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Entender o significado de qualidade de vida no trabalho para os trabalhadores é fundamental para o desenvolvimento de um programa adequado para os mesmos. Com esta pesquisa, foi possível conhecer parte das demandas dos trabalhadores, bem como a forma como é possível iniciar um programa de conscientização acerca da importância de se desenvolver a qualidade de vida no trabalho. Um dos grandes desafios que se apresentam na atualidade do mundo empresarial, segundo os autores pesquisados, está justamente na capacidade da empresa de responder à demanda de seus trabalhadores em relação a uma melhor qualidade de vida. Deve-se buscar a resposta nos próprios trabalhadores e, depois, com base nos dados coletados, elaborar um plano de intervenção.

Tem sido apontado, como ponto fraco nos programas de qualidade de vida desenvolvidos nas empresas, a falta de ouvir o cliente interno. Os trabalhadores terceirizados entrevistados parecem saber disso, ao solicitarem, com frequência, durante as entrevistas, a presença da empresa e que esta pudesse ouvi-los. Em muitos momentos, os entrevistados relataram que gostariam que fosse a empresa que estivesse lá realizando a entrevista com eles, e não a pesquisadora.

Coloca-se a necessidade de se desenvolver estratégias para mobilizar as empresas, mostrando a importância de se trabalhar nesse sentido. Essas ações objetivam não apenas o trabalhador, mas também a organização. Recomenda-se que as organizações deem uma maior atenção ao seu capital humano, investindo em programas de QVT e em equipes multiprofissionais, objetivando uma atuação em prol da saúde. Esta pesquisa apontou para a necessidade de melhorias na comunicação, tanto entre os trabalhadores terceirizados e a empresa terceirizada; como entre eles e a organização contratante; e, ainda, entre a empresa terceirizada e a contratante. Ressalta-se, nesse aspecto, a necessidade de melhora na estratégia de comunicação, divulgação e acesso às ações que são desenvolvidas pelas empresas de terceirização e desconhecidas pelos trabalhadores terceirizados.

Conforme resgatado no referencial teórico, são diversas as críticas à terceirização, em virtude da precarização e das más condições de trabalho, do desemprego, dentre outros problemas que ela ocasiona. Nesta pesquisa, foi possível perceber que a realidade da terceirização nas organizações pesquisadas, no que se refere à promoção de QVT, não está muito distante do que é tratado pelos autores referenciados (BORGES; DRUCK, 2002; ANTUNES, 2006; CORCETTI; BEHR, 2009; BRITO; MARRA, 2010). Investe-se pouco no desenvolvimento da QVT desses trabalhadores, tanto pelas terceirizadas como pelas terceirizantes; porém, ao mesmo tempo, esta pesquisa possibilitou a visualização de algumas possibilidades, tornando possível realizar um resgate de aspectos positivos.

Mesmo não tendo sido apresentado por muitos trabalhadores como um aspecto favorável ao desenvolvimento da QVT, acredita-se que os relacionamentos interpessoais possam ser um grande aliado na busca pelo desenvolvimento da QVT nas organizações pesquisadas. Grande parte dos trabalhadores entrevistados descreveu o convívio social na empresa como importante para a qualidade de vida no trabalho. Felizmente, muitos também assinalaram tais questões como existentes no seu ambiente de trabalho. Ou seja, a existência de relacionamentos interpessoais pode ser um ponto positivo a ser reforçado pelas organizações envolvidas no processo. Deve-se buscar uma visão mais humanista no trabalho, e as empresas poderiam investir mais em promover a inclusão dos trabalhadores terceirizados.

Percebeu-se que faltam relações de parceria entre as empresas envolvidas no processo de terceirização. Para que o trabalho seja desenvolvido de uma forma mais satisfatória e saudável, o primeiro passo é estabelecer uma relação de parceria entre as empresas contratante-contratada. Para que o desenvolvimento da QVT ocorra, a comunicação deve ser estabelecida. Outro aspecto fundamental é o esclarecimento quanto aos papéis e responsabilidades de cada empresa no cuidado aos referidos trabalhadores.

Como sugerido por diversos entrevistados, disponibilizar um espaço de atenção ao terceirizado, tanto pela contratante, e principalmente pela contratada, para ouvir os trabalhadores torna-se útil na medida em que os sujeitos conhecem as suas necessidades. No entanto, foi possível observar que nem todas as necessidades dos trabalhadores envolvem questões burocráticas que precisem ser revisadas no contrato estabelecido.

Recomenda-se ainda que seja implementada uma legislação regulamentando a prática da terceirização, buscando mais igualdade entre terceirizados e efetivos, fornecendo mais segurança para todos os envolvidos, principalmente para o trabalhador terceirizado, que, hoje, ainda é o mais prejudicado. Enquanto o projeto não é aprovado, espera-se que as contratantes fiscalizem a atuação da terceirizada e a segurança do trabalhador terceirizado. Para isso, seria interessante estabelecer cronogramas de vistorias e inspeções, caminhando-se assim para uma relação mais próxima à de parceria.

Sobre a promoção de QVT, espera-se que esta deixe de ser encarada tão-somente como cumprimento legal, e as empresas possam ir além, investindo mais na sua força de trabalho. Da mesma forma, que as empresas contratantes entendam que estes trabalhadores estão dentro de suas empresas para lhes prestar um serviço, auxiliando na própria saúde organizacional de quem os contrata e, assim, também necessitam de atenção, orientação, tratamento igualitário, respeito, equipamentos necessários e adequados, entre outros aspectos levantados por esta pesquisa.

Com relação a esta pesquisa, espera-se que as IES, principalmente os centros de estudo da Administração, responsáveis pela formação de muitos dos gestores que irão, no futuro, governar e gerir diversas outras pessoas em diferentes organizações, abram um espaço para o debate mais profundo sobre esta situação complexa da terceirização, como flexibilização do trabalho, e repensem a administração da referida prática.

Ainda, no âmbito desta temática, foi identificada a importância de pesquisar a percepção dos trabalhadores efetivos da organização que contrata os serviços terceirizados. Entende-se que são estas as pessoas que recebem os trabalhadores terceirizados em seu ambiente de trabalho e, em virtude disso, também se encontram implicados no processo.

Sugerem-se, então, pesquisas que realizem tal investigação, uma vez que a presente pesquisa se limitou à perspectiva do trabalhador terceirizado.

Por último, para a pesquisadora, com graduação em Psicologia, a escolha de cursar o Mestrado em Administração foi, de forma importante, calcada no sentimento de que há um vasto espaço de trabalho ligado à QVT que carece de profissionais de formação multidisciplinar. Trata-se de uma área que necessita de psicólogos e de profissionais conhecedores das técnicas e ferramentas da Administração. Foi possível constatar que, no que se refere aos empregados terceirizados, diversos aspectos comportamentais e emocionais remetem à necessidade de um apoio, de modo a colaborar para a mitigação de sentimentos de discriminação ou, ainda, de exclusão dos grupos nas empresas onde estão como colaboradores.

Para finalizar, espera-se que se entenda que o serviço é que deve ser terceirizado, e não as pessoas.

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