• Nenhum resultado encontrado

A interferência de questões culturais na tradução, aspeto já referido no Capítulo II, é uma das questões que mais preocupa o tradutor. Como foi já mencionado, a cultura e a língua são indissociáveis, pelo que o tradutor, profissional que trabalha com várias línguas, tem obrigatoriamente de lidar com questões relacionadas com as diferenças entre as culturas associadas às línguas com que trabalha. A este propósito, Newmark (1988) afirma o seguinte:

Frequently where there is cultural focus, there is a translation problem due to the cultural “gap” or “distance” between the source and target languages.

Também Robinson (2006) faz alusão a esta problemática, referindo as várias opções que estão à disposição do tradutor quando este tipo de questões se coloca, de forma a que os problemas que surgem sejam ultrapassados. Segundo o autor (op. cit.):

Long debates have been held over when to paraphrase […], when to use the nearest local equivalent […], when to coin a new word by translating literally […], and when to transcribe […].

Cabe, no entanto, ao tradutor analisar o texto e eleger a melhor opção de tradução para cada palavra ou expressão culturalmente marcada. A escolha de uma das possíveis estratégias de tradução, para um determinado problema, não deve ser generalizada a todos os problemas com que o tradutor se depara.

Entre os exemplos encontrados durante o estágio, vamos referir as diferenças existentes no que diz respeito aos diferentes sistemas monetários, as diferenças relativamente ao modo de representar as datas e as diferenças que dizem respeito a denominações de profissões, por exemplo.

O exemplo que apresentamos em 119 ilustra, então, as diferenças entre as línguas decorrentes da existência de diferentes sistemas monetários:

169

119. (a) Realtime gets $100M to create a real-time overlay for the web

(b) Realtime recebe 100 milhões de dólares para criar uma segmentação em tempo real para a Web

(Texto 8)

Uma vez que não nos foi pedido, pelo supervisor do estágio, para procedermos ao câmbio de dólares para euros, mantivemos, na tradução, o valor e a referência da moeda original. Foi, no entanto, necessário proceder a algumas alterações no texto. Para além da substituição do símbolo “$” pela designação correspondente – questão abordada na subsecção “Símbolos” – e da abreviatura “M” pelo termo correspondente – referida na secção “Abreviaturas” –, foi necessário realizar algumas adaptações, de forma a que o texto resultante se tornasse mais claro, facilitando a sua compreensão pelo público da língua de chegada.

As datas são outro tipo de expressões que podem ter de sofrer algumas alterações ao serem traduzidas, sobretudo se a ordem pela qual ocorrem os elementos que as compõem for diferente de cultura para cultura. Como podemos ver no exemplo que apresentamos em seguida, o texto de partida segue o método referido por Maillot (1975), que corresponde à “maneira antiga de enunciar a data, colocando em primeiro

lugar o nome do mês, em segundo o dia do mês”. Como referido pelo autor, os norte-

americanos seguem este modo de escrever datas. De modo a ser mais inteligível para o leitor português, o tradutor terá, neste caso, de adaptar a data ao modo que é mais usual nesta língua, colocando, em primeiro lugar, o dia, seguido do mês e, por fim, do ano.

120. (a) August 8, 2012 (b) 8 de agosto de 2012 (Texto 8)

O exemplo que apresentamos em 120 foi retirado dos textos traduzidos do site e ocorria, concretamente, na parte do texto correspondente ao separador dos contactos. O texto original contém várias expressões de saudação de formas diferentes, em inglês, e uma em francês. Na tradução para o português, não faria, neste caso, sentido traduzir todas estas expressões, visto não ser esse o objetivo. Decidimos, portanto, traduzir para português apenas uma das expressões em inglês e deixar as outras duas na língua

170

original, alcançando o objetivo pretendido, de mostrar que a Realtime está presente em vários países e que qualquer pessoa pode entrar em contacto com a empresa, independentemente do país em que viva ou da língua que fale.

121. (a) Hello! Hi there! Salut! (b) Olá! Hello! Salut! (Texto 5)

Podemos considerar o exemplo 122 como um caso daquilo que Baker (1992) chama de “translation by cultural substitution”.

122. (a) Moreover, the students were also responsible to distribute the flyers and present the campaigns in classes, “selling” the ideas to other students,

lecturers and members of staff.

(b) Para além disso, os estudantes foram também responsáveis pela distribuição de folhetos e pela apresentação das campanhas na aula, “vendendo” as ideias a outros estudantes, a professores e aos funcionários auxiliares.

(Texto 20)

Segundo a autora, “this strategy involves replacing a culture-specific item or

expression with a target-language item which does not have the same propositional meaning but is likely to have a similar impact on the target reader” (op.cit.). Esta

estratégia “gives the reader a concept with which s/he can identify something familiar

and appealing” (idem). Neste caso, está em causa a tradução de “lecturer”. Segundo o

dicionário Oxford Student’s, este nome designa “a person who gives talks to teach

people about a subject, especially as a job in a university”. Por outro lado, no dicionário

da Porto Editora, “lecturer” é traduzido para “conferencista” ou “professor”. Visto que a frase apresentada e 122 (a) foi retirada de um texto em que refere uma Faculdade, será natural utilizar os termos correspondentes em português, que sejam utilizados no âmbito do ensino universitário. “Leitor” é outra das traduções possíveis apresentadas no site da Infopédia, mas, em Portugal, esta designação é utilizada para referir uma determinada categoria de docentes universitários (normalmente, professores de línguas estrangeiras). Por esta razão, optámos por traduzir “lecturer” por “professor”, termo mais usual em português e que não está forçosamente associado a uma categoria específica. No caso da

171

sequência “members of staff”, esta é frequentemente traduzida genericamente para “pessoal”. No entanto, tendo em conta o contexto da frase, considerámos mais adequado optar por traduzir “members of staff” para “funcionários auxiliares”, termo mais apropriado à área académica.

O seguinte exemplo apresentou-nos dois tipos de problemas, um relacionado com questões culturais, apresentado em seguida, e outro relacionado com questões de equivalência, que será apresentado mais adiante. O problema cultural que surgiu na tradução do presente excerto diz respeito ao termo “Michaelmas”, usado para referir uma festa religiosa inexistente em Portugal. O significado desta palavra é definido, no site http://www.britannica.com/, como “Christian feast of St. Michael the Archangel,

celebrated in the Western churches on September 29 and in the Eastern (Orthodox) Church on November 8”. O termo original não tem um equivalente direto em português,

mas, através da definição apresentada acima, pudemos fazer uma pesquisa, partindo da data associada. Uma vez comprovado que o dia 29 de setembro corresponde ao dia de S. Miguel, optámos por uma tradução por paráfrase. Tendo em conta que a definição encontrada na Encyclopaedia Britannica é “festa do arcanjo S. Miguel”, decidimos traduzir para “Festa de S. Miguel” e não apenas para “Dia de S. Miguel”. Com efeito, apenas a primeira expressão transmite a ideia de celebração, ideia que é necessário transmitir ao leitor, uma vez que este constitui um conceito cultural especifico.

123. (a) ‘Why, my dear, you must know, Mrs. Long says that Netherfield is taken by a young man of large fortune from the north of England; that he came down on Monday in a chaise and four to see the place, and was so much delighted with it, that he agreed with Mr. Morris immediately; that he is to take possession before Michaelmas, and some of his servants are to be in the house by the end of next week.’

(b) – A razão, meu caro, de precisar de saber, é que a Sra. Long disse que Netherfield foi alugada por um jovem possuidor de grandes fortunas proveniente do norte de Inglaterra. Veio na segunda-feira numa charrete e acompanhado de mais quatro para ver o lugar, e ficou tão enlevado que acordou com o Sr. Morris nesse mesmo momento. Vai tomar posse antes da

Festa de S. Miguel, e alguns dos seus serviçais são esperados na casa no final

da próxima semana. (Texto 23)

172

Em relação a estes conceitos de natureza cultural, Baker (1992) afirma o seguinte: “the source-language word may express a concept which is totally unknown in

the target culture. The concept in question may be abstract or concrete; it may relate to a religious belief, a social custom, or even a type of food. Such concepts are often referred to as ‘cultural-specific’”.

173

Conclusão

O presente relatório teve como objetivo a apresentação e análise das traduções efetuadas durante o estágio na Ayr Consulting.

No primeiro capítulo deste trabalho, procedemos a uma descrição e caracterização dos textos traduzidos. Tendo em conta que traduzimos textos de diferentes géneros e integrados em diferentes áreas, mas que a quantidade de textos traduzidos de cada área não foi idêntica, não foi possível analisá-los conjuntamente, razão pela qual os textos que apresentaram maior expressão foram, igualmente, aqueles relativamente aos quais apresentámos e desenvolvemos mais informação. Assim, foi dada uma maior relevância ao texto técnico, dado que foi aquele que se destacou no que diz respeito à quantidade de textos traduzidos. Com efeito, esta maior quantidade de textos técnicos trabalhados permitiu-nos refletir mais profundamente sobre as questões que a tradução deste tipo de textos levanta, bem como sobre as estratégias que o tradutor pode seguir para ultrapassar os problemas com que se depara.

Ainda no primeiro capítulo, apresentámos um conjunto de glossários, organizados por área de especialidade. Os glossários mostram, de igual modo, a quantidade de textos traduzidos de cada área. A sua construção mostrou-se importante pela economia de tempo na procura de tradução de termos já anteriormente traduzidos, bem como por facilitar a manutenção de uma terminologia coerente ao longo das traduções. Julgamos, ainda, que os glossários construídos poderão ser úteis para traduções futuras, constituindo, por um lado, um auxílio ao trabalho do tradutor, e, por outro lado, um contributo para a uniformização das traduções no que diz respeito a aspetos terminológicos.

No segundo capítulo deste trabalho, desenvolvemos algumas questões que considerámos pertinentes, não só por estarem interligadas com o trabalho apresentado neste relatório, como também para melhor conhecermos o papel do tradutor e da tradução, num mundo onde as relações internacionais são cada vez mais importantes e onde a tradução automática começa a alcançar alguma notoriedade.

Finalmente, no terceiro capítulo deste relatório, apresentamos algumas das dificuldades e problemas de tradução que nos surgiram ao longo das traduções

174

realizadas no âmbito do estágio. Para ilustrar cada tipo de problema analisado, apresentamos um conjunto de exemplos significativo, com o original, em inglês, e a respetiva tradução, em português, bem como a justificação para a escolha de cada opção de tradução. Consideramos, no entanto, que nem sempre a nossa escolha é a única possível, dado que o tradutor dispõe de muitas formas de traduzir adequadamente um mesmo texto, mantendo a sua correção formal. As questões abordadas ao longo deste capítulo foram divididas em duas secções centrais: uma primeira secção em que são referidos aspetos relacionados com a sintaxe das duas línguas, e uma segunda secção em que são abordados problemas que dizem respeito ao léxico.

Para finalizar, gostaríamos de acrescentar que consideramos que o estágio realizado constituiu uma experiência bastante interessante e enriquecedora, dando-nos a oportunidade de perceber como funciona, neste caso, um departamento de tradução dentro de uma empresa, e quais são as exigências que estão associadas às tarefas de tradução num ambiente profissional. Permitiu-nos ainda uma aplicação das aprendizagens resultantes dos seminários realizados no primeiro ano de Mestrado em Tradução.

175

Bibliografia

ALBIR, Amparo Hurtado (2001). Traducción y Traductología. Introducción a la

Traductología. Madrid: Ediciones Cátedra.

AL-HASSNAWI, Ali R. A. (s/d). Aspects of Scientific Translation: English into Arabic

Translation as a Case Study. Dissertação de Doutoramento. Ibri College Of Education.

ALMEIDA, Teresa (1998). Crítica a Fábulas de La Fontaine. Referido em: DURÃO,

Maria do Rosário Frade (2007). Tradução Científica e Técnica: Proposta para a Formação de Tradutores Pluricompetentes Especializados na Produção de Documentação Científica e Técnica do Inglês para o Português. Dissertação de Doutoramento em Estudos Portugueses. Universidade Aberta.

ALVES, Ana Teresa Pintassilgo da Costa (2012). Transcreation: Desafios e

potencialidades da tradução do texto publicitário. Dissertação de Mestrado.

Universidade Nova de Lisboa.

AMMAN, M & H.J. Vermeer (1990). Entwurf eines Curriculums für einen

Studiumgang Translatologie und Translatorik. Heidelberg: Institut für Übersetzen und

Dolmetschen.

ANDRADE, Ana Rebello (2002). A Terminologia do empréstimo linguístico no Português Europeu: uma terminologia ambígua? In Duarte, Isabel Margarida, Joaquim Barbosa, Sérgio Matos, Thomas Hüsgen (org.). Encontro Comemorativo dos 25 Anos

do Centro de Linguística da Universidade do Porto. Porto: Centro de Linguística da

Universidade do Porto. Pp. 35-44.

ARAÚJO, Juliana Geórgia Gonçalves & Lia Raquel Vieira de Andrade (2012). O olhar da análise do discurso sobre o texto publicitário. In Eutomia, Revista de Literatura e

Linguística. Pp. 492-505.

ARROYO, Marisa Díez (2009). Phraseological Units: Persuasion and Translation. In

Revista Alicantina de Estudios Ingleses. Vol. 22. Pp.45-62.

BAAKES, K. (1994). Key issues of syntax in the special languages of science and

technology. (s/l): Julius Groos Verlag.

BAKER, Mona (1992). In other words, a coursebook on translation. New York: Routledge.

BAKR-SEREX, M. (1997). On Language Varieties and Translation. Cairo.

BAR-HILLEL, Y. (1959). Report on the State of Machine Translation in the United

States and Great Britain: Technical Report 15 February 1959. Jerusalem: Hebrew

176

BASSNET, Susan (1991). Translation Studies. Revised edition London and New York: Routledge.

BASSNETT, Susan (2001). “Da Literatura aos Estudos de Tradução”, versão portuguesa de João Duarte, In Helena Buescu, João Duarte, Manuel Gusmão e Dionisio Soler (eds) A Floresta Encantada. Novos Caminhos da Literatura Comparada, Lisboa: Publicações D. Quixote. Pp.289-311.

BASSOLS, Margarida & Anna Maria Torrent (2003). Modelos textuales – Teoría y

práctica. Barcelona: Ediciones Octaedro.

BELHAAG, A.E. (1997). Papers on Translation: Theory and Practice. Allisan Al- Arabi. Vol.43. Pp. 3-32.

BELLOC, Hilaire (1931). On Translation. Oxford: The Clarendon Press.

BERGSTRÖM, Magnus e Reis, Neves (2004). Prontuário Ortográfico e Guia da

Língua Portuguesa. Lisboa: Editorial Notícias.

BERNARDO, Ana Maria García (2012). Tipo, género e espécie de texto. Para uma classificação textual relevante para a tradução. Artigo não publicado cedido pela autora. BOTELHO, Anette Pierrette Rapenne, Estrela Pinto Ribeiro Lamas e Maria do Carmo Castelo Branco (orgs.). (2010). Dicionário de Metalinguagens da Didáctica. Porto: Porto Editora.

BRITO, Ana Maria (2003). Categorias Sintáticas. In Mateus, M. H., A. M. Brito, I. Duarte, I. H. Faria (orgs.). Gramática da Língua Portuguesa. Lisbos: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada. Pp 323-432.

BRITO, Ana Maria e I. Duarte (2003). Orações relativas e construções aparentadas. In Mateus, M. H., A. M. Brito, I. Duarte, I. H. Faria (orgs.). Gramática da Língua Portuguesa. Lisbos: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada. Pp 653-694.

BRITO, Ana Maria, I. Duarte e G. Matos (2003a). Tipologia e distribuição das expressões nominais. In Mateus, M. H., A. M. Brito, I. Duarte, I. H. Faria (orgs.). Gramática da Língua Portuguesa. Lisbos: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada. Pp 795-867.

BRITO, Ana Maria, I. Duarte e G. Matos (2003b). Estrutura da frase simples e tipos de frases. In Mateus, M. H., A. M. Brito, I. Duarte, I. H. Faria (orgs.). Gramática da Língua Portuguesa. Lisbos: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada. Pp 433-505.

BYRNE, Jody (2006). Technical Translation. Usability Strategies for Translating

Technical Documentation. Dordrecht: Springer.

CATFORD, J. C. (1965). A Linguistic Theory of Translation. London: Oxford University Press.

177

CAVACO-CRUZ, Luís (2012). Manual Prático e Fundamental de Tradução Técnica. Independence, USA: Arkonte

CHESTERMAN, Andrew (1997). Memes of Translation: the spread of ideas on

translation theory. Amsterdam: Benjamins.

CHESTERMAN, Andrew & Emma Wagner (2002). Can theory help translators? A

dialogue between the ivory tower and the wordface. Manchester, UK: St. Jerome

Publishing.

COE, Norman, Mark Harrison & Ken Paterson (2007). Grammar Spectrum for

Portuguese Students, Oxford: Oxford University Press.

CONTENTE, Maria Madalena Dias Marques (2008). Terminocriatividade, sinonímia e

equivalência interlinguística em medicina, Lisboa: Edições Colibri.

CORREIA, Margarita (2005). Terminologia, neologia e normalização: como tratar os empréstimos neológicos. In Terminómetro, número especial: A terminologia em Portugal. Pp. 15-20.

CUNHA, Celso & Lindley Cintra (1984). Nova Gramática do Português

Contemporâneo. Lisboa: Edições João Sá da Costa.

D’AGENAIS, J. & J. Carruthers (1985). Creating Effective Manuals. Cincinnati, USA: South Western Publishing Co.

DELABASTITA, Dirk & Lieven D’Hulst (1993). European Shakespeares: Translating

Shakespeare in Romantic Age. Amsterdam and Philadelphia: John Benjamins.

DERRIDA, J. (1985). Des Tours de Babel. In Difference in Translation (ed. Joseph F. Grahan). Nova Iorque: Cornell University, Pp. 209-248.

DUARTE, I. (2003). A família das construções inacusativas. In Mateus, M.H., A. M. Brito, I. Duarte & I. H. Faria (orgs). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada, pp.507-535.

DUARTE, I. e F. Oliveira (2003). Referência nominal. In Mateus, M.H., A. M. Brito, I. Duarte & I. H. Faria (orgs). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho. 5ª Edição revista e aumentada, pp.205-242.

DUBOIS, Jean et al. (1973). Dictionnaire de Linguistique. Paris

DUQUET-PICARD, Diane (1986). La synonymie en langues de spécialité: étude du

problème en terminologie, Québec, GIRSTERM, Université Laval.

DURÃO, Maria do Rosário Frade (2007). Tradução Científica e Técnica: Proposta

para a Formação de Tradutores Pluricompetentes Especializados na Produção de Documentação Científica e Técnica do Inglês para o Português. Dissertação de

178

EVEN-ZOHAR, Itamar (1979). Polysystem Theory. In Poetics Today 1. Vol.1-2. Pp. 283-305.

FISHBACH, H. (1998). Guest Editor’s Preface. In Translation and Medicine, American Translators Association Series. Vol. X. Pp. 1-12.

FLOR, João Almeida (1988). Traduzir – Algumas linhas para reflexão. In Revista

ICALP. Vol.11. Pp. 16-23.

FREITAS, Manuel de (2006). Crítica a Poesia e Cultura de Jorge de Sena. Referido em: DURÃO, Maria do Rosário Frade (2007). Tradução Científica e Técnica: Proposta

para a Formação de Tradutores Pluricompetentes Especializados na Produção de Documentação Científica e Técnica do Inglês para o Português. Dissertação de

Doutoramento em Estudos Portugueses. Universidade Aberta.

FREITAS, Tiago, Maria Celeste Ramilo & Elisabete Soalheiro. O processo de integração dos estrangeirismos no português europeu. In Freitas, Tiago (2010). Estudos

de Corpora. Da teoria à prática. Lisboa: Colibri.

GAMERO PÉREZ, S. (2001). La traducción de textos técnicos. Barcelona: Editorial Ariel.

GONÇALVES, Lourdes Bernardes (1999). Avaliando a Tradução Literária. In Revista

de Letras. Vol. 1 (21). Pp. 42-46.

GÖPFERICH, S. (1993). Die Translatorische Behandlung von Textsortenkonventionen in technischen Texten. In Lebenden Sprachen. Vol. 2. Pp. 49-52.

GREGOLINE, Brenda, Ann Contl Morcos, Diane Howard, Bethany Thivierge, Lauren A. Ransome (2002). Translating Scientific Text: Practicalities and Pitfalls. In Annual

Meeting Reports. Science Editor. Vol. 25 (Nº 6). Pp. 188.

GRICE, H.P. (1975). Logic and Conversation. In Cole, P & J.L. Morgan (org.). Syntax

and Semantics 3. Speech Acts. New York: Academic Press. Pp. 41-58.

GRIZE, J.B. (1981). L’argumentation: explication ou seduction. In L’argumentation.

Linguistique et semiology. Lión: Publications de l’Université de Lyon.

GROSSMAN, Edith (2010). Why Translation Matters. New Haven: Yale University Press.

GUIDERE, Mathieu (s/d). The Translation of Advertisements: from Adaptation to

Localization. Disponível em http://www.translationdirectory.com/article60.htm

GURILLO, L. Ruiz (1997). Aspectos de Fraseología Teórica Española, Valência: Universidade de Valência.

GUTT, E. A. (1990). A theoretical account of translation – without a translation theory.

179

GUTT, E. A. (1991). Translation and Relevance: cognition and context. Oxford: Basil Blackwell.

HALLIDAY, M. A. K. & R. Hassan (1976). Cohesion in English, London: Longman. HASSAN, Bahaa-eddin Abulhassan (2011). Literary Translation: Aspects of Pragmatic

Meaning. Newcastle, UK: Cambridge Scholars Publishing.

HATIM, Basil & Ian Mason (1990). Discourse and the Translator. Harlow: Longman. HATIM, Basil & Jeremy Munday (2004). Translation, An advanced resource book. New York, USA: Routledge.

HERMANS, Theo (1985). The Manipulation of Literature: Studies in Literary

Translation. London: Croom Helm.

HOFFMANN, L. (1991). Texts and text types in LSP. In Schröder, H. (ed.).

Subjectoriented Texts. Walter de Gruyter. Pp. 158-166.

HOLMES, James S. (1975). The Name and Nature of Translation Studies. Amsterdam: University of Amsterdam.

HOLZ-MÄNTTÄRI, Justa (1984). Translatorisches Handeln. Theorie und Methode. Helsinki: Suomalainen Tiedeakatemia.

HÖNIG, Hans G. & Kussmaul, Paul (1982). Strategie der Übersetzung. Ein Lehr-und

Arbeitsbuch. Tübingen: Narr.

HOORICKX-RAUCQ, Isabelle (2005). Mediating the Scientific Text. A Cultural Approach to the Discourse o Science in some English and French Publications and TV Documentaries. In The Journal of Specialized Translation. Nº 3. Pp. 97-108.

HOUSE, Juliane (1981). A model for translation quality assessment. Tübingen: Gunter Naar Verlag.

HUDDLESTON, Rodney & Geoffrey K. Pullum (2012). A Student’s Introduction to

English Grammar. Cambridge: Cambridge University Press.

HUDSON, Richard (s/d). Clitics in Word Grammar. (s/l). Pp. 243-297.