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Com o objetivo de tornar este trabalho uma referência para uma ampla discussão sobre a formação de treinadores de tênis no Brasil, é importante que se atente ao processo de mudança instaurada pela promulgação da lei 9696/98, que trata sobre a regulamentação do profissional em Educação Física. O Brasil passa por um processo de transformação legal do exercício da profissão como treinador, independente da modalidade. É importante que haja um alinhamento de interesse entre as esferas da autarquia nacional e do esporte, afim de que sejam elaborados planos de curto, médio e longo prazos para manter e, especialmente, elevar a quantidade e qualidade dos treinadores que intervirão no tênis nacional. Segundo a lei, todos os novos treinadores que virão a trabalhar na área precisarão ter formação de nível superior em Educação Física, o que forçará uma mudança na cultura de formação dos treinadores de tênis no Brasil. Diante deste quadro, duas alternativas parecem apontar em primeira instância: trazer o provisionado que tenha interesse para o curso de Educação Física, para que o tênis mantenha e qualifique seus interventores; e incentivar os atuais jovens tenistas a ingressarem no curso de graduação em Educação Física para que logo sejam os próximos e imediatos interventores. Com essas e outras medidas será possível impedir o fardo de morte do tênis nacional pela diminuição radical de treinadores e, ainda, elevá-lo ao patamar das grandes potências do tênis mundial.

Sugere-se ainda que novos estudos sejam elaborados utilizando-se do QUAFIPETAR e do QUALI-QUAFIPETAR, tanto com uma amostra maior, utilizando-se de técnicas de amostragem estatística com objetivo de maior generalização de resultados, ou ainda novas pesquisas de aprofundamento qualitativo sobre a formação de treinadores e professores de tênis, analisando mais detalhadamente os diferentes grupos envolvidos no ensino e treinamento de tênis no Brasil.

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117

APÊNDICE A – ENTREVISTA DO TIPO “HISTÓRIA DE VIDA”

118

ENTREVISTA EM PROFUNDIDADE

(Tipo História de Vida)

SUJEITO: Gustavo Kuerten, 34 anos

(ex-tenista brasileiro n1 do mundo).

O instrumento utilizado inicialmente neste estudo foi um questionário para promover uma entrevista de “história de vida” (BONI e QUARESMA, 2005), do tipo tópica, que focaliza uma etapa ou um determinado setor da experiência em questão (MINAYO,1993). Esta entrevista objetivou buscar os elementos de maior interesse e/ou vulnerabilidade do tênis do Brasil sob a ótica de um atleta nacional ex-número um do mundo, para a confecção de um estudo de destaque para o tênis nacional. Abaixo, segue a descrição da entrevista realizada.

Considerando a realidade do tênis brasileiro em relação ao rendimento das nações que representam a força do tênis mundial, quais são os tópicos que, no seu entendimento, devem ser estudados cientificamente para melhorar o nível do tênis brasileiro?

GK – Vários fatores são importantes para serem estudados. O Brasil precisa de algumas coisas ainda para melhorar o seu nível como, por exemplo, um estudo mais aprofundado sobre o tênis feminino, os professores e treinadores do país. Os tenistas precisam de uma melhor base para competir no circuito mundial.

O que você considera ter sido o seu grande diferencial em relação aos outros tenistas que o tornou o melhor do tênis mundial naquele período?

GK – Basicamente, considero ter sido a minha habilidade de usar as ferramentas (leiam-se os arsenais de desempenho técnicos, táticos, físicos e mentais) na hora do jogo.

Ao que você atribui essa habilidade?

GK – Julgo fundamentais os conhecimentos e treinamentos recebidos pelos bons técnicos pelos quais passei.

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O que é um bom técnico no seu ponto de vista?

GK – É aquele que tem a visão do todo e domina ao máximo todas as áreas do

treinamento desportivo (fundamentalmente do tênis), conhecendo, utilizando, coordenando e participando de todos os tipos de treinamento para a performance ideal.

Venho observando uma descendência na qualidade dos técnicos do Brasil, basicamente por duas razões que julgo importante: a primeira é que os antigos bons técnicos (contextualizados, com grandes experiências e com ótima formação acadêmica e profissional) parecem ter cansado das suas funções e saíram do cenário competitivo e de formação de atletas de base. A segunda razão é a imaturidade experimental e de conteúdo dos novos técnicos e demais profissionais que estão formando a nova geração de tenistas profissionais, que entraram durante ou logo após o “boom” do tênis brasileiro, com a minha ascensão como destaque e ídolo nacional.

Além do mais, observo que atualmente os treinadores não utilizam um sistema único de treinamento (nem próprios, nem generalizados ou padrão) para controlar as “n” variáveis de um processo de treinamento. Não há o controle das variáveis técnicas e táticas do treinamento técnico, nem mesmo das variáveis dos treinamentos complementares, como o físico e o mental. Observo que o “main coach” (posição

naturalmente assumida pelo técnico) deve, para isso, ter pleno conhecimento das ciências do esporte. Três fatores são fundamentais na bagagem de um bom técnico de tênis de alto rendimento: nível de formação acadêmica e especializada, experiência e sistematização (planejamento e avaliação) do treinamento.

Quais são, no seu ponto de vista, as melhores escolas do tênis competitivo internacional?

GK – A Espanha e a Argentina. Primeiro porque eles têm um sistema nacional

para a metodologia de ensino e treinamento de tênis; segundo porque existe um fator cultural importante para que nasçam mais campeões. A prática de tênis nesses países está sedimentada, sendo que é um dos esportes preferidos, em detrimento ao que é o tênis para o Brasil. Além disso, nesses países existe uma alta densidade de destaques para a quantidade de praticantes e atletas.

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APÊNDICE B – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE

122

APÊNDICE C – CARTA DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE

124

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1 ESTUDO PILOTO

FORMAÇÃO DO TREINADOR DE TÊNIS DE ALTO RENDIMENTO NO BRASIL.

Esse estudo piloto descreve a avaliação e a testagem prévia do método a ser aplicado no estudo de dissertação. O piloto é considerado um ensaio geral de todas as atividades previstas para a coleta de informações e tratamento dos dados, de modo a verificar a operacionalidade do projeto