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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Sobre a suficiência do dever de fundamentação no novo CPC:

caminhos em direção à democratização do processo decisório.

Aluno-autor: Leonardo Mussin de Freitas. Orientadora: Luciana Lopes Canavez. Colaboradora: Érika Rubião Lucchesi. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Curso de Direito. E-mail do aluno- autor: leo_freitas132@hotmail.com. PIBIC/SB.

Palavras Chave: Direito Processual Civil. Fundamentação das Sentenças. Democratização do processo decisório.

Introdução

A compreensão acerca da extensão e dos contornos do dever de fundamentação das decisões judiciais sempre preocupou a comunidade jurídica e jusfilosófica. Em que pese a motivação constitua verdadeiro fator legitimador do poder que é exercido concomitantemente à prestação jurisdicional, o desrespeito a referido mandamento é ainda muito recorrente no cenário pragmático brasileiro. Bem por isso, não bastasse a essência do Estado Democrático de Direito, que é aquele que se justifica por natureza, surgiu a Lei nº 11.105/2015, instituidora do Novo Código de Processo Civil Brasileiro, o qual apresentou diversas normas voltadas ao refinamento da técnica de fundamentação das decisões judiciais, especialmente por versar sobre situações já sentidas e criticadas pela doutrina.

Objetivos

Colocou-se como objetivo geral desta pesquisa a exploração das inovações presentes na nova legislação processual e a busca pela inspiração principiológica que os tenha dado origem, comparando-os com o paradigma vivido anteriormente à sua vigência. Como objetivos específicos, buscou-se a revisitação da literatura sobre a fundamentação das decisões judiciais, a análise do sistema de nulidades aplicado às sentenças carentes deste elemento e a investigação do potencial trazido pelos novos dispositivos legais e suas inspirações, como sendo elementos que buscam perenizar a ampliação, a aplicação e o aprimoramento da adequada prestação jurisdicional.

Material e Métodos

Para o desenvolvimento da presente pesquisa foi utilizado o método dedutivo bibliográfico, através da análise da doutrina (livros e artigos científicos), da jurisprudência e da legislação. Foi utilizado ainda o método comparativo-histórico visando buscar a principiologia das normas processuais civis para uma melhor compreensão do novo texto legal.

Resultados e Discussão

O processo de identificação da omissão relevante era deveras dificultado pela atuação do próprio Poder Judiciário, o qual, diante das incertezas e da ausência de regulação mais específica acerca do assunto, acabava por definir o conceito e o alcance de suas próprias omissões, muitas vezes se olvidando, com isso, da participação das partes na construção deste elemento, fato que deixava em baixa princípios ligados a todo o trâmite processual e, consequentemente, à confecção da fundamentação das decisões. Agora, com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, encontram-se no direito positivo reflexos diretos acerca do direito ao contraditório substancial e à influência das partes na tomada das decisões, garantindo-se o acesso delas ao solitário momento em que o julgador constrói sua decisão, solidão esta que se afeiçoa como ferida do Poder Judiciário que já havia sido aberta há muito pelos doutrinadores.

Conclusões

O eixo principiológico trazido pela nova legislação processual é pautado em raízes constitucionais de elevada importância, as quais são voltadas à ampliação da participação das partes na condução do processo e na formação da própria decisão que ao final acaba por coroá-lo. Foi possível perceber, em considerações finais, que isto possui como potencial perenizar tendências já defendidas há muito pela doutrina, o que realça a tônica realista desta conclusão, isto é, a compreensão de que não se pode encarar o texto legal como inaugurador de posicionamentos nunca antes pensados, mas também de que não se pode negar a ele operacionalidade, em tom frio e pessimista, sob pena de aniquilá-lo ab initio e de se sufocar toda a perspectiva que visa a efetivá-lo.

Agradecimentos

Agradeço com carinho e distinção à minha orientadora Luciana Lopes Canavez, pela instrução a mim dedicada e pela confiança em mim depositada, assim como o faço em relação à colaboradora desta pesquisa Érika Rubião Lucchesi, pelo repentino e certeiro despertar científico que garantiu em minha carreira acadêmica.

Referências

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Após as contações, notamos que elas sabem perfeitamente a diferença entre fantasia e realidade, e segundo Corso e Corso 2006, a ficção "acaba sendo uma saída para que certas verdades