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SOLUÇÃO DA ANTINOMIA DE NORMAS

No documento Execução fiscal (páginas 72-101)

4 ANÁLISE DA SUBSISTÊNCIA OU NÃO DO EFEITO SUSPENSIVO DOS

4.5 SOLUÇÃO DA ANTINOMIA DE NORMAS

Em razão dos posicionamentos divergentes tanto no âmbito doutrinário como no âmbito jurisprudencial, cabe uma explicação mais aprimorada sobre a questão técnica quando há conflito aparente de normas.

Conforme os posicionamentos esposados acima, acerca da incidência do caput do art. 739-A do CPC83 às execuções fiscais, percebe-se então, a existência do seguinte conflito: uma norma especial regulando o recebimento dos embargos à execução fiscal, ou a incidência de uma norma geral que regula essa conduta, afastando a aplicação daquela. No entanto, cabe ao intérprete observar os critérios para solucionar antinomias de ordem.

Nos dizeres de Bobbio, a antinomia consiste no encontro de duas preposições incompatíveis, como por exemplo, quando se tem duas normas opostas regulando o mesmo fato, as quais não são passíveis de aplicação simultânea. Ou que inexista norma regulando determinado assunto.84

Neste diapasão, na discussão aflorada no presente trabalho, verifica-se de um lado, uma norma geral posterior e, de outro, uma norma especial anterior. Portanto, ao aplicar a norma ao caso concreto, é imprescindível analisar, o contexto em que a norma geral posterior foi criada, que no presente caso, refere-se ao CPC, para que, então, seja possível verificar as particularidades da relação jurídica entre o Estado e o particular, e assim, solucionar a antinomia, ou seja, o conflito de normas.

Embora não existisse a norma estabelecendo a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil ao processo de execução fiscal, tal aplicação teria de ocorrer por força dos critérios para o preenchimento de lacunas na lei. E a busca de solução situa-se primeiramente na própria Lei de Execuções Fiscais e, somente havendo omissão desta é que se buscará solução no Código de Processo Civil.85

A interpretação adequada para se chegar à conclusão frente à antinomia de normas

83 BRASIL. Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, loc. cit.

84

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1999, p. 87-90.

requer a análise do art. 2º da nova Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que dispõe86:

Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.87

Frente à esta disposição, pode se concluir em relação a Lei nº. 6.830/80 e a Lei nº. 11.382/06, juntamente com a disposição contida na LINDB, que a LEF tem vigência até que outra lei, da mesma natureza modifique-a ou revogue-a. Desta forma, os dispositivos da Lei nº. 11.382/06 são aplicáveis, na qualidade de lei geral, ao rito do processo de execução contra devedor solvente, atentando-se ao fato que alguns dispositivos são incompatíveis com o regime jurídico que regula a execução fiscal e ainda, que esta lei não estabeleceu disposições gerais ou especiais a par das já existentes na Lei nº. 6.830/80, por força do que, conforme dito acima, não a revogou nem mesmo modificou-a.88

Quando verificada a existência do conflito de normas, segundo Ferreira, deve-se proceder da seguinte forma:

O conflito verificado entre uma norma especial anterior e outra geral posterior se resolve mediante a análise das duas normas em questão, bem como da particularidade que ensejou o tratamento diferenciado, de modo que, havendo motivos para justificar a manutenção do tratamento diferenciado conferido pela norma anterior especial, esta deve prevalecer em detrimento da geral posterior. Por outro lado, caso inexista correlação entre o tratamento diferenciado e a especificidade apresentada, então deve prevalecer esta última norma.89

De acordo com estes ensinamentos, a fim de se fazer uma análise no que diz respeito ao conflito de normas apresentado, faz-se imperioso destacar que a Exposição de Motivos da Lei nº. 11.382/06 consigna que “quanto à execução contra a Fazenda Pública, as propostas serão objeto, posteriormente, de outro projeto de lei, e assim também será objeto de projeto em separado a execução fiscal, que igualmente merece atualização.”90

86 CAIS, 2009, p. 532.

87 BRASIL. Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução às normas do direito

brasileiro. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/Del4657.htm>. Acesso em: 17 maio 2012.

88 CAIS, 2009, p. 533.

89 FERREIRA, Olívia Tonello Mendes. O efeito suspensivo aos embargos à execução fiscal após o advento

da Lei 11.382/2006. 2009. 199f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 2009.

90 BRASIL. Lei nº 11.382, de 06 de dezembro de 2006. Disponível em:

Logo, apresentadas as divergências tanto doutrinárias, como jurisprudenciais, bem como, a solução para a antinomia de normas, o próximo capítulo demonstrará a conclusão adquirida ao longo deste estudo.

5 CONCLUSÃO

Este trabalho teve por finalidade analisar a subsistência ou não do efeito suspensivo dos embargos à execução fiscal, uma vez que, com a alteração promovida pela Lei nº. 11.382/06 ao Código de Processo Civil, houve uma mudança no tocante aos efeitos em que devem ser recebidos os embargos à execução. Com esta nova sistemática, a interposição dos embargos, não acarretará mais na suspensão do processo de execução, como ocorria antes da vigência da referida lei. Pode se dizer, que o efeito suspensivo foi suprimido com a inovação do art. 739-A ao CPC, passando a ser deferido somente nos casos em que houver grave dano de difícil ou incerta reparação, desde que relevantes seus fundamentos.

No entanto, essa inovação trouxe à tona diversas discussões, em relação à aplicação do efeito suspensivo aos embargos à execução fiscal, tendo em vista que a Lei n. 6.830/80 dispõe que nos casos de omissão, deverá ser observada a lei geral, neste caso, o Código de Processo Civil.

Diante da questão problema, formaram-se duas correntes interpretativas, diametralmente opostas, que se digladiam acerca da manutenção, ou não, do efeito suspensivo automático dos embargos à execução fiscal, conforme demonstrado no 4º capítulo deste trabalho.

Visualizando as duas correntes doutrinárias, com a devida coerência e a fundamentação jurídica para embasar a aplicação do artigo 739-A do Código de Processo Civil às execuções fiscais, conclui-se que o efeito suspensivo não teve sua origem na redação expressa do Código de Processo Civil, mas sim, na construção doutrinária e jurisprudencial. Embora o art. 1º da Lei de Execução Fiscal determine a aplicação subsidiária do CPC aos processos de cobrança da dívida pública, tal aplicação compromete a estrutura da lei específica, o que pode ensejar resultados indesejados para os contribuintes.

Aliás, o efeito suspensivo atribuído aos embargos à execução fiscal, embora não expressamente previstos na LEF, decorrem da interpretação teleológica de alguns dispositivos expressos na própria lei específica, como por exemplo, os artigos 18, 19, 21, 24, inciso I, e 32, § 2º, dos quais se depreende claramente a existência do referido efeito. Do contrário, ter-se-ia que admitir que a inovação do artigo 739-A do CPC, mesmo violando as regras de alteração e revogação de lei (artigo 2º, § 2º, da LINDB), revogou tacitamente estes dispositivos supracitados.

Destarte, oferecidos os embargos à execução fiscal, que pressupõe a garantia do juízo da execução e regulados por lei especial intocada pelas modificações legais, a suspensão do feito executivo é medida cogente que se impõe.

Ainda, da análise da nova sistemática com relação à Execução Fiscal, percebe-se que, se a intenção para a suspensão da execução é a garantia do juízo, esta condição encontra- se satisfeita, pois a garantia do juízo na Execução Fiscal é imposição para oposição de embargos, assim como na antiga sistemática do Código de Processo Civil, razão pela qual, o seu regramento deve ser mantido.

Nesse viés, há certa incoerência e falta de fundamentação jurídica para justificar a aplicação do artigo 739-A do CPC às execuções fiscais, tendo em vista que o maior motivo para tal aplicação é a almejada celeridade processual, e esta não restará atendida, pois, a aplicação do mencionado dispositivo ensejará a crescente demanda de processos no Poder Judiciário.

Assim, o contribuinte expropriado indevidamente, terá que manejar duas ações para ver o seu prejuízo reparado: uma versando sobre a repetição de indébito para ser ressarcido, caso os embargos sejam julgados procedentes, e outra de indenização, pelos danos morais e materiais lhes causado. Deste modo, consequentemente, acarretará ainda mais a morosidade nos julgamentos.

Por fim, diante da possibilidade de aplicação ou não do Código de Processo Civil, em especial o art. 739-A, aos embargos à execução fiscal, está-se diante de um conflito de normas, que perante toda a pesquisa realizada, mostra-se plausível pela não aplicação da regra entabulada pelo CPC, no tocante aos efeitos em que serão recebidos os embargos à execução fiscal, não obstante, encontrarmos decisões jurisprudenciais em ambos os sentidos.

Por tais razões, conclui-se que as alterações promovidas pela Lei n.º 11.382/2006 não são aplicáveis aos executivos regrados pela Lei n.º 6.830/80, subsistindo o efeito suspensivo, de caráter automático, dos embargos à execução fiscal, razão pela qual, pode-se afirmar que o oferecimento de embargos à execução com a conseqüente suspensão do feito executivo é inerente e cogente ao sistema legal vigente, sendo descabida a hipótese de aplicar a norma processual que, em regra, impede a suspensão do feito executivo, sendo admitida, tão somente, a aplicação supletiva do Código de Processo Civil, mas não derrogando os procedimentos vigentes.

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