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3.3 Avaliação das condições de acessibilidade do CHVC

3.3.1 Resultados da Avaliação de Acessibilidade

As ruas avaliadas perfazem um total de 62 ruas, das quais 27 possuem passadeiras e 32 são zonas pedonais ou locais abertos e praças, existem apenas 2 ruas com paragem de autocarro e 7 com escadas e rampas. Desta avaliação chegou-se às seguintes conclusões:

Passeios: 62 avaliados

Os passeios são elementos de extrema importância em todas as deslocações, é devido à existência destes que as deslocações pedonais são possíveis, contudo estes devem preencher determinados requisitos para deste modo permitirem a sua fácil utilização. Vemos então a avaliação de alguns desses requisitos.

Tabela 27: Qualificação das ruas quanto aos passeios

Número de ruas

Qualificação

Decreto-Lei ACAPO Inquérito

Percurso acessível

Largura não

inferior Elementos

Altura

livre Piso direccional

Faixa livre obstáculos

1 0 1 6 0 0 7

2 15 12 3 3 0 10

3 19 6 1 3 0 13

4 28 11 0 34 0 26

5 0 33 0 22 0 5

Fonte: Elaboração própria

Tal como podemos ver na tabela 27 a classificação de percurso acessível varia apenas entre os valores 2 e 4, sendo esse percurso aquele que por definição proporciona um acesso seguro e confortável a todos os utilizadores, na figura 13 temos a classificação de cada rua, e na figura 14 um exemplo desse percurso.

Relativamente às ruas cuja largura útil não é inferior a 1,5m temos a classificação que podemos ver na imagem 15, contudo salienta-se que o maior número de ruas possui classificação de 5 valores, figura 16 e 17.

Figura 14: Fotografia de percurso acessível. Praça da República (33)

Fonte: Elaboração própria

Figura 13: Classificação dos passeios quanto ao percurso acessível Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Salienta-se ainda que em nenhuma rua existem cruzamentos com piso direccional em ângulos rectos. E que na classificação das ruas com a faixa livre de obstáculos, 44 ruas possuem classificação entre 3 e 5, concluindo-se que a maior parte das ruas possui essa faixa ao longo de todo o percurso ou pelo menos em grande parte deste. Figura 18, 19 e 20

Figura 16: Exemplo de passeio sem 1,5m. Rua do Gontim (59)

Fonte: Elaboração própria

Figura 17: Exemplo de passeio com 1,5m. Passeio das Mordomas da Romaria (22)

Fonte: Elaboração própria Figura 15: Classificação dos passeios quanto à largura não inferior a 1,5m

Existem ruas onde o mobiliário fixo, é colocado em zonas específicas, mas a utilização dos passeios para a colocação de floreiras, esplanadas e propagandas por parte de comerciantes, impede ou dificulta a passagem e a criação de um corredor livre ao longo de toda a rua. Porém existem ruas, como as pedonais, onde a dispersão desses obstáculos é igualmente frequente mas os impactos são menores dada as larguras normalmente generosas de circulação, figura 21.

Figura 19: Fotografia de rua sem faixa livre de obstáculos.

Avenida dos Combatentes da Grande Guerra (21) Fonte: Elaboração própria

Figura 20: Fotografia de rua com faixa livre de obstáculos.

Rua Nova de Santana (29) Fonte: Elaboração própria Figura 18: Classificação dos passeios quanto à faixa livre de obstáculos

Muito semelhante a este tipo de rua, são as praças, estas para além de bastante comércio possuem uma zona central normalmente livre de obstáculos, que permite a fácil passagem contudo, quando existem obstáculos, estes podem ser mais perigosos para as PDV, uma vez que ao percorrer a zona central não existem as fachadas dos edifícios como guia, não fixam a localização destes, tal como acontece na Praça da República, mostrado na figura 22 seguinte.

Passagens de peões de superfície: 27 avaliadas

Outros factores preponderantes na deslocação são as passagens de peões e as mudanças de passeios.

Figura 22: Exemplo de obstáculos em Praças e locais abertos. Praça da República

Fonte: Elaboração própria

Figura 21: Rua exclusivamente pedonal. Rua M. Barbosa. (52)

Tabela 28: Qualificação das passagens de peões

Número de ruas

Qualific ação

Decreto-Lei ACAPO Inquérito

Altura lancil Pavime nto Zona intersecçã o Acciona mento manual Tempo de sinal verde Faixa aproxima ção Piso na aproxim ação Piso na zona central Semá foros 0 4 6 0 0 0 26 12 0 0 1 1 0 0 0 0 0 14 1 0 2 2 2 0 0 0 0 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 2 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 19 17 3 3 3 0 0 0 0

Fonte: Elaboração própria

A nível geral tal como vemos na tabela 28, quase todas as ruas possuem rebaixamento do piso adjacente e lancil com altura não superior a 0.02m, como é imposto pela legislação, contudo existem ruas na área de estudo que não possuem esses rebaixamentos nem essa altura de lancil, tal como podemos ver na figura 23, 24 e 25 respectivamente.

Figura 23: Classificação das passagens de peões quanto à altura de lancil não superior a 0,02m Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

As restantes passadeiras são todas iguais, ou seja são em pedra lisa na zona imediatamente adjacente e rampeada, figura 26 e 27, e a zona central, caso exista, é em pedra

Figura 25: Fotografias de passadeiras sem e com rebaixamento nas zonas de passagem. Fotos em cima (esquerda para a direita): Duas primeiras Avenida Luís de Camões (59), Rua

General Luís do Rego (06)

Fotos em baixo (esquerda para direita):Passeio das Mordomas da Romaria (22), Rua Nova de São Bento (56), Praça General Barbosa (02)

Fonte: Elaboração própria

Figura 24: Classificação das passagens de peões quanto ao pavimento adjacente rampeado Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

paralela, causando rugosidades, tornando-se piso de alerta às PDV, como podemos ver na figura 28. Contudo em algumas situações o piso de aproximação da passagem de peões é igual ao restante passeio, não permitindo a identificação pelas PDV, figura 27.

Existem 3 ruas com zona de intersecção central, existindo em algumas dessas intersecções sinal semafórico. Estas situam-se na Avenida Campo do Castelo (01), na Alameda João Alves Cerqueira (20) e na Alameda 5 de Outubro (61). Todas elas possuem piso referido anteriormente e as passagens de peões que possuem sinal semafórico têm também sinal sonoro, uma vez, que a deslocação pode atingir velocidades elevadas, por possuir 2 faixas de rodagem para cada sentido, figura 29 e 30.

Figura 26: Passadeira com piso adjacente diferente do passeio.

Rua Martim Velho (54) Fonte: Elaboração própria

Figura 27: Passadeira com piso adjacente igual ao passeio. Avenida dos Combatentes G.G.

(22)

Fonte: Elaboração própria

Figura 28: Zona central em piso diferente da estrada. Alameda João Alves C. (20)

Relativamente ao piso na aproximação, existem dois tipos de piso diferenciado, um tal como visto na figura 27, onde o piso se diferencia apenas junto à passadeira, ou como acontece na Alameda João Alves Cerqueira (20) e a Avenida Conde Carreira (04), onde o piso do passeio se modifica na zona da passadeira. Ou seja, a rua é em pedra paralela e a toda a largura da passadeira o piso do passeio passa a ser liso, como vemos na figura 32, isto permite assim que as PDV percebam a existência de uma passadeira naquela zona. Figura 31.

Figura 30: fotografia de passagem de peões com semáforo. Avenida Campo do Castelo (01)

Fonte: Elaboração própria

Figura 29: Classificação das passagens de peões com zona de intersecção não inferior a 1,2m e inclinação não superior a 2% e com semáforos quanto à altura de accionamento entre 0,8m e 1,2m e sinal verde tempo suficiente

para permitir a travessia inteira ou até à zona de intersecção Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Uma ajuda para a percepção da passagem de peões, referenciada por um dos entrevistados foi, uma luz de presença intermitente, colocada na estrada junto às listas pintadas, que tem como objectivo alertar os automobilistas. A emissão desta luz, em alturas de fraca luminosidade, permite a percepção pelos cidadãos com baixa-visão da existência naquele local de uma passagem de peões, tal como podemos ver o exemplo da passadeira na Alameda 5 de Outubro (61) na figura 33.

Figura 32: Passeio com piso diferente na zona da passagem de peões.

Alameda João Alves Cerqueira (Esquerda, (20)), Avenida Conde Carreira (Direita, (04)) Fonte: Elaboração própria

Figura 31: Classificação das passagens de peões quanto ao piso com textura e cor contrastante na aproximação Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Apesar de as passadeiras terem os devidos rebaixamentos, existem situações de colocação de um entrave para as PDV ou seja, a existência de pilaretes na zona imediatamente adjacente à passagem. Esses pilaretes têm como objectivo condicionar e disciplinar o tráfego automóvel e dificultar o estacionamento abusivo, contudo para o grupo de PDV, estes obstáculos dificultam a sua mobilidade

De igual modo, todas as zonas centrais de passagem possuem um pilarete no meio constituindo igualmente um obstáculo. Tal como podemos ver na figura 34 seguinte.

Praças e locais abertos, zonas pedonais: 32 avaliados

Existem várias tipologias de ruas, classificadas quanto aos seus usos. Existem ruas de utilização mista (tráfego pedonal e rodoviário) nas quais a dispersão dos seus obstáculos ou qualquer entrave para a circulação são mais problemáticas pois a largura dos passeios rapidamente atinge valores reduzidos e limitadores de mobilidade. E existem ainda as ruas de

Figura 33: Sinal luminoso na passadeira. Alameda 5 de Outubro (61)

Fonte: Elaboração própria

Figura 34: Pilaretes na zona adjacente e na zona central à passagem de peões. Rua Martim Velho (direita, (54)), Alameda João Alves Cerqueira (esquerda, (20))

uso exclusivamente pedonal, sendo essas as praças ou locais abertos, nestas a dispersão de obstáculos ou a existência de entraves à circulação é igualmente frequente das ruas mistas, porém os impactos são menores dada as larguras normalmente generosas de circulação. Neste estudo foram avaliadas segundo três critérios, tabela 29.

Tabela 29: Qualificações de praças e locais abertos, zonas pedonais

Número de ruas

Qualificação

ACAPO Inquérito

Linha

orientação Piso direccional

Linha de orientação 0 6 20 6 1 0 2 0 2 0 5 0 3 0 3 0 4 0 0 0 5 0 0 0

Fonte: Elaboração própria

Na tabela 29 verifica-se desde logo que em nenhuma das 6 zonas onde devia existir linhas de orientação de ligação entre passagens de peões, elas existem, figura 35 e 36.

Figura 35: Classificação das Praças, locais abertos e zonas pedonais quanto à linha de orientação central a ligar as passagens de peões

Por outro lado, quando se trata de piso direccional a 2m da linha dos edifícios, existem 5 ruas com esse piso, contudo não com o piso recomendado pela ACAPO como mais indicado. Esta faixa central é em piso liso, contrastante com o restante em paralelo, figura 37 e 38.

Figura 36: Fotografia de Praça sem linha de orientação central a ligar passagens de peões. Largo de São Domingos (10)

Fonte: Elaboração própria

Figura 37: Classificação das praças, locais abertos e zonas pedonais quanto ao piso direccional a 2m da linha dos edifícios

Escadas e rampas: 7 avaliadas

Tabela 30: Qualificação das escadas e rampas

Número de ruas Qualificação Decreto-Lei ACAPO Patamar superior e inferior

Corrimão Altura livre de

obstáculos Piso cautela

0 6 4 0 6 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 1 0 0 1 4 0 0 0 0 5 0 3 3 0

Fonte: Elaboração própria

Registou-se a existência de 7 locais onde existem escadas ou rampas. Desses 7, 6 não possuem qualquer patamar superior ou inferior com faixa de aproximação em material de textura e cor contrastante, nem piso de cautela, figura 39. Contudo existe uma situação onde o piso possui cor contrastante, mas sem qualquer relevo ou textura. Relativamente ao corrimão, em 3 situações ele existe, figura 40.

Figura 38: Fotografia de ruas com piso direccional a 2m dos edifícios. Rua do Loureiro (esquerda, (18)), Rua Manuel Espregueira (direita, (11))

Figura 39: Mapa de classificação das escadas e rampas quanto ao patamar superior e inferior com faixa de aproximação com material de revestimento de textura e cor diferente e contrastante e quanto ao piso de cautela no

topo e no fundo em toda a largura da escada

Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Figura 40: Mapa de classificação das escadas e rampas quanto ao corrimão Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Avaliando individualmente, cada uma das situações, dizemos que as escadas existentes na Avenida dos Combatentes GG (21), estão presentes várias vezes ao longo da rua, para permitir várias entradas ao parque de estacionamento subterrâneo, nestas salienta-se a ausência de sinalética vertical da presença de escadas, ou qualquer alteração cromática, o que constitui um perigo para as PDV, pois não percepcionam a sua presença, incorrendo em riscos, o corrimão por sua vez é contínuo, figura 41.

A escadaria da passagem subterrânea, na Avenida D. Afonso III (31), tem um patamar superior com um pequeno degrau e possui piso com alteração cromática, porem não possui qualquer rugosidade, de modo a ser perceptível por pessoas cegas. Relativamente ao corrimão, este existe contudo no patamar intermédio é interrompido, tal como vemos na figura 42 seguinte.

Figura 41: Escadarias de acesso a Parque subterrâneo. Avenida dos Combatentes G.G. (21)

As escadas existentes na Rua E. Navarro (24), dão igualmente acesso a uma passagem subterrânea até uma zona fora da área de estudo. Neste caso as escadas encontram-se no decorrer do passeio, sem qualquer sinalização ou aviso de modo a serem percepcionadas. Possuem corrimão, porem este não é inteiro, existindo quebra no patamar de descanso, figura 43.

Na praça da Liberdade (62) as escadas fazem fronteira entre o passeio e o Rio Lima, não possuem qualquer piso que alerte as PDV, nem corrimão. Esta zona é do tipo anfiteatro com escadas com cerca de 50cm de altura, figura 44.

Figura 42: Escadaria para passagem subterrânea. Avenida D. Afonso III (31)

Fonte: Elaboração própria

Figura 43: Escadaria de acesso a passagem subterrânea. Rua E. Navarro (24)

Na Rua de Santo António (26), a escadaria existente, tem com objectivo de combater o desnível. Para isso encontram-se escadas no decorrer do passeio sem piso de cautela ou qualquer elemento que permita a percepção da sua existência naquele local, figura 45.

Quanto às rampas na Alameda 5 de Outubro (61), são de acesso ao rio e estão dispostas no decorrer do passeio. Não existe qualquer piso contrastante que avise as PDV da existência de uma rampa, nem qualquer corrimão que impeça a queda, tornando-se um problema para as PDV, figura46.

Figura 44: Escadaria próxima ao rio Lima. Praça da Liberdade (62)

Fonte: Elaboração própria

Figura 45: Escadaria para combater desnível. Rua de St. António (26)

Por fim na Praça 1º de Maio (29) temos escadas e rampas, em nenhum dos casos o piso é contrastante ou diferente do restante de modo a fazer a distinção. O piso das escadas é em pedra lisa polida, tornando-se escorregadio quando molhado e não possui qualquer corrimão, por sua vez, a rampa tem um piso em pedra não polida logo não escorrega, contudo não possui corrimão nem patamar intermédio de descanso, tendo apenas o muro de protecção que poderá servir de guia para a PDV, figura 47.

Paragens de autocarros: 2 avaliadas

Na área de estudo tem vindo a ser desenvolvidas políticas de pedonalização, assim sendo a movimentação de transportes pesados como autocarros apenas é possível nas zonas periféricas, assim sendo apenas existem duas ruas com paragens de autocarro.

Figura 46: Rampa de acesso ao rio Lima. Alameda 5 de Outubro (61)

Fonte: Elaboração própria

Figura 47: Escadas e rampa Praça 1ª de Maio (29) Fonte: Elaboração própria

Tabela 31: Qualificação das paragens de autocarro Número de ruas Qualificação ACAPO Tira de encaminhamento 0 2 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0

Fonte: Elaboração própria

As paragens de autocarro existentes são na Avenida Campo do Castelo (01) e a Alameda 5 de Outubro (61). Tal como se verifica na tabela 25 em nenhuma situação de, existe uma faixa que guie a pessoas cega para a zona de espera pelo transporte, figura 48 e 49.

Figura 48: Mapa de classificação de paragens de autocarro quanto à tira de encaminhamento do peão ao local mais apropriado para a espera do transporte.

Mobiliário Urbano: 61 ruas avaliadas

O mobiliário urbano seja de que tipo for, foi referido como o principal entrave à deslocação das PDV, assim sendo fez-se a avaliação deste quanto à disposição deste em zonas específicas, e em particular os pilaretes e em cores contrastantes.

Tabela 32: Qualificação do mobiliário urbano

Número de ruas Qualificação Inquérito Pilaretes cores contrastantes Mobiliário fixo em zonas específicas Mobiliário móvel em zonas específicas 0 0 0 0 1 22 0 4 2 0 3 19 3 0 11 26 4 1 37 10 5 0 11 3

Fonte: Elaboração própria

Tal como podemos ver na tabela 26, os pilaretes utilizados possuem à excepção de um caso a classificação de 1. Verificamos igualmente que o mobiliário urbano fixo possui classificações maioritariamente entre 3 e 5, e o móvel, valores que variam entre 1 e 4. Verifica-se, assim que o maior problema relativamente ao mobiliário urbano não é de má

Figura 49: Fotografia de paragem de autocarro sem tira de encaminhamento Fonte: Elaboração própria

definição de espaços e disposição de mobiliário fixo mas sim de comerciantes que colocam os seus pertences a impedir ou dificultar a passagem.

Os pilaretes utilizados por todo o CH, eles são maioritariamente de dois tipos, ou cinzentos a uma altura de aproximadamente 80cm ou laranja com apenas 30cm de altura, tal como os entrevistados disseram estes são um problema para a navegação, figura 50 e 51.

Figura 50: Mapa de Classificação de mobiliário urbano, quanto aos pilaretes e mecos com cores contrastantes Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Figura 51: Pilaretes sem e com cor contrastante.

Rua Cândido dos Reis (esquerda, (28)), Praça da Liberdade (direita, (62)) Fonte: Elaboração própria

No que diz respeito ao mobiliário urbano fixo colocado em zonas específicas, figura 52, existem inúmeras boas práticas. Há ruas onde esse mobiliário se encontra disposto ou junto à fachada do edifício ou em outra zona específica de modo coerente ao longo de toda a rua, tal como podemos ver nos exemplos seguintes, na figura 53.

Figura 53: Mobiliário urbano fixo bem colocado em zonas específicas. Rua Nova de Santana (esquerda, (29)), Avenida Conde Carreira (direita, (06))

Fonte: Elaboração própria

Figura 52: Mapa de classificação do mobiliário urbano fixo em zonas específicas Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Mas existem também más práticas onde a zona de passagem se torna muito estreita, como vemos na figura 54. Nesta zona, com a existência de duas estátuas seguidas de uma paragem de autocarros, a zona de passagem de peões fica muito condicionada.

Relativamente ao mobiliário móvel colocado em zonas específicas existem igualmente alguns bons e maus exemplos, figura 55.

Figura 54: Mobiliário urbano fixo mal colocado. Alameda 5 de Outubro (61)

Fonte: Elaboração própria

Figura 55: Mapa de classificação do mobiliário urbano móvel em zonas específicas Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Como bom exemplo temos o caso de uma pastelaria na que apenas inicia a sua esplanada alinhada à zona de colocação de mobiliário fixo, permitindo que fique disponível a zona previamente definida como de passagem junto à fachada do edifício, figura 56. Como mau exemplo temos igualmente a esplanada de um restaurante que ocupa quase a totalidade do passeio, deixando apenas a zona junto à berma disponível para a passagem, figura 57.

Verificou-se nas figuras 58 apresentadas, que os comerciantes tendencialmente preferem a zona junto à fachada dos edifícios para a colocação dos seus diversos mobiliários urbanos, contudo quando se trata de ruas pedonais, devido às suas generosas larguras, a zona central tende a ficar livre, tornando-se a melhor zona de passagem.

Figura 56: Mobiliário urbano móvel bem colocado.

Avenida dos Combatentes da G.G. (21) Fonte: Elaboração própria

Figura 57: Mobiliário urbano móvel mal colocado.

Avenida dos Combatentes G.G. (21) Fonte: Elaboração própria

Especificações gerais: 61 ruas avaliadas

Existem alguns elementos que deviam ainda ser avaliados, surgindo as especificações gerias, nas quais se obteve os seguintes resultados.

Tabela 33: Qualificação das ruas segundo especificações gerais

Número de ruas Quali ficaç ão Decreto-Lei Objectos salientes Objectos assentes Pisos Revesti mento pisos Grelh as e burac os Mudanç as nível Superf ície corrim ão Corri mão rodar Caldeir as árvores Elemen tos vegetai s 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 0 1 1 0 1 0 10 5 0 0 2 1 2 3 3 19 0 11 1 0 0 2 5 3 5 2 7 0 12 1 0 0 4 11 4 3 5 5 0 18 5 2 0 2 3 5 0 2 27 0 0 0 1 3 1 5

Fonte: Elaboração própria

Figura 58: Mobiliário urbano móvel junto à fachada do edifício Fotos em cima: Avenida Combatentes G.G. (21)

Fotos em baixo (esquerda para direita): Avenida dos Combatentes da G.G. (21), Rua Prior do Crato (46), Rua da Picota (32)

Na classificação dos objectos salientes, entre os 0,7m e os 2m de altura, a menos de 0,01m da parede obteve-se as classificações que se podem ver na figura 59.

Figura 59: Mapa de classificação de objectos salientes entre 0,7m e 2m de altura a menos de 0,01m da parede Fonte: Base imagem aérea Bing Maps, alteração elaboração própria

Figura 60: Fotografia de elementos entre os 0,7m e 2m a mais de 0,01m da parede. Avenida Conde Carreira (04)

Os objectos assentes em pilares ou colunas não devem projectar-se mais do que 0,3m