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RESPONSABILIDADE ESTATAL PELOS ATOS NOTARIAS E DE REGISTRO

Para que se identifique o nível de responsabilização estatal pelos atos decorrentes da atividade notarial e registral, imprescindível se faz a identificação da natureza jurídica e da espécie de responsabilidade a que estão sujeitos estes profissionais. Como já visto, os entendimentos doutrinários se dividem quanto à atribuição da responsabilidade “objetiva” ou “subjetiva” aos notários e registradores. O fato é que a definição deste aspecto definirá a participação do Estado nas demandas judiciais intentadas contra estes, sendo esta participação

subsidiária ou solidária.

Defensor da primeira hipótese, quanto à responsabilização “subsidiária” estatal pelas atividades desenvolvidas nas serventias extrajudiciais, Benício (2005) argumenta que a natureza jurídica atribuída aos titulares, denota sua espécie de responsabilidade, e, por conseqüência, a responsabilidade estatal pelos atos cometidos por estes. É o que segue abaixo descrito:

[...] a responsabilidade do Estado não pode ser direta, quando o dano for causado por titulares de serventias não-oficializadas, uma vez que estes agentes desempenham sua atividade sob o regime de delegação. [...] entendemos que estes não se assemelham aos agentes públicos, mas antes aos delegados prestadores de serviços públicos e, assim sendo, a responsabilidade do Estado, perante atos danosos de cartorários não-oficializados, só terá lugar na hipótese de insolvência do titular da serventia extrajudicial.

Diante deste cenário, [...] considerando que a assunção de riscos é a essência da delegação, notários e registradores exercem suas atividades, por sua própria conta e risco [...]. Não se nega, todavia, a responsabilidade subsidiária do ente estatal. (2005, p. 239, 241-242).

Nestes moldes, o Estado não poderia ser responsabilizado objetiva e diretamente pelos danos que notários e registradores causassem a terceiros, visto que a delegação do serviço retira do entre estatal a incidência direta da sua responsabilidade civil. Ora, se o Estado tivesse a pretensão de responder diretamente pelos danos ocasionados pelos titulares das serventias extrajudiciais, manteria oficializadas as mesmas.

Outro aspecto a ser vislumbrado, é a independência financeira e administrativa que conquistaram os notários e registradores, percebendo emolumentos suficientes para assumirem a responsabilidade delegada, com total liberdade de escolha dos seus prepostos,

através de contrato direto de trabalho e remuneração livremente estipulada pelos titulares, não tendo o Estado, gerência alguma acerca destes vínculos.

Desta forma, com base nas características da delegação, o Estado responde apenas subsidiariamente pelos danos decorrentes da atividade notarial e registral, causados a terceiros, devendo recair diretamente a responsabilidade sobre a figura do notário e do registrador. (Benício, 2005).

Neste sentido, o entendimento jurisprudencial se manifesta, através de trecho do texto legal, que segue:

ADMINISTRATIVO. DANOS MATERIAIS CAUSADOS POR TITULAR DE

SERVENTIAEXTRAJUDICIAL. ATIVIDADE DELEGADA.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOESTADO.

1. Hipótese em que o Tribunal de origem julgou procedente o pedidodeduzido[sic] em Ação Ordinária movida contra o Estado do Amazonas,condenando-o a pagar indenização por danos imputados ao titular deserventia[sic].

2. No caso de delegação da atividade estatal (art. 236, § 1º, daConstituição)[sic], seu desenvolvimento deve se dar por conta e risco dodelegatário[sic], nos moldes do regime das concessões e permissões deserviço[sic] público.

3. O art. 22 da Lei 8.935/1994 é claro ao estabelecer aresponsabilidade[sic] dos notários e oficiais de registro por danoscausados[sic] a terceiros, não permitindo a interpretação de que deveresponder[sic] solidariamente o ente estatal.

4. Tanto por se tratar de serviço delegado, como pela norma legal emcomento[sic], não há como imputar eventual responsabilidade pelosserviços[sic] notariais e registrais diretamente ao Estado. Ainda queobjetiva[sic] a responsabilidade da Administração, esta somente respondede[sic] forma subsidiária ao delegatário, sendo evidente a carência deação[sic] por ilegitimidade passiva ad causam. (BRASIL, STJ, 2013).

Por outro lado, a responsabilidade “solidária” coloca o Estado como um dos sujeitos diretos e legítimos da reparação do dano. Sob este prisma, a vítima pode optar em demandar a ação indenizatória diretamente contra o serventuário extrajudicial ou mesmo contra o ente estatal, a fim de ver refeito o déficit patrimonial sofrido.

Neste sentido, caso a vítima opte por acionar diretamente o Estado, incidirá a responsabilidade objetiva deste, bastando que se comprove a ocorrência do dano e o nexo de causalidade. Na hipótese de a ação ser demandada diretamente contra o notário, ou registrador, é obrigatório que a parte lesada lhe prove a culpa.

Seria impossível responsabilizar objetivamente o Estado e o titular da serventia, uma vez que não se pode exigir a indenização de um, e de outro, ao mesmo tempo e sob o mesmo fundamento jurídico. Desta forma, responde objetivamente somente o Estado, tendo o direito de regresso contra o notário ou registrador, desde que lhe prove a culpa ou o dolo. Ao profissional em questão cabe tão somente a responsabilidade subjetiva. (STOCO; CENEVIVA, 2007).

Quanto à questão da necessidade de figuração do Estado no pólo passivo da demanda, como responsável solidário ao adimplemento da obrigação indenizatória, pondera Alves (2002, p. 95):

Ressalte-se que o Estado percebe considerável parcela dos emolumentos pagos pelos destinatários dos serviços e que tal circunstância soma-se às demais que não permitem ao poder delegante desonerar-se de sua responsabilidade objetiva (art. 37, § 6.°, da CF) e simultânea a do delegado.

Quanto à solidariedade explicitada, argumenta-se acerca de que a responsabilidade civil, neste caso, dá-se por fato de outrem, esta ocasionada pela verificação de dois sujeitos passivos responsáveis pela reparação do dano. A solidariedade entre os responsáveis e a vítima, conceitua-se solidariedade “imprópria ou externa”, em virtude do poder de escolha do lesado em acionar quaisquer dos responsáveis. Já a solidariedade “interna” se dá entre os co-responsáveis, e esta relacionada diretamente ao direito de regresso por parte do adimplente do ressarcimento, em face do agente solidário. (LIMA, 2000 apud BOLZANI, 2007).

A jurisprudência nacional conclui os trabalhos acerca da responsabilidade solidária estatal pelos atos notariais e de registro, citando, inclusive, a descaracterização da pessoa jurídica do profissional notarial e registral. Senão, vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA PROPOSTA CONTRA CARTÓRIO EXTRAJUDICIAL - PERSONALIDADE JURÍDICA INEXISTENTE - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO ESTADO E DO TITULAR DA SERVENTIA À ÉPOCA DOS FATOS - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO TABELIONATO - PRELIMINAR ACOLHIDA - RECURSO PROVIDO.

"O tabelionato não detém personalidade jurídica ou judiciária, sendo a responsabilidade pessoal do titular da serventia. No caso de dano decorrente de má prestação de serviços notariais, somente o tabelião à época dos fatos e o Estado possuem legitimidade passiva." (BRASIL, TJSC, 2013).

Com efeito, restam demonstradas as diretrizes doutrinárias e jurisprudenciais acerca da responsabilidade civil dos notários e registradores, bem como a participação do Estado em decorrência dos seus atos.

5 CONCLUSÃO

Os serviços notariais e de registro são considerados essenciais para a administração da segurança dos atos jurídicos, tendo como pressuposto a solidificação da paz social. As serventias extrajudiciais desenvolvem um trabalho técnico e organizado, com finalidade de assegurar aos particulares a autenticidade e a publicidade dos atos, através da fé pública que lhes foi atribuída.

Pôde-se observar, no transcorrer do trabalho, que os serviços públicos em pauta são considerados pela parcela majoritária da doutrina e jurisprudência, "agentes públicos" exercendo a atividade em caráter privado, por delegação do poder público. Desta forma constitui uma função pública, desenvolvida por um particular, submetido a um concurso público para que seja investido no cargo. Não obstante a posição da doutrina majoritária, visto que a concepção minoritária, de serem "servidor público stricto sensu" se faz equívoca, tal delegação se mostra, no mínimo, atípica, visto que foge a todos os preceitos legais para sua efetivação. Desta forma, inegável reconhecer a natureza híbrida dos serviços prestados por estes profissionais, uma vez que assumem características muito próprias.

Quanto à espécie de responsabilidade, a doutrina majoritária, aí sim, é eficiente em sua concepção, de que seria esta "subjetiva". Ora, nada mais justo, visto que inúmeros são os argumentos favoráveis à aplicação desta teoria, como, por exemplo, a aplicação do princípio da isonomia, em relação aos agentes incluídos na sua classe profissional.

Desta forma, admitida a responsabilidade subjetiva dos notários e registradores, nada mais justo que se atribua a responsabilidade direta, solidária e objetiva do Estado, nas demandas em que estes profissionais figurarem no pólo passivo, tendo contra eles o direito de regresso em caso de culpa ou dolo.

Contudo, o tema em questão ainda carece de um conjunto normativo que melhor o regulamente, afim de que as lacunas sejam devidamente preenchidas, para que o direito de ressarcimento dos danos sofridos pelos particulares não reste prejudicado.

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