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PARA O USUÁRIO FINAL

SURGIMENTO DA NUVEM

Podemos dizer que o conceito de se arquivar em nuvem sur- giu na década de 1960, através do cientista Joseph Carl Robnett Licklider, foi um dos que criou a computação em tempo real de forma que viesse ajudar o governo se interligar de qualquer lugar rapidamente e com eficiência, fazendo com que houvesse uma interatividade entre as pessoas, havia uma grande velocidade no processamento das interfaces e, com isso, fazia com que os com- putadores fossem utilizados nas decisões que eram propostos.

Jonh McCarthy, considerado o pai da inteligência artificial e também inventor da Lisp que é uma linguagem de programação, propôs que ela deveria ser uma computação compartilhada, e ser utilizada como um serviço de utilidade pública pode-se dizer que com um conceito tão brilhante naquela época revolucionou o mercado financeiro. Mas foi através de Ramnath Chellapp, um grande professor na área de Sistemas de informação, o pri- meiro a mencionar em uma palestra dada o termo computação em nuvem 1997, ela só veio se desenvolver em 1999. De acordo com Martins (2010, p.716):

O termo nuvem tem sido usado historica- mente como uma metáfora para a internet. Seu uso foi originalmente derivado de sua descrição em diagramas de rede como um delineamento de uma nuvem, usados para representar transportes de dados através backnooes de rede até um outro ponto final do outro lado da nuvem.

Apesar de ter sido criada há alguns anos, só foi comercializada em 2008, sendo utilizadas por empresas de vários suportes, e que vem crescendo gradativamente, podemos

tecnologia, que veio para transformar o modo de como armaze- namos nossos documentos.

CONCEITOS

Podemos dizer que ainda não existe um conceito concreto para computação em nuvem, mas alguns autores tentam dar algumas definições do que seria esse tipo de armazenamento.

Machado, Moreira e Sousa (2009, p.3) definem com- putação em nuvem como “uma metáfora para internet ou infraestrutura de comunicação entre os componentes arquitetô- nicos, baseados em uma abstração que oculta à complexidade da infraestrutura”. Quando os autores dizem “uma abstração que oculta à complexidade de infraestrutura”, significa que o usuário final não deve ter um interesse de como e onde os seus arquivos estão guardados, já que esse tipo de arquivamento é uma abstra- ção em si, o que importa é que sempre que ele acessá-lo os seus arquivos estarão lá.

O NIST (National Institute of Standards and Tecnology) afirma:

Computação em nuvem é um modelo que possibilita acesso, de modo conveniente e sob demanda, a um conjunto de recursos computacionais configuráveis (por exem- plo, redes, servidores, armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente adquiridos e liberados com mínimo esforço gerencial ou interação com o provedor de serviços (NIST apud MACHADO; MOREIRA; SOUSA, 2009, p s/n.).

De acordo com Buyya et al ( 2009, 599), a computação em nuvem está se tornando uma das palavras-chave da indústria de TI. “A nuvem é uma metáfora para a Internet ou infraestrutura de comunicação entre os componentes arquiteturais, baseada em uma abstração que oculta a complexidade de infraestrutura.” Cada parte desta infraestrutura é provida como um serviço e, estes são normalmente alocados em centros de dados, utilizando hardware compartilhado para computação e armazenamento.

Figura 1: Fluxo para a nuvem3

Fonte: Google, 2016.

Ou seja, não é necessário ocuparmos um espaço físico no computador, pois iremos armazenar nossos documentos nas nuvens, sem ter a preocupação de perdê-los. Quando se faz migração para uma nuvem, não é necessária a compra de novos equipamentos, o que diminui muito os custos com essa nova tecnologia (DIAS; RODRIGUES; PIRES, 2012), o mais impor- tante é ter o acesso à internet toda vez que for utilizar a nuvem. 3 Print tirado do site da Google. Disponível em: <https://www.

google.com.br/search?q=Representação+de+pontos+potenciais+- de+falha&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=jznIU4DbGqrMs- QTnmYK4Cg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1366&bih=667#q=

TIPOS DE SERVIÇOS

A computação em nuvem divide em três tipos de serviços, Pontes (2014, p. 78) define a arquitetura que varia da necessi- dade do usuário, são elas:

Software como Serviço (SaaS): podendo ser utilizada por mais de usuário ao mesmo tempo, em qualquer lugar. No SaaS, o usuário não administra ou controla a infra-estutura subjacente, incluindo rede, servidores, sistemas operacionais, armazenamento, ou mesmo as características individuais da aplicação, exceto configurações específicas.

Plataforma como Serviço (PaaS): ela facilita o uso de aplicações para o hardware. A PaaS oferece uma plataforma de desenvolvimento onde o software pode ser desenvolvido, tes- tado e importado, ou seja, o ciclo de vida de um software pode ser operado em PaaS.

Infraestrutura como Serviço (IaaS): ela auxilia o Paas e o SaaS, permitindo o acesso fácil e prático no armazenamento e na rede. O processamento, memória e armazenamento são con- figurados de forma escalável, isto é, o usuário pode configurar os recursos de acordo com a demanda de serviço.

MODELOS DE NUVENS

Existem quatro modelos de nuvens que uma instituição pode usar, sendo elas: privada, pública, comunidade e híbrida. Sua utilização varia muito e a forma de como vai se trabalhar.

Privado: este modelo é voltado para empresas, podendo ser uma nuvem local ou remota que é administrada pela própria instituição ou por terceiros.

Pública: é disponibilizado para o público em geral, que tenha acesso e esteja ciente deste serviço.

Comunitário: neste modelo, trabalha-se o compartilhamento por algumas organizações que apresentem os mesmos interesses,

Híbrida: ocorre interligação de duas ou mais nuvens, sejam elas privada, comunitária ou pública, que se consolidam como entidades únicas ligadas pela padronização ou propriedade tec- nológica, que permite portabilidade de aplicações e de dados. COMO AS EMPRESAS DISPONIBILIZAM