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Com todo o parecer já apresentado, surgem inúmeras proposições e caminhos a seguir. Mas o principal caminho a ser seguido é o do planejamento, controle e avaliação, porém, ambos devem ser feitos conjuntamente, pois nada lhe vale se planejar sem controlar, bem como controlar sem ter algo planejado para comparação, e criar avaliações ilusórias sem indicadores de planejamento e controle.

A proposta inicial é a fusão de ambas empresas, criando assim a empresa AB. Do ponto de vista financeiro-contábil, essa medida reflete em um desembolso em torno dezesseis mil a mais por ano em tributações. Porém, esta traria mais benefícios na melhoria da gestão em relação aos processos de planejamento, controle e avaliação da empresa, pois, apresentará uma maior facilidade na contabilização das despesas e tornaria a informação contábil mais confiável, pois na realidade é uma única empresa, mas esta segregada juridicamente e com isso eliminaria a mistura das contas contábeis das empresas, pois ambas seriam uma só, podendo ser matriz e filial um. Eliminaria a geração de documentos de transferência/retorno de mercadoria de uma empresa para outra e pode facilitar a gestão das compras de forma itegrada. E por ultimo a empresa demandaria uma menor mão-de-obra administrativa, pois como seria apenas uma empresa, o seu controle pode ser centralizado.

Uma segunda proposta está ligada diretamente a primeira, mas é independente dela, que seria a elaboração de um planejamento de compras, onde, as compras das empresas A e B, juntamente com a empresa C, estariam centralizadas em uma pessoa, que cuja função seria efetuar os pedidos de compras conjuntas, ou seja, para evitar de fechar dois pedidos mínimos de uma fabrica, faz-se apenas um. Esses pedidos devem ser controlados e feitos no máximo até duas vezes na semana, ou seja, deixando acumular mais vendas para fazer menos pedidos de valores maiores. Porém, caberia ao vendedor das empresas dar ao cliente um prazo de entrega um pouco mais elástico do que o normal, por motivo de que o pedido poderá levar alguns dias para ser efetuado. Mas assim, as empresas poderiam estar comprando apenas as mercadorias que ambas venderam, evitando o aumento dos estoques. Por que, o estoque representa duas coisas dentro da empresa: despesas de compra e despesas de armazenagem. Ainda dentro desta colocação, a pessoa responsável da compra, estaria também encarregada de programar e agendar a entrega dos mesmos. O controle das entregas, assim como das compras deverá ser rigoroso, para haver atrasos de mercadoria, falta de pedidos ou qualquer outro transtorno nesse processo que leve ao cliente sensação de insatisfação para com a empresa.

Dando sequencias as sugestões, dá-se a proposta de planejamento de vendas, onde a qual já servirá também para aporte ao planejamento financeiro, será de suma importância

cada loja da empresa poderá prever itens que venderão no decorrer dos meses e que possam ser comprados para estoques, onde, a empresa terá em mãos o produto para entregar ao cliente no ato das vendas. Mas, sugere-se comprar menos itens que o mercado tem capacidade de absorver, pois caso o produto não venda as quantidades esperadas, não se terá aumentos de estoques de mercadorias.

Juntamente com o planejamento de vendas, a criação do plano de estoques, onde, um produto que ficará em estoque ou mostruário mais que seis meses, deve ser liquidado por meios de promoções, forçando a venda do mesmo, para então, no lugar de um produto que gira pouco, trocar por um novo produto.

Planejamento de desembolsos, criação de um método de acompanhamento dos desembolsos das empresas, o qual pode ser feito por planilhas de excel, onde poderá se projetar desembolsos para períodos de curto prazo, ou seja, até um ano, para o auxilio do planejamento financeiro.

Acompanhamento frequente das duplicatas a receber para as lançar as mesmas no planejamento financeiro. Esse acompanhamento é uma forma de planejamento de recebimentos também, para saber exatamente quando e quanto estará disponível para a empresa trabalhar.

Elaboração do plano financeiro. Elaborar e atualizar constantemente o planejamento financeiro pois, existem alguns fatos que são improváveis de acontecer, mas no decorrer do funcionamento de uma empresa acontecem. Tanto o aumento de vendas, como um aumento nas despesas pode acontecer, ou justamente ao contrario, pode ocorrer também queda nos mesmos. É para isto que o planejamento e o controle servem, planejar para prever e controlar para atualizar os dados. E ainda sob a avaliação destes números projeta-se os fluxos de caixa e as demonstrações de exercício, sob as quais os gestores podem tomar as decisões financeiras com maior qualidade e confiabilidade. Exemplo simples, na projeção de um ano, certo mês apresenta mais despesas comparadas com as vendas, cabe então procurar baixar as despesas naquele determinado período ou concentrar um número maior de esforços para criar mais vendas/receitas neste determinado mês. Ou seja, o gestor já pode adiantar ou atrasar promoções de vendas, conforme as reais necessidades da empresa. E quanto a falta e/ou excessos de caixa, o gestor pode já preparar-se para meses de déficits caso irão acontecer (procurar encaminhar soluções, injeções de dinheiro, empréstimos, refinanciamento de duplicatas e outros meios), e meses de excessos de lucros em caixa, aonde ele pode preparar um investimento financeiro com estes recursos.

Mover a empresa A, para uma situação de recuperação financeira. Abrir mais detalhada suas despesas, para diminuir suas estruturas de funcionamento, ou seja, caso a empresa não consiga aumentar as vendas, diminuiu-se o peso da empresa. Pois a mesma atualmente conta com uma estrutura alugada de loja e estoque, mais dois gestores, uma caixa, uma vendedora e um montador. A empresa pode optar onde quer baixar os gastos, pois pode cortar até dois funcionários tranquilamente, ou seja, reduzindo, por exemplo, o profissional da montagem, ela economizará mensalmente 1,5 salários regionais mais encargos. Tendo essa perda desse profissional, a empresa pode terceirizar a montagem e a entrega do produtos, diminuindo também os desembolsos com combustíveis e algumas manutenções de maquinas e carros. Ainda pode decidir manter o montador e cortar a funcionária de caixa, fazendo um dos gestores fazer esta função, e/ou, retirar a vendedora/gerente, a qual, seu salário não se teve acesso, porém é o mais elevado da unidade, sendo assim, a gestora que já tem pré-disposição para vendas assumir o lugar dessa funcionária, e, ainda para suprir as necessidades, pode oferecer um treinamento para a funcionária do caixa se adaptar à nova função e trabalhar com vendas também.