4.3 Código fonte e resultados numéri os
4.3.1 Simulação análoga à SFW (SimSFW)
Nota: paraa simulaçãoemquestão, todas as referên iassão feitasàs guras
4.1, 4.2e 4.3, isto é,todos os quadros orrespondem àqueles destas guras.
O primeiro resultado relevante teve, omo parâmetros de entrada
para read_inin.txt, osseguintes:
alphax = 40000 C = 10000 T = 1000
alphay = 40000 P = 12500 tp = 100
epsx = 0.1 Q = 0 velx = 0.0
epsy = 0.1 S = 0 vely = 10.0
Istosigni aque osistemasimuladoesteve om ondiçõesde fronteira livres
Figura 4.1: Evolução temporal de simulação numéri a da equação elastodi-
Figura 4.2: Evolução temporal de simulação numéri a da equação elastodi-
Figura 4.3: Evolução temporal de simulação numéri a da equação elastodi-
Ini iemospelaanálise do lme das posições. Em primeiro,sendo S = 0,
então a ponta nanomanipuladora reduziu-se a um úni o ponto, a saber, o
em
x
12, 5 k u.c.
. Como dito, a adeia de massas ini ia a simulação em¯
y
e se vê, durante a nanomanipulação, uma pequena porção do sistema se deslo ar para fora desta ordenada, om um formato o qual lembra aqueleda função
e
|x
|, algo omo isto, N. No quadro 2, se vê esta porção om um
tamanho próximoa
0, 6 k u.c.
de largura,e,imediatamenteantes dotérmino dananomanipulação,no quadro5,já apresentaaproximadamente2, 4 k u.c.
, da ordemde dez por entodo sistema, om, exatos31
,
1 k u.c.
de altura. Imediatamente após o término da nanomanipulação, no quadro 6, háuma pequena mudança de forma, e se vê a onvexidade dar espaço a uma
on avidade, om as regiões nas imediações do ponto de nanomanipulação
relaxando mais intensamente que o resto da parte des olada. A relaxação
prossegue até oestado esta ionário,o qualé representado peloquadro 9, no
qualaregiãodes oladasesituaentreospontos em
1445 u.c.
eem1445 u.c.
, isto é, om uma largura de2, 890 k u.c.
euma forma similar a esta, ", om da ordemde0, 5 k u.c.
de altura.A análise dos lmes de velo idade forne e auxílio a esta des rição. Du-
rante ananomanipulação,nota-se, para asvelo idadesem
x
, um perlanti- simétri o om relaçãoaoponto de nanomanipulação,oqualpossui um om-primento de
5 k u.c.
, no quadros 2, e se alarga para15 k u.c.
, no quadro 5. Isto indi a as porções da serpentina estarem se movimentando em direçãoao ponto de nanomanipulação, omo resposta à perturbação elásti a indu-
zida, om um al an e, portanto, in o vezes maiorque a parte des olada do
substrato.
Poroutro lado, olme para asvelo idadesem
y
revelaa importân iado fator de ampli ação,C. Em ontraste a este longo al an eemx
, operl de velo idadesemy
sóé diferentede zero somenteparaospontosjádes olados do substrato32
. Isto indi a que o degrau do substrato permite, para mag-
nitudessu ientementebaixas, apropagaçãode deformaçõesessen ialmente
através da direção paralela a si, evitando um des olamento generalizado do
sistema daordenada
y¯
. Nota-se o perl de velo idades emy
simétri o om relação aoponto de nanomanipulação, alargando-setantoquanto sealargueo perl de posições 33
.
31
Esta exatidãoprovémda ondiçãodeNeumannimpostaaosistema,duranteanano-
manipulação. Vejaoapêndi eD.
32
Mente-se: somenteparaestespontoseparamaisumpontoàesquerda,eoutroponto
àdireita,daregiãodes olada. Estesdoispontosapresentamvaloresdederivadaextrema-
mente grandes,masmenorque
ǫy
vezesa ondiçãodeparada, esãoosresponsáveispelo des olamentoo orrer. Nãoseosmostranospersporumaquestãodees olhadees ala.33
Entretanto, após o essar da nanomanipulação, a partir do quadro 6,
observa-se uma relaxação pe uliar. Talvez não tanto para as velo idades
em
y
, as quais apresentaram um omportamento esperado: preservaram-se diferentes dezero sónaregiãonaqualo orreraodes olamentoeinverteram,omo se esperaria duma resposta elásti a,seus sinais. O perl é, mais uma
vez, simétri o,apresentando ummódulo máximonopontonanomanipulado.
Jáoperldevelo idadesem
x
revela, defato,ape uliaridadedosistema. A partirdoquadro 6,o perl apresenta uma relaxação ujoal an eatingeaquase todoosistemae ujoaspe toglobalé,alémde anti-simétri oe omos
sinais, agora,seopondoàquelesduranteananomanipulação,fortementenão
analíti o, om os valores de velo idades os ilando, aparentemente, de ponto
para ponto, tal omouma distribuição enão omo uma função matemati a-
mentebem omportada.
Este aspe to, entretanto, é atenuado om a relaxação. No quadro 7, se
vêemduasporções,simétri as omrelaçãoaopontodemanipulação,situadas
em, aproximadamente, entre
11500 u.c.
e5500 u.c.
,e ementre5500 u.c.
e11500 u.c.
,istoé, omtamanhosdeaproximadamente6 k u.c.
,ambasasquais essam este omportamento de distribuição e apresentam aparentes platsanalíti os, ujos valores de velo idadeestão muito próximos, emmódulo, ao
da ondição de parada,
ǫ
x
,aqual éindi adaporduas linhas horizontais, em vermelho,paralelas aoeixo x, em0.1.Noentanto,aindanoquadro7,aporçãonoentremeiodessasduaspersiste
om omesmo aráterde distribuição, até oquadro 9,quando, nalmente, o
sistemaatingeoestadoesta ionárioforadoequilíbrio. Aqui,vemosfenmeno
digno de ressalte: os plats, tais omo des ritos no parágrafo a ima, se vão
formando, om sinais alternantes, menos na região de
2, 890 k u.c.
a qual des olou dosubstrato, esta preservando um aráterde distribuição.Resta, agora,se analisaro lme dadeformação relativa.
Oprimeirofatoaseobservaréasregiõesparaasquaisoperldedeforma-
ção difere de zero orrela ionarem om aquelas atingidas pela perturbação,
isto é,as regiõespara asquais asvelo idades em
x
ouemy
são distintas de zero34
. Emsegundo, durante ananomanipulação, temos deformaçõesrelati-
vasas quais hegam até a ordem de
30%
, e se reduzem, após este pro esso, para menosque2%
. Talvez istonão sejarealista,quandosepensaemnano- tubosde arbono, paraosquaisdeformaçõesrelativasdaordemde1, 0%
são jáenormes35
;estamosinteressados,porém,no omportamentoqualitativodo
sistema,eestavariaçãoduma ordemde grandezanos dizarelaxaçãoo orrer
porçãodes olada aminhartodaparauma mesmadireção.
34
Oqueéóbvio,visto adeformaçãorelativater, grosso modo, suaderivadadadapela
velo idadedo ampodedeformação, onformenosdizaequação ontínua(4.14).
de formae az.
Comodito algumasvezes, para as regiõesas quais não se des olaram do
substrato o grá o de velo idades em
x
representa, a menos de onstantes multipli ativas, a derivada do perl de deformação observado. Portanto, aforma deste primeiro grá o, entre o quadro 2 e o quadro 5, orrobora o
fatodesteúltimose omportar,duranteananomanipulação, om umaforma
omoanálogaaodoperlespa ial,istoé,esta,N,tal omo
e
|x
|,simétri aao
redor dopontoonde amanipulaçãoo orreu. Para os pontososquaissairam
da ordenada
y¯
, esta interpretação de derivada não é válida, e, pois, não se faz armação análoga.Agora,logoapósananomanipulação,operlde deformação seaproxima
da formadum W invertido. Noquadro 6,apare e um tanto urvo, próximo
aopontode nanomanipulação,massevaiarelaxar,apartirdeste ponto,até
o al an e do estado esta ionário, no quadro 9, quando, por erto, se asse-
melha a um W invertido. Este perl, mais uma vez, se rela ionaao grá o
de velo idades em
x
, e vemos que os plats deste último orrespondem às regiõesdaquele emqueseenxerga um omportamentolinear. Éexatamenteporeste motivoquebatizamos esta simulação omo aqualapresenta um re-
sultado análogoà SFW, des ritanasubseção 3.2.1. Poroutro lado, háduas
des ontinuidades visíveis, no perl de deformação relativa, justamente nas
fronteiras daregião des olada dosubstrato. No entremeio,entretanto, se vê
uma varição dos valores de derivada, om uma porção laramente urva, o
que, por erto, segue o aráter não analíti o das velo idades em
x
e à exis- tên ia de velo idades emy
36
.
Destaforma,resumamos os pontos levantadosa esta subseção, 4.3.1:
5. a perturbação induzida pela nanomanipulação provo a alterações no
perl espa ialdosistema,fazendoparte destedes olardaordenada na
qual ainteração om o meio édes ontínua;
6. taisalteraçõesespa iaisinduzem alteraçõesnospersde velo idadedo
mesmo,tantonadireçãoperpendi ularaoeixodosistema,a
y
, quanto naparalela,ax
,sendoaprimeirarestritaaoslo ais omalteraçãoespa- ial,e,aúltima, omum al an e in ovezes maiorqueo omprimentodestas regiõesdes oladas;
7. logo quando do essar da nanomanipulação, se observa um forte a-
ráter de falta de analíti idade por parte da distribuição de valores de
velo idades na direção
x
, por todo o omprimento do sistema, o que 36tambémo orre,masemmenorintensidadeerestritoaalgumasporções
próximas ao lo al de nanomanipulação, om os valores de velo idade
na direção
y
;8. quando da relaxação,parte do omportamentode distribuiçãodas ve-
lo idadesdesapare e,dando origemaplats analíti os, om valores de
velo idade próximos à ondição de parada
ǫ
x
. Subsiste, entretanto, a falta de analiti idade, para as velo idades emx
, na exata região de des olamentodosistema;9. quandodoal an edoestadoesta ionáriodiferentedoequilíbrio,oper-
ldedeformaçãoé ara terísti o, om formadeWinvertido,reetindo
diretamente o omportamento das derivadas: em primeiro, asporções
do perl de velo idades em
x
emque há osplats analíti ossão aque- las, para o perl de deformação, om valor derivada aparentementeonstante e omportamento linear. Em segundo, quando as velo ida-
des em
x
têm o omportamentode distribuição,operl de deformação apresenta um omportamento não tão bem denido, não sendo lineare tendo des ontinuidadesaparentes.
Por m, omo forma de ilustrar tais des ontinuidades e omportamentos
sem analiti idade,se apresentam as imagensda gura 4.4, as quais revelam
detalhes dos perl de deformação relativaevelo idadesem
x
e emy
, parao quadro 9, naimagem 4.3.Figura 4.4: Detalhes dalguns grá os relativos ao QUADRO 09, da -
gura4.3, revelandodes ontinuidadeseausên ia deanaliti idade. Retângulos
pequenos indi am porções dos grá os a serem ampliadas, ao passo que,