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Graças às análises dos contos chegámos a saber que os carateres femininos são muito diversos, que não existe um único traço que seria integralmente verdadeiro e comum, de modo que não é possível falar do arquetipo, o que comprova uma enorme riqueza dos temas e capacidades de Miguéis como escritor. Por outra parte, há uns aspetos que são bastante marcantes e fazem uns eixos imaginários que interligam as narrações em questão. Em muitos casos existem duas tendências, uma para as mulheres dos contos traduzidos e outra para as mulheres com papel secundário, ou existem dois caminhos diferentes pelos quais se enveredam as protagonistas, como vamos ver nos parágrafos seguintes.

Resumindo os traços comuns a respeito do aspeto físico, a mulher-protagonista dos contos traduzidos é sempre formosa, esbelta, com o cabelo comprido e, na maioria dos casos, os seus olhos chamam atenção do protagonista. A estes, parecem-lhes todas muito lindas, sem encontrarem nelas alguns aspetos negativos. Se as comparamos com as mulheres do resto dos contos da antologia, estas diferem muito. Normalmente, o narrador recorre primeiro aos aspetos negativos predominantes, nunca mencionados nas protagonistas, e a seguir acha nelas vários traços que considera atraentes. Deste modo, poderíamos dizer que mesmo que só as protagonistas costumem ser descritas como perfeitas, mostra-se inegável a atratividade como um traço geral de todas as mulheres analisadas. Podemos encontrar uma semelhança entre o aspeto físico da mulher e o seu interior, quer dizer, por uma parte, as mulheres lindas refletem a sua beleza interna como no caso da «Princesa», protagonista do conto Tendresse ou a Agnès, por outra, as mulheres descritas de maneira menos positiva têm vícios e imperfeições também no seu caráter como a Mashaa ou a Elisa.

Também temos de frisar a desigualdade da idade que aparece em todos os contos nos quais o narrador menciona a idade de ambos os protagonistas, assim que o homem como personagem principal, uma ou duas gerações mais velho do que a mulher, mostra-se mais maduro, prudente e conhecedor do mundo, ao passo que ela ainda tem que revelar as coisas que são más e boas para ela e encontrar o seu lugar no mundo. A maioria das mulheres tem também umas relações fugitivas com os homens da sua idade, mas estes parecem machistas muito conservadores que não são capazes de reconhecer a importância da igualdade numa relação amorosa. Parece que as protagonistas podem ser verdadeiramente felizes só numa relação intergeracional.

A riqueza dos saberes do homem adquiridos no decorrer da vida reflete-se também nos seus bens materiais em contradição com os da mulher. A questão dos recursos dos quais dispõe a protagonista é distinta segundo duas situações: Se a mulher é feminista e zeloza, é bem capaz de tomar conta de si sem precisar de qualquer ajuda do homem. Entre elas podemos mencionar a Agnès, a protagonista do conto Tendresse e a narradora de

O Jardineiro de Almas. Por outra parte, se a mulher é mais tradicional ou nunca teve

possibilidade de melhorar a sua situação, esta segue sendo pobre, como a Amália, a «Princesa» ou a Concha.

As mulheres em relação à sua emancipação também podem ser divididas em aquelas que foram capazes de desobedecer as regras conservadoras da sociedade da sua época e conseguiram vir a ser muito bem sucedidas no seu emprego, entre as quais podemos aludir à narradora de O Jardineiro de Almas, à protagonista do conto Tendresse, à Masha e decerto à Agnès que se encontrava numa situação mais fãcil vivendo nos Estados Unidos. Por outra parte, há mulheres que ou não encontraram forças para uma revolta pessoal contra a sociedade cheia de machistas, mesmo que não seguissem o caminho da vida honesta como a Amália ou a «Princesa», que provavelmente fossem condenadas assim como as mulheres emancipadas.

Os poucos contos nos quais aparece o corpo nu da mulher também desenvolvem em situações diferentes. Isso é, o corpo de todas as mulheres-protagonistas, quer dizer, da Agnès, da Amália e da personagem principal do conto Tendresse, corresponde ao de uma deusa ou estátua grega, quer dizer, é de uma beleza sobrenatural. A Masha, apesar de não estar nua, é também aproximada de criaturas mitológicas, mesmo que menos típicas. Neste ponto aparece um contraste enorme com as mulheres que desempenham o papel secundário, sendo estas, mediante umas analogias, mais propriamente degradadas. Este contraste é muito evidente no conto «Boa viagem, Carlos!», onde aparecem os dois tipos de mulheres que se encontram em posições completamente opostas.

Também a evolução de cada uma das mulheres promíscuas varia: a «Princesa» decai moralmente e contrasta assim de maneira imensa com o seu estado inicial da pureza. Da mesma forma, a amante do «Jardineiro» quer esquecer-se dele por meio de outros homens. A protagonista do conto Tendresse passa por um processo oposto mudando de promíscua para uma mulher fiel. A Agnès não altera nada, mas tem uma experiência positiva que a leva a crer que é possível encontrar o amor com o qual sonha, mesmo que seja efémero, alternando os parceiros todo o tempo. E, como última, a Concha, promíscua desde o começo até ao fim

também, mas à diferença da Agnès, não tem uma boa experiência, nem oportunidade de mudar.

A mulher à procura do verdadeiro amor parece ser um traço geral. Em concreto, todas anseiam pelo amor equilibrado que contrasta com a frequente atitude machista com a qual todas estão, mesmo que involuntariamente, muito bem familiarizadas. A seguir, umas têm mais êxito, como a personagem de Tendresse, encontrando por fim um homem que estima a Mulher e tudo o que ela faz, o mesmo podemos dizer também da amante do «Jardineiro» e da Agnès, mesmo que estas não possam passar a vida lado a lado dos seus namorados. Outro caso o representam as mulheres pobres que não estão conscientes das possibilidades que poderiam ter numa sociedade menos tradicional. Por isso estão destinadas a uma vida sem amor, sendo aproveitadas e degradadas pelos homens. Nesta categoria encaixam tanto as prostitutas a «Princesa» e a Concha, como a Amália, a menina solteira e grávida. Há também uma francesa do conto Galbo, O Terrorista, que, depois da perda do seu amor da vida, continua a buscar um outro, mas sem sucesso. Daí se deduz que o verdadeiro amor, o não- carnal, é só um para toda a vida. Se se perde, sim que as personagens podem procurar outro amor, mas em todos os contos do volume em vão.

Há também bastante frequente a mulher-protagonista cuja existência ou ação está posta em dúvida pelo próprio homem, este muitas vezes acha que sonha o delira, o que ainda mais acentua a mulher posta ao nível das figuras da mitologia, ansiando eles também pelo amor ideal, mas com muito menos fervor que as mulheres.

Em síntese, não é possível generalizar uma evolução nos contos analisados, segundo a data da redação dos contos o autor mistura os lugares onde a ação desenvolve, só os últimos três contos estão localizados nos Estados Unidos, país progressista onde não é possível encontrar o amor estável. Tampouco existe uma transformação gradual quanto à emancipação da mulher, estando Miguéis, ao escrever os contos em questão, já muito tempo nos Estados Unidos, na posição entre dois mundos que se encontram em lados opostos de uma escala. Daí se deduz que os temas que trata nos seus contos representam a sua preocupação geral que estudava todo o tempo depois de conhecer pela primeira vez a vida em outros países que em Portugal. José Rodrigues Miguéis manifesta assim uma enorme riqueza de temas, capaz de retratar as situações em diferentes contos de vários pontos de vista, como o caso de mulher sensível e homem indiferente e ao revés.

Não obstante, a natureza do homem dos contos migueisianos que tratam com mais intensidade o tema da relação amorosa difere muito da mulher. Quer dizer, os protagonistas evoluem: a maioria dos jovens é representada como machista e egoísta que buscam nas relações só o próprio prazer, em contraste com os homens maduros que já veem na relação uma idea mais profunda procurando uma compreensão mútua; exemplifiquemo-lo no caso do

globe-trotter: no conto «Boa viagem, Carlos!» é bem capaz de falar sobre as mulheres com

desprezo, ao passo que dez anos mais tarde, no conto seguinte, é um homem muito prudente. Por outra parte, as mulheres anseiam sempre pelo verdadeiro amor e procuram-no com muita intensidade e querem mantê-lo custe o que custar. No último conto Agnès – Ou o Amor

Assexuado editado dois meses antes da morte de Miguéis podemos observar o desejo dos

protagonistas de conservar uma lembrança positiva de uma só noite cheia de compreensão, como se nada mais fosse possível, resignando e conformando-se à crua realidade. Mas uma ideia quase omnipresente é que o verdadeiro amor é só aquele que se baseia na mútua ternura e rege-se também pelo ideal do amor platónico renascentista.

5 Conclusão

Nesta tese ocupámo-nos dos contos de José Rodrigues Miguéis da antologia

Passos/Paços Confusos, concretamente dedicámos mais atenção aos contos nos quais se

desenvolve a temática da mulher em relação com o homem, todos escritos nos últimos doze anos da vida de Miguéis nos Estados Unidos. Para podermos entender todas as nuanças, estudámos a época e as correntes literárias evidentes na obra migueisiana.

Antes de analisarmos os contos em questão, primeiro os tínhamos traduzido para entendermos melhor o conteúdo e o estilo migueisiano. Verificámos assim uma forte influência da vida de Miguéis no exterior principalmente no léxico, utilizando ele muitos estrangeirismos, não só do inglês, mas também do francês por causa da sua estadia na Bélgica. Além disso, Miguéis é o mestre da descrição por meio de longos períodos compostos de várias orações e dos enredos interessantes com desenlaces inesperados. Ao longo do processo da tradução tivemos que prestar muita atenção não só às distintas estruturas gramaticais e usos diferentes do vocabulário evidentes nas duas línguas com bases desiguais – uma eslava e a outra românica, mas também enfrentámos as divergências culturais, cujo conhecimento considerámos muito importante.

Chegámos a saber que a transferência de Miguéis para os Estados Unidos da América foi de enorme importância também no que diz respeito ao conteúdo das suas criações, podendo ele comparar de longe a cultura do seu país natal, muito conservador, especialmente com relação à mulher como um membro da sociedade oprimido, em contraste com a mulher emancipada, vista de maneira muito mais positiva, nos Estados Unidos. Esta divergência é muito evidente nas relações amorosas, onde as mulheres andam à procura de um amor puro baseado na ternura e na mútua compreensão, ao passo que os homens imaduros se comportam como típicos machos, possuidores e dominadores das mulheres. Estes contrastam muito com os homens de idade, muito experientes, que são capazes de respeitar e amar a mulher de maneira desinteressada. Por esta razão, todas as mulheres preferem passar a vida ao lado dos homens uma ou duas gerações mais velhos. O interessante é como diferem as mulheres dos contos traduzidos, nos quais a mulher representa a co-protagonista, e nos contos onde aparecem como personagens com papel secundário. Para falarmos concretamente, as primeiras correspondem à encarnação da beleza e de qualidades positivas e superiores a outras entidades, a diferença das mulheres com aparentemente pouca importância para a narração, com bastantes traços negativos – tanto físicos, como psíquicos.

Não avistámos nenhuma evolução na obra de Miguéis a respeito dos contos analisados, sendo a sua preocupação com a sociedade e pelo indivíduo um tema omnipresente, da mesma forma que o esforço pela melhora da sociedade portuguesa muito atrasada e tradicional com más possibilidades para as mulheres entre os machistas, em comparação com os Estados Unidos, pondo as esperanças no aspeto educador da sua obra.

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