• Nenhum resultado encontrado

USABILIDADE E COMUNICAÇÃO

No documento Download/Open (páginas 114-129)

As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes na vida do homem. A tecnologia que antes se limitava a computadores se espalhou para tudo que cerca o homem. Até mesmo objetos mais simples como um tênis já possuem dispositivos que medem o batimento cardíaco, distância percorrida, sincroniza essas informações com o histórico de atividades do corredor e criam complexas estruturas de informações que por sua vez são divulgadas automaticamente em redes tecno-sociais.

Os estudos que objetivam compreender a relação do homem com as mais diversas tecnologias é a interação homem-computador. Como observamos neste trabalho, a formação deste campo se constituiu a partir da contribuição de diversos campos de estudos, sendo estes essencialmente a Engenharia de Software, Engenharia de Fatores Humanos e Design (Hewett et. al., 1992, p. 8). Esse campo por sua vez, preocupa-se com o projeto, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para uso humano, e dos principais fenômenos ao redor deles. (ROCHA; BARANAUSKAS, 2000, p. 14).

É nos estudos deste campo que surge a Usabilidade (CYBIS, 2010), que herda os objetivos da Interação Humano-Computador, mas com um recorte especifico na relação do homem com sistemas computacionais. Para tanto, a usabilidade é definida como a capacidade funcional de um sistema de ser fácil de ser utilizado e não demandar esforço por um grupo especifico de usuários (SHACKEL, 1991; LEWIS, 1991; NIELSEN, 1990).

A usabilidade como engenharia no processo de desenvolvimento de produtos possui uma relação profunda com as questões da comunicação entre usuários e sistemas interativos. A comunicação ocorre pelas apresentações e estruturas comunicacionais suportadas por uma interface (CYBIS, 2010, p. 18). Assim como Brenda Laurel assinalou, a interface é a coisa com a qual nos comunicamos, a coisa com a qual conversamos, sendo essa camada a única coisa que está entre nós – enquanto usuários de um sistema – e o funcionamento interno de um dispositivo ou máquina (LAUREL, 1991).

Dessa forma, a usabilidade está determinada em examinar através da eficiência, eficácia e satisfação o entendimento das funções e usos de uma interface. Pode-se observar neste contexto, que a eficiência pode ser compreendida como alógica que norteia a criação e a

execução de um projeto de interface. Eficácia está para a capacidade de execução de tarefas que são próprias de cada interface, e que determina por sua vez a qualidade particular de um produto. Por sua vez, a satisfação de uso de um produto através de sua interface constitui uma reação positiva diante da compreensão e execução de tarefas.

A função no contexto da usabilidade se apresenta em duas modalidades. Uma, é a função pragmática correspondente às atividades que a cultura determina para esse objeto. Compreende-se que a função pragmática é a razão do fazer do objeto. Nessa modalidade, por exemplo, uma interface de um aplicativo de e-mail no celular serve para ler, escrever e-mails. Já a função comunicativa está relacionada aos objetivos do projetista, intencionalmente ou não. Essa modalidade reside de forma oculta e aponta para o conhecimento existente ou não do usuário de uma determinada interface. Seja de forma estética, lúdica, cômica, ingênua, irônica, é o dizer de quem projetou o sistema por trás da interface. Dessa forma, observa-se uma inter-depêndencia da usabilidade com a comunicação, uma vez que a usabilidade implica a validade da função comunicativa.

No entanto, essa ainda é uma visão estritamente tecnicista e não atenta para as questões pertinentes entre essa inter-depêndencia entre a usabilidade e a comunicação. A tecnologia em si, mesmo quando não projetada para sustentar relações comunicacionais, serve como meio de comunicação entre usuário e usuário, usuário e máquina, usuário e sistema ou mesmo usuário e projetista. Nesse contexto, Marshall Mcluhan já alertava que o meio é a mensagem, ao exemplificar o uso da energia elétrica e conteúdo da comunicação:

“Não percebemos a luz elétrica como meio de comunicação simplesmente porque ela não possui “conteúdo”. È o quanto basta para exemplificar como se falha no estudo dos meios e veículos. Somente compreendemos que a luz elétrica é um meio de comunicação quando utilizada no registro do nome de algum produto. O que aqui notamos, porém, não é a luz, mas o “conteúdo” ( ou seja, aquilo que na verdade é outro meio). A mensagem da luz elétrica é como a mensagem da energia elétrica na industria: totalmente radical, difusa e descentralizada. Embora desligadas de seus usos, tanto a luz como a energia elétrica eliminam os fatores de tempo e espaço da associação humana, exatamente como fazem o rádio, o telegrafo, o telefone e a televisão, criando a participação em profundidade.” (MCLUHAN, 1980, p. 23)

Especificamente nas suas interfaces, essa relação torna-se ainda mais critica, pois diferente de artefatos que são pensados em comunicar sua função através da sua forma e uso (como um espremedor elétrico), a interfasce possui atributos estritamente comunicacionais que se estabelecem em forma de símbolos, metáforas, gráficos e intruções, estabelecendo assim, a usabilidade como critério para avaliação da eficiência do meio de comunicação entre

usuários. Enquanto a usabilidade do ponto de vista técnica tende a observar e avaliar sistemas, quando deslocada para um ponto de vista da comunicação pode ser compreendida como diálogo entre pessoas, a usabilidade tende a focar-se nos atributos dessa comunicabilidade. Sob essa ótica, a usabilidade passa a focar-se nos atributos de compreensão do sistema, capacidade de aprendizado e a condução das tarefas que precisam ser executadas pelo usuário através da ênfase em fluxos de informação formalizados e dos padrões de comunicação.

Thompson também denuncia essa relação ao descrever o fluxo que a comunicação dialógica pode se dar. Dos modelos propostos por Thompson, o que se adequa ao diálogo entre o usuário de um sistema e seu projetista, é a interação mediada. Entendendo interação como diálogo, Thompson assinala que:

“Enquanto a interação face a face acontece em um contexto de co-presença, os participantes de uma interação mediada podem estar em contextos espaciais ou temporais distintos. Os participantes não compartilham o mesmo referencial de espaço e de tempo e não podem presumir que os outros entenderão expressões denotativas.” (THOMPSON, 1998, pg. 79).

Considerando dessa forma que, mesmo quando não existe um projeto voltado para a comunicação, ainda assim presupôe-se que existe uma sistematização de um diálogo. Tomando como exemplo a interface do torno CNC exemplificada no inicio deste trabalho, ainda assim pressupõe-se a uma comunicação mediada entre o operador do maquinário e o projetista desta interface. De fato, não existe um diálogo direto com o torno mecânico que é uma máquina, mas sim, o diálogo mediado entre o artesão que deseja construir uma peça em um determinado formato, e um projetista que antecipadamente planejou um diálogo estruturado para que o uso deslocado do espaço-tempo do projetista e do operador fosse possível.

Oferecendo um panorama teórico sobre o modelo de comunicação baseado em informações, a Teoria Matemática da Comunicação oferece um modelo sistêmico que pode ser utilizado para relacionar os problemas de usabilidade de uma interface se apresentando na forma de ruído. A Teoria Matemática da comunicação é essencialmente uma teoria sobre a transmissão ideal de mensagens: o esquema do sistema geral de comunicação proposto por Shannon considerava: a) uma fonte de informação, b) uma mensagem que é transmitida através de um sinal, que por sua vez era recebida por um c) receptor e que por fim entregava a mensagem a d) um receptor. (WOLF, 2008, pg.109).

Shannon e Weaver (1949) propõem então que, quando a mensagem chegava ao seu destinatário de forma diferente da enviada, isso se dava em decorrência de um ruído que modificava a mensagem original. Essa modificação comprometia a interpretação da mensagem por parte do receptor.

Wolf observa que:

“Obviamente, a funcionalidade desse modelo de comunicação não consistiu apenas na sua vasta aplicabilidade: ela se concentrou no fato de que permitia caracterizar os fatores que perturbavam a transmissão de informação, ou seja, o problema do ruído (fosse este último devido a uma perda de sinal ou a informação parasitária, produzida no canal).” (WOLF, 2008, pg.110)

Wolf empresta ainda a exemplificação de Humberto Eco ao descrever essa relação, ao citar o exemplo de um marcador de combustível em um automóvel, que comunica ao motorista o nível de combustível através da bóia e um sistema elétrico (ECO apud WOLF, 2008, pg.110). O mesmo cenário pode ser aplicado ao operador do torno CNC. A interface não somente torna o operador sensível a máquina como a máquina aos comandos deste.

Indo além desta relação e baseando-se principalmente nas heurísticas propostas por Molich e Nielsen (1990, p.339), estas em sua grande maioria tratam aspectos comunicacionais do diálogo homem-máquina.

O diálogo simples e natural procura orientar na estruturação de uma mensagem clara e objetiva;

O uso de uma linguagem natural ao usuário faz alusão ao uso de um conjunto de códigos de linguagem (como observa a Teoria de Shannon) que sejam familiares ao utilizador, evitando dessa forma que seja impossível para o usuário decodificar a mensagem;

Diálogo consistente faz referencia ao plano de estruturar ações da interação que estão baseadas no diálogo, dessa forma, o usuário compreenderá com mais facilidade os códigos de linguagem para ações relacionadas;

Respostas do sistema observam que o estado da máquina não é transparente ao usuário. Diferente de um diálogo face a face como propõe Thompson, não existem deixas simbólicas ou dicas de que o par do diálogo está pensando ou analisando uma mensagem enviada anteriormente. Essa intrução diz respeito a criar essa dica para que então o usuário não imagine que o sistema está com problemas;

Ofereça mensagens de erros relevantes comunica ao usuário a impossibilidade da execução de uma instrução sustentada por uma mensagem ou ação. Como a máquina não entende a linguagem humana e esse papel é feito pela interface, quando um comando é dado e não é possível ser compreendido pela máquina, também se denota a presença do ruído;

Prevenção de erros é uma heurística que antecipa umq gama de instruções que evitam o ruído. Como exemplificado na página 86, pequenas instruções adicionais comunicam de forma complementar o que deve ser informado ao sistema e esse por sua vez conduz o usuário a execução de tarefa de forma mais eficiente.

Considerando assim as heurísticas de usabilidade propostas por diversos autores citados anteriormente neste trabalho, quando vistos sob a perspectiva da Teoria Matemática da Comunicação, podemos dessa forma relacionar os problemas de usabilidade como a manifestação de ruídos entre o diálogo entre o emissor e o receptor da mensagem, ou mesmo, o emissor da mensagem e o receptor quando o cenário se dá em um contexto de interação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível observar neste trabalho, que os pesquisadores e personagens que dedicaram suas pesquisas para o estudo da interação homem-computador e da própria usabilidade são de áreas bem distintas. Dos 50 autores encontrados após uma extensa pesquisa, assinalados como figuras-chave na fundamentação da Interação Humano- Computador como campo de conhecimento, somente cinco eram oriundos das Ciências Humanas Aplicadas (Laurel, Hart, Simpson, Wilson e Kirschenbaum). Estes pesquisadores representam apenas 18% do total de pesquisadores como pode ser observado na Figura 32.

Figura 32 - Infográfico com percentual da composição intelectual dos autores que contribuíram para a IHC.

O mesmo cenário é comum para a Usabilidade. Foram elencados 36 autores que trouxeram contribuições teóricas e metodológicas para a usabilidade. Diferente da formação intelectual dos pesquisadores dos estudos de interação humana-computador, as composições intelectuais dos pesquisadores encontrados se limitam à Ciências da computação, à Psicologia e aos Fatores Humanos, como pode ser observado na Figura 33.

Figura 33 - Infográfico da composição intelectual dos autores que contribuíram para a formação inicial da Usabilidade.

Essas composições intelectuais criam um viés que é proveniente destes campos específicos. A comunicação observada pela ótica da Engenharia de Software, pelos Fatores Humanos e da Psicologia não se atentam para as questões que são muito pertinentes a Ciência da Comunicação. Apesar das recomendações de usabilidade serem em sua grande parte de aspectos comunicacionais como pode ser observado neste estudo, ainda se denota uma carência de um maior envolvimento dos estudos da Comunicação, como observa Squirra (2012) ao afirmar que uma aproximação colaborativa entre as engenharias se faz necessária:

Nos tempos atuais, a ampla digitalização das mídias requer investidas mais destemidas do coletivo das Comunicações. Tal pressuposto é convicção sólida para o entendimento em profundidade das tecnologias, participando de forma ativa e pragmática de suas estruturações. (SQUIRRA, 2012, p.74)

Squirra ainda observa que:

O perfilamento de iniciativas nesta direção oferecerá aos estudiosos a oportunidade de encontrar as formas de cooperação e definirá os aprofundamentos dialógicos necessários e suficientes para uma compreensão mais pertinente deste expressivo território, onde a abertura temática, paciência investigativa e tempos diferenciados serão fundamentais. (SQUIRRA, 2012, p.75)

Conclui-se, portanto se faz necessário um maior envolvimento das Comunicações nos estudos da Usabilidade principalmente nas inter-relações derivadas das relações sustentadas pelos aspectos comunicacionais de sistemas interativos e que por sua vez podem trazer ricas contribuições, bem como novas descobertas sobre os aspectos comunicacionais entre homem, máquinas, dispositivos digitais e sistemas interativos abstratos.

REFERÊNCIAS

ATIKINSON, W.; BENNET, T. O.; BAHR, G.S.; NELSON, M.W. Development of a

multiple heuristic Evaluation Table (MHET) to support software development and Usability Analisis. Disponível em: <http://research.fit.edu/carl/documents/MHET.pdf>.

BEDNARIK, Roman; TUKIAINEN, Markku. An eye-tracking methodology for

characterizing program comprehension processes. In: Proceedings of the 2006 symposium

on Eye tracking research \& applications (ETRA '06). ACM, New York, NY, USA,

pp.125-132. DOI=10.1145/1117309.1117356.

BELL, Brigham Roy. Using Programming Walkthroughs to Design a Visual Language. Ph.D. Dissertation. University of Colorado at Boulder, Boulder, CO, USA. UMI Order N. GAX92-32662. 1992.

BENNETT John L.Managing to meet usability requirements. In: Visual Display

Terminals: Usability Issues and Halth Concerns. Bennett et. al. (Org.) Prentice Hall, New

Jersey, 1984.

BIAS, Randolph. G.; MAYHEW, Deborah. J. (Orgs.) Cost-Justifying Usability. Academic Press: Boston, MA, 1994.

BOWERS, V. A.; SNYDER, H. L. Concurrent versus retrospective verbal protocol for

comparing window usability. Proceedings of the Human Factors Society 34th Annual

Meeting, Santa Monica, CA: HFES, 1990. pp. 1270-1274.

BURCH, J.L. Computers: The Non-technological (Human) Factors. The Report Store, Lawrence, KS, 1984.

BUSH, Vannevar. As We May Think. The Atlantic Monthly. Julho, 1945. Disponível em: <http://www.theatlantic.com/magazine/archive/1945/07/as-we-may-think/3881/>.

CARD, S. K; MORAN, T. P; NEWELL, A. The Psycology of Human-Computer

Interaction. Erlbaum: Hillsdale, NJ, 1993.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura. Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, v.1, 2007.

CERVO, Armando Luiz. Metodologia Cientifica. 5. ed.. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

CIBYS, Walter. Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2. ed.. São Paulo: Novatec, 2010.

DIX, Alan; FINLAY, Janet E.; ABOWD, Gregory D.; BEALE, Russel. Human-Computer

DUCHOWSKI, Andrew. T. Eye Tracking Methodology: Theory and Practice. New York: Springer-Verlag New York, Inc. 2007. p. 252.

DUMAS, Joseph F. Stimulating change through usability testing. In: SIGCHI Bull. v. 21, issue 1, Agosto de 1989. pp. 37-44. DOI=10.1145/67880.67884

DUMAS, Joseph F.; REDISH Janice.C. A Practical Guide to Usability Testing. Westport, CT: Greenwood Publishing Group Inc., 1993. p. 412.

ERICSSON, K. A.; SIMON, H. A. Verbal reports as data. Psychological Review, 87, 1980. pp. 215-251.

FONSECA FILHO, C. História da Computação: teoria e tecnologia. São Paulo: LTr Editora, 1999.

GRUDIN, J. The Computers reaches out: the historical continuity of interface design. 1990: Proceedings of CHI'90, pp. 261-268.

GRUDIN, J. Three faces of Human-Computer Interaction. Annals of the History of

Computing, 2005: vol. 2 n. 4, pp. 2-18.

HACKMAN, G. S.; BIERS, D. W. Team usability testing: Are two heads better than one? In:

Proceedings of the Human Factors Society 36th Annual Meeting. Santa Monica, CA:

HFES. 1992. pp. 1205-1209.

HANSEN, Wilfred J., User engineering principles for interactive systems. In: Proceedings of

the November 16-18, 1971, fall joint computer conference (AFIPS '71 (Fall)). ACM, 1972

New York, NY, USA, pp. 523-532. DOI=10.1145/1479064.1479159

HELANDER, Martin G.; LANDAUNER, Thomas K.; PRABHU, Prasad V.; Handbook of

Human-Computer Interaction. 2. ed. Nova York: Elsevier. 1997, p. 1582.

HEWETT, Thomas T.; el al. ACM SIGCHI Curricula for Human-Computer Interaction. ACM, 1992. Disponivel em: <http://old.sigchi.org/cdg/cdg2.html#2_2_1>.

JACOB, Robert.J.K., User interface. In: Encyclopedia of Computer Science (4th ed.), Anthony Ralston, Edwin D. Reilly, and David Hemmendinger (Orgs). Chichester: John Wiley and Sons Ltd. 2003, pp. 1821-1826.

JACOMY, Bruno. A era do controle remoto: crônicas da inovação técnica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p.167.

JEFFRIES, Robin et. al. User interface evaluation in the real world: a comparision of four techniques. In: Proceedings of the SIGCHI conference on Human factors in computing

systems: Reaching through technology (CHI '91), Scott P. Robertson, Gary M. Olson, e Judith

JORGENSEN, A.H. Exploring the History of User Interfaces: The Myth of Xerox Parc

and Other Oddities. Proc. 6th Danish HCI Research Symposium, Aarhus, Nov. 15, 2006, pp.

29-30

______. A User interface Issue in 1956: Preserve the Keystrokes in Usable Form. Proc. 7th Danish HCI Symposium, IT University of Copenhagen, Nov. 22, 2007, pp. 19-20.

______. Mainstream versus Mainstream: Two approaches to User Interface History. Proc. 7th Danish HCI Symposium, IT University of Copenhagen, Nov. 22, 2007, pp. 33-34.

______. What Do IT-People Know About the (Nordic) History of Computers and User Interfaces? A Preliminary Survey. In: John Impagliazzo and Petri Paju (Orgs.) 2008, Proc. 2nd Conference on Nordic.

JOHNSON, Steve. A cultura da Interface – Como o computador transforma nossa

maneira de criar e comunicar. Petrópolis, RJ: Jorge Zahar Editor, 2001.

JUST, Marcel; CARPENTER, Patricia A. (Org.) Cognitive processes in comprehension. Lawrence Erlbaum, Oxford, 1977. p. 329.

KARAT, Clare-Marie, A business case approach to usability cost justification. In: Cost-

justifying usability, Randolph G. Bias and Deborah J. Mayhew (Orgs.). Academic Press, Inc.,

Orlando, FL, USA, 1994. pp. 45-70.

KHAN, M.J.; PRAIL, A. Formal Usability Inspections. In: Usability Inspection Methods. Mack, R.L. & Nielsen, J. (eds.) John Wiley & Sons, Inc. New York. pp. 141-172. 1994.

KOCK, Estelle; BILJON, Judy Van.; PRETORIUS, Marco. Usability evaluation methods:

mind the gaps. In: Proceedings of the 2009 Annual Research Conference of the South African Institute of Computer Scientists and Information Technologists (SAICSIT '09). 2009,

ACM, New York, NY, USA, p. 122-131. DOI=10.1145/1632149.1632166

LANDAUER, Thomas K. The Trouble with Computers: Usefulness, Usability, and Productivity. Cambridge: The MIT Press. 1995. pp. 64-66

LEWIS, Clayton et al. Testing a walkthrough methodology for theory-based design of walk- up-and-use interfaces. In: Proceedings of the SIGCHI conference on Human factors in

computing systems: Empowering people (CHI '90), Jane Carrasco Chew and John

Whiteside (Orgs.). 1990, ACM, New York, NY, USA, pp. 235-242. DOI=10.1145/97243.97279

MANOVICH, Lev. Software takes command. Publicado sobre licença Creative Commons: 20 de Novembro de 2008. p. 289. Disponível em

<http://softwarestudies.com/softbook/manovich_softbook_11_20_2008.pdf>.

MARTIN, J., Design of Man–Computer Dialogues. Prentice-Hall, Englewood Cliffs, NJ, 1973.

MATTERLART, Armand. História das teorias da Comunicação. 11. ed. São Paulo: Loyola, 1995.

MAYERS, Brad A. A brief history of Human Computer Interaction Technology. In: ACM

interactions. v. 5, n. 2, Março, 1998, pp. 44-54

MAYHEW, Deborah J., The Usability Engineering Life Cycle: A Practitioner's Handbook for User Interface Design. São Francisco: Morgan Kaufmann. 1999, p. 530.

MAYHEW, Deborah J.; MANTEI, Marilyn. A basic framework for costs-justifying

usability engineering. In: Cost-justifying usability, Randolph G. Bias and Deborah J.

Mayhew (Orgs). Orlando: Academic Press, 1991, pp. 9-43.

MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. Tradução de Décio Pignatari. São Paulo: Cultrix. 2007, p. 407.

MELKUS, Lovie A. The benefits of laboratory testing for usability. In: Proceedings of the

twenty-first annual conference on Computer personnel research (SIGCPR '85), James C

Wetherbe (Orgs.). ACM, New York, NY, USA, pp. 91-96. DOI=10.1145/16687.16698

MORAIS, João Francisco Régis de. Filosofia da ciência e da tecnologia: Introdução metodológica e critica. 5. ed.. Campinas, SP: Papirus. 1988, p.180.

MOLICH, Rolf et. al. Tips and tricks for better usability test recommendations. In: CHI '06 extended abstracts on Human factors in computing systems (CHI EA '06). ACM, New York, NY, USA, pp. 437-440. DOI=10.1145/1125451.1125547

MOLICH, Rolf; WILSON, Chauncey. Tips and tricks for avoiding common problems in

usability test facilitation. In: CHI '08 extended abstracts on Human factors in computing systems (CHI EA '08). ACM, New York, NY, USA, pp. 2379-2382.

MOLICH, Rolf et. al. Comparative evaluation of usability tests. In: CHI '99 extended

abstracts on Human factors in computing systems (CHI EA '99). ACM, New York, NY, USA,

pp. 83-84. DOI=10.1145/632716.632768

MURARO, Rosie Marie. A automação e o futuro do Homem. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1974, p. 154.

NIELSEN, Jakob. The Usability Engineering Life Cycle. Computer v. 25, n. 3. mar. 1992. pp. 12-22. DOI=10.1109/2.121503

______. Usability Engineering. Boston: Academic Press, 1993, p. 354.

______. Usability inspection methods. In: Conference companion on Human factors in

computing systems (CHI '94), Catherine Plaisant (Org.). 1993, ACM, New York, NY, USA,

No documento Download/Open (páginas 114-129)