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Sobre desistências e resistências

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Capítulo III: Resultados e Discussão

3.5 Sobre desistências e resistências

Um dos aspectos observados e analisados por este estudo diz respeito ao abandono das etapas da pesquisa por parte de algumas mulheres. Sete delas chegaram a participar do grupo arteterapêutico ao menos uma vez. Apenas duas participantes frequentaram mais de

75% dos Encontros Arteterapêuticos e conduziram a participação finalizando todas as etapas da pesquisa, conforme pode ser verificado na Tabela 3 deste estudo.

Tabela 3

Participação nas etapas de pesquisa

Participante

Etapas Pré Processo Processo Arteterapêutico Etapas Pós Processo TCLE e Ficha DSD Entrevista Desenho Livre Frequência nos Encontros Desenho Livre Entrevista Ana X X X 8 X X Beatriz X X X 6 X X Cláudia X X X 1 - - Daniela X X X 2 - - Elaine X X - - - - Flávia X X X 2 - - Geovana X X X 1 - - Hortência X X - - - - Ivana X X X 2 - -

Nota. Fonte: relatórios das etapas de pesquisa contidos no Caderno de Campo da Pesquisadora.

As justificativas quanto às faltas variaram em seus conteúdos: impossibilidade de participação devido à aquisição de um emprego; dificuldade de remanejar a escala de horários em seus locais de trabalho; ausência de transporte público devido à greve nacional dos caminhoneiros; esquecimentos quanto às datas e horários de funcionamento do grupo arteterapêutico; problemas de saúde em família; sensação de mal estar pouco antes do horário do grupo; e falta de tempo.

Observou-se, a partir da quantidade de ausências e respectivas justificativas, que as participantes, em sua maioria, não se implicaram no processo Arteterapêutico. Dados da literatura (Santos, 2016), também apontaram para a baixa adesão ao grupo de arteterapia acarretando na evasão de seus participantes, e posterior restrição quanto à análise dos dados de pesquisa.

Cabe, portanto, inferir a respeito das desistências das mulheres e as prováveis resistências no tocante à participação no grupo. Segundo Freud (1905 [1901]/2006), situações novas e desconhecidas despertam resistência. A exposição corporal diante de um grupo e a posterior verbalização sobre as experiências compartilhadas evocando situações traumáticas podem ter criado um campo propício à formação desses obstáculos que impediram o prosseguimento dessas participantes na pesquisa.

A provável resistência em aderir ao grupo apresentada pelas participantes da pesquisa configuram o que Freud (1925 [1924]/2006) aponta a respeito da fonte de desprazer que surge como exigência ao psíquico frente ao que é novo, cobrando dele um alto dispêndio de energia e provocando incerteza frente à ansiosa expectativa do que vai acontecer. Alguns dos motivos justificados obviamente não as impediriam de participar de todas as etapas da pesquisa, mas asseguram-lhes a interrupção no processo arteterapêutico. As resistências só poderão ser compreendidas levando-se em conta as suas relações com os processos transferenciais que também ocorrem (Freud, 1912/2006). No caso de Ana e de Beatriz, que participaram de todas as etapas da pesquisa, houve relatos a respeito das dificuldades e dos obstáculos aos quais transpuseram para participar do grupo, como pode ser observado nas falas de Ana:

Ana – fala 1: “Ela (a mãe de Ana) percebeu o quanto isso tá me fazendo bem, que

nem a gasolina foi impedimento. Pra mim era prioritário estar aqui”.

Ana – fala 2: “No dia que fiquei gripada fiquei muito chateada porque eu... o que

eu recebi foi maior eu acho que... sair da minha casa e vir aqui, tá entendendo?!”

Freud (1913a/2006) afirma que “quando o acordo é seguido acontece que impedimentos acidentais não ocorrem de modo algum, e moléstias intervenientes, apenas de modo muito raro” (p. 142). A exemplo disso, as participantes Ana e Beatriz, mesmo tendo se deparado com intercorrências que dificultaram em algum momento a frequência no grupo, ainda assim participaram de todas as etapas até o encerramento da pesquisa.

Beatriz:“Tava difícil pra eu vim aqui, mas nossa! Eu falei pro Z. (marido) “Bem,

eu vou dá jeito de ir, porque num posso deixar ela na mão, eu fiz o compromisso de tá lá e fazer as aulas”, aí eu fui dando jeito de vim (risos)”.

Ana:“E eu tava olhando assim os seus movimentos, a sua vida... Olha que

interessante! Como que um ser humano influencia o outro, ele... Paulo disse na bíblia assim “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”. Ele é ousado em dizer isso, né?! De ser imitador Dele, mas, se há alguma referência a gente tem que procurar seguir essa referência. Eu percebi o seu esforço em tentar me mostrar uma possibilidade, né?! Uma abertura”.

Segundo Freud (1914b/2006), sempre que se tenta se reportar aos sintomas e, por consequência, à situação traumática do passado os dois mecanismos psíquicos atuantes num processo terapêutico podem ser observados: a transferência e a resistência. Os dados referentes à Ana e à Beatriz apontam, portanto, para a ocorrência da dinâmica transferencial durante o processo de pesquisa, enquanto que os dados referentes às demais participantes sinalizam a possibilidade de atuação do mecanismo da resistência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fenômeno de violência contra a mulher é um problema silenciado que gera severos efeitos negativos na saúde de suas vítimas, no âmbito físico, psicológico e social. Apesar de haver leis e serviços especializados voltados a esse evento social, a literatura evidencia a escassez de intervenções características para os casos dessa tipologia e uma deficiência na prática dos atendimentos assistenciais às mulheres vítimas da violência.

Uma das alternativas de intervenção que a literatura aponta é a dança, que aliada a outras áreas de conhecimento, principalmente à psicologia, serve como um mecanismo artístico e terapêutico adquirindo forças de ação; ratificando, desta forma, ser um método de intervenção eficaz também ao caso de mulheres em situação de violência.

Com a perspectiva de contribuir cientificamente com o estudo e a pesquisa desta problemática social, bem como com as propostas de intervenção, o presente estudo se utilizou da dança, enquanto instrumento arteterapêutico, auxiliando mulheres com histórico de violência a experienciar e ressignificar seu Eu corporal por meio da expressão simbólica das experiências corporais vividas.

A representação de si mesma que as participantes produziram no grupo permitiu verificar, junto aos demais dados analisados, a capacidade que cada uma apresentou em ressignificar o Eu corporal. A experimentação dos movimentos dançantes no grupo arteterapêutico permitiu a elas perceberem-se frente a sua realidade de forma autônoma. A dança surgiu aqui como uma linguagem artística que, fundamentada sob a prática terapêutica, contribuiu para a construção de novos sentidos e também para o porgresso quanto à percepção da imagem corporal, conforme demonstrado nos desenhos.

A análise e a conclusão desses resultados foram consideradas à luz da teoria e da interpretação psicanalítica. A psicanálise não é um saber que se encerra nele mesmo, mas

que está sempre aberto a novas considerações. Desta forma, segundo Freud (1919 [1918]/2006), é possível abrir o campo da psicanálise a pesquisas que se interessem por outras áreas, como, por exemplo, a arte.

Uma questão a respeito deste estudo direciona-se aos limites da própria pesquisa e o quanto isto contribuiu para as desistências de algumas participantes verificadas ao longo do processo. Provocar a experimentação corporal dançante dessas mulheres diante de um grupo, como também propiciar momentos de fala a respeito de suas experiências podem ter despertado resistências frente à continuidade de participação na pesquisa. Interpela-se também sobre o tempo demandado de presença ativa durante todo o processo, requerendo delas disponibilidade e disposição para integrar-se ao grupo arteterapêutico.

Mulheres vítimas de violência experienciam o sofrimento pessoal que se estende ao plano coletivo. Segundo Arevalo e Samudio (2013, p. 188), “seus efeitos estão focalizados, entre outros, na incapacidade de estabelecer relações estáveis e vínculos empáticos”. Os resultados apontaram que as mulheres que frequentaram o grupo por mais tempo ampliaram sua capacidade de comunicação e seus vínculos. Afinal, ͆as terapias corporais funcionam como ferramenta estimuladora da empatia” (Arevalo e Samudio, 2013, p. 188).

Os dados da pesquisa sinalizam, portanto, que as mulheres que participaram dos encontros arteterapêuticos em maior frequência apresentaram progressos quanto às suas produções verbais, quanto à representação projetiva a respeito de si mesma e, principalmente, quanto à movimentação expressiva de seu corpo. O grupo arteterapêutico conduzido por esta pesquisa tornou-se “um veículo potencializador de ações de mudanças” na vida dessas participantes. (Rodrigues & Meneses, 2014, p.713).

A experiência no grupo arteterapêutico também possibilitou às participantes se expressarem para além da situação traumática relacionada à violência que sofreram. Puderam, em decorrência da movimentação do corpo e da liberdade expressiva permitida

ao mesmo, acessarem conteúdos mais intrínsecos de sua história e a pluralizarem os efeitos dessa prática dançante para outras dimensões de suas vidas.

Entende-se, diante do que a literatura nos aponta, bem como dos resultados da pesquisa deste estudo, que o problema do fenômeno de violência contra a mulher ultrapassa a devastação física e a resolução legal. Suas vítimas demandam uma escuta profissional no que tange à dimensão verbal e à corpórea. É necessário, portanto que os serviços especializados a esses casos “estabeleçam com cada mulher uma escuta responsável, exponham as alternativas disponíveis em termos de acolhimento e intervenção (...) e decidam com ela qual seriam as alternativas melhores para o caso, incluindo-a ativamente na responsabilidade pelo destino de sua vida” (Schraiber & D’Oliveira, 1999, p.23).

Silva (2008) aponta que no universo das artes a voz dessas mulheres, até então silenciada, poderia ser mais bem acolhida. Ainda assim seria utópico, afirma este autor, pensar que a arte poderia “servir de dispositivo testemunhal” (p.78). Acreditando nessa afirmativa e tendo em vista os resultados alcançados, o presente estudo considera imprescindível a parceria com outras áreas de atuação para as ações voltadas aos casos de violência. É irrefutável a relevância da continuidade dos serviços de Psicologia destinados a essa problemática estando aliados a estratégias de intervenção características.

Ressalta-se que a pesquisa aqui aplicada não promoveu nenhuma solução de um sintoma ou a tradução de um desejo, forneceu ao menos uma “melhoria terapêutica” a essas mulheres (Freud, 1917 [1915], p.251). A pesquisa, por meio da intervenção arteterapêutica, mobilizou em curto prazo uma vivência menos dolorida diante do corpo violentado e possibilitou outros efeitos momentâneos. Contudo, muitas questões ainda ficam em aberto confirmando que há muito mais a fazer para o caso das mulheres participantes deste estudo.

Destaca-se, portanto, a indispensável ação multidisciplinar frente a esse fenômeno. O que se propõe é o trabalho de grupos arteterapêuticos de longo prazo como uma das alternativas de ação possíveis junto à prática profissional dos psicólogos, ampliando a comunicação de diferentes áreas de atuação a serviço desse universo social.

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