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Transferência de conhecimento entre a Comunidade Científica e o tecido sócio-

2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA A VISIBILIDADE DOS PERIÓDICOS

3.2 INICIATIVAS PORTUGUESAS RECURSOS DE DIVUGAÇÃO DAS

3.2.2 Transferência de conhecimento entre a Comunidade Científica e o tecido sócio-

A introdução a seguir objetiva fazer uma reflexão a partir da análise apresentada por Gibbons et al (1997), tendo-se como foco destacar a necessidade de existirem mecanismos de tradução de conhecimento. Em capítulo publicado no livro The new production of knowledge, intitulado “The Marketibility and Commercialisation of Knowledge”, os autores apresentam uma discussão a respeito do compartilhamento do conhecimento entre diferentes ambientes, mediante recursos que possibilitem ultrapassar as barreiras que separam o conhecimento científico das camadas sócio-econômicas.

Para tanto, defendem a idéia de que é possível utilizar o marketing para a comercialização do conhecimento. Os autores introduzem a noção do novo modo da produção de conhecimento e argumentam que a produção de conhecimento científico, tecnológico e industrial está cada vez mais próxima. O crescimento destas interconexões dá-se pela difusão da comunicação entre os pesquisadores e a sociedade. Desta forma, cria-se um novo modo de propagar a investigação científica, em relação às normas e valores tradicionais. Como resultado, as fronteiras entre as disciplinas estão se dissolvendo e dando lugar a uma estrutura mais ampla, em que as diversas formas de conhecimento e competências adquirem novas configurações. A idéia de um novo modo de produção chama a atenção para um conhecimento especializado, em que a descoberta e a aplicação estão mais estreitamente integradas.

O crescimento do mercado de conhecimento dá-se em escalas, devido ao número de profissionais qualificados em áreas de investigação científica e o crescimento da comercialização de ciência deve-se ao fato de que aqueles que possuem competências específicas estão dispostos a unirem-se em equipes multidisciplinares, para desenvolverem pesquisas afins.

A mútua aceleração da oferta e da procura de conhecimento está a ser impulsionada por uma intensificação da concorrência internacional, no mundo dos negócios e da indústria. A industrialização da ciência pode ser descrita em termos de adoção das economias de escala, industrial e de práticas de gestão. Apesar de muitos laboratórios universitários e governamentais operarem com grandes e sofisticados sistemas tecnológicos, que exigem investimentos e técnicas de gestão,

até agora, e com algumas exceções importantes, pouco investimento foi canalizado para a distribuição dos resultados das pesquisas.

Os autores mencionam algumas iniciativas de países que visam direcionar a investigação para instituições mais próximas do mercado, dentre as quais: o Reino Unido que encorajou os setores de investigação científica a encontrarem os clientes no setor produtivo; a Suécia que incentivou as universidades a trabalhar mais estreitamente com o sector público.

A falta de investimento e de interesse em divulgar os resultados das investigações levou as instituições de ciência e, em menor grau tecnológico, a tornarem-se isoladas em universidades públicas e centros de investigação. Ainda que a relação entre ciência, tecnologia e indústria mantenha fluxo amigável de idéias, teorias e resultados experimentais, provenientes de universidades e laboratórios governamentais, tem sido desiguais. Gibbons et al (1997) citam exemplos clássicos de importantes ligações entre a academia e o setor produtivo, dentre os quais os EUA, e a União Européia. Nos EUA, especificamente, o National Institutes of Health (NIH) com os projetos militares, e na Europa os parques científicos e as redes e centros de excelência. Mencionam a necessidade de fortalecer as redes de pesquisa, de modo a aumentar o fluxo de conhecimento entre universidades e setores públicos de investigação. O conhecimento é gerado no contexto da aplicação, sendo produzido e direcionado de acordo com as necessidades e interesses dos potenciais utilizadores.

Menciona-se que muitos países são precários em recursos tecnológicos. O que dificulta a transferência do conhecimento científico. Tem-se o exemplo dos países da África Sub-sahariana, os quais têm falta de capacidade tecnológica para suporte eletrônico. Informação e tecnologias da comunicação. Na África sub- saariana são ainda pouco desenvolvidas e não podem ser utilizadas para apoiar o acesso a periódicos eletrônicos (OKEMWA, 2007).

Com o propósito de explorar o conhecimento como processo competitivo Gibbons et al (1997) explicam que a concorrência é vital para o processo de descoberta, a qual deve direcionar-se às necessidades dos usuários. A concorrência é vista como uma força em um contínuo processo de mudança, um processo no qual o conhecimento é gerado. Desta forma, os autores argumentam sobre a comercialização do conhecimento, sendo que no ambiente empresarial a concorrência implica rivalidade, o que significa destacar-se perante outras empresas,

oferecendo vantagens dentre os produtos concorrentes. Para tanto, é preciso gerar conhecimento para manter-se competitivo, ou seja, a situação de concorrência obriga as empresas a explorarem seu conhecimento conforme as necessidades dos clientes. Portanto, trata-se de definir estratégias que tornem o conhecimento (resultados das pesquisas) disponível e acessível a um público mais amplo possível.

Quanto à produção do conhecimento voltado para o espaço social destacam- se alguns mecanismos promotores da geração da transferência de conhecimento desenvolvidos em Portugal, entre a Comunidade Científica e o tecido sócio- econômico envolvente, o que seriam as Tecnologias de Informação catalisadoras desse processo. Entende-se que a visibilidade da produção científica precisa ultrapassar as barreiras entre o meio meramente acadêmico e o meio social. Para tanto, são necessários recursos que permitam adequar a linguagem do texto científico, tornando-o legível a todos os públicos. Neste contexto, destacam-se alguns projetos desenvolvidos em Portugal, na tentativa de aproximar a linguagem científica à comunidade de modo geral.

O projeto intitulado Unidade de Transferência de Tecnologia da Universidade de Aveiro (UAtec) foi desenvolvido com o intuito de dar suporte à instituição, tornando-a um centro de excelência nacional de criação e divulgação de conhecimento. A UAtec é, portanto, uma entidade que media as ações de transferência de tecnologia e conhecimento geradas na universidade. O projeto visa identificar e difundir a oferta de tecnologia da UA nas empresas e promover a investigação voltada para o mercado, de modo a ultrapassar as barreiras que impedem que as pesquisas produzidas no meio científico estejam visíveis à comunidade de modo geral. A entidade tem como público-alvo os docentes, investigadores, discentes e funcionários da universidade, interessados em estabelecer colaborações com empresas, desenvolver pesquisas aplicadas, proteger a propriedade intelectual, explorar comercialmente as idéias.

Outro projeto é a Fábrica Centro Vivo de Aveiro, o qual integra a Rede Nacional de Centros Ciência Viva. Localiza-se na antiga Companhia Aveirense de Moagens sendo, portanto, uma iniciativa da Universidade de Aveiro e gerida pela Fundação João Jacinto de Magalhães. Este centro tem como principal objetivo suscitar perguntas por parte dos visitantes, despertando a sua curiosidade sobre ciência pura e ciência ligada às artes.

Disponibilizar serviços às unidades orgânicas, grupos de trabalho, docentes e discentes da Universidade de Aveiro é competência do Centro Multimídia e de Ensino a Distância (CEMED). Trata-se de uma unidade de caráter multidisciplinar, a qual destina-se a disponibilizar serviços às unidades orgânicas, grupos de trabalho, docentes e discentes da Universidade de Aveiro. Dentre os objetivos estão a criação de competências científicas e tecnológicas, as quais permitam à Universidade de Aveiro implementar programas e projetos de desenvolvimento e formação, suportados pelas novas tecnologias de comunicação e informação, nas áreas do multimídia, do ensino a distância, do audiovisual e da televisão. As atividades audiovisuais dedicam-se a apoiar os eventos culturais e atividades acadêmicas, promovidos pela Universidade de Aveiro, mediante a realização de vídeos dos acontecimentos relevantes.

Dentre os projetos multimídia desenvolvidos pelo CEMED destacam-se alguns que certamente contribuem para a geração da transferência de conhecimento entre a Comunidade Científica e o tecido sócio-econômico de Portugal.

O programa “Viva a Ciência!”, produzido pela Universidade de Aveiro, destina-se a divulgar e fazer conhecer à comunidade todas as novidades na ciência e na investigação científica em Portugal. O programa tem o apoio da Ciência Viva (Agência Nacional para a Cultura Científica).

O projeto 3810-UA é um programa semanal de TV, produzido pela Universidade de Aveiro para o canal 2 da RTP. O primeiro programa foi ao “ar” a 1 de Junho de 2004, na seqüência da abertura do canal a 2: à sociedade civil. Inserido na rubrica Universidades, o 3810-UA tem como principal objetivo dar a conhecer a investigação, a tecnologia e a ciência "made in" Universidade de Aveiro, bem como a região que a envolve.

O Sofá da ciência é um programa de rádio (Terra Nova -105 FM), que traça o perfil dos cientistas da Universidade de Aveiro. Os investigadores falam das experiências nos laboratórios, dos projetos de investigação, curiosidades científicas e invenções tecnológicas, bem como dos momentos de lazer, descoberta de curiosidades científicas e invenções tecnológicas.

O programa de rádio Click (Antena 1) é produzido pela Universidade de Aveiro, numa parceria com a estação de Rádio RDP Antena 1. Desde outubro de 2007 divulga a ciência que revela, semanalmente, os avanços tecnológicos, as investigações e as novas tecnologias de Portugal. Com duração aproximada de 20

minutos, o Click conta ainda com várias rubricas sobre as mais diversas áreas que estão a cargo de um painel de especialistas: o Prof. Júlio Pedrosa (Educação e Sociedade), Prof. Paulo Trincão (Divulgação de Ciência e Tecnologia), Prof. Carlos Borrego (Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Prof. Paulo Claro (Química das Coisas), Prof. Jorge Alves (Inovação no habitat), Prof. Borges Gouveia (Inovação em Energia) e o Prof. Nuno Borges Carvalho (Gadgets).

Dito isto, ressalta-se a importância e a necessidade de se criar mecanismos específicos de tradução do conhecimento.

3.3 REFLEXÃO SOBRE PRESTÍGIO E VISIBILIDADE

A produção científica depende diretamente de uma comunicação eficaz e, neste contexto, os periódicos científicos configuram-se como veículos legitimadores da divulgação científica. No entanto, os pesquisadores necessitam, além de publicar suas descobertas científicas, selecionar os melhores canais, aqueles que lhes darão reconhecimento e credibilidade científica, ou seja, periódicos científicos de prestígio.

Por outro lado, Rehen (2009) ressalta que será um grande desafio atribuir novos critérios para mensurar a qualidade do cientista do futuro. O autor considera além do fator de impacto de suas publicações, a necessidade de outras formas de reconhecimento do mérito, “baseadas, por exemplo, no impacto social e tecnológico que os cientistas geram ao seu redor, deverão ter importância equivalente como critérios de promoção e reconhecimento”, o que chama-se de prestígio.

A aprovação de um artigo em um periódico prestigiado pressupõe não somente ser reconhecido “por uma elite”, mas muitas vezes também pelo conselho editorial (KURAMOTO, 2008).

Muller (2006) explica que existe uma hierarquia evidente entre os atores que compõem as comunidades científicas, da mesma forma acontece com os recursos utilizados para divulgar a ciência (periódico, livro, artigo de congresso). A autora afirma que dentre os principais veículos de comunicação científica o periódico indexado configura-se como o mais prestigiado. Ressalta que entre os periódicos prestigiados há uma elite: os títulos mais prestigiados, por sua vez elegem as editoras mais prestigiadas, o idioma em que usam e as bases de dados que os indexam.

Um estudo desenvolvido por Ferreira, Marchiori, Cristofoli (2008a), com autores de trabalhos científicos que publicaram nos principais congressos brasileiros nas áreas de Ciência da Informação e Ciências da Comunicação, no período compreendido entre 2000 a 2005, apresenta as principais motivações que impulsionam os pesquisadores à divulgarem suas publicações científicas em revistas científicas tradicionais e revistas científicas/repositórios abertos. Dentre os resultados, chama-se a atenção para o fato de os autores indicarem como motivação pessoal a obtenção de prestígio e reconhecimento perante a sociedade e outros pesquisadores e a citação como fator que atribui reconhecimento aos autores, editores, instituição e demais envolvidos.

Nesta mesma perspectiva Hill (2008) indica que as principais motivações que levam os autores a publicarem seus trabalhos no DORAS, (repositório online de acesso aberto de trabalhos de investigação de Dublin City University), são: maior acessibilidade aos documentos, aumentando a visibilidade de trabalhos sobre motores de busca e portais web, a promoção da investigação de ponta, bem como a necessidade de respeitar a investigação e as políticas de acesso.

Outro estudo no contexto das publicações científicas foi desenvolvido por Aaltojarvi et al (2008), o qual verifica a produtividade, o impacto e a visibilidade das publicações científicas dos investigadores e acadêmicos dos departamentos dos países nórdicos (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia). Os autores afirmam que contatos internacionais e publicações foram uma necessidade para os países com pequenos sistemas de ciência, como os nórdicos, uma vez que precisaram importar teorias e métodos dos centros internacionais de comunidades acadêmicas. Para criar contatos entre estes centros é preciso criar atrativos, dentre os quais os autores mencionam a importância da visibilidade como pré-condição desta atratividade, a qual pode ser criada por meio da publicação internacional. Os resultados deste estudo demonstram algumas questões relevantes, dentre as quais: a ligação entre a posição que os pesquisadores ocupam e sua visibilidade na web é adquirida pelo falo de os professores passarem por um processo de avaliação acadêmica, no qual produtividade nas publicações é um critério central; a cooperação e co-autoria em publicações também é um indicio que pode ampliar a visibilidade e o impacto das pesquisas; uma vez que a relação entre visibilidade na web e fator de impacto é reforçada, aumenta a probabilidade de citações que, como uma forma de reconhecimento, pode melhorar as chances de novas publicações; as

ligações de pesquisadores em redes pode ser o entrelaçamento para estabelecer a visibilidade, o impacto e a posição das pesquisas.

Herrera et al (2007) demonstram um estudo sobre a situação atual das revistas científicas espanholas da área de Ciências da atividade física e do desporto, observando dentre outras características a visibilidade das mesmas. Consideram, neste estudo, que estes periódicos apresentam pouca visibilidade apesar do aumento da produtividade científica na área.

Pressupõe-se, portanto, que conquistar um lugar no “mercado científico” é necessario que o periódico ganhe credibilidade, atraia autores com reputação estabelecida, chegue aos leitores e transforme-os em autores, dispute espaços privilegiados em bases de dados de renome, e, no caso do Brasil, pleiteie boa classificação no Qualis e, “o mais difícil”, busque a internacionalização, garantindo sua inserção em bases de dados internacionais (MINAYO, 2007).

O papel do editor, portanto, segundo Priestley (2000) é manter o foco na qualidade e visibilidade do periódico, tendo-se como prioridade:

− qualidade- estabelecer confiança entre autores e leitores, mediante compromisso com a excelência;

− visibilidade: o marketing pode ter papel vital neste processo se o editor souber atrair um número significativo de autores e leitores, bem como trabalhar a comercialização do periódico no ambiente web. A autora ressalta o poder da web como recurso/veículo de publicidade e marketing, capaz de promover os periódicos científicos.

Ressalta-se, ainda, que o prestígio de um periódico dá-se pela excelência dos artigos publicados, os quais devem ser originais e avaliados por pares renomados, ou seja, a aceitação e a aprovação do artigo significam credibilidade científica (avaliação por pares); e, principalmente, pela indexação em bases de dados reconhecidas internacionalmente, com fator de impacto, fator de reconhecimento, legitimidade e prestígio para o periódico, para o pesquisador e para a instituição.

Em outras palavras, para que o periódico obtenha a visibilidade científica, o mesmo precisa conquistar prestígio perante a sociedade científica. Os certificadores de qualidade certamente são os principais recursos para a conquista do prestígio.

Para os investigadores, o número citações é um critério dominante para sua promoção, remuneração, e financiamentos. Determina também a maneira como o

pesquisador é considerado referência em sua área de atuação. Para os periódicos, o número de citações determina o seu prestígio, ou seja, a capacidade de atrair novos artigos por parte de investigadores que darão preferência para publicar seus melhores artigos em um periódico prestigiado (STREMERSCH, 2007

)

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Segundo Gruszynski e Golin (2007) o fator de impacto dos periódicos indexados na base SciELO obteve aumento após a implementação da coleção. Os autores explicam que as revistas recebem em média dois milhões de visitas por mês, sendo que muitas delas são provenientes de índices e buscadores como LILACS, Web of Science, Portal de periódicos CAPES, PubMed, entre outros.

Dentre os estudos bibliométricos e cienciométricos que avaliam e fornecem indicadores qualitativos, em relação à excelência da produção científica publicada em periódicos, destaca-se a Web of Science (WOS) do ISI e o SciELO.

Eugene Garfield fundou a base de dados bibliográfica Science Citation Index (SCI) na década de 1960, com o propósito de mensurar a frequência com que um artigo é citado, como forma de classificar e avaliar os periódicos inseridos na base ISI (GARFIELD, 1996). O fator de impacto ISI é divulgado, anualmente, pelo Journal Citation Reports (JCR), e serve de consulta para pesquisadores, instituições e agências de fomento.

“O SCI é uma base de dados multidisciplinar de onde se pode recuperar os resumos, em inglês, de todas as revistas da literatura científica indexadas à base de dados ISI, o que corresponde a cerca de 70% dos artigos científicos” (PINTO, 1999).

O JCR permite conhecer dados bibliométricos dos diferentes periódicos e compará-los dentro de uma mesma área científica. Trata-se de uma ferramenta importante para bibliotecas e centros de documentação; para autores e investigadores; para as instituições a que os autores estão ligados (SILVA, 2008).

Os pesquisadores e os periódicos científicos conquistam prestígio mediante estes sistemas de avaliação, os quais determinam critérios rígidos, dentre os quais número de publicações, citações e visibilidade internacional (MUELLER, 2006).

Goldani et al (2007), baseados em muitos autores, explicam que a aceitação da publicação de um artigo é indicativo da sua qualidade, por outro lado as citações em bases de dados de prestígio (MEDLINE, JCR) são fatores que indicam visibilidade.

Ressalta-se que a visibilidade não depende somente dos recursos eletrônicos é preciso dar prestígio às pesquisas. Desta forma, entende-se que o fator de impacto é relevante e, conseqüentemente, a tão almejada visibilidade científica, pois se o periódico é reconhecido perante os órgãos indexadores, possui credibilidade perante a comunidade científica e, portanto, prestígio, logo tem boa visibilidade.

3.4 INDICADORES DE TENDÊNCIA DOS RECURSOS UTILIZADOS PELOS