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Regimento das Bibliotecas Escolares (BE) 1.º Ciclo

No documento Aprovado pelo Conselho Geral Transitório (páginas 189-193)

CAPÍTULO XIII DISPOSIÇÕES FINAIS

Anexo 4 Regimento das Bibliotecas Escolares (BE) 1.º Ciclo

Artigo 1.º

Definição e Identidade das Bibliotecas Escolares do 1.º Ciclo

As Bibliotecas Escolares do 1.º Ciclo (a seguir designadas por BE) do Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria, constituem uma estrutura de apoio educativo essencial ao desenvolvimento da missão da escola.

As Bibliotecas Escolares (BE) das Escolas do 1.º Ciclo funcionam na EB Galegos S.ta Maria e na EB Galegos S. Martinho.

A Biblioteca Escolar constitui-se como um centro de recursos, disponibilizando meios de aprendizagem e de lazer que permitem aos membros da comunidade educativa o desenvolvimento de competências e o cumprimento de objetivos de aprendizagem.

Sendo um instrumento transversal e nuclear ao processo educativo, proporciona o acesso a um número diversificado de documentos necessários à promoção da literacia, pelo incentivo à leitura como forma de aprender, mas também como forma de lazer.

“As Bibliotecas Escolares devem constituir recursos básicos do processo educativo, sendo-lhes atribuído papel central em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura, a literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos de leitura, as competências de informação e o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística” (Veiga, 1996)

O presente Regimento Interno visa a regulamentação do funcionamento das BE do 1.º Ciclo nas suas especificidades. As orientações globais para o seu funcionamento encontram-se dispostas no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Alcaides Faria.

Artigo 2.º Funcionamento

As BE são constituídas por um espaço no bloco poente de cada Escola. Encontram-se divididas em quatro zonas funcionais de caraterísticas diferentes:

1. Zona de Trabalho Técnico/Acolhimento. 2. Zona de Leitura/Pesquisa:

- Área de trabalho de grupo; - Área de leitura individual;

- Área para consulta de documentação. 3. Zona de Leitura Informal:

- Área de leitura de publicações periódicas. - Hora do Conto

- "Cantinho dos Jogos Didáticos" 4. Zona Audiovisual/Multimédia:

- Área de visualização de vídeos.

- Área de utilização de computador/lnternet Artigo 3.º

Horário de Funcionamento

No início de cada ano letivo, o horário da Biblioteca será estabelecido de acordo com as disponibilidades de funcionamento das Escolas e indo ao encontro das necessidades dos utilizadores.

Uma vez definido, será afixado à entrada desse espaço, em local bem visível e divulgado à comunidade escolar. Sem prejuízo das horas de utilização atribuídas a cada docente para usufruto do espaço, a biblioteca está aberta das 09:00 horas às 17:30. No período do almoço, caso não seja possível manter um horário de abertura, a chave estará disponível junto do coordenador de estabelecimento que a cederá ao utilizador que pretenda frequentar aquele espaço, neste período, desde que devidamente autorizado quer pelo coordenador do estabelecimento ou pelo professor bibliotecário.

Artigo 4.º Utilizadores

5. Na Biblioteca Escolar:

- Têm acesso à BE, a título ordinário, os membros do corpo docente e discente e os assistentes operacionais do agrupamento.

- Podem ainda ser admitidas à frequência da BE outras pessoas devidamente autorizadas pelo Órgão de Gestão e/ou professor bibliotecário responsável.

- No decurso de atividades e/ou iniciativas a decorrer no espaço da BE, as condições de acesso são definidas na planificação da atividade.

- O espaço da Biblioteca não poderá ser utilizado para outras atividades que não estejam diretamente relacionadas com as funções da biblioteca, salvo situações excecionais formalmente decididas pelo Órgão de Gestão com auscultação e/ou conhecimento ao professor bibliotecário.

- Não é permitido comer, beber, fumar e falar ao telemóvel no espaço BE. 6. As Bibliotecas Escolares devem ser utilizadas para os seguintes fins:

- Atividades relacionadas com o livro/leitura; - Investigação/trabalho em grupo;

- Utilização de material audiovisual/multimédia; - Orientação para o estudo;

- Atividades de dinamização e animação cultural. Artigo 5.º

Direitos dos Utilizadores Todos os utilizadores têm direito a:

1. Usufruir de todos os recursos e serviços constantes deste regimento; 2. Circular livremente em todo o espaço da Biblioteca;

3. Dispor de um ambiente calmo e agradável, propício à leitura e ao estudo; 4. Participar em todas as atividades promovidas pela Biblioteca Escolar; 5. Apresentar sugestões para a dinamização de atividades;

6. Utilizar o seu fundo documental segundo as seguintes normas:

a) Todas as publicações podem ser consultadas na Biblioteca em sistema de livre acesso;

b) Todo o material não livro (cassetes áudio e vídeo, CD’s, CD-ROM’s, DVD e DVD-ROM’s) encontra- se em sistema de acesso condicionado, pelo que o utilizador, após a seleção do documento, deve dirigir-se à responsável a fim de fazer a requisição e receção do material;

c) Todas as publicações, com exceção de dicionários, enciclopédias, revistas, jornais e material não livro (cassetes áudio e vídeo, CD’s, CD-ROM’s, DVD e DVD-ROM’s), podem ser requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 8 dias, mediante o preenchimento de impresso próprio. Essa requisição poderá ser renovável a pedido do leitor, desde que não existam pedidos de outros utilizadores interessados na mesma obra;

d) Durante o período de interrupção das atividades letivas (Natal, Carnaval e Páscoa) o prazo das requisições é alargado para 15 dias consecutivos;

e) Cada utente pode requisitar um documento de cada vez. Artigo 6.º

Deveres dos Utilizadores São deveres dos utilizadores:

1. Cumprir as normas estabelecidas neste Regimento;

2. Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da Biblioteca, entrando só com o material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição não abrange cadernos e blocos de apontamentos;

3. Manter em bom estado de conservação os documentos que lhe são facultados. Se perder ou danificar qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a importância necessária à sua aquisição.

4. Preencher os impressos necessários à utilização de todo e qualquer tipo de equipamento e/ou fundo documental;

6. Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura domiciliária; 7. Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:

a) Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor ruído possível na zona multimédia;

b) Não consumir alimentos e bebidas;

c) Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental.

8. Acatar as indicações que forem transmitidas pelo professor bibliotecário, ou outro professor presente e/ ou pelos funcionários.

9. Respeitar a interdição, no espaço BE, de comer, beber, fumar, mascar pastilhas elásticas ou usar telemóvel. Artigo 7.º

Leitura em presença na Biblioteca

1. Pode ser lido ou consultado na Biblioteca Escolar todo o fundo documental aí existente.

2. A Biblioteca dispõe de um livro de registo e todo o acervo está tratado e informatizado. Existe ainda uma indicação referente ao assunto de cada documento na prateleira, para servir de orientação à pesquisa dos utilizadores.

3. Os leitores têm livre acesso às estantes para que possam manusear e escolher diretamente os livros que lhes interessam. Após a escolha da obra, o leitor deverá efetuar uma requisição para a sua consulta. 4. Para que a ordem de arrumação dos livros nas estantes não se altere, os leitores devem colocar as obras,

acabadas de consultar, no local devidamente sinalizado para esse efeito. Artigo 8.º

Utilização de documentos na sala de aula

O material requisitado para a sala de aula deve ser registado na folha própria de requisição, com controlo de devolução, não devendo o seu período de utilização exceder o tempo letivo, com a exceção dos livros do Plano Nacional de Leitura que serão requisitados pelo período necessário à sua utilização. O professor ou aluno será responsável pelos documentos requisitados.

Artigo 9.º

Leitura domiciliária

1. Poderão ser requisitados para leitura domiciliária todas as obras da Biblioteca à exceção de: a) Obras gerais (enciclopédias, dicionários, anuários, etc.);

b) Obras únicas de elevada procura;

c) Revistas, jornais e material não livro (cassetes áudio e vídeo, CD’s, CD-ROM’s, DVD e DVD-ROM’s) d) Obras em mau estado de conservação, quando apenas exista um exemplar.

2. Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:

a) Alunos, professores e funcionários do Agrupamento; b) Outros utilizadores desde que devidamente identificados.

3. A requisição de livros para leitura domiciliária faz-se em impresso próprio.

4. O leitor é responsável pelo valor dos livros não restituídos. Responderá também pelas deteriorações que não resultem do seu uso normal.

5. Escrever nas margens das páginas, nas folhas em branco, sublinhar frases ou rasgar folhas, é considerada uma deterioração voluntária. Se isto se verificar, o utilizador reporá um exemplar igual e em bom estado, ou o seu valor comercial para que a Biblioteca proceda à sua reposição.

6. Enquanto a Biblioteca Escolar não for indemnizada do prejuízo resultante da não restituição ou da deterioração dos livros emprestados, não serão concedidos novos empréstimos ao leitor responsável por esses factos.

7. A Biblioteca Escolar reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações.

8. Só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido devolvidas as anteriormente requisitadas.

9. Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até 15 de Junho, de cada ano letivo, data a partir da qual não é permitido fazer requisições que impliquem a saída de livros da Escola.

Artigo 10.º

Equipamento Multimédia e Internet

Os computadores, vídeos, televisores, leitores de CD’s e leitores de DVD’s poderão ser utilizados por todos os utentes de acordo com as condições abaixo referidas:

1. A utilização deste equipamento far-se-á dentro dos horários de funcionamento da Biblioteca.

2. Não é permitida a instalação de programas informáticos nos computadores sem a devida autorização dos professores bibliotecários.

3. A utilização de qualquer tipo de suporte magnético só é permitida para guardar informação resultante da consulta de material multimédia existente na Biblioteca.

4. A utilização de equipamento (televisor/vídeo, leitor de CD/cassete e auriculares) tem por objectivo principal a consulta e execução de material audiovisual / multimédia.

5. Este equipamento só poderá ser utilizado por dois utentes de cada vez, não podendo em circunstância alguma, ser retirado da Biblioteca.

6. As audições devem ser feitas com o som desligado, devendo os utentes utilizar os auriculares /auscultadores.

7. A responsável da Biblioteca poderá impedir a utilização temporária do equipamento aos utilizadores que não respeitem as normas deste Regulamento.

8. Todos os utilizadores zelarão pela boa utilização e integridade do equipamento, sendo responsáveis por qualquer dano provocado.

Artigo 11.º

Representatividade da Biblioteca Escolar

1. A coordenação da Biblioteca Escolar fica a cargo de um docente designado para o efeito pelo coordenador das BE, com a anuência do Diretor.

2. É da competência do professor bibliotecário gerir, organizar e dinamizar a Biblioteca Escolar elaborando um Plano de Atividades de acordo com o Projecto Educativo e Plano Anual de Atividades do Agrupamento.

3. É da competência do professor bibliotecário, com a função de coordenador, a representação deste Serviço Técnico-Pedagógico no Conselho Pedagógico.

Artigo 12.º Disposições Finais

Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelos professores bibliotecários, sob aprovação do professor coordenador das BE, consultado, se necessário, o Diretor do Agrupamento.

No documento Aprovado pelo Conselho Geral Transitório (páginas 189-193)