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DIFERENÇAS CULTURAIS NO BRASIL

No documento CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte (páginas 67-75)

E- LALAUR

1. FRONTEIRAS GEOGRÁFICAS X FRONTEIRAS ESTRATÉGICAS

1.3 DIFERENÇAS CULTURAIS NO BRASIL

O Brasil é um país de muitas raças e culturas distintas. De acordo com Schartzman (1999) até o século XIX, as pessoas eram classificadas entre livres e escravos e logo idéias de cor e raça. Já o século XX, o objetivo não era quantificar as características biológicas da população, e sim a diversidade social, cultural e histórica, levando em consideração a condição de vida, as oportunidades e eventuais problemas de discriminação e preconceito.

Em busca de mais resultados, o IBGE concluiu através da pesquisa mensal do emprego (1998), realizada com cerca de 90 mil pessoas de 10 anos de idade que maneira as pessoas se identificavam. Os principais resultados desta pesquisa são os quais confirmam que, enquanto a maioria da população "branca" utiliza este termo para se definir, o termo "preta" é rejeitado pela maioria da população classificada nesta cor (ainda que seja a categoria predominante). A rejeição é ainda mais forte entre os

"pardos" e, sobretudo, os "indígenas" (ainda que o número de indígenas em uma pesquisa urbana como a PME seja necessariamente muito pequeno). Ainda de acordo

com a pesquisa existe uma grande preferência pela expressão "morena", utilizada com intensidade por todos os grupos.

Segundo Schartzman (1999), em relação à origem, as pessoas classificavam- se por critérios muito distintos. Para os descendentes de populações de migração mais recentes (alemães, italianos, japoneses) que chegaram ao Brasil desde a virada dos séculos XIX e XX até a II Guerra), o termo "origem" se refere ao país de origem dos pais ou avós. Para a população negra, uma eventual origem desse tipo teria de se referir a um longínquo passado africano, uma referência muito pouco adotada. Os dados mostram que muitas pessoas entenderam "origem" em termos raciais e outras em termos de regiões, estados e cidades de origem, ainda que a maioria tenha entendido a pergunta em termos de nacionalidade.

De acordo a pesquisa mensal do emprego, IBGE (1998) 54,03% das pessoas no Brasil consideram-se brancas, 20,77% morenas, 10,33% pardas, 4,24% pretas, 3,13 negras e 7,5% de outras raças.

De acordo a pesquisa mensal do emprego, IBGE (1998), existem várias raças distintas no Brasil, tais como, africana, alemã, árabe, brasileira, espanhola, indígena, italiana, japonesa, judaica, negra e portuguesa.

Torna-se fundamental que as empresas entendam o país e as regiões onde elas pretendem lançar novos produtos. O Brasil é um país multi-racial e portanto as estratégias de comunicação, promoção, distribuição e preço devem estar afinadas individualmente com cada região escolhida. Uma estratégia global para um país tão diferente culturalmente pode ser um grave erro por parte das empresas que almejam conquistar mercados fora de seus territórios culturais.

CONCLUSÃO

O mundo corporativo é uma eterna competição, a condição da excelência deve ser uma obstinação de cada empresa. A necessidade de aproveitar ao máximo os recursos existentes e diminuir riscos e custos é uma máxima que deve fazer parte do universo corporativo no Brasil e no Mundo.

Não é possível mais conviver com custos altos e recursos subaproveitados. As empresas necessitam estar em constante revisão de suas estratégias comerciais com o objetivo de obter mais recursos financeiros, através da comercialização de seus produtos, e mais rentabilidade nos seus negócios.

O mercado interno nem sempre é a única estratégia a ser adotada, nota-se que, num universo globalizado, qualquer empresa de pequeno ou médio porte está concorrendo no mercado interno com empresas do mundo inteiro. A internet tem propiciado aos consumidores o livre acesso a produtos e serviços de toda parte do planeta.

As empresas brasileiras necessitam estar preparadas para esse novo contexto de mundialização. Viver somente pensando no mercado interno não é uma boa estratégia para quem necessita obter mais resultados com os mesmos recursos.

Dentro desta concepção de análise este artigo propôs discutir o conceito de fronteira geográfica e fronteira estratégica além de mostrar que a não observação de alguns dos principais gargalos encontrados no mercado brasileiro como os aspectos logísticos, a guerra fiscal e as diferenças culturais podem dificultar a tentativa de maximizar resultados comerciais de uma empresa.

Analisando a concepção de fronteira estratégica, por exemplo, os Estados do Brasil poderiam especializar-se em negociar com seus vizinhos limítrofes e exportar para os países geograficamente mais próximos. A exportação não deve ser um entrave geográfico mas uma solução estratégica para pequenas e médias empresas.

A Região Sul do Brasil, por exemplo, poderia especializar-se em negociar dentro dos Estados (RS, SC, PR) e com os países signatários do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai). A Região Sudeste poderia trocar mercadorias entre os Estados (SP, RJ, ES e MG) e também vender para os países do Mercosul. A Região Centro- Oeste poderia exportar pra Paraguai, Bolívia e Peru (Andinos) além de fazer intercâmbio comercial entre seus pares dentro da Região. A Região Norte estaria em comércio com Equador, Colômbia e Venezuela (Andinos) além de negociar seus produtos dentro da própria região. A Região Nordeste estaria negociando dentro da própria região e exportaria pros mesmos destinos da Região Norte ou para a África visto a proximidade via modal marítimo.

Para finalizar propõem-se um entendimento mais aprofundado sobre os conceitos de fronteiras geográficas x fronteiras estratégicas através de outros artigos e estudos mais focados. Acredita-se que a boa observação destes dois fatores pode ser fator determinante para a sobrevivência de uma pequena ou média empresa no mercado brasileiro.

REFERENCIAL TEÓRICO

SCHARTZMAN, Simon. Fora de Foco – Diversidade e Identidade Étnicas no Brasil (1999). Novos Estudos. Número 55. Páginas 83-96. Novembro de 1999.

Courlet, Claude. Globalização e Fronteira. Ensaios FEE, Porto Alegre, (17) 1:11-22, 1996.

PONSARD, C. (1961-1962). Technique, espace économique et intégration.

Nancy:Centre Européen Universitaire.

WALLERSTEIN, Immanuel (1974). Sous – développment et dependence. Espirit, fevr.

(FRIEDMANN, Renato. Em: O que é Guerra Fiscal. http://www.brasil-economia- governo.org.br/2011/07/28/o-que-e-guerra-fiscal. Acesso em: 5 outubro 2012)

(Em: http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/26028/a-logistica-no-brasil.

Acesso em: 1 outubro 2012.)

(Em: http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/07/28/o-que-e-guerra-fiscal/.

Acesso em: 2 outubro 2012.)

(Em: http://www.trevisanconsult.com.br/BoletimInternacional/ABRIL/materia4.htm.

Acesso em: 3 outubro 2012.)

(Em: http://www.geomundo.com.br/geografia-30146.htm. Acesso em: 15 setembro 2012.)

(Em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/geo/posicaoextensao.html. Acesso em: 14 setembro 2012.)

(Em: http://conceito.de/nacao. Acesso em: 10 setembro 2012.)

(Em: http://www.aliceweb.desenvolvimento.org.br. Acesso em: 31 agosto 2012.) (Em: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=91391. Acesso em: 10 setembro 2012.)

(Em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1185224.

Acesso em: 2 outubro 2012.)

(Em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/099502/noticias/o-aperto-da- logistica. Acesso em: 1 outubro 2012.)

(Em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/brasil-gasta-106-do-pib-com- logistica-mostra-estudo.html. Acesso em: 3 outubro 2012)

(Em:

http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=872 :reportagens-materias&Itemid=39. Acesso em: 3 outubro 2012.)

Em: http://aliceweb2.mdic.gov.br//index/home. Acesso em: 18 outubro 2012.)

O ESCRITÓRIO CONTÁBIL NA ERA DO SPED

Gislaine Coelho Cardoso da Silva1 Letícia Martins de Martins2 RESUMO

O contador de nossos tempos tem se deparado a novas realidades constantemente, junto com ele o seu ambiente mais corriqueiro: o escritório contábil que por muito tempo, tratou-se de um lugar onde vários profissionais se debruçavam em encontrar a melhor forma de como recolher os impostos das empresas que representavam. Sempre visando o bem estar da classe empresarial. Para isto preocupava-se pouco com a realidade exata do que se passava dentro da empresa.

Constatando esta realidade o governo Federal se interessou em conhecer mais a realidade da empresa, não apenas ver seus impostos recolhidos. Por conta disto, trocou as declarações antigas por novas, mais detalhadas e claras, as quais são conhecidas popularmente com SPED's (Sistema Publico de Escrituração Digital). A nova forma de declarar a realidade das empresas veio para trazer transparência às transações efetuadas dentro das empresas. Porém, tal informação abrange uma complexidade muito maior que apenas apurar impostos. No novo escritório contábil a informação precisa ser processada com muito mais zelo e riqueza de detalhes, o que acarretou num acréscimo de trabalho e apresentou uma mão de obra escassa na área.

Em síntese, esta é a realidade comentada em palestras, porém nossa duvida é: Como o contador está trabalhando isto em seu escritório? Como está preparando seus funcionários para encarar tal realidade? Como está preparando seus clientes a fim de lhe fornecer uma melhor informação? Em suma: Como ficará o escritório contábil na era do SPED?

1 Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis do Cesuca Faculdade Inedi - gislaine.c.cardoso@gmail.com.

2 Professora orientadora do artigo. Mestre. Professora do Cesuca Faculdade Inedi.

leticia@cesuca.edu.br

INTRODUÇÃO

Há anos viam-se transformações ocorrendo no cenário dos sistemas de informação. Um dos meios como este aprimoramento na forma de circular informações se apresenta no cotidiano contábil é através dos SPED’s. Porém, tal mudança pode trazer complicações aos fornecedor destas informações.

É no escritório contábil, local onde cada mudança contábil proposta tem impacto devido ao número de pessoas para o numero de empresas, que nosso estudo se apresentará.

Este trabalho se propõe a responder a seguinte questão: Como o escritório contábil está vendo as mudanças impostas com o novo sistema de informações pelo governo? Esta é a pergunta que procuraremos encontrar uma possível resposta.

Assim estruturamos este artigo a fim de iniciar contextualizar o leitor do que se trata o SPED e então apresentarmos a realidade do contador neste cenário.

Portanto será possível ler neste artigo explicação das funções do contador, explicando onde este está relacionado ao Sistema Publico de Escrituração Digita (SPED) e a evolução nas tecnologias de informações relacionadas a contabilidade, que ocorreram nos últimos anos. Logo após veremos a opinião dos contadores quanto ao SPED, a qual foi coletada através de uma pesquisa.

O SPED

A contabilidade é uma antiga ferramenta de administração de bens. Suas amplas funções atualmente são normatizadas por conselhos a fim de manter a ordem na classe profissional. De acordo com Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, no artigo 25 do decreto lei nº 9.295 de 27 de maio de 1946, são consideradas atribuições do contador:

“ a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;

“ b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;

“ c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de

contabilidade”. (CONTABILIDADE; Conselho Regional. "Lei orgânica da profissão contábil Código de ética e princípios contábeis" 1ºed.CRCRS, Porto Alegre Julho 2010)

Tais atribuições se dividem em setores que, de acordo com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CONTABILIDADE; Conselho Regional de. "Manual de orientação e de procedimentos para as organizações contábeis" 5º ed, CRCRS, 2012 Porto Alegre, pg 9) , são: departamento pessoal;

departamento fiscal; departamento contábil; societário; expedição; recepção;

assessoria; consultoria.

Dentro de cada departamento, cabe ao contador assumir as responsabilidades de cálculos, declarações e demonstrações perante os Governos.

Observando apenas a parte da declarações, o contador tem como responsabilidade envio das seguintes obrigações: CAGED, GPS, GFIP, GRRF, DIRF, RAIS, GRCS, DARF, GIA mensal do ICMS, declaração mensal e anual de ISS, GIA Modelo B-Anual, SINTEGRA, DIPJ, PJSI, DACON, DCTF, DIMOB e DIRF, dentre outras. Nota-se que trata-se de um número acentuado de informações a serem demonstradas periodicamente.

A fim de suprimir tantas declarações, é proposto pelo Governo Federal a criação de declarações únicas. Os chamados SPED's. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade SPED's são:

“De forma objetiva, o Sped pode ser entendido como um software que será disponibilizado pela Receita Federal para todas as empresas a fim de que elas mantenham e enviem a este órgão informações de natureza fiscal e contábil (a partir da escrituração digital mantida nas empresas) e informações previdenciárias, bem como os Livros Fiscais, Comerciais e Contábeis gerados a partir da escrituração (já registrados nos órgãos do Comércio), além das Demonstrações Contábeis.”

(http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=296 01-10-2012)

A ideia do SPED surgiu como uma forma de integrar as informações fiscais da contabilidade nas várias esferas que esta abrange: nacional, estadual e municipal.

Nota-se que isto o torna uma forma de sintetização de informações e visa a organização que aprimora as informações obtidas pelos governos.

Segundo Amaral (1995) o planejamento dos sistemas de informação, fato que ocorre com a criação dos SPED’s, é que define o futuro desejado para seus sistemas.

Ele ainda afirma que esta ação resulta inevitavelmente em mudanças nas

organizações.

De acordo com o FIlho (2010), a possibilidade de utilização do sped seguiu a seguinte linha do tempo:

“* Outubro de 1995 - A Receita Federal começa a divulgar informações na Internet através do sítio do Ministério da Fazenda.

“ * Março de 1996 - Lançamento da “Home page do Imposto de Renda” no sítio do Ministério da Fazenda.

“ * Setembro de 1996 - www.receita.fazenda.gov.br A Receita Federal cria seu sítio próprio na Internet.

“ * Outubro de 1996 - Consulta à restituição do Imposto de Renda de Pessoas Físicas.

“ * Março de 1997 - Entrega de declarações do Imposto de Renda via Internet.

“ * Janeiro de 1998 - Serviço de certidão negativa via Internet destinado às pessoas jurídicas.

“ * Setembro de 2000 - Serviço de correio eletrônico da Receita Federal.

“ * Julho de 2002 - Lançamento do serviço Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex.

“ * Agosto de 2002 - Situação cadastral Consulta Pública do CPF.

“ * Outubro de 2002 - Receita 222 Atendimento Virtual.

“ * Novembro de 2002 - Lançamento do sítio Leãozinho – cidadania e educação fiscal para crianças e jovens.

“ * Fevereiro de 2003 - Lançamento do sítio Leãozinho – cidadania e educação fiscal para crianças e jovens.

“ * Outubro de 2003 - Síti o da Receita Federal é eleito um dos cinco melhores do mundo na categoria e-Governo.

“ * Agosto de 2004 - Consulta ao Extrato Simplificado da DIRPF.

“ * Novembro de 2005 - Lançamento do Sítio Memória da SRF.

“ * Dezembro de 2005 - Lançamento do Centro Vírtual de Atendimento ao Contribuinte e-CAC.

“ * Julho de 2006 - Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).” (FILHO;

Arthur Nardon. "Da escrituração manual ao SPED, a relação das empresas com o fisco" 1º ed crcrs porto alegre 2010)

De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade a criação dos SPED’s surgiu por causa da criação da certificação digital, criada pela medida provisória 2.200-2 de 17 de agosto de 2001, que possibilitou a garantia remota da autenticidade, validade e veracidade de documentos.

Filho (2010) também nos alerta que a criação destes sistemas integrados foi possível com a criação das notas fiscais eletrônicas. Segundo ele as notas fiscais eletrônicas (Nf-e) foram instituídas em 2005 em reunião do Conselho Nacional de Politica Fazendária (Confaz) e o Secretario Geral da Receita Federal do Brasil e foram formalizada pelo ajuste SINIEF 07-2005. A nota fiscal eletrônica passou a ser conhecida como um documento emitido e armazenado de forma apenas digital, o que facilita o compartilhamento das informações nela contidas. Com esta facilidade a criação dos SPED’s tornou-se mais possíveis.

Porém junto com esta possibilidade de fornecer uma informação tão detalhada

ao governo surgiu um problema operacional. Filho (2010) o descreve da seguinte forma:

“ Várias empresas têm no seu contexto operacional pequenas variações que fazem seu diferencial em nível de atuação de mercado. Com o passar dos anos, esses diferenciais foram incorporados a seu sistema contábil, possibilitando, assim, que não houvesse a necessidade de emissão de dois demonstrativos mensais, um fiscal e outro gerencial.

“ Cada empresa deve, em nível individual, proceder a um exame junto a seus profissionais da Contabilidade, incluindo-se os auditores e os seus consultores de TI, para examinar analiticamente os elementos que serão tornados públicos em razão do SPED, e os elementos que devem receber tratamento apenas gerencial, sem deixar de cumprir as determinações da legislação que normatiza o SPED Fiscal ou mesmo o SPED Contábil.

“ Ou seja, cada empresa deverá ajustar seu plano de contas de maneira a registrar nos documentos legais suas operações, reservando-se todos os elementos de natureza gerencial dos elementos formais que devam fazer parte do SPED Fiscal ou Contábil. Isso, hoje, pode ser feito sem maiores obstáculos, bastando para tanto a execução de uma programação nos sistemas contábeis das empresas, fazendo com que todos os elementos de natureza gerencial, que devam ser considerados como reservados, sejam automaticamente lançados de maneira segmentada no sistema SPED contábil e SPED fiscal e no sistema gerencial, sem deixar de cumprir todas as exigências de ordem legal – societárias e tributárias.”

(FILHO; Arthur Nardon. "Da escrituração manual ao SPED, a relação das empresas com o fisco" 1º ed crcrs porto alegre 2010)

E neste cenário de transformação de rotinas, é que nos perguntamos como está o escritório contábil, lembrando que trata-se de prestadores de serviço que em sua maioria possui vasta carteira de clientes, cada um com suas particularidades.

O ESCRITÓRIO CONTÁBIL

A fim de conhecer a realidade dos contadores brasileiros em relação ao sped, realizamos uma pesquisa. Esta foi enviada a diversos estados através do fórum fornecido pelo site bilista-br.com.br, que abrange as diversas regiões do país Os resultados foram enviados através de e-mail e tabulados a fim de melhor apresentar.

Este capitulo busca apresentar os resultados obtidos pela pesquisa.

Quanto à identificação das empresas em suas condições sociais e geográficas

Técnico Bacharel Estudante

No documento CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte (páginas 67-75)