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REDES DIGITAIS E REDES DE RELIGAMENTO: NAVEGAR, CONSTRUIR E RELIGAR

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4. TECENDO UMA NARRATIVA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM LÍNGUA INGLESA: MILLENNIALS

4.2 REDES DIGITAIS E REDES DE RELIGAMENTO: NAVEGAR, CONSTRUIR E RELIGAR

A partir das percepções compartilhadas por professores e alunos de língua inglesa da geração Millennial, percebe-se que apesar da presença das tecnologias e das redes como partes essenciais de seu processo de ensino- aprendizagem em uma segunda língua, muitos daqueles que não tiveram uma interação significativa com um professor em seu processo de ensino- aprendizagem demonstraram sentir falta dessa conexão e buscaram tal religamento, como é delineado pelo Aluno 2 ao relatar sua experiência de ter aulas com um colega de trabalho e um professor particular após anos praticando sozinho na rede.

Aluno 2: Exatamente. Uma coisa também que mudou muito foi a parte da minha segurança ao conversar, que como eu praticava muito pouco e, antes do ensino médio, quase nada. Minha segurança ao conversar em inglês aumentou bastante, porque pelo menos uma vez por semana, passo duas horas conversando com duas pessoas em inglês. Então, tá muito mais tranquilo de conversar em inglês.

Pesquisadora: E tem muito mais interação agora? Aluno 2: Exatamente.

Pesquisadora: Legal, então você sentia que te faltava isso, faltava o ser humano também para interagir?

Aluno 2: Exatamente, que aí eu consigo aplicar tudo que eu havia estudado. Já que até então, eu só memorizava e é isso. Você chegava na parte de aplicar, teria que parar, pensar muito bem, relembrar tudo que teve, para poder formar pelo menos uma frase. Agora tá um pouco mais tranquilo. Ainda dá umas travadinhas, mas tá um pouco mais tranquilo. (Aluno 2 e Pesquisadora, Conversa Hermenêutica)

Retoma-se aqui o conceito de rede sugerido por Pretto (2008, p.3) no qual a antiga rede de tecido agora tem seu significado ampliado para o espaço digital, um novo mundo dentro do “mundo real”, ou mundo da vida17. Aquela rede que se moldava ao corpo ao mesmo tempo em que o corpo se moldava à rede pode agora criar movimentos além de seu vaivém, movimentos de mergulho cibernético para criação de um mundo compartilhado entre conhecimento presencial e conhecimento online. Na qual alunos e professores aprendem aos poucos a jogar nossas redes ao mar selvagem da rede, a fim de capturar as gerações que já nasceram navegantes.

A construção de tais redes exibe uma enorme complexidade, complexidade aqui que significa “o que é tecido junto” e, assim com o entrelaçar de fios, valoriza as relações dinâmicas e espiralares que interconectam o todo e suas partes e que geram sucessivas transformações a cada novo fio que lhe é tecido. Nesse viés, percebemos que tais redes não podem estar inseridas em um paradigma simplificador, que defenderá um pensamento acentuadamente linear, no qual uma determinada causa sempre resulta em um mesmo efeito, como relatado nas experiências de ensino-aprendizagem do Professor 4:

Professor 4: Ahn... Na **** , sempre foi muito, é como que eu posso dizer... Regrado, entendeu? Então sempre teve que ler verbs duas vezes, ler vocabulary duas vezes, ler grammar duas vezes, não explica o grammar, tem que “todos os alunos” entenderem sem explicar o grammar, porque a gente não pode explicar grammar como teacher **** . Ai você vai pras frases de prática, naquelas frases sem fim que você repete um milhão de vezes até todo mundo acertar, e ai depois disso vai pra parte do “input” que são frases... que são as palavras que você aprendeu em contexto, então você aprendeu, sei lá... “to rest”, e ai tem a... No input tem “She has been resting all day long”, pra você entender como que era usado e tal. (Professor 4 e Pesquisadora, Conversa Hermenêutica)

17 Refere-se aqui ao conceito que Husserl desenvolve na fenomenologia a partir do Lebenswelt (mundo-da-vida) enquanto conjunto estrutural da experiência imediata e fundamento originário do sentido. Husserl propõe que o mundo-da-vida, ou seja, o mundo das experiências que experienciamos no dia-a-dia é tão real quanto as descobertas das ciências matemáticas, exatas, e que só podemos alcançar a dimensão subjetiva da existência se nos voltarmos para o mundo-da-vida, pois é nele que as experiências acontecem.

A máxima da recursividade, dentro da epistemologia da complexidade, ressalta que somos ao mesmo tempo produtos e produtores, tanto de nós mesmos quanto da sociedade ao nosso entorno. Dessa forma, não há apenas a linearidade de causa e efeito, produtor e produto, nesse fundamento a causa também produz um efeito, que se torna causa novamente, de forma sucessiva, assim como o produtor que um dia será produto (MORIN, 2005). A recursividade sugere um movimento circular no qual “os efeitos sempre retroagem sobre as causas e as retroalimentam” (MARIOTTI, 2007 p.140), de forma a reconhecer a circularidade das relações de causa e efeito.

Exemplificando essa definição, a rede de computadores é alimentada por seus usuários, que ao mesmo tempo são alimentados de conhecimento por ela, criando dessa forma novos conhecimentos a serem inseridos na rede, numa espiral recursiva, na qual hora se produz o conteúdo, hora o recebe. Pode-se sugerir também como exemplo desse princípio a apropriação das gerações emergentes da linguagem tecnológica, que além de ser utilizada por eles de modo a ser atualizada e transformada recursivamente, é também parte da formação desses indivíduos.

Tal associação complementar nos permite religar ideias que se rejeitam mutualmente, como as ideias de vida e morte, mundo da vida e mundo tecnológico. Dessa forma, abrem-se os caminhos para religar noções sem negar a oposição entre elas. Tal movimento circular permite a transformação, a reconstrução, a reorganização da sociedade humana, conforme ela regenera seus valores e atitudes, de acordo com o explicitado por Morin (2008).

No viés do tecido complexo, o desafio eminente do educador que habita o mundo das redes parece estar então em tecer redes que posam religar as tecnologias e a tecnociência18 ao mundo-da-vida. Josgrilberg (2017) denuncia que tal ciência pode estar rompendo os laços com o mundo-da-vida. Dessa forma, a “tecnociência, que também cria possibilidades boas e que resolve difíceis situações da vida cotidiana, traz, em muitos casos, problemas graves quando passamos ao nível macro da sociedade e da civilização” (p.3).

Nesse caso, evidencia-se que a ciência moderna obstrui o contato com o solo da vida originária, ou seja, descola as ciências do mundo-da-vida,

desenvolvendo um saber de natureza puramente instrumental. Deve-se assim atentar-se à pura instrumentalização da ciência e as tecnologias, que faz do humano uma prótese de sua prótese digital. O que nos faz voltar a ideia de religamento proposta pela complexidade de Morin (2005, 2015), de forma a fornecer a autorreflexão da qual a tecnociência carece. Autorreflexão ao se apoderar dos meios.

Nesse viés de preocupação, Josgrilberg (2017 p. 5) sugere que:

O horizonte futuro que integra objetividades ideais e formais com a tecnicização do mundo exige de nós a consideração crítica do impacto desse modo de tecnociência sobre a natureza, a sociedade e a humanidade como todo. As questões não se restringem ao sentido das ciências. As questões assumem um caráter ético e a necessidade de libertar o ser humano da própria rede que ele está tecendo em volta da humanidade como um todo.

Retoma-se aqui a ideia de Lankshear (2007), na qual o mundo palpável e o mundo online foram rompidos com a evolução da Internet teria criado uma espécie de fratura no espaço. O movimento de religação, nesse sentido, nos abre as portas para a emergência de novos horizontes no mundo tecnológico, nos quais o nosso solo originário do mundo-da-vida possa se abrir para diversos outros mundos.

Tendo em vista a necessidade de re-imaginar nossa interação com o mundo das redes, devemos considerar, primariamente, a imaginação e formação do mundo humano, tendo a subjetividade humana como formadora de mundos. O termo alemão Weltbildung é utilizado por Heidegger para descrever a forma como a experiência humana é capaz de formar mundos, em oposição aos objetos e animais, que vivem em um mundo mais limitado. O ser humano, nesse sentido, atua como formador de mundos, pois além de ser parte de sua composição, sabe-se nele (JOSGRILBERG, 2012).

O ser humano por colaborar ativamente na constituição de seu mundo, cuja abertura permite a constituição de um mundo comum a todos, pode conter, e isso já um acréscimo fenomenológico, uma diversidade de mundos possíveis em seu mundo. Isso me parece essencial: nós formamos um mundo que pode conter todos os mundos pensáveis e possíveis. Mundo é aqui horizonte. Nós somos os formadores de nosso mundo porque a constituição de sentido possui um aspecto ativamente humano de doar uma ordem ao nosso entorno, doar sentido às coisas, e abrir o mundo como horizonte para outros mundos possíveis. (JOSGRILBERG, 2012 p.6)

Tanto Heidegger quanto Husserl e Ricoeur apontam para a linguagem humana e a comunicação como fatores decisivos na habilidade de construção de novos mundos. O que nos leva a pensar em como os novos meios de comunicação e linguagem tem afetado a formação do horizonte das novas gerações. O mundo-da-vida é nosso solo inicial, o mundo horizonte no qual cabem muitos mundos, ou sub-horizontes, porém, a partir do momento que que mecanizamos nossa vida e nossa comunicação, devemos nos atentar para prevalência das relações unidimensionais com os softwares e dados em detrimento das relações bidimensionais com os horizontes daqueles a nossa volta.

Retoma-se nesse ponto a necessidade da recursividade tanto para professores quanto alunos Millennials, capaz de desenvolver a religação com o ser humano após anos de prática isolada. Para tanto, o Professor 3 reflete a respeito da trindade aluno, professor e máquina:

Eu acho que essa é a minha segunda missão com a escola: ensinar os professores que a tecnologia não é inimiga, a tecnologia é amiga. E é só com a tecnologia que a gente consegue ir mais além. Sozinho a gente chega até um ponto, com o professor a gente chega até outro, com a tecnologia a gente chega até outro, mas com o professor e a tecnologia a gente vai muito mais longe. Então não dá pra a gente ter só a tecnologia (Professor 3, Conversa Hermenêutica).

A reflexão oferecida pelo Professor 3 resgata a perspectiva de que apesar dos saberes estarem livremente à disposição dos alunos, eles se encontram puramente no nível das explicações, no entanto, a partir do contato com o professor o aluno será capaz de criar relação complexa em busca da compreensão. Dessa forma a tríade professor, aluno e tecnologias é capaz de buscar o religamento de tais saberes, abandonando a ideia do professor ou da

internet como meros repositórios de informações a serem explicadas aos alunos e passando ao status de curadores destas, que em conjunto proporcionarão movimentos de compreensão.

Assim, é importante a reflexão de que as tecnologias e a ciência só têm valor em contato com o mundo da vida. "Educar para este pensamento é a finalidade da educação do futuro, que deve trabalhar na era planetária, para a identidade e a consciência terrenas." (MORIN, 2008, p. 65). Ou seja, é necessário que sejam criados movimentos recursivos de interação entre humanos e máquinas para que todas as informações que podem ser obtidas na rede deixem de ser apenas dados e tornem-se uma fonte de conhecimento para as gerações emergentes.

REDES EM CONSTRUÇÃO

O presente estudo buscou, por meio das narrativas de professores e alunos de língua inglesa da geração Millennial, realizar uma reflexão crítica a fim de contribuir para as perspectivas futuras no ensino de línguas frente às gerações emergentes. Para tanto, a pesquisa aqui exposta apresentou como objetivo geral verificar as contribuições que a interação com recursos tecnológicos podem proporcionar a professores e alunos Millennials no processo de ensino-aprendizagem de uma segunda língua e como objetivos específicos averiguar os contextos nos quais a epistemologia da complexidade pode auxiliar no ensino-aprendizagem de uma segunda língua; analisar formas como as tecnologias são integradas ao ensino-aprendizagem de uma segunda língua pela geração Millennial e traçar paralelos que nos guiem para o futuro do ensino- aprendizagem de línguas.

A fim de guiar tais objetivos, duas perguntas de pesquisa foram tecidas: 1. Como é tecido o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa na geração Millennial? 2. Como a integração das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem de uma segunda língua pode impactar o processo de ensino-aprendizagem de alunos e professores Millennials?

Para tanto, 8 participantes da pesquisa, 4 alunos e 4 professores de língua inglesa, pertencentes à geração Millennial foram convidados a narrar seus percursos de ensino-aprendizagem em conversas hermenêuticas, das quais emergiram as narrativas entrelaçadas à pesquisa. Professores e alunos discorreram em suas narrativas sobre o passado e presente de seu processo de ensino-aprendizagem do idioma, refletindo também, em alguns momentos, sobre seus planos para o futuro.

As percepções que emergiram das narrativas de alunos e professores da geração Millennial evidenciaram a forte presença das tecnologias em sua trajetória formativa em língua inglesa, tanto dentro quanto fora do contexto escolar. Dentre as narrativas sobre o processo de aprendizagem emergiram temas como jogos digitais, música, séries de TV, filmes, leitura, aplicativos de celular e redes sociais, características que se relacionam intrinsecamente com o

perfil dos participantes. De maneira análoga, a maioria dos professores participantes narraram como buscam se espelhar em sua trajetória como alunos para utilizar tais meios de forma que favoreçam o processo de ensino- aprendizagem de seus alunos. Tais professores incentivam a pesquisa e o questionamento crítico, desenvolvendo aulas baseadas nas necessidades e desejos de seus alunos.

Entretanto, também foi possível evidenciar em algumas narrativas os perigos da mecanização do processo de ensino de línguas, ao utilizar as tecnologias como atrativo para o aluno, enquanto se repetem na tela os mesmos métodos tradicionais com os quais a língua inglesa era ensinada em décadas passadas. Tais dados evidenciam que as tecnologias por si só não são capazes de modificar o ensino-aprendizagem de uma segunda língua, mas sim a forma como são integradas a esse processo.

Os resultados sugeridos a partir das narrativas evidenciam que a interação com a máquina proporciona ao aluno um conhecimento bruto, ao nível apenas da explicação, enquanto a interação humana, o auxilia na compreensão de uma segunda língua. Dessa forma é necessário desenvolver um olhar aguçado sobre a mecanização do processo de ensino-aprendizagem frente às necessidades dos alunos, destacando a importância da construção do vínculo professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem de uma segunda língua para que essa possa se tornar significativa.

À luz destes resultados, mesmo que alguns dos alunos participantes reconheçam a significância da interação com as tecnologias ao longo de sua jornada de ensino-aprendizagem de uma segunda língua, isso pode ser feito em detrimento da figura do professor, que o auxilia na curadoria daquilo que foi aprendido. Retomam-se aqui os três princípios essenciais da epistemologia da complexidade: dialógico, recursivo e hologramático.

O ensino de uma segunda língua mediado pelo contato com as tecnologias se mostrou dialógico na forma como a autonomia do aluno no processo de ensino-aprendizagem não se torna absoluta, sendo complementar aos momentos de dependência do professor ou colegas de sala. Recursivo, pois as ações desses professores se mostram refletidas na forma como alunos encaram a aprendizagem de uma segunda língua e se replicam na formação de novos educadores. E hologramático na forma como as trajetórias individuais de

cada um e a forma como conduziram seu processo de ensino aprendizagem levam à construção do todo da língua inglesa a partir da mediação.

Foi tecida nesse estudo uma narrativa complexa, construída em conjunto por professores, alunos e pesquisadora da geração Millennial, entretanto por pautar-se na complexidade, os fios tecidos até o momento nessa rede convergem-se em conceitos, sem nunca dá-los por concluídos, pois conforme sugere Morin (2014, p. 192) quebramos assim as esferas fechadas e restabelecemos as articulações entre o que foi anteriormente separado. Dessa forma, as descobertas feitas aqui não se findam, mas se tornam redes em construção na busca de um futuro que favoreça a tríade professor, aluno e máquina, valorizando o ser humano no centro do processo e abrindo fronteiras para futuras discussões.

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