Capítulo 4. Estudo de Caso
4.3. Produção de recomendações de apoio à publicação
Através da análise da produção científica do INESC TEC, devidamente categorizada por
áreas científicas da instituição, percebeu-se que existe uma necessidade crescente de apoio à
publicação para os investigadores que servisse de apoio não só para a instituição em estudo,
como para todos os interessados no ato de publicar, uma vez que a abertura da produção
científica não acontece, muitas das vezes, pelo desconhecimento por parte dos investigadores,
tal como já foi anteriormente referido.
Deste modo, desenvolveu-se uma série de recomendações, para além de todo o estudo
anteriormente elaborado que já permite reconhecer as políticas de copyright existentes. Estas
recomendações visam responder à necessidade inicial de apoiar os investigadores no ato de
publicação:
Gráfico 17 – Percentagem de publicações em Revistas e em Conferências por tipo de
Acesso e por áreas científicas do INESC TEC.
23%
60%
77%
8%
77%
40%
23%
92%
36%
15%
56%
8%
64%
85%
44%
92%
NIS
PE
II
CS
Percentagem de publicações em Revistas e em Conferências por
tipo de Acesso e por áreas científicas do INESC TEC.
Revistas Conferências Revistas Conferências Revistas Conferências Revistas Conferências
Acesso Aberto
Acesso Fechado
81
• R1. Desenvolvimento de uma política institucional que torne obrigatório o auto-
arquivo das publicações desenvolvidas no âmbito institucional no repositório
institucional, ainda que sujeitas a período de embargo, tal como já acontece, por
exemplo, em projetos financiados no âmbito do programa H2020;
o Imposição de obrigatoriedade do depósito das publicações no repositório
institucional para efeitos de avaliação, seja esta pessoal ou do centro a
que o investigador pertence;
• R2. Monitorização do cumprimento do depósito no repositório institucional,
quando tornado obrigatório o auto-arquivo das publicações;
• R3. Inclusão de ações de clarificação que permitam aos investigadores entender
a importância da disseminação das suas publicações em Acesso Aberto de modo
a promover a abertura da ciência e a posterior transmissão de conhecimento, bem
como o contributo do AA para aumentar a visibilidade do seu trabalho.
Adicionalmente, estas ações servirão ainda de apoio ao esclarecimento das várias
políticas de copyright associadas às editoras e às próprias revistas e conferências
que adotem uma política própria que, muitas das vezes, acabam por gerar alguma
confusão;
• R4. Assegurar um serviço de apoio aos autores não só para o ato de publicação
como para apoio ao depósito das suas publicações no repositório institucional;
• R5. Sensibilização dos investigadores para a consulta dos vários mecanismos de
apoio que permitem consultar as políticas associadas aos títulos, como é o caso
do SHERPA/RoMEO;
• R6. Instituir prémios de boas práticas para os investigadores que adiram aos
princípios do AA.
A aplicação das recomendações mencionadas visa tornar efetivo o Acesso Aberto para
a disseminação da produção científica. Contudo, é de salientar que a implementação destas
recomendações acarretará consigo uma série de esforços e alguns possíveis custos para a
instituição. No entanto, o facto de a instituição já dispor de um repositório institucional
operacionalizado diminuirá drasticamente estes custos de implementação e será apenas
necessário um reforço no apoio ao depósito das publicações na plataforma.
83
Considerações finais
A emergência das Tecnologias de Informação e Comunicação tem vindo a exigir
progressivamente novos modelos de publicação e difusão da produção científica das instituições.
Os repositórios institucionais, adotados como modelo de publicação e posterior difusão da
informação, têm vindo a tornar-se uma estratégia amplamente implementada não só pelas IES
como pelas instituições de carácter público e privado. É de sublinhar que pelas suas
características permitem a preservação de documentos a longo prazo e a interoperabilidade
entre sistemas, através da implementação do protocolo OAI-PMH.
A instalação dos repositórios, sejam estes institucionais ou temáticos, tem vindo a
proporcionar um impacto crescente na abertura da ciência, conjuntamente com as várias
iniciativas de Acesso Aberto concebidas a nível mundial. A maior circulação das publicações e,
consequentemente, a partilha de conhecimento, possibilitada pela pressão dos autores sobre os
editores, fizeram com que estes tenham vindo a permitir o auto-arquivo e a adotar, na sua grande
maioria, políticas verdes, segundo a classificação do Sherpa/Romeo utilizada neste trabalho.
Ainda que grande parte das revistas (87%) e conferências (97%) usadas pelos
investigadores do INESC TEC pertença a editores verdes, existe um conjunto de obstáculos que
necessita urgentemente de ser combatido: se, por um lado, a maioria das editoras permite o
auto-arquivo da vesão preprint em repositórios institucionais, uma grande parte dos
investigadores continua sem o fazer (42%) ou, quando o faz, acaba por limitar o acesso ao texto
integral da publicação (30%), ainda que o possa manter, na sua génese, em Acesso Aberto.
Numa sociedade globalizada o acesso sem restrições torna-se uma garantia não só para
o progresso científico e tecnológico, como para assegurar a igualdade no acesso à informação.
Apesar disto, os resultados obtidos através deste estudo espelham a permanência de grandes
preocupações por parte dos autores relativamente ao reconhecimento do seu trabalho e a
questões em torno da proteção dos seus direitos autorais aquando do depósito em Acesso
Aberto no repositório institucional. O desconhecimento das políticas de copyright adotadas pelas
editoras com as quais os investigadores estabelecem acordos fazem também com que os
autores manifestem algumas reservas quanto ao auto-arquivo, não permitindo assim garantir o
acesso à informação que produzem.
Considerações finais
84
Em estudos como este, onde está em causa a abertura da produção científica, é
necessário ter em consideração as diferenças que existem nas várias áreas científicas quanto
ao auto-arquivo das publicações. Deste modo, a perceção que as diferentes áreas disciplinares
existentes no INESC TEC demonstraram relativamente ao depósito das publicações no
repositório e à abertura do acesso é distinta. Em áreas como Informática existe uma maior
tendência para a abertura do acesso ao texto integral das publicações (92% dos artigos
publicados em revistas e em conferências encontram-se em Acesso Aberto no repositório
institucional). Contrariamente a este cenário surge a área de Indústria e Inovação que, apesar
de depositar a maioria da sua produção científica no repositório (60%), mantém as suas
publicações em Acesso Fechado (77% dos artigos publicados em revista e 56% das atas em
conferência). Tudo isto demonstra as grandes divergências que podem existir nas várias áreas
científicas de uma instituição na forma como partilham a sua produção científica. Conhecer as
atitudes dos investigadores quanto ao auto-arquivo e abertura dos resultados do seu trabalho
torna-se uma questão essencial para que se possa combater os entraves à abertura da ciência
através da definição de estratégias institucionais que motivem ao auto-arquivo e
consequentemente à abertura da produção científica.
Ainda que a web se tenha vindo a tornar um espaço de partilha e troca de informação e
conhecimento impulsionada pela criação das bibliotecas digitais, das bases de dados e dos
repositórios que têm demonstrado os vários modos de aceder à informação e divulgá-la, estas
não são estruturas estáticas e exigem, muitas vezes, atualizações que permitem melhorar a sua
qualidade de modo a acompanhar o seu crescimento. Tudo isto acarreta consigo um conjunto
de custos e esforços para o desenvolvimento e manutenção das infraestruturas que necessitam
de ser acompanhadas pelo contributo dos autores em depositar os resultados dos seus trabalhos
de modo a que a produção científica valorize não só o seu trabalho enquanto investigador, como
a própria instituição a que este está filiado, neste caso o INESC TEC.
O desenvolvimento de um projeto de dissertação implica, desde início, a definição de
objetivos claros e concisos, mas acima de tudo realizáveis no período de tempo limitado ao
desenvolvimento do trabalho, ainda que ao longo da sua elaboração possa surgir a necessidade
de desenvolver novos pontos que contemplem e sustentem o trabalho pré-definido. Contudo,
como o período de tempo era limitado, alguns desses objetivos que poderiam vir a ser um
desenvolvimento interessante para sustentar este trabalho e, acima de tudo, para que a
instituição pudesse perceber o atraso verificado do depósito das publicações no repositório, bem
como a abertura do acesso às mesmas, foram deixados para um possível trabalho futuro. Deste
modo perspetiva-se como trabalho futuro a aplicação de um inquérito por questionário aos
investigadores do INESC TEC que permita perceber a atitude que estes vêm a tomar
relativamente a aspetos supramencionados e permitam definir a atitude que a instituição deverá
adotar para os sensibilizar à mudança.
85
Adicionalmente, todas as conclusões adquiridas através do complexo de dados tratados
permitiram propor um conjunto de recomendações não só dirigidas ao próprio investigador, que
através deste estudo revelou que não está a proceder corretamente ao auto-arquivo e à abertura
do acesso às publicações, bem como à própria instituição que o deverá pressionar para que o
faça, através da aplicação, por exemplo, de uma política institucional que obrigue ao depósito
das publicações desenvolvidas no âmbito institucional. Estas recomendações são assim
propostas como trabalho futuro, servindo como mote para que o INESC TEC consiga, mais
facilmente, complementar o repositório que possui e, consequentemente, fazer chegar a sua
produção científica a qualquer parte do mundo, independentemente das condições monetárias e
geográficas que se poderão sobrepor.
A concretização deste estudo permitiu assim entender que a maioria dos títulos e dos
editores adota cada vez mais políticas de copyright verdes, onde não é proibida a abertura do
acesso às publicações, percebendo que se caminha progressivamente no sentido correto para
a concretização da Ciência Aberta.
87
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No documento
Políticas de Copyright de Publicações Científicas em Repositórios Institucionais: O Caso do INESC TEC
(páginas 104-119)