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4. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

6.1 Resposta à Problemática

Nossa problemática era que na visão dos executivos entrevistados existia ou não meritocracia nas empresas em que trabalham e se isto estaria relacionado à implementação da gestão de pessoas por competências na sua empresa.

Vimos que em 53% dos casos (grupo 2) o nosso pressuposto de meritocracia e confiança se confirmam.

Nas empresas que implementaram bem e realmente praticam um sistema meritocrático de promoção e remuneração, se instaura uma maior confiança na organização. Desta forma que uma gestão de pessoas por competências mais eficaz (incluindo a fórmula de cálculo da remuneração que não obedeça a uma lógica de curva forçada) reforça a percepção de meritocracia na empresa gerando maior confiança dos colaboradores na liderança e também reforçando as relações de confiança entre os colaboradores e nos trabalhos em equipe.

Normalmente nesse tipo de sistema, os colaboradores têm uma percepção de maior justiça distributiva no trabalho como foi o caso de 53% dos entrevistados.

Em 36% dos casos (grupos 1 e 3) existe em parte um sistema meritocrático ligado à gestão por competências, mas que precisa ser ainda bem aperfeiçoado para se gerar uma maior percepção de justiça distributiva no trabalho.

Para 11% dos entrevistados (grupo 4) não existe na atualidade no Brasil uma percepção de meritocracia tendo em vista o momento histórico em que vive o país.

Este grupo é basicamente cético.

A percepção de 89% dos entrevistados não é a do grupo 4. A maioria dos entrevistados reconhece que existem sistemas meritocráticos no país e nas empresas em que trabalham. Que precisam ser aperfeiçoados, em maior ou menor nível de meritocracia, mas existem sim sistemas meritocráticos no todo ou em parte no nosso país na atualidade, para o grupo de alunos do Mestrado Profissional Executivo em Gestão Empresarial (MEX).

7 CONCLUSÃO

Como vimos na parte teórica deste trabalho, terminamos o mesmo com as seguintes considerações:

7.1 Sobre a Meritocracia

Existe ainda em grande parte dos entrevistados e em suas empresas (89% dos casos) de que o valor meritocracia está parcialmente ou inteiramente institucionalizado em suas empresas, e que, portanto, na atualidade, no país, existe sim percepção de meritocracia. A grande maioria dos alunos do Mestrado Profissional Executivo em Gestão Empresarial (MEX), 53% dos entrevistados estão em sistemas satisfatoriamente meritocráticos.

Segundo Barbosa (2003), a meritocracia pode ser definida como:

Poderíamos defini-la, no nível ideológico, como um conjunto de valores que postula que as posições dos indivíduos na sociedade devem ser consequência do mérito de cada um. Ou seja, do reconhecimento público da qualidade das realizações individuais (BARBOSA, 2003, p. 22).

Um sistema meritocrático é um sistema de avaliação e gestão que valida o mérito como a principal razão para obter o retorno do resultado do seu trabalho ou tarefa. É também, uma forma de ascender hierarquicamente dentro de uma organização.

Sandel (2014) afirma que um sistema meritocrático pode diminuir diferenças sociais:

Ela remove os obstáculos que cerceiam a realização pessoal ao oferecer oportunidades de educação iguais para todos, para que os indivíduos de famílias pobres possam competir em situação de igualdade com os que têm origens mais privilegiadas. Ela institui programas assistenciais para famílias de baixa renda, programas compensatórios de nutrição e de saúde para a infância, programas educacionais e de treinamento profissional – tudo o que for preciso para que todos, independentemente de classe ou situação familiar, tenham acesso ao mesmo ponto de partida. Segundo a concepção meritocrática, a distribuição de renda e fortuna que resulta do livre mercado é justa, mas só se todos tiverem as mesmas oportunidades para desenvolver aptidões. Os vencedores da corrida só serão merecedores das recompensas se todos partirem da mesma linha de largada (SANDEL, 2014, p. 191-192).

O mérito seria uma forma de dar condições iguais para que todos pudessem demonstrar a sua capacidade de produção através da “inteligência, habilidade e esforço” para se destacar dentro de um grupo, conforme seu poder de realização e de superação dos objetivos propostos. Essa dinâmica vai de encontro à ideia de que as oportunidades devem ser oferecidas apenas para aqueles que possuem uma hereditariedade familiar ou posição social.

A meritocracia é uma competência essencial e precisa ser valorizada a cada dia dentro a organização brasileira. Não pode ser sucumbida diante do protecionismo e de regras pouco claras para o desenvolvimento de uma carreira promissora e que trará retornos acima da média dos outros funcionários para a corporação.

7.2 Ideologia da Meritocracia

Retomando a teoria apresentada neste trabalho, a título de conclusão, gostaríamos de reforçar que de acordo com Bobbio (1997), uma sociedade igualitária compõe-se dos direitos que devem ser oferecidos pela conquista e reconhecimento a um grupo social, sem diferenças de classes, gêneros, etnias, etc.

Barbosa (2003) é mais detalhista na sua análise sobre as sociedades igualitárias,

[...], as sociedades igualitárias têm como princípio estruturante da vida social o fato de os indivíduos nascerem livres e iguais. Além de sujeitos empíricos, eles também são sujeitos morais. Isso significa que nenhum atributo social, como ascendência, riqueza, status, relações pessoais, etc., pode ser levado em conta no tratamento que a sociedade dispensa a seus membros. Eles não definem o indivíduo. O que define o indivíduo é uma suposta semelhança moral dada pela existência de uma dimensão natural/física idêntica entre todos os seres humanos. Essa semelhança de forma é tomada como base de um sistema de direitos a que todos devem ter acesso igual, a chamada igualdade de oportunidades ou igualdade competitiva (BARBOSA, 2003, p. 32).

De acordo com essas afirmações, o que pode diferenciar uma pessoa de outra pessoa são as características intrínsecas, isto é, são os talentos nativos e a força de vontade interior para conquistar e alcançar os seus objetivos, conforme sua disposição e sua persistência para superá-los.

Barbosa (2003) esmiúça de forma pontual, as características ideológicas,

[...], e a única hierarquia ideologicamente possível é aquela construída a partir da avaliação dos diferentes desempenhos individuais. Por conseguinte, igualdade e meritocracia estão intimamente ligadas. A segunda é a consequência lógica da primeira. Em outros termos, nesse tipo de sociedade, o único tipo de hierarquia desejável e legítima é aquela que classifica as

pessoas exclusivamente por seus talentos e capacidades individuais demonstrados no desempenho de determinadas tarefas e funções. Isso significa que as pessoas são comparadas e classificadas tomando-se por base o desempenho relativo de cada uma, e que nenhum outro fator (herança, relações pessoais e consanguíneas, privilégios corporativos, poder econômico e político) pode ser levado em conta nesse processo classificatório sob pena de invalidar a filosofia central de todo o sistema (BARBOSA, 2003, p. 32).

Utilizando-se dessa ideologia meritocrática, aqueles que se destacam dentro de um grupo social serão reconhecidos – através do mérito – e conquistarão uma posição dentro desse grupo, pelo meio de cargos ou postos mais altos, com mais responsabilidade, maior remuneração, benefícios melhores e um ganho de status e reputação.

Esse conjunto de ganhos têm o poder e a influência de motivar aqueles que ainda não foram distinguidos, mas que identificam e validam no sistema e ideologia meritocrática, uma forma isonômica de avaliação e reconhecimento.

A equidade é uma condição sine qua non de um sistema democrático de direito, isto é, o direito a igualdade de todos os membros dessa sociedade. Por isso, a meritocracia é um atributo indispensável de uma sociedade democrática, pois fornece a todos os seus membros, as mesmas possibilidades de acesso a todas as oportunidades ofertadas, desde que preencham os critérios mínimos exigidos para uma determinada posição. Da perspectiva dos princípios, a igualdade de oportunidades para todas as pessoas, como diria Napoleão Bonaparte, “carreiras

abertas ao talento - carrière ouverte aux talents” (LIMA, 2014), ao se referir ao exército

francês no século XIX, quando a burocracia ainda se consolidava. Quando a capacidade é a força motriz de escolha, progresso e distinção entre os indivíduos mais talentosos, esse princípio é atendido.

Com isso, as oportunidades não ficam limitadas a um determinado grupo escolhido por simpatia ou proximidade daqueles que exercem e dotam de poder de influência ou interferência pública ou privada, em âmbitos pessoais ou corporativos. Em resumo, a meritocracia une três pontos: a equidade de oportunidades, a avaliação de pessoas e o sistema democrático.

Barbosa (2003, p. 33) afirma “que a meritocracia é, portanto, um sistema essencial às sociedades democráticas modernas e igualitárias”. Está presente nas mais diversas áreas, tanto pública como privada, em instituições de ensino, mas também em corporações. O importante é que a avaliação individual seja a única forma de aferição de distinção e que o melhor dessa análise impessoal seja escolhido e reconhecido por suas capacidades e habilidades que o

diferem dos demais participantes do processo de seleção. Que nenhuma outra forma de pressão (hierarquia, proximidade e influência) sob esse processo seja avaliado e considerado.

Não há como precisar na linha do tempo, quando o princípio da meritocracia se tornou uma ideologia meritocrática, mas há como se situar diante de eventos históricos ou de documentos que afirmam na sua ideologia democrática, o papel de um sistema meritocrático determinante de uma sociedade moderna que busca uma equidade de direitos, como:

e) Na França – art. 6º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. f) Na França – art. 5º da Constituição Francesa de 1793.

g) Na Inglaterra – após a reforma e democratização do ensino, citado por Michael Young (1959) no seu livro The rise of the meritocracy.

h) Nos Estados Unidos – O próprio Young (1959) confirma que não há um marco específico, porque o País já se desenvolveu com uma ideia e projeto meritocrático.

Uma vez definido o papel do mérito como forma de reconhecimento, a questão refocaliza na forma de como identificar ou nos processos que devem ser parametrizados para sermos capazes de selecionar com total independência, os melhores candidatos para uma determinada posição. Uma pergunta sempre ronda o processo meritocrático que é: Como garantir que “todos” tenham as mesmas condições de desenvolvimento sócio-cultural e que somente as capacidades intrínsecas (talento) sejam avaliadas no processo de competição?

É uma pergunta ainda difícil de ser respondida, porque as sociedades modernas, conforme suas leis de equidade devem oferecer o mínimo para que o indivíduo tenha acesso ao básico e que seja com qualidade e distinção de forma e conteúdo.

Para que não haja uma descrença no sistema meritocrático é importante ter transparência no modelo adotado. Um dos pontos é oferecer credibilidade no modelo de competição e que seja concedido a todos de forma democrática, sem nenhuma forma de preconceito pelo meio das suas origens e condições socioeconômicas, além de reservar de forma legal e jurídica todas as condições de igualdade aos participantes do processo. Outro ponto importante é definir de forma clara e transparente os modelos de avaliação de desempenho e que possam ser detectadas de forma precisa as classificações de execução, tendo como foco principal a objetividade dos processos, no curso de medir o resultado

individual com precisão, sem ofertar nenhuma chance de ser contaminado com interesses distintos ou de desvio avaliativo pelos responsáveis de forma direta ou indireta.

No Brasil, para superação da crise socioeconômica atual, deve-se procurar construir uma sociedade cada vez mais meritocrática, mais justa e com mais igualdade de oportunidades para todos, através do investimento cada vez maior em educação para todos e aperfeiçoamento dos sistemas de gestão de pessoas nas organizações públicas e privadas, na direção da implementação de um modelo de gestão de competências que reconheça de forma efetiva o mérito e no qual se tenha a percepção de justiça social nas organizações.

Mais trabalhos acadêmicos e científicos devem ser feitos nesta direção para que tenhamos subsídios para se construir uma sociedade mais justa com esperança de melhoria de vida para todos os cidadãos.

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