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Serviços de Cooperação da FEUP: Tratamento da Informação

Tabela 34 – Serviços de Cooperação da FEUP: tratamento da informação tópicos analisados

Sigla Frase Ideia-chave

Enquadramento dos Serviços de Cooperação

“Eu faço parte dos Serviços de Imagem, Comunicação e Cooperação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.(…) tudo o que tem a ver com marketing, comunicação institucional, acessória de imprensa, está na divisão de comunicação e imagem. Tudo o que tenha a ver com a colaboração quer com o público interno da faculdade quer com outras instituições externas é na divisão de cooperação. Portanto, tudo o que tenha a ver com protocolos institucionais entre a FEUP e outras instituições externas, apoio aos projectos de investigação, a parte da inovação, a cooperação empresarial, a empregabilidade, a cooperação internacional também, tudo isto é dentro da área da divisão de cooperação. Eu sou responsável, dentro da divisão de cooperação, por uma área que é a de investigação, desenvolvimento e inovação. Basicamente eu dividiria isto em duas áreas sumárias: uma área de I&D que é de apoio às actividades de investigação e desenvolvimento da faculdade e depois uma área de inovação onde se enquadra por exemplo a propriedade intelectual, os spin-offs, a transferência de tecnologia. Essas duas áreas são as áreas que eu estou a coordenar aqui na faculdade. Nesta área de I&D e Inovação há uma pessoa que me dá apoio quase exclusivamente, eu diria mesmo exclusivamente na área I&D e a área de inovação sou eu que sou responsável e que trabalho nessa área. Poderá ocasionalmente em determinadas situações pessoas a dar algum apoio muito pontual, mas no geral sou eu. “

 Serviços de Imagem, Comunicação e Cooperação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;

 Serviços de Cooperação: área de I&D e área de Inovação;

 Área de inovação: propriedade intelectual, spin-offs, transferência de tecnologia.

 Área de I&D: duas pessoas responsáveis;  Área de Inovação: uma pessoa

responsável ( o entrevistado).

Relação com UPIN

“(…) temos a acção muito directa, muito prática, junto dos investigadores, das empresas, da nossa comunidade científica em geral.”; “É um gabinete mais geral [UPIN]. É para toda a universidade e que agrega todas as suas unidades orgânicas, todo o conhecimento dentro da universidade mas até pela distância física, porque estão no centro da cidade não conhecem pessoalmente muitas das pessoas dos projectos que nós coordenamos.”

 UPIN: gabinete geral, para toda a Universidade;

 Serviços de Cooperação: relação próxima e directa com investigadores, empresas, da nossa comunidade científica.

Relação com Reitoria

“A Faculdade de Engenharia tem autonomia de gestão e administrativa, financeira, portanto tem a possibilidade de fazer e celebrar contractos, por exemplo, de projectos de I&D, ou contratos financiados e contratos com empresas.”

 Autonomia de gestão, administrativa e financeira;

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Relação com Incubadora Universitária

“Digamos que a ligação quase umbilical é com a UPTEC e tem sido bastante proveitosa, acho eu, para ambas as partes.”; “é interessante que todo o desenvolvimento da UPTEC foi desde do início pensado em torno da FEUP. Não foi uma coisa ocasional. Não foi porque havia espaço disponível, foi claramente uma estratégia. Foi… Se é uma instituição que se vai dedicar à criação de empresas de base tecnológica ou pelo menos à incubação de empresas de base tecnológica, onde é que está a tecnologia? A tecnologia está junto às faculdades técnicas, onde está o conhecimento técnico.”

 Proximidade geográfica e de contactos;  Incubadora próxima da Faculdade técnica

e dos seus investigadores.

Funções dos Serviços

“Para já nós somos o canal da faculdade de ligação à Reitoria. Qualquer contacto dos investigadores da faculdade, da comunidade científica da FEUP deve ser canalizada, deve ser coordenada por nós. Vamos supor se há uma iniciativa qualquer da Universidade do Porto no que respeita a acções de formação de propriedade intelectual, essa informação é nos enviada e nós é que fazemos a divulgação aqui dentro da faculdade. Depois também damos informação e formação para os investigadores da faculdade nessas áreas, desde que tipos de apoios é que podem encontrar, que formulários é que existem, como é que se faz, qual é o processo de apresentação do registo de uma patente.”; “São várias [formações]. Pode ser por exemplo sobre capital sourcing. Pode ser de questões de propriedade intelectual. Pode ser por exemplo de empreendedorismo. Pode ser da própria transferência da tecnologia. A criação do próprio negócio. Pode ser um que nós tivemos que era “Da tecnologia ao negócio”. Todo o processo que vai desde a identificação da tecnologia até ao entrar no mercado. Muitas temáticas ligadas a esta área.”; “(…) temos o MIET, Mestrado em Empreendedorismo Tecnológico e nós damos também apoio ao grupo de alunos do MIET na identificação das tecnologias da faculdade, nos contactos com os investigadores.”; “uma parte significativa do meu trabalho é por exemplo reunir com as empresas, ir às empresas, conhecer as necessidades e problemas que têm e promover a colaboração com a faculdade, com os investigadores de cá, projectos conjuntos, em consórcio, ou prestações de serviços para essas empresas e outras valências.”;

 Canal da Reitoria;

 Organização de formações sobre propriedade intelectual, capital sourcing, transferência de tecnologia, criação do próprio negócio;

 Apoio ao Mestrado em

Empreendedorismo Tecnológico;

 Estabelecimento de contactos com empresas e promoção da colaboração com a Faculdade.

Papel dos Serviços no PPT

“Primeiro aqui na faculdade, eu encaminho depois para a UPIN e a UPIN depois faz todo o levantamento da patenteabilidade, do interesse da universidade em avançar com o registo, por aí fora. Depois o esforço de comercialização também está centrado lá. O processo de decidir, não quer dizer que quer eu, quer os investigadores, que não possamos dar a opinião e o parecer, e normalmente é tido em consideração pela UPIN, mas compete à UPIN decidir se determinada decisão será ou não patenteada, se vai para o processo internacional ou não, se se faz um contrato de licença com alguma empresa. A UPIN é que decide sobre essas matérias. “

 Recebe o comunicado da invenção e encaminha para a UPIN;

 UPIN faz o levantamento da patenteabilidade e trata de todo o processo até à comercialização.

Apoio na transferência da patente para

“(…) damos informação e formação para os investigadores da faculdade nessas áreas, desde que tipos de apoios é que podem encontrar, que formulários é que existem, como é que se faz, qual é o processo de apresentação do registo de uma patente.”

 Informação e formação sobre várias ferramentas de apoio.

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a spin-off

Postura dos Serviços

“Eu às vezes em jeito de brincadeira pergunto, se estiver a falar com um grupo de alunos, muitas vezes pergunto: “Vocês sabem alguma coisa sobre nano encapsulação de fármacos?” e eles ficam todos a olhar como quem diz: “O que é que ele está a falar?” e eu respondo sempre: “Eu também não sei mas conheço quem sabe.” Esse know-how é que é muito crítico, porque ter a capacidade e o conhecimento de chegar num passo só, chegar à pessoa que tem o conhecimento, é de facto um valor acrescentado e por isso normalmente é conhecimento que não está tão disponível por exemplo na UPIN.”; “nós temos uma postura muito de brokers. Nós pomos as pessoas em contacto. “

 Postura de brokers;

 Estabelecer contactos e reduzir o caminho.

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