e Sorocaba está em processo de cumprimento. Adicionalmente, obtivemos decisões desfavoráveis para a Net, as quais estão, entretanto, em fase de apelação perante o tribunal competente. As decisões judiciais nos outros processos estão ainda pendentes. Registramos passivos de R$5,9 milhões para os sete processos. Se as sentenças forem desfavoráveis nestes processos e em processos semelhantes, nosso fluxo de caixa pode ser afetado de maneira adversa.

Além disso, somos parte em outros três processos propostos por procuradorias estaduais ou organizações de defesa do consumidor, os quais questionam a validade de algumas cláusulas contratuais de nossos contratos-padrão de assinatura (isto é, cláusulas relativas a multas, boletos de cobrança, etc.). Os autores pretendem proibir que nossas subsidiárias incluam cláusulas permitindo a cobrança de multas contratuais, por exemplo, mas não buscam compensação financeira. Como nossos contratos-padrão de assinatura não mais incluem as cláusulas ora questionadas, acreditamos que o resultado destes processos não terá impacto sobre nossos negócios ou fluxo de caixa.

Processos relativos à codificação de sinal e de acesso à Internet

Uma ação foi aberta em agosto de 2001 pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ANADEC) contra a Net São Paulo e Net Serviços nas cidades de Sorocaba, São José do Rio Preto, São Carlos, Piracicaba, Indaiatuba, Franca, Campinas e Bauru, todas localizadas no estado de São Paulo, por meio da qual os autores procuram impedir A Net e as subsidiárias de misturarem seus sinais de cabo. Os autores alegam que, embora essa mistura possa ajudar a evitar a pirataria, ela interfere na visualização da televisão picture-in-picture e na gravação de programas, quando se usa um vídeo cassete, especialmente quando o assinante está assistindo a um programa enquanto tenta gravar um segundo programa. Em fevereiro de 2005, obtivemos uma decisão favorável relativa a essa ação. Atualmente, essa ação está ante o tribunal de apelações, e nenhuma obrigação foi constituída em relação a esta ação.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ABRASCON), e a Associação dos Consumidores de Crédito (ANDEC), respectivamente, propuseram ações contra a Net demandando que esta deixe de exigir de assinantes que acessam a Internet via NET Vírtua que também mantenham um contrato com uma provedora de serviços de Internet. A autora demanda R$8,0 milhões em indenização, e o processo encontra-se pendente de decisão.

Além disso, quatro processos similares foram propostos contra nossas subsidiárias, os encontram-se todos pendentes de decisão. Acreditamos que as chances de derrota são prováveis e possíveis. A maior parte destes processos não demanda indenizações, mas decisões

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desfavoráveis podem significar liminares contra nossas subsidiárias, por exemplo proibindo as de firmar contratos com provedores de Internet para assinantes do NET Vírtua.

Acordo com o ECAD

Em 1996, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), entrou com processos separados contra cada membro da Associação Brasileira Comercial de Televisão por Assinatura, inclusive ações separadas contra a Net Serviços e cada uma de nossas subsidiárias operadoras a cabo. O ECAD é uma organização que atua como representante legal de artistas e autores na cobrança e distribuição de pagamentos de royalty devidos a eles a partir da transmissão pública de composições musicais no Brasil. As reclamações do ECAD buscavam obter liminares e indenizações com base no fato de que as empresas reclamadas de televisão por assinatura estavam usando material musical com direito autoral em sua programação sem aprovação prévia e sem pagar royalties. Em 31 de dezembro de 2010, todos estes processos estavam pendentes de sentença. Constituímos passivos que, juntos, somam R$99,4 milhões, e depositamos em Juízo montantes que, somados, totalizam de R$25,6 milhões.

Pontos múltiplos

Somos parte em trinta e dois processos propostos por procuradorias estaduais ou organizações de defesa do consumidor contra a cobrança de taxas por mais de um ponto por residência sob a alegação de que tal taxa seria abusiva, injustificada, e violadora dos princípios do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor e da Resolução No. 528 da Anatel. Veja ―Fatores de Risco – Riscos Relacionados ao Nosso Negócio — Eventualmente não poderemos continuar cobrando nossos clientes pelo custo de equipamentos relacionados a mais de um ponto de Televisão por assinatura por residência.‖ Alguns destes processos buscam, além da proibição da cobrança de taxas, o reembolso dos valores cobrados aos assinantes pelos pontos adicionais. Acreditamos que nossas chances de derrota podem ser classificadas como possíveis. Não constituímos provisão em relação a estes processos.

Outras ações - civis públicas e coletivas

Nossas subsidiárias são rés em outras trinta e duas ações civis públicas e coletivas, todas com demandas diversas, as quais podem ser assim resumidas: ilegalidade na alteração da rede de canais; ilegalidade na alteração de dados do formulário de assinantes; recolhimento indevido de tributos e mensalidades de assinantes; invalidade de concessões de TV a cabo; ilegalidade da venda de produtos e serviços em forma de pacote. Apesar da maioria das ações não demandar indenizações, todas elas requerem a imposição de pesadas multas punitivas no caso de continuidade de tais alegadas práticas ilegais, e decisões desfavoráveis para nossas subsidiárias podem afetar de modo adverso o curso normal de seus negócios.

Ações Trabalhistas

Em 31 de dezembro de 2010, nós e nossas subsidiárias éramos parte em aproximadamente 1.773 ações trabalhistas interpostas por ex-funcionários de nossa companhia e de nossas subsidiárias, envolvendo um valor total de R$33,2 milhões (calculados com base no prêmio concedido pela mais recente decisão e, onde ainda não foi proferida decisão, no montante demandado pelo reclamante). Estas ações, em sua maior parte, requerem indenizações adicionais pelo desempenho de atividades de alto risco, horas extras e comissões. Em um processo envolvendo R$20,0 milhões, o Ministério Público do Trabalho alegou que violamos as regulamentações relativas às condições do local de trabalho. Em dezembro de 2010, a Net e o Ministério Público do Trabalho chegaram a um acordo preliminar, segundo o qual a Net se compromete, entre outras obrigações, a melhorar e a manter as condições de trabalho em conformidade com as exigências da legislação aplicável relativa a saúde e à segurança do trabalhador e a fornecer o serviço de TV por assinatura gratuitamente a 28 escolas públicas municipais localizadas na região Sul onde a Net atua, estando sujeita a multas diárias em caso de não cumprimento. Na data deste relatório, não era possível à Net estimar quando o acordo final será acertado com o Ministério Público do Trabalho. Não efetuamos quaisquer provisões em relação a esta questão.

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam