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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PARA UMA CIDADANIA NECESSARIA

Arlete Silva do Nascimento23 Helena dos Reis Prestes24

RESUMO

Esse estudo tem por objetivo investigar e analisar a educação fora do tempo regular a qual ainda envolve muitos brasileiros, cujo é de merecimento do individuo, estar relacionado no campo do conhecimento e formação na sociedade que o cerca. Hoje a Educação de Jovens e Adultos (EJA) se faz presente na ótica das leis Diretrizes e Bases 9394/96 e estarem incluídas em instituições escolares regulares, para atender esse público ainda analfabeto e constituir o ensino e aprendizagem na reestruturação de uma cidadania oculta ao meio social que esta inserido. Através deste estudo vem analisar e compreender quais as dificuldades encontradas por estes indivíduos quando chegam à escola e sua motivação no desenvolvimento para essa ensinagem. No percurso dessa pesquisa com observação em campo em uma escola na região de Sumaré SP, e com fundamentação teórica de autores e leis que embasam essa temática.

Palavras-chave: Aprendizagem, Jovens, Adultos e Cidadania.

ABSTRACT

This study aims to investigate and analyze the importance of adult and youth education,which is deserving of themselves, be related in the field of knowledge, and relevance to their position in the society that surrounds them. Today the youth and adult education (EJA) is present on the basis of laws and guidelines and Bases including in regular institutions, to address this audience still illiterate and constitute the basis for the teaching and learning for the restructuring of a citizenship hides in the middle of society. Through this study comes to

23 Aluna do 4° Ano de Pedagogia – Faculdades Network – Av. Ampélio Gazeta, 2445, CEP 13460-000, Nova Odessa, SP, Brasil. (email:arleteroxo72@gmail.com).

² Graduada em Pedagogia UNISAL;1986; Especialista Psicopedagogia-Faculdades Network 2005, Professora Mestra da Educação UNISAL;2012. Professora e Orientadora Pedagógica e de TCC no Colégio e Faculdades Network (helenaprofa@yahoo.com.br).

analyze and understand the difficulties encountered by these individuals when they come to school are your motivation in the development of this learning. In the course of this research with field observation at a school in the region of Sumaré SP, and theoretical foundation of authors and laws that supports this theme.

Keywords:Learning, Young People, Adults And Citizenship.

Introdução

Esse estudo tem por objetivo investigar e analisar a importância da educação de jovens e adultos voltarem a estudar, cujo é de merecimento deles próprios, estar relacionados no campo do conhecimento. A importância do apoio e qualificações para o que fazemos, ou em qualquer área de estudo. Assim o individuo ira buscar uma vida melhor, sendo mais conceituado em seus objetivos e também em seus estudos, podendo ser graduado com requintes de sabedoria, e intelecto, com poder de força para chegar aos seus objetivos e direitos, também sendo um individuo critico, em seus conceitos.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) já deu um grande passo, e tem contribuído para que o número de analfabetismo diminua. Através deste estudo vem analisar e compreender quais as dificuldades encontradas por estes indivíduos quando chegam à escola é sua motivação de desenvolvimento e aprendizagem.

O que aprender fora da idade normal, como ensinar estes sujeitos é necessário para que esta compreensão seja feita, é saber quais procedimentos que os professores que ministram aulas para alunos do EJA- Educação de Jovens e Adultos, sejam de tamanha proporção os devidos conteúdos necessários, para que venha ampliar seu desenvolvimento na aprendizagem e estimulando para a frequência das aulas, e serem assistidas com qualidade.

Portanto, para Gadotti, o aprendizado:

e preciso assumir uma metodologia que recupere a concepção de linguagem como ação intersubjetiva e pratica”. É preciso negar a visão de “linguagem escolar” onde se prioriza o uso de termos sofisticados, o uso de clichês, de expressões artificiais e adotar uma concepção de linguagem onde o aluno tenha lugar dentro dela, que seja capaz de preservar o discurso do sujeito, que é profundamente pessoal, mesmo considerando o seu esforço em assimilar as normas convencionais, historicamente construídas, do sistema escrito (BRASIL, M.E.D.I. FREIRE. In GADOTTI, 1996, p.

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A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que é inevitável.

Transborda os limites da escolarização estritos. Ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas séries do ensino supletivo. E o jovem, incorporado ao território da antiga educação de desenvolvimento escolar.

É importante que os educadores nesse quadro de alunos utilizem diversas linguagens para estimular, sensibilizar, facilitar e tornar mais significativo o processo de ensino- aprendizagem. O educador precisa ter uma percepção de olhar fundo com o jovem e adulto, um olhar com mais amplitude, para que eles efetuem suas propriedades determinadas nesta

prática. Quanto o território da educação e aprendizagem recusa as considerações e ações educativas avançar a qualquer jovem ou adulto, mas determina um ajuntamento de pessoas relativas da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea. A escolha deste tema foi logo quando terminei e conclui o EJA vi que ele foi de grande importância na minha vida, abrindo horizontes e o modo de ver a vida, e buscar novos objetivos profissionais, com experiências que adquiri.

Acredito que também seria de grande de relevância para outros jovens e adultos terem esse caminho aberto para trilhar novos rumos e novos conhecimentos que podem ser construídos para uma sociedade mais justa em cidadania.

Esse estudo qualitativo com pesquisa de campo exploratório, na EMEF. Flora Ferreira Gomes. Com base nas obras de autores como GADOTTI E ROMÃO (1996), SOUZA (2002), entre outros.

Fundamentação Teórica

É primordial a educação para todos, não importa se o sujeito é moço ou jovem demais, mas o importante é voltar a ter relacionamento com a educação, envolvendo-se a comunicação entre outros, que certamente precisam ser associados neste conjunto.

As oportunidades é sempre bem vinda, principalmente quando temos garra de vencer, e adquirir vários conhecimentos. Passamos a nossa maior parte da vida, sem observar o que esta proposto para nos, e que precisamos nos adequar de acordo com o que é posto e vivemos ao nosso redor, diante de nossa vida conjunta com outros colegas, é preciso ter um acompanhamento e estudo com bases que possam nos transformar seres, com alta capacitação nos estudos, e podendo desenvolver a integridade que todo o cidadão busca, seu objetivo em ser instruído e formado dentro da escola.

As ações são para todos, que vai a busca de uma vida melhor, com conhecimentos, podendo se integrar faz parte também da nossa vida social e motivar uma vivencia participativa e atuante no individuo e coletivo. Infelizmente existem grandes adversidades, que acompanham os jovens e adultos, desde cedo, o baixo nível de instrução escolar. Alguns começam trabalhar muito novos, para auxiliar na renda familiar, outros devido à falta de oportunidade de estudo, devido ao local em que moram e outros até por causa mesmo da falta de interesse. Eles enxergam que a falta de especialização nos estudos influenciam no profissional qualificado, sabendo que no Brasil ainda existe pessoas analfabetas. A falta de qualificação no emprego acrescenta mais o individuo a ser um forte candidato a ser um desempregado, devido à falta de formação de cursos superiores, ou termino do Ensino Médio.

O próprio individua busca a escola, para se alfabetizar de imediato, sente na pele as necessidades que enfrentam diante da falta da escolaridade. Ele próprio com uma passagem curta, e não sistemática pela escola e trabalhando em algumas ocupações não qualificadas, busca na escola recursos para se alfabetizar em series do ensino de supletivo. Ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em algumas ocupações existentes para eles.

O jovem e adulto, também buscam seu espaço na escola, é super-relativo que eles próprios enfrentam dificuldades devido a necessidades que eles venham a enfrentar. Não é fácil para eles terem que estar dentro de uma sala com outros alunos, bem mais jovens que eles, assistindo e aprendendo conteúdos que de certa forma, sentem dificuldades no aprendizado. É preciso ter sensibilidade de ter a visão que os jovens e adultos se sentem desprovidos com essa situação. Temos que adquirir várias circunstancias, para que eles

possam se sentir confortável e interagido nessa etapa da vida deles, que o desenvolvimento na aprendizagem se torne eficaz para o envolvimento na educação e no aprender.

Conforme Gadotti e Romão o tratamento com jovens e adultos deve ser sempre dedicado conforme a realidade da idade que estão vivendo;

O aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja historia de vida apenas começa. Ele quer ver aplicação imediata do que esta aprendendo. Ao mesmo tempo, apresenta-se temeroso, sente-se ameaçado, precisa ser estimulado, criar autoestima, pois a sua “ignorância” lhe traz tensão, angustia, complexo de inferioridade. Muitas vezes tem vergonha de falar de si, de sua moradia, de sua, experiência frustrada da infância, principalmente em relação à escola. É preciso que tudo isso seja verbalizado e analisado. O primeiro direito do alfabetizando e o direito de se expressar. (GADOTTI E ROMÃO, 2000, pg.39).

O estudo de jovens e adultos, no Brasil uma realidade necessária, segundo a lei 9.394 96 artigos (37e38). Esses dois artigos dispõem sobre a destinação a educação de jovens e adultos será destinada aqueles que não tiveram acesso continuidade de estudo no ensino fundamental e ensino médio na idade própria. No Brasil, a educação de adultos se constitui como tema de política educacional, sobretudo a partir dos anos 40.

A necessidade de oferecer educação aos adultos e jovens, já aparecia em textos normativos anteriores, como na pouco duradoura Constituição de 1934, mas é na década seguinte que começaria a tomar corpo, em iniciativas concretas, a preocupação de oferecer os benefícios da escolarização a amplas camadas da população até então excluídas da escola.

Como o adulto e jovem anteriormente descrito, ele é também um excluído da escola, porém geralmente incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade, com maiores chances, portanto, de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. Envolvido nas atividades de trabalho e lazer mais relacionadas com a sociedade letrada e escolarizadas. O individuo também é um excluído da escola, porém incorporado aos cursos supletivos, em fases mais adiantadas da escolaridade, tendo chances maiores de concluir o ensino médio ou fundamental. No âmbito dessa abordagem também tem sido produzido um discurso sobre as possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem dos jovens e adultos. Eles teriam peculiaridades em seu modo de funcionamento intelectual, em grande medida atribuíveis a sua falta de escolaridade anterior, mas também a características do modo de vida de seu grupo de origem. Segundo Soares e Galvão:

“aqueles que a ele se propusessem, na medida em que os professores que ensinavam durante o dia não receberiam nenhum salario ou gratificação a mais para abrir aulas noturnas. Parece se inserir, assim, em uma ampla rede de filantropia que se teceu no século XIX Brasileiro, como forma das elites contribuírem para a regeneração do povo. O ensino para adulto tinha como uma de suas finalidades a civilização das camadas populares consideradas, principalmente as urbanas, no século XIX, como perigosas e degenerada. (SOARES E GALVÃO, 2005; p. 260) .

O ensino de adultos com a denominação EJA deixa de ter caráter filantrópico, mas não deixa suas características de ajudar as classes menos favorecidas a se inserir no meio

educacional e de trabalho, buscando novas oportunidades de crescimento pessoal na área de empregabilidade, visando melhores condições de vida.

Segundo a LDB, diz que; A LEI 5.692/71 O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola mediante ações integradas e a complementares entre si.

Os sistemas de ensino manterão cursos e os exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos, no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.

Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediantes exames

De acordo Gadotti e Romão, jovens e adultos têm desafios constantes a serem superados o que também acentua o abandono aos estudos para sobreviver, porem a sociedade também constitui outros desafios como a mão de obra qualificada;

“Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condições precárias de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego etc.) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem o processo de alfabetização dos jovens e dos adultos. Falo de “jovens e adultos” me referindo à “educação de adultos”, porque, na minha experiência concreta, notei que aqueles que frequentam os programas de educação, são majoritariamente os jovens trabalhadores”. (GADOTTI E ROMÃO, 2000, P. 31/32).

Mesmo com os recursos tecnológicos a qualidade de ensino aprendizagem para Educação de Jovens e Adultos (EJA), fica distante para realidades de muitos. Muitos jovens procuram os estudos para as qualificações que o mercado exige no ingresso de vagas de emprego, os mais idosos encontram dificuldades existenciais na falta da leitura e registro, demonstrando ainda vergonha por não saberem ler e escrever nos tempos atuais. Mesmo com os recursos das leis que os amparam muitos desistem no meio do caminho. Nesses tempos contemporâneos é triste dizer que o analfabetismo ainda vigora na sociedade de nosso país. O que nos faz olhar o ensino aprendizagem envolto em um conceito cultural, o qual a sobrevivência embasa uma educação bancaria e não significativa na formação de um cidadão.

Metodologia

A análise foi necessária para ampliação da discussão proposta nesta pesquisa sobre o incentivo a que pessoas procurem a Educação de Jovens e Adultos - EJA para sair da ignorância e se torne um cidadão mais culto e instruído, e as implicações de uma educação onde as pessoas que na idade certa não teve a oportunidade de estudar pode realizar o sonho de concluir pelo menos o fundamental.

A observação direta em uma sala de aula nos Estudos de Jovens e Adultos (EJA), essa pesquisa se qualifica qualitativa exploratória com observação em campo, realizada na EMEF.

Flora Ferreira Gomes, com alunos de idades de 18 anos à 85 anos. As analises foram feitas junto a docente da sala, para compreender os procedimentos da elaboração dos recursos e estímulos nas aulas para introduzir o ensino aprendizagem.

Análise e Resultados

A pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, foi realizada com alunos da educação de jovens e adultos em sala de aula e 32 alunos, com idade entre 18 e 85 anos, e uma professora de EJA, pertencentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Flora Ferreira Gomes no Bairro Ângelo Tomazin no município de Sumaré SP, esta escola atende 2º anos até 5º anos e no período noturno atende a EJA.

As dificuldades que os alunos da EJA encontram, são muitas, os alunos acham que não sabem nada, e quase todos trabalham fora eles já chegar desacreditado, com baixa estima, eles reclamar quer se tivessem tempo para ler ou escrever fora da sala de aulas ou se a professor tivesse alguma estagiaria seria diferente, facilitaria a sua aprendizagem, pois como a escola é ciclada e depende muito da presença e participação de todos.

Com dialogo com uma estudante ela relata: “eu sou domestica trabalho em casa de família e na maioria das vezes chego atrasada mais assim mesmo venho, tenho muito dificuldade eu já fiquei ate quinzes dias se vir na escola e só me atrasei mais ainda”.

Em observação em sala de aula a docente mostra tratar de atividades diferenciadas com os alunos, porque os níveis encontrados na sala se apresentavam muito diferentes.

Distribuídos em grupos os alunos vão aceitando os desafios para conseguir a conquistar a leitura e escrita convencional.

De forma que tanto o professor como os alunos enfrentam muitas dificuldades para elaborar o ensino aprendizagem, havendo necessidade de um preparo emocional para conquistar o equilíbrio para aprendizagem. Muitas vezes a presença dos alunos é muito escassa, não havendo maneiras de efetivar as aulas.

A docente traz dinâmicas para desenvolver a leitura em duplas. Pede para os alunos providenciar paginas de classificados de jornais, panfleto de supermercado, e observarem outros exemplos de anúncios. Comentou que, em geral os anúncios costumam ser apresentados em jornais em letra de imprensa maiúscula e minúscula e seria importante as leituras e os registros através dos grupos formados na sala.

Foram muito prazerosas as atividades em aula, foi observado o interesse da classe, eles começaram a comentar que a letra maiúscula fica fácil de compreender, Na aula seguinte a professora retornou as aulas perguntando o tipo de letra havia nos anúncios, os alunos relataram que: “maiúscula e minúscula”.

“A docente pediu atenção dos alunos e explicou oralmente encontramos anúncios classificados, que são as pessoas que escrevem, o produzem esses textos”,

Explicou para que serve o numero telefone encontrados , e perguntou se alguma vez eles já procuraram pelos anúncios. Fizeram duplas para montar anúncios os quais desenvolveram e expuseram no mural da escola.

A observação demonstra as necessidades de aprendizagem e dificuldades que surgem nessa posição em que esses alunos se encontram. Não muito preparo pela instituição como dos próprios alunos em questão.

Fica perceptível que há necessidade de maior capacitação nas instituições tanto para os professores como amparo para esses alunos tão especiais, com bagagens fortíssima e de aprendizagem significativa para reformulação de um cidadão que possa assinar seu nome na

sociedade em que está inserido, e não ser apenas um escriba, e sim um leitor que faz a diferença.

Há necessidade desse preparo profissional nesse departamento de educação, sendo que este pode fazer a diferença em muitos brasileiros que ainda vivem ocultos como cidadãos brasileiros.

Considerações finais

EJA nos mostra uma realidade com problemas com falta de motivação, segundo Gadotti;

“o objetivo de mostrar as dificuldades da EJA e os problemas que os educandos passam, principalmente por falta de incentivo que é de fundamental importância na vida de todo ser humano para que possa permanecer na escola. ( “Para assumir a hegemonia, o povo precisa de uma educação de qualidade, precisa munir-se de instrumentais, apropriar-se dos conhecimentos, métodos e técnicas hoje restritas a uma minoria privilegiada.” (BRASIL, M.E.D.I. FREIRE. In GADOTTI, 1996, p.

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Com a iniciativa de concretas possibilidades de superação ou mesmo considerando também a idade dos alunos e suas metas educacionais, não podemos nutrir a ilusão de que por decorrência de politicas públicas venha promover a educação que efetivamente interessa aos trabalhadores e possa, assim, concorrer voluntariamente de igual para igual com quem estuda na educação regular.

Para aqueles indivíduos que não puderam permanecer na escola na idade certa, seja por motivos relacionados à condição financeira, ou mesmo por não ter uma instituição de ensino acessível, quando isto se torna viável a pessoa já é um adulto, ela pode recorrer á EJA e concretizar seu sonho, seja ele o de apenas aprender a ler e escrever, ou até mesmo chegar a um curso superior e vir a traçar um caminho de uma graduação em nível superior.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é o início de um caminho que muitos percorrem para mudar de vida em um primeiro degrau. Estudar para muitos e um sonho que não pode ser realizado no ensino regular, e hoje muitos frequentam essa abertura da Educação de Jovens e Adultos plantando uma sementinha que pode vir a ser uma arvore frondosa para si e para nossa sociedade que necessita de uma etnia e cidadania que envolva um vivencia com maior justiça.

“Ser é deixar vir, quando vem é deixar crescer, quando cresce e deixar viver com os sabores doces e salgados, mas agregados encontram um equilíbrio que podem figurar os rios que encontram as aguas do mar equilibrando a vida terrena “.

Agradecimentos

Agradeço em primeiro lugar a Deus, pela força e coragem durante toda a minha vida, a minha família por confiar na minha capacidade e acreditar em mim, principalmente ao meu esposo, André Lima, que de forma especial me deu força e coragem, me apoiando nos

momentos mais difíceis, quero agradecer também a meus filhos, pois não mediram esforços para que eu pudesse vencer mais esta etapa de minha vida.

Agradeço à minha professora e orientadora, “Helena Prestes dos Reis” pela paciência em me ajudar e muito, a concluir este trabalho, e também ao meu grupo de trabalho por estar comigo nestes quatro anos me incentivando, apoiando constantemente.

REFERENCIAS

GADOTTI M./ ROMÃO E. J. Educação de Jovens e Adultos; 2º ed. São Paulo, Editora Cortez: Instituto Paulo Freire; 2000.

STEPHANOU M./ CAMARA B. M. H. C (org.), Histórias e Memórias da Educação no Brasil, Vol. II éculo XX: Editora Vozes; RJ 2005.

SOUZA, P. NATHANAEL P.; Como Entender e Aplicar a Nova LDB; 6º edição Ed.

Pioneira; São Paulo 2002.

GADOTTI M. org. Brasil Ministério da Educação e do Desporto. Instituto Paulo Freire;

Educação de Jovens e Adultos/ A Experiência do MOVA- São Paulo/ 1996.