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CAPÍTULO III:POR DENTRO DA TEMPORADA DO AÇÚCAR

3.3. Descrição, análise dos programas e comentários dos internautas

3.3.2. Programa 2 (04/04/2016): Quanto Açúcar Você Come?

a) Conteúdo (Tema) e cenário;

O segundo vídeo “Quanto açúcar você come? ”, foi publicado no início 04 de abril. Com duração de seis minutos e 36 segundos, obteve 28.681 visualizações, o mais visualizado da temporada. Recebeu 341 comentários e 3.830 curtidas tornando-se o vídeo que mais agradou ao público. Neste vídeo é esclarecida a nova recomendação da OMS de março de 2016, sobre o consumo diário de açúcar por pessoas, levando o internauta a refletir sobre a quantidade de açúcar ingerido e em quais alimentos eles estão presentes. A nova mudança determina que é necessário limitar o consumo de açúcar livres43 a não mais que 10% das calorias diárias e se

possível diminuir para 5% para garantir mais benefícios a saúde.

b) Condução dos programas (linguagem: clara, simples, didática, sofisticada, agressiva, etc.);

A proposta deste vídeo foi de provocar a reflexão do público sobre seus hábitos alimentares e manter a atenção dos internautas durante toda a sua exposição. Para isso, Francine fez alguns questionamentos como: “Será que essa recomendação é boa para você? Será que você anda comendo açúcar demais? Ou será que na sua alimentação está tudo sobre controle?” Se você tem dúvida sobre o seu consumo de açúcar, esse vídeo é para você”. Estes questionamentos são feitos em plano aberto

O conteúdo deste vídeo foi transmitido com uma linguagem clara, objetiva e didática. Também foram utilizadas ironias e interpretações teatrais que contribuiram para construir uma dinâmica para que o tema fosse abordado com mais leveza. O uso da personagem “Confúcia”, criado por Francine, contribui também para pontuar os temas abordados no vídeo. A inserção da imagem e das falas entre as explicações colaboraram para dividir o assunto por tópicos, com perguntas e respostas. Estas são prováveis questões que rondam a mente dos consumidores.

c) Abordagem (predomínio: política, social, econômica, científica, educativa...);

43 São considerados açúcar livres os monossacarídeos (como glicose e frutose) e dissacarídeos (como sacarose) adicionados a alimentos e bebidas pela indústria alimentícia, no cozimento ou pelo consumidor durante o preparo dos alimentos. São também considerados os açucares encontrados naturalmente no mel, em xaropes e sucos de frutas. (AVENA, 2008, p.60)

Neste vídeo temos a predominância da abordagem científica e educativa. O esclarecimento sobre a nova diretriz proposta pela OMS traça o caráter científico do assunto no que se refere a importância da limitação do consumo de açúcar para a garantia da saúde.

É esclarecida de forma detalhada, a nova recomendação da OMS de março de 2016, sobre o consumo de açúcar. A nova mudança determina que é necessário limitar o consumo de açúcar livres44 a não mais que 10% das calorias diárias e se possível diminuir para 5% para

garantir mais benefícios a saúde. Em seguida Francine começa a esmiuçar a recomendação da OMS esclarecendo o que são os açucares livres, mostrando um recipiente de açúcar cristal e um de mel, para servirem como exemplos de açucares livres.

Para que o consumidor pudesse compreender e visualizar a quantidade máxima de açucar recomendada pela OMS comparado-a ao hábito de consumo, utilizou uma balança e de medidores de porções. Para isso fez vários enquadramentos e mudanças de planos para chamar a atenção sobre o conteúdo abordado. Fez isto de forma bem didática, passo a passo, para que a mensagem percorresse uma linha de raciocinio até chegar ao final do vídeo.

Para que alguns pontos do assunto se tornassem mais claros e didático para o telespectador, Francine utiliza uma personagem ficiticia, a Confúcia (Figura 67), que ela mesma representa utilizando uma peruca ruiva e a mudança na entonação da voz.

Figura 67: Confúcia, personagem interpretado pela Francine

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

As questões da personagem, são similares às possíveis dúvidas que o público costuma ter. Ela busca representar o consumidor que costuma ter estes tipos de dúvidas em meio a tantas informações em diferentes plataformas. A primeira aparição da personagem Confúsia (Francine

44 São considerados açúcar livres os monossacarídeos (como glicose e frutose) e dissacarídeos (como sacarose) adicionados a alimentos e bebidas pela indústria alimentícia, no cozimento ou pelo consumidor durante o preparo dos alimentos. São também considerados os açucares encontrados naturalmente no mel, em xaropes e sucos de frutas. (AVENA, 2008, p.20)

com cabelereira ruiva) é para explicar sobre a descrição dos açúcares livres nas embalagens dos produtos industrializados. Segue um trecho do diálogo entre a personagem e Francine:

Confúsia: Pera aí. Deixa eu ver se entendi. Suco concentrado de fruta é açúcar livre. Açúcar livre a gente tem que limitar. E tem produto que é adoçado com suco concentrado de fruta, mas tem aquele sem adição de açúcar no rótulo. Então assim... Como fica isso?

Francine: Ahnn Rann! Tem uma pegadinha ai!

Francine segue explicando que a pegadinha se encontra no fato de existir uma brecha para a indústria decorrente da legislação de rotulagem brasileira que classifica apenas como açúcar, a sacarose, que é basicamente o açúcar que utilizamos em casa, deixando de fora os outros açucares livres como por exemplo o açúcar concentrado de frutas.

Neste momento ela mostra um exemplo de produto que realiza este artifício para enganar o consumidor, como mostra na imagem abaixo:

Figura 68: Detalhe da embalagem de suco

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

Como pode ser observado, o produto apresentado não tem a marca identificada. No rótulo é informado que o produto tem “0,0 adição de açúcar”. Porém, quando examinamos a lista de ingredientes verificamos que, na realidade, encontramos a adição de “suco concentrado de abacaxi e suco concentrado de maçã”, em vez do açúcar. Esses “sucos” são utilizados pela indústria para adoçar os alimentos, por possuírem alto teor de frutose, possuindo o sabor bastante adocicado.

Figura 69: Relação de ingredientes de um suco concentrado de maçã

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

Francine alerta que a indústria também utiliza vários tipos de açucares livre, com diferentes nomes. Entre eles estão, açúcar concentrado de uva, de abacaxi e xaropes. Explica que mesmo o açúcar de coco, demerara e o mel são considerados açucares também e devem ser levados em consideração no consumo.

O ideal é, portanto, que vejamos sempre a lista de ingredientes, em sua totalidade, antes de consumir os produtos industrializados para evitar ser enganado. Francine identifica essa prática como “pegadinha”, pois, leva o consumidor que não encontra a palavra “açúcar” entre a lista de ingredientes a acreditar que o produto realmente não possui açúcar em sua composição. A Confúcia surge com mais uma dúvida:

Confúsia: Tá. Mas assim... Como eu sei exatamente a quantidade de açúcar ou açúcares que eu não devo comer?

Para esclarecer, Francine mostra através de cálculos utilizando a regra matemática de três, como base, dados referentes à quantidade de calorias diárias ingeridas por um adulto e a quantidade de açúcar recomendado pela OMS. O cálculo segue o seguinte raciocínio: Se a OMS recomenda que devemos consumir até no máximo 10% de açucares das nossas calorias diárias e um adulto consome diariamente em média 2.000 kcal, entes 10% correspondem à 200 kcal/dia. Se um grama de açúcar tem 4 kcal então as 200kcal equivalem a 50 g de açúcar por dia. A lógica do cálculo é representada visualmente como mostra a imagem abaixo:

Figura 70: Correspondencias entre valores em kcal e gramas de açúcar.

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

Para que o consumidor compreenda melhor o que representam estes 50g de açúcar, utilizado no exemplo do programa, Francine utiliza uma balança e uma colher dosadora que corresponde à medida de uma colher de sopa. Com estes instrumentos, chega à conclusão de que 50g de açúcar corresponde a 10 saches de açúcar (Figura 71). Neste momento, propõe uma reflexão sobre o costume de adoçar cafés e sucos e para isso, faz a simulação do consumo diário de açúcar nestes alimentos. Com uma colher dosadora, são acrescentados em um recipiente de medição da balança, quantidades correspondentes às utilizadas para adoçar três cafezinhos e um suco, (figura 72) sendo possível constatar que apenas com esta quantidade, já atingimos 60% do consumo diário recomendado pela OMS.

Figura 71: Francine medindo a quantidade

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come?

Figura 72: Francine exibindo a quantidade máxima

de açúcar recomendada pela OMS.

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

Todas essas medições são exibidas para o telespectador com plenos detalhes enquadrando em diferentes planos de zoom, com destaque para as quantidades de açúcar, a balança e as medidas corespondentes de açúcar. (Figura 71 e 72).

Na sequeência do programa, a apresentadora explica que, se ingerirmos alguns produtos industrializados o problema se agrava pois, no Brasil, não exitem legislações específicas para regulamentar a rotulagem do acúcar. Desta forma, o consumidor fica sem noção exata de quanto açúcar ingere quando consome cada produto. Da mesma forma consumimos mais açúcar sem saber a quantidade exata, quando comemos em restaurantes.

Figura 73: Lista de ingredientes de um cereal matinal que apresentanta glicose como ingrediente predominante.

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

Francine então sugere que sempre sejam examinadas as listas de ingredientes dos rótulos, verificando se estão entre os primeiros itens da lista, a “glicose” (figura 73) ou outros correspondentes ao açúcar. Quando for este o caso, é preferível evitar o consumo de tal produto, orienta.

A personagem Confúcia entra novamente em cena, com outras perguntas dialogando com a Francine:

Confúsia: Ah! Então agora eu vou comprar tudo “Lights” e “Diet” né?

Francine: Não! Não! Light e Diet não são sinonimos de saudável. Tá “assim” de produtos Light ultra-processado, adoçado com adoçante artificial, cheio de aditivos. Se não for comida de verdade, não vai resolver seu problema.

Confúsia: Ué! Mas então sobra o que para eu comer?

Francine: Sobra tudo o que não for sobremesa disfarçada Ué! Granola não precisa ser doce. Yogurte não precisa ser doce. Suco de fruta madura já é doce, não precisa ser adoçado. Nem o café precisa ser adoçado.

Francine ainda aborda a questão dos produtos industrializados que são denominados diet e light por possuirem ausência ou baixos teores de açucar no caso do Diet e baixo teor de gordura no Light. A indústria utiliza estas denominações para diferenciar seus produtos e passarem uma imagem mais saúdável que outros do mercado.

Porém, como mostrado no diálogo acima, estes produtos minimizam um problema e criam outro. Um produto Diet busca atingir um público composto por pessoas que procuram este tipo de alimento para compor uma dieta de baixo teor calório ou para restrições alimentares como é o caso dos diabéticos. No entanto, quando o açucar é retirado, o sabor fica inferior, tornando-se necessário o acréscimo de mais gordura e/ou adoçantes artificiais, que também contribuem para o prejuizo da saúde quando injeridos em excesso.

A orientação de Confúsia para o público é de consumir mais produtos naturais ou minimamente industrializados, recomendação similar à fornecida pelo Guia Alimentar da

População Brasileira. A outra dica é que não precisamos adoçar cafés, sucos, yogurtes e cereais pois eles já possuem açúcar natural em sua composição. É tudo uma questão de háito e paladar.

Francine segue sua fala com um convite para o proximo vídeo da temporada e lista os proximos asssuntos que serão abordados. Finaliza sugerindo aos internautas a curtirem e compartilharem este vídeos em suas redes sociais. Insere, então, a mesma imagem que usou para encerrar o vídeo anterior, com os icones das redes sociais do canal. (figura 63)

d) Recursos visuais (infográficos, imagens);

Neste episódio, Francine começa falando em plano de filmagem médio, no mesmo

cenário e com os mesmos produtos industrializados utilizados no vídeo anterior. Novamente é empregado o gerador de caracteres com o nome e profissão da apresentadora, ao mesmo tempo que o conteúdo é efetivamente iniciado em sua fala. São usados enquadramentos em plano médio e alguns planos detalhes nas embalagens dos produtos. Não são utilizados infográficos, imagens externas e imagens de apoio.

Figura 74: Enquadramento inicial do vídeo

Fonte: Print screen do vídeo “Quanto açúcar você come? ”

e) Participação do público (Internautas);

Ao todo o vídeo recebeu 341 comentários dos internautas. Em sua maioria elogiando a escolha do tema, a proposta do canal, a forma como contéudo foi repassado e a importancia de esclarecer sobre comer menos açúcar no dia a dia. Alguns internautas também ficaram felizes por perceberem que já estavam adotando o habito de consumir menos açúcar e relataram a importância deste ato para a sua saúde.

Alguma pessoas sugeriram pautas para proximos vídeos, relataram dúvidas sobre a ingestão do açúcar, sobre o uso de adoçantes e dos diferentes tipos de açúcar. Porém, a autora ainda não realizou outros programas para atender alguns destes pedidos, devido à produção do conteúdo demandar bastante pesquisa. Alguns poucos internautas alegaram que não vão parar de consumir açúcar por estarem viciados e por adorarem o sabor deste alimento ou por não conseguirem conssumir alguns alimentos sem a presença do açúcar.

f) Interação entre os internautas: Concordando um com o outro, respondendo a debates ou respondendo diretamente para a Francine.

Abaixo alguns comentários de internautas elogiando a proposta do canal e relatando mudanças nos hábitos alimentares após diminuir o consumo de açúcar nos alimentos:

Figura 75: Comentários do YouTube

Nesses comentários acima os internautas demonstram que, a partir dos conteúdos dos programas modificaram seus hábitos com a diminuição gradual do consumo de açúcar. Dessa forma modificaram o paladar consumindo menos ou até mesmo eliminando o açúcar do suco de limão, de maracujá e o café. O usuário “Wilson Suzuki”, por exemplo, falou sobre a necessidade da redução alimentar para a melhoria de problemas de saúde que enfrenta. Neste comentário e o da usuária “Alê Aguasanitária” eles receberam respostas da Francine agradecendo a participação e incentivando os usuários a melhorarem a saúde.

Outros internautas também agradeceram as contribuições do vídeo e do canal, porém, acreditam ser exagero não adicionar açúcar para adoçar o sabor amargo do café:

Figura 76: Comentários do YouTube

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

Sobre esses comentários, Francine reforça o que foi dito no canal, sobre a possibilidade de adaptação do paladar a consumir alimentos com menos açúcar. No comentário do internauta “Rafael Dalvi” Francine dá dicas para o processo de adaptação ao sabor amargo do café, como vemos abaixo.

Figura 77: Comentários do YouTube

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

Ainda assim, alguns internautas ainda tinham dúvidas sobre o consumo do açúcar e postaram outros comentários perguntando sobre quais variáveis de açúcar estão liberadas, dando alguns exemplos:

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

Com base nestas e em outras perguntas similares feitas pelos internautas nos comentários deste vídeo, percebemos que ficaram muitas dúvidas em aberto que abrangem o tema do açúcar, não abordados no vídeo. O viés de abordagem sobre o tema do açúcar neste vídeo foi mais voltado para o exagero da ingestão do açúcar e como saber se o indivíduo está consumindo o ingrediente em excesso.

A internauta “Amanda Albernaz” perguntou se as frutas estão enquadradas como “açucares livres” e Francine responde que não estão. Explica que apenas sucos concentrados de fruta entram na categoria. Esse tópico, como constatado por minha pesquisa, deveria estar entre os assuntos abordados no vídeo, pois não ficou claro para o público. Para esclarecer algumas dúvidas, Francine responde de forma individual para cada internauta.

O uso de adoçantes como alternativa ao açúcar foi bastante solicitado pelos internautas como sugestão de futuros vídeos.

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

Francine responde os comentários sobre o uso de adoçantes, confirmando que a maioria deles faz mal à saúde, porém não apontou evidências científicas para tal afirmação. Recomenda que, na duvida é melhor reduzir o consumo de açúcar a consumir adoçantes. Também neste caso ela não explica a difrença entre os vários tipos de adoçantes disponíveis no mercado. Os internautas continuam elogiando a proposta do canal e trazem mais dúvidas:

Figura 80: Comentários do YouTube

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

As duas primeiras internautas, Mariane e Cassiane, levam o tema abordado para um nível mais profundo do assunto, relacionando o açúcar presente em produtos industrializados. Já o internauta “Daniel Saraiva” compreendeu que os 10% eram proporcionais ao gasto calórico, sendo assim possível um consumo maior de açúcar caso o indivíduo faça atividades físicas durante o dia. Francinne esclarece que esse consumo é um limite proposto pela OMS que não varia de acordo com os hábitos de vida individuais.

Com base nestas e outras perguntas similares feita pelos internautas nos comentários deste vídeo, percebemos que ficaram muitas dúvidas em aberto que abrangem o tema e não foram abordados no vídeo. O viés de abordagem sobre o tema do açúcar neste vídeo foi mais voltado para o exagero da ingestão do açúcar e como saber se o indivíduo está consumindo o ingrediente em excesso. A internauta “Amanda Albernaz” perguntou se as frutas estão enquadradas como “açucares livres” e Francine responde que não estão e que apenas sucos concentrados de fruta entram na categoria. Esse tópico deveria estar entre os assuntos abordados no vídeo, pois não ficou claro para o público. Para esclarecer algumas dúvidas, Francine responde de forma individual.

O uso de adoçantes como alternativa ao açúcar foi bastante solicitado pelos internautas como sugestão de futuros vídeos.

Figura 81: Comentários do YouTube

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

Francine responde os comentários sobre o uso de adoçantes confirmando que a maioria deles fazem mal a saúde, porém não apontou evidencias para tal afirmação. Orienta os internautas que se estiverem em dúvida, é melhor reduzir o consumo de açúcar a consumir adoçantes. Os internautas continuam elogiando a proposta do canal e trazem mais dúvidas:

Figura 82: Comentários do YouTube

Fonte: Print screen dos comentários do vídeo “Quanto Açúcar Você Come?”

As duas primeiras internautas levam o tema abordado para um nível mais profundo do assunto, relacionando o açúcar presente em produtos industrializados. Já o internauta “Daniel Saraiva” compreendeu que os 10% eram proporcionais ao gasto calórico, sendo assim possível um consumo maior de açúcar caso o indivíduo faça atividades físicas durante o dia. Francinne esclarece que esse consumo é um limite proposto pela OMS que não varia de acordo com os hábitos de vida individuais.