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CAPÍTULO III – REFLEXÃO TEOLÓGICA

5. Quanto ao futuro?

5.1 Um Deus solidário/uma comunidade solidária

Para construir uma nova sociedade é necessário um novo modelo social, no qual o ser humano seja respeitado em sua dignidade, um modelo no qual o capital não seja o centro de tudo. O primeiro passo é a construção de um projeto de solidariedade. Entende-se solidariedade como responsabilidade pelo outro, tendo privilégio os mais indefesos da sociedade. Falar de solidariedade para com os mais fracos é falar do Reino de Deus, é retomar a proposta de Jesus como resposta ao individualismo atual, é não ter o outro como um estrangeiro, mas como um concidadão (Lv19,33-34). A solidariedade assume características próprias do amor cristão, que é o acolhimento do outro. A alteridade torna-se proximidade diaconal e, portanto, responsabilidade com a vida de todos, como relembrou o Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada no Brasil no mês de Julho de 2013, quando reuniu com o episcopado brasileiro (sábado, 27 de julho de 2013).303

Veem então a imagem da Imaculada Conceição. Primeiro o corpo, depois a cabeça, em seguida a unificação de corpo e a cabeça: a unidade. Aquilo que estava quebrado retoma a unidade. O Brasil colonial estava dividido pelo

303 PAPA FRANCISCO. Visita apostólica do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da XXVIII Jornada Mundial

muro vergonhoso da escravatura. Nossa Senhora Aparecida se apresenta com a face negra, primeiro dividida, mas depois unida nas mãos dos pescadores.304

Esta mensagem do Papa Francisco é um profundo ensinamento; quer dizer a “recomposição do que está fraturado”, trata-se da retirada de qualquer muro e distância que separam o ser humano. Segundo Francisco, este relato da aparição de Nossa Senhora é um convite para que a Igreja seja instrumento de reconciliação, reconciliação pelo amor, pela doação, pela simplicidade. Ele ressalta ainda que Aparecida é um lugar de cruzamentos entre os Estados do Rio-São Paulo-Minas Gerais, “indica que Deus aparece nos cruzamentos da vida, nos cruzamentos da história”. Com essa analogia, ele quer exortar os cristãos a assumirem a sua missão retirando os muros, indo aos cruzamentos, às ruas do “Acre” onde se encontram as Macabéas, os Olímpicos, gente que constantemente tem a dignidade afrontada.

Retirar os muros é ir ao encontro, é entrar em contato direto com a realidade sofrida, pois este contato precisa gerar indignação e reação de quem se diz cristão. A ação cristã é fruto de uma paixão e mística que ganha força à medida que se encontra com as vítimas da sociedade como Jesus fez (Jo5,5; 8,1-11; 9,1s). Esta solidariedade é percebida nos evangelhos que relatam a presença constante de Jesus entre os pobres (Mt10,47-52). Constata-se que a atitude de Jesus é sempre de proximidade solidária, de compaixão, de envolvimento, como no relato do evangelho segundo Mateus: “Ao ver a multidão teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida [...]” (Mt9,36).

A esperança move o ser humano para a realização de novos projetos, mas a ressurreição mostra que o projeto de Deus é o único capaz de gerar vida digna para todos. Toda ação eclesial deve ter como proposta a construção do Reino, que só será possível se envolver toda a comunidade para um engajamento no seguimento de Jesus e na sua prática em favor da vida. Trata-se de promover a vida em todas as suas dimensões, como relata a Carta Encíclica Caritas in Veritate: “[...] Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente por ele. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum”.305 Entende-se bem comum como o “conjunto de condições da vida social que fazem possível às associações e a cada um dos seus membros atingirem o alvo mais pleno e mais

304 PAPA FRANCISCO. Visita apostólica do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da XXVIII Jornada Mundial

da Juventude: Pronunciamentos no Brasil. Op.cit. p. 14-16.

305 BENTO XVI, Caritas in Veritate: sobre o desenvolvimento integral na caridade e na verdade. Carta

fácil da própria perfeição”.306 O bem comum é superior ao interesse privado, inseparável do bem da pessoa e compromete os poderes públicos a reconhecer, respeitar, e promover os diretos humanos. A fé cristã tem muito a oferecer à sociedade atual e aos detentores do poder político. Como resposta ao individualismo, pode fomentar a solidariedade olhando para a vida das Macabéas e, a exemplo do Mestre, enfrentando aqueles que dominam e alijam o ser humano.

O anúncio do evangelho não é somente um conjunto de doutrinas, ele vai além, tornando-se um combate/resistência perante as forças que jogam seres humanos nas sarjetas da vida. Defender a vida é enfrentar as forças que a ameaçam. Não se trata de uma batalha espiritual travada num mundo platônico, mas da vida concreta, vida de seres como Macabéa que passam fome, vida que se esvai em hospitais por falta de atendimento ou de atenção, vida cheia de opressão e alienação, vida sem futuro, ou, metaforicamente falando, vida sem vida. Antonio Manzatto faz uma alusão interessante a respeito da defesa da vida: “A vida que precisa ser, primariamente, defendida, é a vida humana concreta, atual, terrestre, e não celeste”.307 Nesta mesma linha a Encíclica Caritas in Veritate afirma que o amor ao próximo se torna cada vez mais eficaz na medida em que se trabalha em prol das necessidades humanas.

Por fim, dar esperança é fazer-se solidário, é assumir a responsabilidade pelo outro, pois a esperança cristã também se realiza como compromisso social, não estando fechada no íntimo da alma. Não, ela deve transbordar-se numa resistência constante contra os dominadores que insistem em querer dominar e escravizar o ser humano; deve transbordar-se no acolhimento ao outro, como nos falou o Papa Francisco quando em visita à comunidade de Varginha, na cidade do Rio de Janeiro:

E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo - não ficamos mais pobres, mas enriquecemos [...] E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda [...].308

306 GS 26.

307 MANZATTO, Antonio. Teologia e Literatura... Op.cit. p. 235.

308 PAPA FRANCISCO. Visita apostólica do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da XXVIII Jornada Mundial

No encontro com os jovens argentinos, Francisco destaca a urgência de sair ao encontro das vítimas, de sair às ruas, de ir aos cruzamentos – e por que não às sarjetas encontrar-se com Macabéa (signo das vítimas). (Quinta-feira, 25 de julho de 2013).

Desejo dizer-lhes qual é a consequência que eu espero da Jornada da Juventude: espero que façam barulho. Aqui farão barulho, sem dúvida. Aqui, no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG. Que me perdoem os Bispos e os sacerdotes, se alguns depois lhes criarem confusão. Mas este é o meu conselho. Obrigado pelo que vocês puderem fazer.309

A exortação do Papa Francisco (e de São Francisco de Assis) é que os cristãos não fiquem indiferentes ao sofrimento de tantos que estão à margem de um sistema que nós mesmos insistimos em alimentar e que nos aprisiona, corrói nossas esperanças e mata tantas Macabéas ávidas por dignidade, como aquele homem que descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos de ladrões que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto (Lc10,30).

À luz dos Evangelhos, o pontífice nos chama à solidariedade, ao amor ao próximo, ao seguimento do modelo misericordioso de Jesus, que o apóstolo Paulo tão bem resumiu: "Ele é imagem do Deus invisível, a primazia de tudo. Nele, Deus reconciliou a todos nós” (2Col 1,15-20). O Reino de Deus somente pode ser conquistado pelos gestos da fraternidade: O samaritano aproximou-se dele e fez curativos, derramou azeite e vinho nas feridas; colocou o homem no animal, levou -o a uma pensão, deu-lhe dinheiro, e disse: “quando voltar, vou pagar o que gastar a mais". E Jesus perguntou ao doutor da Lei: “Quem você acha que foi o próximo?”, ao que o doutor respondeu: “Aquele que usou de misericórdia”. Então, Jesus lhe disse: “Vai e faze tu o mesmo" (Lc10,30-37).

309 PAPA FRANCISCO. Visita apostólica do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da XXVIII Jornada Mundial

6. Conclusão

A reflexão teológica que procuro fazer a partir da antropologia apresentada pela obra A hora da estrela busca traçar as semelhanças entre Macabéa e Jesus Cristo. Evidentemente que, à primeira vista, é possível vislumbrar apenas as muitas diferenças: Macabéa é um ser alienado, não tem um projeto de vida, e é levada, arrastada mesmo, por uma vida medíocre, sem perspectivas. Jesus, por sua vez assume o projeto de Deus. Em Nazaré, cresce em estatura e graça, prepara-se para o anúncio da Boa-Nova. Para realizar a missão do Pai, sai em defesa da vida, se coloca na contramão de uma sociedade que exclui e marginaliza. Incomoda as autoridades de sua época ao inverter os valores daquela sociedade, ao promover a partilha, a solidariedade e a fraternidade. Acaba crucificado; entrega a sua vida para nos devolver o direito a ela.

Sim, embora tão diferentes, os personagens possuem pontos de aproximação. O mais gritante talvez seja a realidade de profunda dominação das sociedades em que viveram. Ambas as realidades não favorecem a vida dos mais pobres, tão própria de nossos dias. A morte da desvalida Macabéa será a sua liberdade, enquanto a morte de Jesus é a esperança de vida de liberdade para toda a humanidade, por isso resposta a todas as vítimas de condições que desumanizam.

Diante da vida e morte de Macabéa, a autora Clarice Lispector questiona a possibilidade de existir algum tipo de futuro através da expressão: “.Quanto ao futuro.”. Este “questionamento” de Clarice expressa o desejo de que este modelo cultural econômico tenha um fim, que as coisas mudem. Para a autora, é preferível que Macabéa morra – melhor morrer do que continuar vivendo naquele modelo sacrificial. Clarice espera por respostas para as muitas Macabéas de nosso tempo e para as que ainda estão por vir. Que elas não precisem morrer para alcançarem, enfim a liberdade que talvez nem sonhem. Este questionamento é também o de muitos cristãos, temerosos de um futuro igualmente sem respostas para os sonhos e anseios de tantas outras Macabéas de nosso tempo.

O cristianismo afirma que Jesus é o messias, portanto, ele é a resposta, é aquele que traz a esperança da inauguração de um novo tempo, de um novo projeto de vida, voltado preferencialmente para as vítimas da sociedade. Este projeto, denominado Reino de Deus, é uma alternativa de vida e também uma resposta de Deus a todas as forças que desumanizam

nossa sociedade, forças tão bem representadas na obra A hora da estrela. A proposta do Reino mostra o caminho da libertação trazida por Deus. Diante do mal, Jesus não teoriza respostas, simplesmente assume a prática da resistência e do combate, ao mesmo tempo em que pede que todos os que se dizem cristãos se questionem e façam o mesmo. Para atender ao chamado de Jesus são precisos decisão e compromisso, deve haver uma mudança de vida, uma verdadeira conversão e acreditar na Boa Nova, no Projeto do Pai que Ele assumiu.

Esta paixão pelo Reino e a resistência às forças contrárias a Jesus levaram O à morte. A ressurreição demonstra que a vida baseada no projeto do Reino vale a pena, pois é capaz de vencer a morte em seu território. A esperança é o primeiro passo para a transformação da realidade, logo, as comunidades cristãs são convidadas a serem promotoras da esperança nesta sociedade, assumindo o compromisso de ir ao encontro das Macabéas vítimas de nosso tempo, ou seja, fazer a opção pelos pobres, tal como o fez Jesus.

CONCLUSÃO GERAL

A temática que envolve literatura e teologia tem sido amplamente discutida nos últimos anos. O trabalho aqui apresentado é resultado de uma pesquisa densa, tecida não por um literato, mas por um teólogo em construção, sedento pelo saber, ávido por entender as nuances de uma relação dialogal entre a teologia e a literatura, em quais circunstâncias se esbarram, se confundem, se complementam. Encontrei em Clarice Lispector o meu porto seguro. Ela é dona de uma obra que privilegia o ser humano, e no romance A hora da estrela revela toda a sua inquietude diante de uma realidade que desumaniza, escraviza, vitima os que não se encaixam nos ditames de uma sociedade capitalista. Se olharmos bem, deve ser essa mesma inquietude a tomar conta da teologia, a todo o momento, desafiada a apresentar respostas para uma sociedade que conserva as mesmas características apresentadas pela autora de A hora da estrela.

Na tentativa de achar os pontos de aproximação entre literatura e teologia, que são tão distintas e particulares, busquei sustentação também em alguns escritores e teólogos. A literatura por seus procedimentos próprios aproxima seus interlocutores da vida real, sendo, portanto, uma importante mediação na análise da compreensão do ser humano, que é papel da teologia. Assim, à medida que a teologia se aproxima da literatura, aproxima-se também da vida real e pode manter com ela um diálogo profícuo, enriquecedor para ambas, mas, mais ainda para a teologia ao abrir-lhe novos panoramas para a reflexão. A ficção muito tem de realidade!

Clarice Lispector é um dos nomes mais celebrados e enigmáticos da literatura brasileira. Sua obra não é de fácil assimilação. Sua linguagem é exigente, força o leitor a sair do convencional, a ultrapassar os limites do comum, a superar-se, a ir além. Os textos, complexos, não se deixam enquadrar em modelos predefinidos. Eles inspiram uma nova atmosfera, instigando novos questionamentos que tendem a abalar os sistemas de referências impostos pela sociedade e que já se encontram “inseridos” no nosso âmago, enraizados em nossas crenças, por isso mesmo, quase sempre ignorados, mas nem por isso, inócuos, ingênuos. Para entendê-los, também tive que quebrar alguns tabus ao me deparar com a

história da inexpressiva Macabéa. Confesso que não é necessário muito esforço para sentir aversão pela insossa personagem. Absorto pela pesquisa, cheguei a me colocar em estado de fastio ao ver a inabilidade de Macabéa em viver.

Talvez seja este o esforço que a teologia precisa fazer para transitar em meio aos imensos desafios de nossa contemporaneidade – quebrar paradigmas. Mais que isso, A hora da estrela pode ter sido o último recado de Clarice Lispector aos que se acomodam diante das circunstâncias aparentemente banais da vida. Ela mesma diz que se trata de um livro inacabado. Terminá-lo, dar um final feliz à trajetória de tantas Macabéas de nossos dias pode ser uma tarefa que nós cristãos, teólogos, homens da Igreja temos que abraçar para transformar e construir aqui na terra o Reino de Deus que Jesus inaugurou no meio de nós. Isso só será possível a partir do momento em que, como Clarice Lispector, nos inquietarmos mais e a ponto de sairmos do lugar para transformar realidades, superando todo e qualquer individualismo apático. “Por que viver dessa maneira não é mais possível.”

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